segunda-feira, 28 de maio de 2018

Fields of Arle


Fields of Arle é um jogo de 2014 do grande Uwe Rosenberg, e que eu nunca tinha jogado por ser um daqueles "jogos evento", com o problema de ser para 2 apenas, mas ano passado saiu a expansão Tea & Trade, que fez com o jogo fosse até três jogadores e finalmente tive a oportunidade de conhecer esse jogão.

O jogo é um worker-placement bem típico do autor, muitas opções de ação que fazem rodar uma maquininha de produção para conseguir recursos para comprar coisas e no final pontuar por uma série de informações.

No tabuleiro individual temos muitas informações a serem observadas, como os diques que vão travando espaços e que precisam ir avançando para que consigamos ter mais espaços para construção, uma coisa que tem sido lugar comum nos jogos do Uwe, temos espaços que já começam perdendo ponto e precisamos ir tapando até o final.

 O grande tabuleiro principal, cheio de ações.

Apesar de visualmente assustar (como no Feast for Odin), o andamento do jogo é bem tranquilo. A partida dura 7 rodadas (anos) que vão alternando entre verão e inverno, cada uma dessas estações você tem três fases, duas são de manutenção e a principal é a de colocação dos trabalhadores.

O bacana no tabuleiro de ações do Fields of Arle é justamente esse lance da divisão entre verão e inverno, pois são dois lados de ações distintas, você não fica impossibilitado totalmente de fazer uma ação de inverno durante o verão (e vice-versa), mas fica limitado.

As ações são variações umas das outras, mas basicamente, vamos conseguir recursos, construir "prédios", comprar veículos, melhorar algum recurso básico e coisas assim.

 No nosso espacinho, como de praxe, bichos e prédios.

Entre as estações escoamos algumas das nossas produções, atendendo assim a demandas de fora e subindo na trilha de viagem (que é uma das que começam com pontos negativos) e após 7 rodadas (no jogo com a expansão para 3) o jogo termina, contam-se os pontos e quem tiver mais, ganha.

Fields of Arle é daqueles euros pesados, que você na primeira partida acompanha os experientes pra tentar entender o que está acontecendo, mas que assim que você se toca ele é brilhante e você vai querer com certeza jogar mais vezes para melhorar suas pontuações.

Uma pena o jogo base ser exclusivamente para 2, ele encaixa bem na categoria/peso do Feast for Odin, mas com esse segundo sendo superior em umas vantagens técnicas (pra mim o tabuleiro "tetris" me ganha o coração), mas que com a Tea & Trade faz com que o jogo seja um dos grandes títulos do Uwe.

A mesa assusta, mas você acaba "se encontrando" no jogo.

Nenhum comentário: