sexta-feira, 4 de maio de 2018

Triora : Cidade das Bruxas


Em Triora : Cidade das Bruxas os jogadores são bruxas que cansadas de serem perseguidas e executadas, são guiadas pelo espírito da famosa Morgana à usarem poções mágicas para dominar os cidadãos e terem ajuda para destruir a cidade como vingança.

Recebi o protótipo final desse projeto que está em financiamento e é uma parceria entre a Arcano Games e a Meeple BR, vindo direto do amigo Michael Alves, e já fiquei impressionado com o tabuleiro gigante, com uma arte muito bacana e sombria da cidade de Triora.

O jogo é um worker-placement, onde cada jogador controla um meeple de bruxa e um de familiar (animal de estimação comumente usado por magos e bruxas), além disso, cada jogador tem seu tabuleiro individual, onde controlamos as poções que nós temos e os ingredientes para fazê-las.

 O mapa grandão, com os espaços a serem explorados.

As rodadas são super simples, e apesar da quantidade de ícones à princípio assustar, o jogo acaba sendo bastante intuitivo e já na segunda ou terceira rodada ele já está fluindo super bem.

Na sua vez, o jogador escolhe qual meeple vai usar, leva até um dos espaços do tabuleiro, e realiza a ação escolhida, o lance de termos meeples diferentes é que, a bruxa é mais poderosa, então além da ação normal, ainda existe um bônus para ela.

No caso do familiar, ele é mais restritivo, você só pode usá-lo em espaços vazios, ou onde só hajam outros familiares, nunca em espaços onde hajam bruxas (a não ser que sejam do próprio jogador).

 No tabuleiro individual, organizamos nossos elementos.

Os locais do tabuleiro vão te dar um monte de benefícios ativados por poções ou não, mas em quatro locais específicos, temos que usar poções que vão criar ruínas.

O lance das poções é que um dos charmes do jogo. Existem um rondel com quatro fases, você tem a semente, o plantio, a colheita e quando a erva está pronta, é o momento onde você pode fazer as poções.

E essas poções são o "combustível" do jogo, pois só com elas conseguimos aumentar a ruína dos locais que precisam ser destruídos, com elas que aliciamos os cidadãos para a nossa causa e também usamos no Castelo para encantar os guardar e conseguir benefícios.

 Ao ir nos locais, ações podem ser realizadas por sua bruxa,
ou seu familiar (no caso o gatinho da bruxa Cerida).

O jogo só assim já seria divertido, mas temos ainda os personagens do inquisidor e o espírito da Morgana.

O inquisidor é o mais bacana dos dois. No jogo existe uma trilha de Inquisição, onde as ações da sua bruxa fazem com que ela aumente e ela vai até o máximo de 32 pontos.

Uma vez que você atinja essa pontuação, se o inquisidor encontrar algum meeple seu, já era, você é queimada na fogueira e perde, o jogo acaba e contam-se os pontos das outras bruxas.

Já a Morgana vai atrás sempre das bruxas com a pontuação menor na trilha de Inquisição, para dar uma ajudada, seja com pontos ou com pás, que servem tanto para plantar sementes, como para colher as ervas.

 Ao encontrarmos o inquisidor, a coisa pode ficar bem feia.

Se o jogo não acabar com o inquisidor, ele avança até o momento em que três, dos quatro prédios que podem ser arruinados sejam totalmente destruídos. Contam-se os pontos de dominância, pessoas, trilha do inquisidor e a bruxa com mais pontos de corrupção (os pontos de vitória do jogo), vence.

Triora : Cidade das Bruxas é fácil o melhor projeto do Michael, que tem já o Anime Saga bem bacana e está visivelmente crescendo como autor, e além disso periga a ser um dos melhores jogos nacionais já lançados, e para isso ele só depende dos últimos dias de campanha para arrecadar pouco mais de 35% do valor esperado (cliquem aqui para a página do Catarse).

Então colaborem, Triora : Cidade das Bruxas é um jogo bacana, bonito, cheio de potencial, e que vai agradar muito a quem curte um bom euro leve com um tema bem amarrado às mecânicas.

Triora, um projeto bacana que merece ser financiado.

2 comentários:

Hugo Henrique disse...

Com certeza o jogo tem muito potencial! Só uma correçãozinha: os familiares não podem ser alocados em espaços previamente ocupados por outros familiares ou bruxas, incluindo a bruxa do próprio jogador (manual, pág. 5).

Cacá : E aí, tem Jogo? disse...

Valeu pela correção... realmente além das bruxa ser impeditivo, os outros familiares também são... :)