segunda-feira, 29 de julho de 2019

Fairy Tile


Em Fairy Tile, recentemente lançado pela Conclave Editora, os jogadores ajudam a contar a história de uma terra mágica repleta de montanhas, planícies, castelos e habitada por um valente cavaleiro, uma princesa exploradora e claro, um temível dragão.

O jogo tem começa com três tiles na mesa, já habitados pelos nossos três personagens, um baralho (aqui chamado de páginas) com objetivos é dividido entre os jogadores que tem como objetivo cumprir todos e assim contar a história de Fairy Tile.

Cada jogador então fica com uma dessas páginas na mão e precisa cumprir o que nela é pedido, e na sua rodada ele tem as opções de Desenvolver sua História ou Virar uma Página.

 Cada cartinha é uma página da história à ser contada.

A ação de Desenvolver sua História consiste em mover um dos três personagens pelo tabuleiro ou colocar um novo tile de terreno aumentando assim os territórios a serem explorados no jogo.

Ao fazer uma das ações, se o que é pedido na página for resolvido você descarta aquela página e sorteia uma nova, o lance aqui é que cada um dos três personagens tem uma movimentação própria, que ajuda ou atrapalha na hora de você movê-los, essa é a grande sacadinha do jogo.

 O tabuleiro começa com três tiles mas vai aumentando
deixando a o jogo bem lindão na mesa.

A outra ação permite que o jogador coloque a página que ele tem na mão de volta ao deck e pegue uma nova, e ao fazer isso ele habilita a sua ficha de magia, o que te dá o direito de desenvolver sua história duas vezes em alguma rodada posterior.

As rodadas se seguem até que um dos jogadores conte toda a sua história terminando assim nossa aventura, e o legal é que se os jogadores curtirem, podem ouvir a história que as cartas do jogador vencedor tem nas suas páginas. 

Fairy Tile é um jogo levinho, bom pra apresentar a novos jogadores e para jogar em eventos, tem uma produção lindíssima e vai agradar muito aos jogadores casuais.

Arte linda e além disso cada cartinha tem um
"flavour text" que no final vira uma historinha.

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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Just One / Só Uma


A galera da Galápagos jogos esteve essa semana aqui no Rio por conta da Game XP e eu tive oportunidade de gravar a minha segunda participação do Galápagos Joga com eles (a minha primeira você pode conferir aqui) e além disso jogar coisas que vão sair pela editora esse ano, dentre alguns títulos vale destacar o Just One, que aqui no Brasil vai receber o nome de Só Uma.

Recém premiado com o Spiel des Jahres, nele os jogadores jogam contra o jogo tentando fazer a maior pontuação possível em 13 rodadas.

As regras são super simples, os jogadores vão selecionar 13 cartas para usar na partida, cada cartinha vem com 5 palavras, e na rodada um jogador pega uma carta sem ver e coloca à sua frente escolhendo aleatoriamente um número entre um e cinco.


Os outros jogadores devem então escrever secretamente uma palavra que remeta àquela escolhida, mas aí que vem a grande sacada do Just One, quando os jogadores mostrarem uns aos outros as pistas escritas, todas as pistas iguais são descartadas, com as que sobrarem o jogador da vez precisa descobrir a palavra secreta.

Então o lance do jogo é tentar sempre não ser muito óbvio, pois se todos forem logo na pista mais clara para o amiguinho adivinhar, corre o risco daquelas pistas serem descartadas, e assim o jogador não descobre a palavra secreta e todos perdem a rodada.

Já com as palavras em português, mas a caixinha
ainda da versão original.

Cada acerto vai contando pontos positivos, mas a cada erro a carta é descartada junto com a próxima que seria escolhida, tirando assim 2 de 13 pontos possíveis.

Quando o deck acabar, contam-se os pontos positivos e os jogadores olham na tabelinha que vem no manual para saber como foi o seu desempenho.

Just One é daqueles jogos super simples, mas com uma sacada tão genial que você realmente fica se perguntando como ainda não tinham pensado numa parada dessas antes, com certeza vai ser sucesso de vendas e vai ser jogo obrigatório em todas as luderias e eventos de jogos.


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quarta-feira, 24 de julho de 2019

TOP3 : Richard Garfield


Pra mim, no mundo dos jogos poucos são os casos dos autores que dispensam apresentações, e acho que um dos mais reconhecidos até pelos jogadores casuais, esse cara é o Richard Garfield.

Garfield ganhou seu prestigio e notoriedade criando um dos jogos mais jogados e vendidos no mundo pelos últimos 25 anos, o Magic : The Gathering, que criou gerações de jogadores e elevou os jogos de cartas a outro patamar.

 Com o Magic, ele ganhou o mundo.

O cara já seria considerado "pacas" só por isso, mas ele não parou por aí, criando uma série de outros jogos igualmente excelentes e saindo do mundo dos jogos de cartas, colocou no mercado jogos igualmente de destaque como o RoboRally (vencedor do Origin Awards de 1994) e mais recentemente o divertidão Bunny Kingdom.

Eu vou colocar o meu TOP3 do cara, sei que vão vir umas pedradas pela não adição do seu jogo mais famoso, mas pra mim esses três são os que eu mais gosto de sentar e jogar e são os que me divertem mais, então vamos lá.
King of Tokyo quando saiu foi um explosão de alegria, o jogo é brilhantemente simples, divertido, visualmente apelativo e funciona com jogadores desde os mais casuais até os mais "heavy gamers" que estejam afim de dar uma relaxada.

No jogo somos monstros tentando destruir a cidade de Tóquio, para isso usamos combinações de dados e cartas de poderes variados para ganharmos pontos, mas existe uma concorrência pesada dos outros monstros, então você tem que ficar ligado para não morrer.

King of Tokyo ganhou expansões, uma repaginada e mais recentemente um irmão ocidental, o King of New York (tudo isso lançado no Brasil pela Galápagos Jogos) que colocou mais elementos no jogo mas sem nunca perder a essência de jogo de apresentação.

Seu mais recente sucesso, Keyforge é um card-game brilhante, oriundo de uma das suas primeiras ideias de design de jogos, cada baralho do jogo é único, com isso temos obviamente baralhos melhores e piores, mas aí é que entra exatamente uma das coisas mais fantásticas nele.

Como temos baralhos as vezes muito díspares, existem diversas formas de torneio para que essas diferenças possam ficar cada vez menores, então temos torneios onde vale a pena você levar um deck muito ruim, já que não é você que vai jogar com ele, outros em que você vai com o que tem de melhor, mas vai ter que ganhar um leilão pra jogar com ele.

A primeira expansão, chegou recentemente
ao Brasil pela Galápagos Jogos.

Enfim, o cara assim que teve a capacidade técnica (com o desenvolvimento de novas máquinas) de colocar em prática uma antiga ideia, pôs no mercado um jogo que além de viciante traz um nível de inovação nunca antes visto e que o coloca mais uma vez na crista da onda.

Todos esse jogos citados são excelente, mas o jogo do Garfield que eu mais gosto realmente é o Vampire : The Eternal Struggle, e foi uma felicidade enorme descobrir que ele vai voltar a ter novidades e principalmente que ele vai finalmente sair no Brasil pela Conclave Editora.

Nesse card-game os jogadores são Matusaléns controlando grupos de vampiros que lutam entre si, para isso usam suas habilidades, armas, recrutas entre outras coisas para acabar com o sangue inimigo.

 Uma luta entre vampiros e criaturas das trevas,
não tem como ficar melhor esse jogo.

Uma das grandes vantagens do Vampire em cima dos outros é a parte do "story telling" dele, se utilizando de todos os elementos do Mundos das Sombras trazido pela White Wolf a mais de 25 anos, você reconhece os clãs de vampiros, e alguns clássicos personagens do RPG Vampiro : A Máscara.

Depois de muito tempo em "torpor" é legal ver que o jogo ainda tem apelo, e a promessa de vê-lo novamente nas prateleiras fez com que velhos jogadores (como eu) voltassem a procurar suas cartinhas para jogar as épicas partidas que o jogo proporciona.

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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Harbour


Prometido para chegar ao Brasil pela Kronos em parceria com a Ludofy, em Harbour os jogadores são guildas de mercadores tentando fazer os melhores negócios na cidade portuária, mas a cada troca realizada os preços variam e um produto que era super valorizado, passa a não valer muita coisa, e você precisa estar sempre ligado nisso.

Criado pelo Scott Almes, autor super reconhecido pela sua série Tiny Epic, em Harbour temos cartas que servem como localidades, e os jogadores precisam se revezar turno a turno para irem com seu trabalhador até elas e realizarem ações.

Cada jogador começa com um prédio pessoal, e no centro do jogo temos abertos outros tantos prédios (dependendo do número de jogadores) que são prédios que podem ser usados e posteriormente comprados pelos jogadores.

 No seu tabuleirinho inicial, contabilizamos os bens
e ainda temos o poder de cada guilda.

O grande barato do jogo é o mercado flutuante, existem apenas 4 tipos de produtos no jogo, e o valor deles vai variar muito durante a partida.

Toda vez que um jogador vai exportar determinado produto, ele zera aquele tipo de produto do seu estoque, e usa o valor para pagar pelos prédios novos a serem comprados.

 Os prédios comuns ajudam durante a partida
e serão construidos para dar pontos de vitória.

Uma vez que o recurso é gasto, aquele recurso desvaloriza, e os outros ganham mais poder no mercado, então as vezes você tá lá juntando determinado produto e o coleguinha antes de você usa ele pra comprar um prédio e você vê seu estoque desvalorizar um montão.

O jogo prossegue até que um dos jogadores construa o seu quarto prédio, então os outros jogadores terminam a rodada e quem tiver o maior somatório de pontos de vitória é o vencedor.

Eu confesso que não sou tão fã da série Tiny Epic (o único que eu realmente curti foi o Galaxies), então foi uma grata surpresa ver que o Harbour é um jogo bastante gostoso, tem aqueles combinhos de ações que fazer seu turno rodar melhor, além de ser super simples de explicar e jogar.

 Mas os jogadores tem que ficar de olho no mercado,
o valor dos produtos pode mudar de uma hora pra outra. Foto BGG.

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terça-feira, 16 de julho de 2019

Liberté


Situado durante a Revolução Francesa (de 1789 a 1799). Liberté foi lançado em 2001 e um dos primeiros jogos do grande Martin Wallace que viria a ser um dos maiores designers do mundo com jogos como Brass e Steam no currículo.

Em Liberté os jogadores comandam as facções que estão na luta pela tomada do poder na França, dentre monarquistas, radicais e o moderados, os jogadores terão quatro rodadas para definir os rumos da história francesa.

O jogo tem como mecânica principal o gerenciamento de mão e o controle de área, em cada rodada, os jogadores terão diversos turnos para escolherem uma, dentre três ações para realizar.

 Cada região tem diversas províncias à
serem influenciadas.

As ações mais comuns são comprar ou usar cartas, além disso o jogador pode passar, mas isso não o impede de voltar a jogar na mesma rodada, então essa pode ser uma opção estratégica.

As cartas que temos para serem usadas servem principalmente para colocar influência nas províncias e assim conseguir votos para um dos três poderes que estão na disputa, mas além disso, as cartas tem ícones que fazem com que você coloque seus discos na caixa de batalha e cartas também com poderes especiais.

Ao usar uma carta o jogador vai ter uma região do mapa a ser escolhida, vai pegar de um a três marcadores (conforme indicado na carta) e distribuir pelas províncias daquela região.

Fazendo isso o jogador coloca um marcador seu para indicar que você que colocou aquela influência lá, pois outros jogadores também podem ter influência do mesmo partido na mesma província.

 As cartas são a alma do jogo, com elas você influencia
as províncias e pode mudar os rumos das votações.

Além disso o jogador que usou a carta, se ele for de influência, ele pode escolher se descarta ela, ou se coloca na sua frente, essa decisão é muito importante, pois essas cartas servem para uma série de desempates durante a partida e as cartas que ficam na sua frente voltam para sua mão na próxima rodada.

Quando uma das três cores de blocos se esgota, então a rodada acaba e temos algumas definições à serem feitas, a primeira se refere às guerras, todos os jogadores que tenham marcadores no Battle Box entram em conflito, mas para isso precisam ter nas suas cartas baixadas pelo menos um general, quem ganha o conflito, recebe pontos, se o conflito termina empatado, um bloco dos monarquistas é colocado de lado.

Depois temos a contagem de votos de todas as províncias, aí conta-se a caso a caso, com empates sendo mais uma vez definidos nas cartas, e a cada voto, um dos três partidos vai avançando até definirmos o partido vencedor da rodada e damos pontos para quem mais deu influência a ele e a quem mais deu influência ao partido de oposição (o segundo colocado).

 Figuras históricas como um jovem Napoleão
aparecem nas cartas do jogo.

O jogo segue assim por quatro rodadas, mas existem duas formas de fazerem o jogo ficar mais curto, a primeira é se em qualquer votação os radicais tiverem mais de 17 votos, eles ganham e o jogador que tiver o maior somatório de influência e cartas deles é o vencedor, e a outra forma é que em qualquer momento à partir da terceira rodada se os monarquistas estiverem no controle de 7 províncias marcadas com uma flor-de-lis, eles ganham e o os mesmos critérios dos radicais é usado para definir o jogador vencedor.

Liberté é um daqueles jogos brilhantes em quem você na sua primeira partida fica meio sem noção do que está fazendo, mas quando dá o estalo percebe o quão estratégico e inteligente ele pode ser e como cada partida pode ser uma experiência tensa e diferente.

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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Carcassonne : Safari


Lançado recentemente no Brasil pela Devir, Carcassonne : Safari leva os jogadores para as savanas africanas onde vamos construir caminhos, pesquisar florestas e descansar à sombra dos baobás além de juntar os animais em charcos.

Para quem conhece o jogo base, a primeira diferença vem logo na peça inicial, que é uma junção de três tiles, além disso colocamos dois jipes que ficam fora dos tiles iniciais e são uma nova forma de colocação como veremos.

A regra básica continua a mesma, o jogador da vez pega um dos tiles e precisa colocá-lo junto aos demais que já estão no tabuleiro, mas já nesse momento já temos uma das primeiras diferenças, no Safari você pode colocar adjacente aos tiles ou no lugar onde um dos jipes está posicionado para depois ganhar uns pontinhos com isso.

Agora temos animais, baobás e jipes.

Colocado o tile aí vem algumas mudanças significativas. Agora você pode colocar o seu meeple no tile recém adicionado, ou mover o jipe ou ainda começar um charco.

O charco é uma nova aquisição interessante ao jogo, ele é basicamente um quarto de círculo com o desenho de um dos cinco animais presentes no jogo, ao começar um charco você ganha uma quantidade de pontinhos que vão aumentando até que você feche o círculo e pegue seu meeple de volta.

Esses tiles de charco também ajudam na pontuação do jogo, que aqui no Safari é bem diferente, você agora não ganha mais pontos pela quantidade de tiles fechados, seja de estrada ou floresta, e sim pela quantidade de animais diferentes que ela englobar, então quanto maior a variedade de bichos, mais pontos você ganha, e nesse momento você pode gastar tiles de charco para ter uma variedade maior.

 Os novos elementos são muito legais e trazem uma
nova perspectiva ao jogo.

Mas como você ganha esses tiles de charco? No início de cada partida os jogadores começam já com um, mas nos tiles de baobá (que substituem o monastério aqui) ao colocar seu meeple descansando à sua sombra, você recebe dois tiles de charco e ao cercar o baobá, você pega seu meeple de volta e mais dois tiles.

Essas novas formas de pontuar, fazem com que o jogo fique mais dinâmico e você precisa ficar muito mais ligado na forma de colocar o seu tile, inclusive se vale a pena deixar de colocar um meeple para mover o jipe e preparar um "bote" pra mais tarde, deixando as partidas bem estratégicas.

Uma das franquias de jogos de tabuleiro mais famosa no mundo todo, Carcassonne tenta sempre se inovar sem perder a sua essência, e com o novo Carcassonne : Safari ele traz essas formas novas de pontuar mas mantendo a mesma experiência fazendo com que os fãs do jogo queiram ter mais essa versão do jogo na sua coleção.

O charco é legal e você consegue os tiles
estando à sombra dos baobás.

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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Rory's Story Cubes


Hoje vamos falar não de jogo, pelo menos não da forma como estamos acostumados, Rory's Story Cubes está mais para uma experiência lúdica, e a Galápagos acerta em trazê-lo para o Brasil.

Rory's Story Cubes é uma série de caixinhas que trazem 9 dados personalizados, o lance aqui é rolar esses dados e à partir do que apareceu em suas faces, criar uma história contínua com os elementos apresentados.


Com as faces que saírem, os jogadores precisam
criar uma história.

O "jogo" se desenvolve com os participantes tentando juntos formarem essa história coesa e o mais divertida possível, ninguém vai ganhar ou perder pontos por isso, a ideia aqui é liberar a imaginação dos participantes.

A Galápagos trouxe as três primeiras caixinhas para o nosso mercado, nela temos a caixa laranja com temas genéricos, a caixinha verde sobre viagens e a azul com temas de ação.

Eu já brinquei algumas vezes com a minha filhota de 6 anos junto com meu filho de 11 e a minha esposa e o resultado foi sempre histórias divertidíssimas, as vezes com "plot twists" absurdos, mas sempre trazendo ótimos momentos.

A produção do jogo é lindinha e dá pra levar para
"jogar" em qualquer lugar.

Lá fora o Story Cubes temos umas edições temáticas como a do Batman ou a do Scooby-Doo, que bem poderiam cair por aqui, ou até mesmo uma edição da Turma da Mônica hein??

Fica a dica então, apesar de não ser um jogo, Rory's Story Cubes traz uma forma lúdica para a mesa, pode ser jogado praticamente em qualquer lugar e garante boas histórias.

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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Hanabi


Corrigindo uma falha lúdica, finalmente tive a oportunidade de jogar o premiado Hanabi, e entender o porquê dele ter ganho (merecidamente) o Spiel des Jahres de 2013.

Em Hanabi cooperam para fazer o mais grandioso espetáculo de fogos de artifício, para isso usamos cartas que variam em número e cores que precisamos baixar na ordem correta para que no final possamos pontuar o maior valor de cada uma das cinco cores.

 Você não sabe as suas cartas, e precisa
ajudar aos outros jogadores a conhecerem as deles.

Mas aí que entra a grande sacada do jogo, os jogadores só conseguem ver as cartas dos outros jogadores, nunca as suas, então na sua vez você tem três opções de jogada, ou dá uma dica para um dos jogadores avisando o número ou a cor de determinadas cartas, ou então você pode baixar uma das cartas da sua mão e colocá-la no espetáculo ou descartar uma carta para ter direito a devolver uma dica.

O jogo é apertado justamente nesse ponto, as dicas não são infinitas, e a cada vez que você precisa dar uma dica para outro jogador, gasta uma carta, então saber gerenciar as cartas de dicas para não tomar penalidade no final é muito legal.

O jogo vai rodando dessa forma até que a partida pode acabar de três formas : com a terceira carta de penalidade sendo recebida, quando o baralho acabar ou se os jogadores conseguirem fazer os 25 pontos das cinco cores no máximo.

 Você tem as cartas de cores e números para fazer
seu espetáculo, além das dicas e penalidades.

No caso de não conseguirem a pontuação máxima, conta-se a maior carta em cada uma das cinco cores e essa é a pontuação final do jogo com uma tabelinha divertida no manual dizendo como foi o desempenho dos jogadores.

Hanabi tem aquele "algo à mais" dos jogos brilhantes, a mecânica é super simples ainda assim desafiadora e divertida ao mesmo tempo, é uma excelente opção de jogo principalmente com a mesa cheia.

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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Tiny Towns


No coração das florestas existem pequenas cidades habitadas por criaturinhas, e você é o prefeito de uma delas tentando construir os melhores prédios no divertido Tiny Towns.

Cada jogador começa com um tabuleiro individual que representa a sua cidade e é composto por um grid de 4x4, além disso são abertos 7 cartas com a configuração para prédios únicos, e cada jogador recebe ainda uma carta com um prédio que só ele pode construir.

 Os prédios tem padrões de recursos a serem seguidos
para serem construídos.

A rodada então funciona da seguinte forma, o jogador da vez escolhe um dos 5 recursos do jogo, e todos os jogadores devem colocar aquele recurso em um dos espaços disponíveis da suas cidade, para tentar assim formar um dos padrões dos prédios abertos (ou do seu pessoal).

Ao completar um dos padrões você substitui na sua cidade os recursos por um dos prédios, o bacana é que cada prédio tem uma forma de pontuar ao final do jogo, então a grande sacada aqui é saber a melhor forma da sua cidade pontuar mais.

O lance aqui do Tiny Towns é que o tabuleiro vai ficando meio apertado, então ele tem aquele misto de jogo e quebra-cabeça bem bacana.

Uma vez que os recursos são dispostos,
o prédio é colocado no tabuleiro.

O jogo vai avançando até que os jogadores não consigam mais construir ou colocar novos recursos no seu tabuleiro, então é feita a pontuação baseada nos prédios construidos e os jogadores deduzem pontos dos espaços vazios da sua cidade e quem tiver a maior pontuação vence.

Tiny Towns é um jogo muito bonzinho de se jogar, ele é rápido, inteligente e tem uma variedade enorme de prédios com formas diferentes de pontuar a cada partida, gostei muito dele e espero que alguém traga para o Brasil em breve.