quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Retrospectiva 2021 : E aí, tem Jogo?


E eis que assim do nada mais um ano termina, parece ainda que estamos atordoados por 2020 e já temos que enfrentar os desafios de 2022, mas esse acabou sendo um ano de esperança com a vacinação acontecendo e um vislumbre de uma nova forma de encontrar novamente com os amigos para aquelas jogatinas.

E como última postagem do ano vamos fazer uma retrospectiva tabuleirística num ano em que os jogos nacionais tiveram bastante lançamentos legais com jogos que vão desde os levinhos como É Top?!? e Dog's Day passando pelos médios/família na linha do Pets ou do Shakespeare e com muitas promessas ainda em desenvolvimento ou com campanhas de sucesso como o Levitadores e o Desejos do Sultão.

Por ainda ser um ano de muita luta para tentarmos nos manter vimos muitas lojas fechando, mas também vimos os jogadores empenhados na campanha para salvar a Ludus, um ponto de referência dos jogos de tabuleiro no Brasil e que quase fechou as portas mas graças ao empenho de jogadores e conteudistas conseguiu segurar as pontas.

A campanha que foi um sucesso, ainda está no ar.

O mais legal dessa campanha é que dela nasceu um joguinho print and play muito divertido, criado pelo Romir e pelo Robert Coelho o Ludus é um jogo de dados e canetas onde precisamos arrumar as caixas das prateleiras da loja e em parceria com a Grok você pode comprar os arquivos a um precinho camarada e continuar ajudando.

No Brasil ainda não tivemos a volta dos eventos presenciais, lojas como a Game of Boards aqui do Rio voltou com as jogatinas mas com número reduzido de mesas, mas os dois maiores eventos mundiais tiveram a volta do público.

Durante a GenCON parecia que a pandemia já tinha acabado.

Tanto a GenCON quanto Essen tiveram seus salões novamente abertos tentando sempre estar dentro das novas normas de distanciamento e precauções como máscaras e álcool gel, mas o que se viu nas fotos foram momentos de aglomeração talvez mostrando que ainda não era hora desse retorno, principalmente com o alto número de antivax nos Estados Unidos.

Aqui tivemos um Prêmio Ludopedia com cara de Oscar, mesmo que ainda totalmente virtual o grande Rafael Studart juntou uma galera para apresentar o prêmio e foi uma noite divertidíssima que premiou o Comic Hunters com três prêmios e que só ficou atrás do pessoal do Covil dos Jogos que levou quatro estatuetas para casa (inclusive a de Mídia Escrita, frustrando um pouco esse aqui que vos escreve).

No prêmio Ludopedia todo mundo arrumadão, com cara de Oscar.

Nos joguinhos acabou sendo um ano mais produtivo que 2020 mesmo que ainda praticamente com todas as partidas sendo de forma virtual (só depois de outubro com as duas doses voltamos às mesas) conhecemos mais de 70 jogos entre protótipos, lançamentos e jogos que tinham me escapado.

Meu TOP3 dos internacionais em 2021 ficou com o Carnegie (que está prometido pela Mosaico) em terceiro lugar, o Hallertau (da Galápagos) em segundo e em primeiro o premiadíssimo Ruínas Perdidas de Arnak (da Devir).

O mais curioso é que desses três o que costuma ser unanimidade é o Arnak que eu vi na lista de vários colegas criadores de conteúdo, mas foi na resenha dele que um leitor falou malzão do jogo e ainda insinuou que eu só falei bem por que recebo para isso... é cada uma.

Já de jogos de autores nacionais brasileiros já lançados meu TOP3 ficou com o Peaky Blinders do Marcos Macri (da Bucaneiros Jogos) em terceiro, seguido do Cosmos do Diego de Moraes (da Dijon Jogos) em segundo e em primeiro o Herdeiros do Kahn dos amigos Lucas Ribeiro e Rodrigo Rego (da Estrela).

Aqui a curiosidade fica pelo primeiro lugar ser do jogo com a pior produção dentro os três, chegamos a fazer uma matéria bacana sobre a volta da Estrela ao mercado dos jogos modernos sendo inclusive a matéria com mais engajamentos esse ano tanto no blog quanto na Ludopedia.

Mas como eu falei foi um ano de muitos designers nacionais trabalhando e dos protótipos jogados esse ano estamos ansiosos pela produção do Hokusai da Bianca Melyna e do Moisés Pacheco, do Bom do Videogame do André Negrão e do Patrick Matheus e também do Quatro Estações do Edu Reis.

E é isso, 2021 ainda foi um ano esquisito com a pandemia longe de ir embora mas com a vacina pelo menos ajudando a fazer com que os óbitos caíssem, esperamos que as variantes acalmem, que a vacinação das crianças chegue logo e que na retrospectiva de 2022 estejamos comemorando o fim desse governo irresponsável e incompetente que estamos tendo que aturar... Que venham novos ventos e que tragam boas novas e...

FELIZ ANO NOVO!



3 comentários:

Dayse Arruda disse...

Com essa retrospectiva fiquei até mais animada para 2022!!!
😄😄

Cacá : E aí, tem Jogo? disse...

Vamos que vamos Dayse!!!!!!

Canal do Tio Di disse...

Muito boa a restrospectiva ❤️ um Feliz Ano Novo pra você Cacá ❤️