sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Kardnarök


Prestes a chegar ao Catarse para financiamento coletivo pela On the Table, em Kardnarök, do amigo Alexander Francisco, somos reis/rainhas de que em meio a chegada iminente do Ragnarök, lutam entre si por poder para no fim ser o soberano de Midgard!

No início de cada partida, os jogadores escolhem seus reinos, recebem heróis que ajudarão nas batalhas junto aos guerreiros e as cartas de Nornas, além disso colocamos ao centro da mesa o marcador de poder dos reinos em disputa e as cartas de Ragnarök, que são eventos que mudam durante as rodadas.

Ao receber todos os elementos, você vai escolher um herói e dois guerreiros para a sua batalha, todos os outros reinos farão o mesmo, então cada reino terá a oportunidade de desafiar outro pela glória.

Você prepara o seu reino com um herói e outros
guerreiros para tentar vencer as batalhas que virão.

O reino ativo escolhe seu adversário, então inicialmente fazem rituais de combate, pedindo ajuda aos deuses. Esses rituais darão benefícios durante o combate e logo depois começa a peleja propriamente dita.

O jogo usa cartas para definir tudo, uma vez que a fase dos rituais passa, os jogadores começam a usar cartas da mão, aqui temos a participação das Nornas, que serão utilizadas tanto no pré-combate quanto durante a luta.

Uma vez resolvida essa fase, conta-se a força dos reinos, caso ainda haja a possibilidade, os jogadores pode pedir ajuda aos aldeões e posteriormente inclusive para outros reinos, que podem se interessar em participar da luta para também ganhar moedas que lhes darão pontos ao final do jogo.

Conforme rolam as batalhas, você usa cartas e até
mesmo pede ajuda à outros jogadores.

O legal aqui é que os marcadores vão andando na trilha, e a cada carta ou movimento você fica lá observando quem sairá vencedor, e todos participam, dando ao jogo uma dinâmica bem bacana até mesmo para quem está de fora da batalha.

Uma vez resolvida a batalha, o reino vencedor leva para si o marcador de prata do adversário caído, já o reino derrotado, aumenta suas defesas passivas, deixando ele menos interessante para futuros ataques.

Quando todos os reinos batalharem uma vez a primeira rodada se encerra, uma nova carta de Ragnarök é aberta e novamente todos batalham mais uma vez, quando essa segunda rodada se encerrar o reino com mais pontos em moedas é o vencedor e terá o direito de governar em Midgard.

A arte e os QR Codes com informações sobre os
personagens é um atrativo à mais ao jogo.

Uma das coisas que eu gosto muito nos jogos do Alexander é o cuidado que ele tem com pesquisa e arte, e aqui isso realmente ganha um novo patamar, com as cartas tendo QR Codes onde você pode saber mais sobre cada personagem.

Some isso a um jogo de combate muito inteligente e bacana e você tem aqui em Kardnarök uma ótima diversão para os fãs da mitologia nórdica e também para fãs de bons jogos de carta.

No final de muita peleja, o reino vencedor fica com o
trono de Midgard!
 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Nova Luna


Um dos candidatos ao Spiel des Jahres desse ano, Nova Luna é um abstrato de colocação de tiles do grande Uwe Rosenberg em parceria com outro grande designer, o Corné van Moorsel, onde os jogadores compram tiles de um mercado central e vão colocando montando um mosaico de cores, e cumprindo os objetivos dos tiles.

O mercado central é formado por 11 espaços, nele são colocados tiles coloridos que tem um valor e de zero a três objetivos para serem cumpridos pelo jogador.

Na sua vez você pega a lua, anda de um a três espaços e pega o tile, o valor mostrado nesse tile vai indicar quantas casas você anda na trilha de turno, isso lembra muito o Patchwork, pois quanto mais você andar nessa trilha, mais tempo fica pra jogar, pois o jogador da vez é sempre o último nessa trilha.

Você compra um tile no mercado central,
e adiciona ao seus tentando cumprir os objetivos.

O grande lance aqui em Nova Luna é essa colocação de tiles para cumprir os objetivos, em cada objetivo temos que fazer uma cadeia de adjacência com as cores pedidas, então se um tile pede que você esteja adjacente a outro tile azul, ao cumprir essa exigência você coloca um dos seus marcadores e fica mais perto da vitória.

Pra mim a genialidade desse jogo está no aproveitamento da colocação dos tiles em cadeia, pois uma vez que você consiga colocar mais de um tile da mesma cor adjacente, ele começa a contar como uma grande cadeia, então você pode posteriormente já comprar um tile praticamente resolvido.

Cada tile tem a quantidade de casa que você anda,
e os objetivos de cores à serem cumpridos.

O jogo prossegue até que o primeiro jogador consiga colocar todos os seus marcadores nos objetivos dos tiles, o jogo também acaba se algum jogador precisar comprar um tile e não conseguir, e aí quem tiver menos marcadores sobrando no seu estoque é o vencedor.

O Uwe aqui com o Corné, fazem essa dobradinha que pega muito bem o que cada um tem de melhor em designer de jogos, as sacadas de aproveitar bem os tiles que já estão no tabuleiro, como no Factory Fun, com a questão do tiles que te fazem ficar mais pra trás mas te dão mais possibilidades como tem no Patchwork.

Por enquanto ninguém falou nada de trazê-lo para o Brasil, mas fica a torcida, pois é um jogo muito bacana e que tem muito o perfil do público brasileiro.


A grande sacana, é tentar criar as cadeias de cores para
 
conseguir colocar tiles já praticamente cumpridos.
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Welcome Back to the Dungeon

 
Welcome Back to the Dungeon
segue a linha do seu antecessor (o Welcome to the Dungeon) onde os jogadores vão se desafiando rodada à rodada colocando monstros e tirando equipamentos do herói, até que um deles entre na masmorra e tente sair vivo com seus prêmios.

A mecânica principal do jogo é o "push your luck", então como setup inicial escolhemos um dos quatro heróis disponíveis, pegamos todos os seus equipamentos e deixamos tudo preparado.

O jogo funciona da seguinte forma, existe um baralho onde temos os monstros que vão povoar a masmorra, na vez do jogador ele pode pegar uma carta ou passar o turno.

Você vai adicionando monstros,
enquanto tira equipamento.

Ao escolher comprar uma carta, o jogador pode adicioná-la a masmorra ou então colocar a carta e um equipamento do herói na sua frente, e nesse caso nem o monstro nem o equipamento farão parte da aventura.

Quando todos os jogadores, menos um, passarem ou quando o baralho de monstros se exaurir, então o jogador que restou vai enfrentar a masmorra com o equipamento que sobrou e tentar sua sorte.

A fase da masmorra pode ser bem cruel, pois vamos abrindo carta por carta, se você tiver algum equipamento que consiga dar dano ao monstro, beleza, você derrotou ele e continua, caso contrário, desconta seus pontos de vida para continuar a aventura.

Os monstros vão te tirando dano, ou sucumbindo
pelos equipamentos que sobram.

Uma vez que todos os monstros são derrotados e você ainda tem algum ponto de vida, você recebe uma carta de sucesso, caso você não tenha sucesso na sua empreitada, você vira seu guia do jogador para o lado vermelho, caso já esteja no lado vermelho, você é eliminado do jogo.

Você vai fazendo essas rodadas de cartas e de entrar na dungeon até que partida de termina quando apenas um dos jogadores não é eliminado ou quando o primeiro jogador conseguir duas cartas de sucesso.

Welcome Back to the Dungeon é um jogo de farra rapidinho, com essa pegada de ir tirando os equipamentos do herói mas tomando o cuidado de não ser você a vítima, então você tem que pesar muito as decisões de se vai passar ou colocar monstro, ele acaba sendo um jogo bem divertido, e se sua mesa for fã de RPG fica melhor ainda devido ao tema.

Se você conseguir terminar a masmorra vivo,
ganha uma carta de sucesso.
 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Dissecando o Marvel United

 

Quando começaram os primeiros teasers do jogo Marvel United da Cool Mini or Not e já fiquei totalmente de orelha em pé, se tem uma franquia que ainda não tinha acertado a mão, era a Marvel, pois mesmo tendo jogos legais como o Legendary, ainda faltava um jogo parrudo pra eles... acho que não falta mais.

Em Marvel United, os jogadores trabalham juntos para derrotar terríveis vilões e para isso vão passar por localidades e enfrentando ameaças e outros vilões menores até que o "boss" final seja eliminado.

No setup inicial são sorteadas 6 localidades, escolhemos o vilão principal, colocamos as ameaças deles pelas localidades e depois os jogadores escolhem qual herói vão usar na empreitada.

 Você escolhe o seu vilão da vez e já prepara as missões.

Cada herói tem um deck de cartas que são o mecanismo principal do jogo, uma vez escolhidos os heróis começa a partida.

A partida sempre vai começar puxando a primeira carta do deck do vilão, executa-se a(s) ação(ões) indicada(a), que podem ser muito problemáticas logo de cara, podendo já diminuir a mão dos jogadores, que aqui no jogo conta como a vida dos heróis.

As ameaças mais comuns vão fazer o vilão andar pelas localidades, colocar bandidos ou cidadãos em perigo ou resolver o "BAM!", que é uma característica específica de cada vilão, e uma vez resolvida a carta do vilão, os jogadores vão em ordem fazer os seus turnos.

 A cada três (ou duas) cartas de herói, entra o vilão.

Aqui começam as ideias bacanas do Marvel United, o jogador da vez baixa sua carta na "linha de história" e resolve a ação principal e alguma ação bônus da sua carta, mas também usa a ação principal da carta anterior, então você consegue potencializar a sua jogada.

Os heróis tem ações como se mover pelas localidades, salvar os cidadãos em perigo, bater nos bandidos e nos vilões menores, isso ajuda para que consigamos resolver as três missões do jogo.

As missões servem como "escudo" do vilão principal, à partir do momento em que a primeira é resolvida, o vilão começa a agir mais rápido, com a segunda resolvida, os heróis tem a possibilidade de causar dano ao vilão principal e resolvendo todas, os heróis compram automaticamente uma carta.

A linha de cartas, fica bem maneira no final.

Outra coisa que eu achei bem legal é a forma que o vilão age, como falei anteriormente, a primeira carta do jogo é a do vilão, depois serão três turnos dos jogadores, abre-se outra carta de vilão, assim sucessivamente até que a primeira missão faça com que o vilão aja depois de duas cartas de herói.

O jogo pode terminar com a vitória dos heróis ao tirar todos os pontos do vilão principal ou com a vitória do vilão caso ele complete o objetivo dele, se acabar o deck do vilão ou algum herói começar seu turno sem cartas.

A jogabilidade do Marvel United é ótima, as miniaturas são um show à parte, e mesmo que eu tenha precisado fazer pasteups, a quantidade de textos envolvida, não é um absurdo, dando para jogar com a mulecada sem maiores problemas.

A campanha do KS, tinha além da caixa base,
mais seis outras expansões.

Como era de se esperar pela parceria CMoN e Marvel, a campanha do Kickstarter foi um tremendo sucesso, conseguindo mais de 2,8MI de dólares, mandando para os apoiadores, um MONTE de extras e além da caixa base, a campanha contava com SEIS expansões (sendo duas exclusivas).

Eu realmente torço muito para que o jogo chegue ao mercado brasileiro (principalmente se vier com as expansões) pois tenho certeza que será um campeão de vendas.

Mesmo precisando de pasteup, dá pra jogar com os
pequenos sem maiores problemas.
 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

The Castles of Tuscany


Um dos jogos mais recentes do grande Stefan Feld, em Castles of Tuscany o autor revisita outros castelos, os de Burgundy, mas dando uma nova forma de jogar e fazendo com que você sinta vontade de jogar um depois do outro (e ter os dois na coleção), vamos te contar agora um pouco mais sobre isso.

Ao examinar de perto dos componentes, e até mesmo o nome do jogo, você fica com uma primeira impressão de "prato requentado", mas conforme você vai lendo as regras já percebe que a história é um pouco diferente disso.

Logo de cara, os jogadores recebem três tiles grandes com 10 hexágons em cada, com esses três grande tiles você monta a sua região do jogo, além disso existe um tabuleirinho para cada jogador onde começamos iguais e vamos colocando tiles de bônus durante a partida, três pilhas com 7 hexágos e finalmente cada jogador vai receber cartas com as cores das regiões.

 Cada jogador começa com uma região diferente, onde
vai colocando os hexágonos coloridos.

A partida de Castles of Tuscany tem a duração de três rodadas, e essas rodadas são divididas em vários turnos em que os jogadores terão a oportunidade a cada vez comprar cartas, pegar tiles hexagonais e construir esses tiles na sua região.

Existem oito tipos diferentes de tiles, e como no seu primo em Burgundy, cada um deles te trará efeitos durante o jogo, e para construí-los, aqui temos a utilização de cartas ao invés dos dados, então ter sempre uma mão boa com elas, é bem importante.

Além dos efeitos, os hexágonos servirão como contador para o final da rodada, pois cada vez que o jogador compra um hexágono aberto do mercado comum, precisa repor com um do seu estoque, quando a pilha do primeiro jogador se exaurir, a rodada é fechada e existe uma contagem de pontos.


À partir do seu tile de Castelo (o verde escuro), você

coloca os tiles que tem várias ações diferentes.

Aqui no Tuscany temos duas trilhas de pontuação, a externa vai contando os pontos ganhos durante as rodadas, e quando ela se encerra, esse pontos são adicionados a trilha interna, fazendo com que você vá numa crescente interessante de pontuação.

Ao final da terceira rodada, acontece a última pontuação, junto com uns pontinhos referentes a elementos que sobram da partida, como recursos e cartas, e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Castles of Tuscany é um jogo que realmente se assemelha em vários aspectos ao Castles of Burgundy, mas apesar disso, tem outra pegada e outra forma de pensar na partida, além de ser bem mais dinâmico (dá pra jogar fácil em menos de 40 minutos) mas como eu falei logo lá em cima, são dois jogos que facilmente podem "morar junto" na sua coleção.


Diferente do Burgundy, aqui as construções serão feitas

com as cartas, que você recebe construindo ou comprando.
 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Ancient Terrible Things


Em Ancient Terrible Things, os jogadores fazem parte de uma expedição onde encontram as mais variadas formas de coisas aterrorizantes, e quanto mais você explora, mais aprende os Segredos Antigos, mas isso só vai te levar a loucura!

No jogo temos um tabuleiro central com 6 localidades onde encontraremos os rumores e lutaremos contra eles, além disso temos o espaço inicial do barco da expedição e o Posto Comercial, lugar para comprarmos cartinhas que nos ajudarão em nossa empreitada.

Basicamente vamos usar rolagem e combinação de dados para resolver as coisas em Ancient Terrible Things. Na sua vez o jogador escolhe uma das localidades, leva seu marcador até lá, ganha os tokens de bônus do segredo revelado e da localidade e então pega os cinco dados verdinhos para a sua jogada.

 As combinações servem para tentar resolver
as cartas de encontros.

A parada da rolagem de dados é muito semelhante ao esquema Yahtzee, mas aqui na hora da re-rolagem você terá que escolher entre gastar tokens de foco para separar só alguns dados, ou então rolar novamente todos os cinco.

Ao terminar a sua rolagem, verifica se atende ao que a carta pede, em caso positivo você ganha aquela carta que vai somar pontos de Segredos Antigos para você, caso contrário essa carta é descartada e você pega um dos marcadores de Coisa Terrível que vai te tirar pontos e também é um dos critérios de fim de jogo.

 Existem cartas que vão te ajudar na tarefa de
resolver os encontros.

Depois disso os dados que sobraram da sua conquista (ou da sua derrota) serão convertidos em tokens, segundo a carta de Cenário que for escolhida no início do jogo.

Além das rolagens e tokens, você tem ainda cartas de Conquista, que vão te ajudar e são descartadas assim que utilizadas e as cartas de Pilhagem, que você compra no Posto Comercial, que é para onde o seu marcador vai assim que passa a fase de rolagem você tenho ganhado ou perdido.

O jogo prossegue até que uma das condições para o término da partida seja alcançada, são elas acabarem os tokens de Coisa Terrível ou o deck das Cartas de Encontro tiver acabado.

Na sua ficha do personagem, você guarda os tokens
de ajuda, além dos marcadores de Coisa Terrível.

Os jogadores então contam seus pontos e quem tiver a maior quantidade é o vencedor, mas espere, na verdade ele é só um sobrevivente dessa insanidade toda, ganha o token do Diário da Expedição, mas será para sempre confinado num sanatório.

Ancient Terrible Things tem muitas semelhanças com o Elder Sign, mas as ilustrações ao estilo Contos da Cripta e as mecânicas mais simples e dinâmicas me fizeram gostar mais dele do que do outro jogo, então se você curte o tema e rolagem de dados, tem boas opções... Só não vá enlouquecer!!

O momento efêmero da vitória, uma vez que isso
é uma passagem sem volta para o manicômio.
 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Formula D


Apesar de ser meu TOP1 em jogos de corrida (aqui o link pro TOP3), eu ainda nunca tinha feito uma matéria legal sobre o Formula D (nem para o Formula Dé) aqui para o site, então vamos hoje corrigir essa falha falando desse que é o meu jogo preferido do estilo.

Lançado originalmente lá fora em 1991 como Formula Dé, em 2008 ganhou uma versão renovada bacanuda, mas apenas agora em 2020 ele chegou ao Brasil pela Galapagos Jogos.

No Formula D somos pilotos numa disputa acirrada pelas primeiras posições em pistas de alta velocidade, e para fazer os carrinhos andarem pela pista, usamos dados que vão desde o D4 (na primeira marcha com velocidade de 1 a 4) até o D30 (na sexta marcha que vai do 21 ao 30).

Você rola o dado da marcha atual e precisa andar
todas as casa indicadas.

Os jogadores escolhem seus carrinhos, pegam seu painel de comando que marca a caixa de marcha, além dos pontos de estrutura do carro e uma vez posicionados no grid de largada, começa a corrida.

A estrutura de cada roda é muito simples, o jogador mais à frente na pista começa e tem algumas opções para o seu carro, mantendo, aumentando ou reduzindo a marcha.

Uma vez que ele decide por manter ou aumentar, ele pega o dado referente a marcha e rola, tendo que obrigatoriamente, andar todas as casa que saírem no resultado da rolagem.

Caso ele decida reduzir, ele pode descer apenas uma marcha sem maiores problemas ou dar uma descida brusca, perdendo pontos de estrutura, para assim depois fazer o rolamento.


O seu painel de comando, indica a marcha,
além dos pontos de estrutura.
 

Mas por que ele faria uma redução brusca? Bem, as pistas do Formula D tem retas e curvas. Nas retas o jogador pode descer o pé que não tem problemas, mas as curvas tem uma quantidade definida de quantas rodadas você precisará para passar por ela, então não adianta vir numa marcha muito alta, ou você pode perder a tangencia e acabar perdendo muitos pontos de estrutura.

Outra coisa que faz com que você perca esse preciosos pontos, é terminar o seu movimento em espaços adjacentes ao lado ou atrás de algum outro carro, isso faz com que os jogadores envolvidos precisem rolar um dado preto que pode possivelmente trazer perda de estrutura.


Pra quem gosta de jogos com rolamento de dadinhos,

Formula D é um daqueles que agrada um bocado.

Simples dessa forma, o jogo base do Formula D termina quando o primeiro jogador cruzar a linha de chegada, mas o jogo ainda oferece outras formas mais avançadas de jogo, podendo usar mais voltas, a variante de street racing e o painel mais detalhado, que para quem jogou o Formula Dé antigo, é bem familiar e muito mais estratégico na hora dos danos.

Como falei lá no início, eu sou fã demais desse jogo, acho que a simplicidade dele é um atrativo além de ser extremamente divertido de jogar com a turma, podendo chegar até a 10 jogadores simultaneamente, o que garante um mesão muito bom.

A versão da Galápagos traz duas pistas no jogo base, mas os parceiros da Acessórios BG tem umas 40 pistas em lona, além do pódium em 3D para deixar seu jogo ainda mais charmoso.


Se você não fizer as paradas indicadas na curva,

pode perder muitos pontos de estrutura.
 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Marvel : Spider-Web


Em Marvel : Spider-Web, que chega em breve pela Bucaneiros Jogos e é criação do brasileiro Gustavo Barreto, os jogadores dividem-se em times e tem como objetivo coletar a maior quantidade de cartas de vilões e aliados do Homem-Aranha.

No início da partida, cada jogador tem um baralho com 16 cartas de personagens únicos (esses baralhos são iguais para todos os jogadores) e compram quatro cartas para a sua mão inicial.

Como disse acima, o jogo é feito em times, então o lance é tentar, obviamente sem dizer o que tem na mão, tentar levar a rodada e assim somar mais pontos para você.

Você joga uma das cartas da sua mão,
para tentar levar a rodada.

Basicamente você tem cartas que vão do 1 (o Homem-Aranha) até 16 (o Camaleão), e na sua rodada você baixa uma dessas cartas da mão na mesa, verifica o poder dela e passa para o próximo jogador.

Os efeitos são os mais variados e vão influenciar diretamente na rodada que está acontecendo, tirando cartas da jogada (mandando para as Docas), copiando efeitos ou colocando variações do vencedor da rodada.

 Cada carta tem além da sua numeração,
efeitos e/ou condições de vitória.

Uma vez que todas as cartas da rodada estão abertas, verifica-se do menor para o maior valor quem tem uma condição de vitória atendida, se houver alguma carta que atenda, ela leva a rodada, caso o contrário, leva a rodada a carta de menor valor entre todas.

Quando você leva a rodada, pega todas as cartas que estão sendo disputadas para a sua pilha de pontos e no final de 16 rodadas, o time que tiver mais cartas, é o vencedor.

Marvel : Spider-Web é um filler divertido que vai agradar a todos, por suas regras simples, dinâmica e aquela dose de "toma essa" tão característica nesse tipo de jogo.

São 16 personagens da extensa galeria do
"amigão da vizinhança".