sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Session Report : Jan. 15 - Calabouço das Peças

Chegando ao Calabouço ontem já tinham duas mesas rolando com Brass e Nexus Ops, então enquanto não terminavam fiquei fazendo social com a galera.

Assim que a mesa do Nexus acabou eu, Fel e Carlão decidimos jogar alguma coisa light pra começar e pegamos o Shear Panic.

Nesse jogo fazemos parte de um rebanho de ovelhas e em cada parte do jogo pontuamos de forma diferente (ficando perto das ovelhas da mesma cor, perto do Don Juan das ovelhas, ficando perto da ovelha negra e ficando longe, bem longe do tosqueador).


As simpáticas ovelhas do Shear Panic. Foto BGG.

O jogo é muito bacaninha e estratégico, apesar de ser bem abstrato a grande graça dele é justamente a ambientação das ovelhas, que são muito maneiras e faz com que o jogo sirva de gateway principalmente com as meninas.

Na nossa partida contando com uma sorte danada e com um retrospecto de vitórias o Carlão venceu novamente (100% nas ovelhas), com o Fel em segundo e eu em terceiro.

Depois nós três e o Arthur pegamos um Notre Dame. A partida rolou bem rapidinha e apesar de ter jogado direitinho é difícil contra uma galera que já tem a manha do jogo, resultado Fel em primeiro, Arthur em segundo, eu em terceiro (mais de 30 pontos atrás) e Carlão em último.


Carroagem entregando mensagens do Notre Dame. Foto BGG.

Acabada a mesa de Brass juntamos todo mundo (eu, Arthur, Fel, Camilo, Bouzada e Americano) pra jogar o Wealth of Nations.

Esse é um jogo de economia que se desenvolve em três fases distintas. Na primeira os jogadores negociam entre sí venda e troca de produtos, na segunda desenvolvem as indústrias e na terceira produzem bens.

A fase de negociação é muito truncada, e mesmo você só podendo fazer uma troca por vez fica tudo muito arrastado e chato. Nessa fase você também pode pegar promissórias no banco, e acreditem você faz isso pra cacete, o Bouzada chegou a estar com mais de 10.


Centro nervoso do Wealth of Nations. Foto BGG.

A parte de desenvolvimento é interessante, você tem uma malha de hexágonos e lá coloca a bandeira do seu país para separar seu espaço e depois constrói a indústria que tiver afim, em cada tipo de material o desenho dos hexágos difere e o legal é como você vai arrumá-los para tirar melhor proveito das combinações.

Não chegamos a terminar a partida, e dificilmente eu vá jogá-lo novamente pois achei o jogo arrastado e não faz muito meu gênero, mas acredito que com menos gente ele possa ser interessante.

3 comentários:

Carlos Abrunhosa disse...

Boas Cacá!

Notre Dame é um dos jogos que mais gosto, um euro puro com a genialidade de Feld a dar vida ao jogo que se vira contra nós.

O das ovelhinhas parece muito engraçado. O novo jogo dos mesmos autores está a ser aguardado com muita expectativa, pois foi um sucesso nesta edição de Essen 2009.

Se quiseres podes checkar aqui - http://www.boardgamegeek.com/boardgame/38054

Abraço

soledade disse...

Eu concordo contigo no Wealth of Nations. É um jogo muito chatinho que eu não mais vou querer jogar. E foi muito complicado terminar. Demora demasiado tempo. Mas a lógica do aumento das cidades é muito interessante e o jogo tem ideias muito boas. Pena é o arrasto.

PS

Cacá disse...

Fala Carlos... Já tava de olho do Snow Tails, o problema é esperar sair uma versão com um preço não tão abusivo (o que tem me afastado tb do Powerboats e do Space Alert)...

Fala Soledade... pois é, ele tem coisas bem interessantes, mas é chato que doi... hehehehehhe...

Abraços aos amigos...