sexta-feira, 29 de julho de 2022

Reino das Catapultas


Uma das mesas mais animadas durante o Diversão Offline com direito a campeonato e tudo Reino das Catapultas é um divertido jogo onde temos por objetivo derrubar os guardas do castelo adversário usando a nossa, adivinhem... catapulta!

Tendo uma produção caprichadona cada jogador vai receber uma catapulta com 4 bolinhas, um terreno para construirmos nosso castelo, as peças do muro e os cinco guardas do castelo (além de cartas de ação na versão mais bombada do jogo).

Cada jogador então monta seu castelo do jeito que quiser, obedecendo é claro algumas orientações do manual, mas mesmo com essas regrinhas a montagem é bastante livre, você só precisa tentar ficar ligado para proteger o máximo possível seus guardinhas e uma vez que os dois castelos estejam prontos começa a artilharia!

Você recebe seu "kit" de peças e tenta proteger ao máximo os seus guardas. Foto BGG.

Os jogadores se revezam usando as catapultas para tentar derrubar os guardinhas adversários, você pode tentar fazer isso de forma direta ou indo derrubando muro a muro do castelo inimigo.

Sempre que uma peça do castelo cair pra fora do terreno ela é retirada do jogo e sempre que um dos guardinhas é derrubado também é retirado e conta como ponto para que o derrubou.

As cartas de ação são usadas em partidas mais "estratégicas", mas confesso que elas deixam as coisas um pouco mais burocráticas e na minha opinião Reino das Catapultas é um jogo de zoação e não de pensar muito.

A grande graça e tentar fazer o maior estrago com menos disparos. Foto BGG.

Quando o primeiro jogador conseguir derrubar todos os bonequinhos adversário é o vencedor, mas no final todos se divertem um bocado (desde que não acertem o olho do amiguinho).

Reino das Catapultas é um excelente jogo para se ter numa coleção mais família pois atende a diversos tipos de jogadores (e até não jogadores) e acho que se tivesse conseguido chegar com um preço um pouco mais baixo era opção ideal de presente pra mulecada.

Durante o Diversão Offline rolou campeonato e eu cheguei a semi-final.
 

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Bitoku


Numa época ancestral já esquecida pelos homens vivia um Grande Espírito da Floresta e ele era responsável por manter o equilíbrio das coisas e manter a paz entre as coisas fofinhas e lindas, mas ele estava já pronto para transcender e apenas o mais valoroso ser da floresta poderá ocupar o seu lugar, e essa é a historinha de Bitoku que apesar de lindinha é só "fluff" então vamos falar desse jogaço!

Bitoku usar um tabuleiro enorme que comporta até 4 jogadores, nele temos os espaços para alocação de dados e todas as áreas onde vamos pegar os prédios que serão construídos, cartas para nosso deck, os cristais que ajudam no decorrer da partida entre outras coisas.

Cada jogador tem também seu tabuleiro pessoal que é muito importante pois é um dos vários lugares do jogo que lhe garantirão pontos, principalmente os de final de jogo, então não subestime os pontinhos dele.

O tabuleiro principal e sua tênue linha entre o lindo demais e o poluído demais (eu achei lindo).

O jogo roda em exatamente 4 rodadas (ou anos) e em cada uma dessas rodadas teremos 4 fases (as estações) onde a mais importante é o verão, onde todas as ações serão executadas pelos jogadores.

Cada jogador começa com um deck que vai aumentando durante a partida, três dados, alguns peregrinos (por aqui carinhosamente apelidado de Pedrinho) e os prédios.

Na sua vez de jogar você tem quatro opções possíveis, você pode jogar uma carta da sua mão em um dos três espaços do seu tabuleiro pessoal (e assim liberar um dado preso), levar um dado desbloqueado para o tabuleiro principal e realizar sua ação, atravessar o rio com um dado já no tabuleiro principal ou passar.

Você usa cartas para liberar os dados para fazer as ações para ganhar pontos. Ufa!

As cartas do jogo tem ações similares as encontradas no tabuleiro, a diferença é que conforme o deck vai melhorando elas vão se tornando mais poderosas e você ainda pode ganhar uns pontinhos importantes com elas ao eliminá-las do jogo.

Já os dados tem funções bem importantes dentro da partida, você só terá três deles para sempre (não tem dado extra como em alguns jogos) e ao levá-lo para o tabuleiro principal o valor dele é determinante para ação que você quer realizar e mais, você só consegue realizar essa ação se no local onde ele for alocado o valor for igual ou maior aos dados já alocados por lá, mas não arregale o olho agora, tem muitas maneiras de ganhar tokens para aumentar o valor do dado.

Finalmente a ação de atravessar o rio consiste em pegar um dos dados já alocados e colocar em espaços que vão te dar cartas de caminho Bitoku, cartas de ação, objetivos de final de jogo ou outros bônus interessantes.

Você primeiro coloca os dados na floresta para depois atravessar o rio.

Já falei algumas vezes aqui sobre os pontos do jogo, pois bem, muitas coisas vão te dar pontos durante o jogo, aliás praticamente tudo que você faça na partida vai te dar ponto seja automaticamente ou para o final do jogo, focar em determinada forma de pontuar pode não ser uma boa estratégia, mas diversificar muito também não, então Bitoku acaba sendo um daqueles jogos que quanto mais partidas, mais claro fica as melhores combinações para chegar a vitória.

Ao final da quarta rodada o jogo acaba e temos uma conferência pelas pontuações de final de jogo (que são muitas) e quem tiver a maior pontuação é nomeado o novo Grande Espírito da floresta.

Achei o jogo fantástico, tem coisas muito bacanas como os peregrinos (os Pedrinhos) que estão adormecidos e precisam ser acordados para começaram suas caminhadas, o caminho de cartas Bitokus que podem ser uma excelente fonte de pontos (e recursos), a trilha dos kodanas (ou "cebolinhas") que tem uma corridinha legal ali, enfim é um daqueles jogo que você sai com vontade de jogar novamente para explorá-lo mais.


Os "Pedrinhos" peregrinam para conseguir pontos que são importantes também no tabuleiro pessoal.
 
 

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Hellapagos


Em Hellapagos somos todos náufragos em uma remota ilha e precisamos juntos conseguir água e comida enquanto arrumamos uma forma de construir nossa forma de escapar, mas as coisas podem ficar muito feias a talvez alguém precise ser sacrificado para os outros possam sobreviver.

O jogo rola basicamente em volta do pequeno tabuleiro que representa a ilha, um espaço onde são colocadas cartas dos destroços do navio e que podem ser úteis, o saco com as bolinhas para serem sorteadas e as cartas de jangada que mostram o progresso da nossa fuga.

Em cada rodada os jogadores vão se revezar realizando ações que podem ser pescar, coletar água, coletar madeira para construir a jangada ou verificar nos destroços do navio.


A ilha é traiçoeira, quanto mais rápido conseguirmos construir a jangada, melhor. Foto BGG.

O problema é que as vezes algumas ações são afetadas pelas condições climáticas e se os jogadores não tomarem cuidado vão ficar sem estoque, a mesma coisa acontece com a pesca em que sorteamos as bolinhas para ver quantos peixes serão pegos, então se você for azarado periga a ilha ficar sem comida.

E é aqui que entra a parte mais divertida do Hellapagos, depois de cada jogador fazer uma ação o dia acaba e precisamos sobreviver, vamos consumir água e peixe igual a quantidade de jogadores, caso não tenhamos recursos suficientes alguém vai precisar ser sacrificado.

Os jogadores fazem então uma votação no estilo "dedo duro", conta-se até 3 e todos juntos apontam para algum outro jogador, o jogador mais votado é eliminado do jogo.

As cartas retiradas dos destroços do navio vão te ajudar a sobreviver por mais tempo. Foto BGG.

Você pode tentar salvar o seu pescoço usando cartas que são encontradas nos destroços do navio, como comida estragada e água contaminada, isso vai fazer você ficar doente, mas é melhor do que estar morto.

O jogo prossegue até que uma das condições seja atingida que são termos a jangada pronta com espaço e mantimento para todos ou na chegada da tempestade (uma das cartas de clima), nesse caso vamos ver quanto de jangada e mantimento temos e vamos diminuindo a quantidade de náufragos até que alguém possa escapar.

Hellapagos é um jogo bem farrista, tudo vai bem enquanto estão todos estão bem alimentados, mas quando o cinto aperta vira uma furação de olho só.

Mas muito cuidado com os recursos, quando eles acabarem a ilha vira um terror.
 

Uma partida durante o Diversão Offline no estande da Conclave.
 

terça-feira, 19 de julho de 2022

Sushi Rush


Em Sushi Rush os jogadores precisam de muita habilidade e destreza para conseguir preparar seus pratos numa disputa divertida e algumas vezes intensa na hora de pegar sushis e sashimis.

Criado pelos amigos Leandro Pinto e Daniel de Sant'anna (autores também do Tote Monstros) no jogo cada jogador recebe seu hashi, o potinho para colocar as peças recolhidas e então se prepara para a disputa onde a cada rodada é sorteada um tipo de forma de se ganhar pontos.

O lance é ser rápido para atender a demanda da rodada.

Os jogadores podem vencer por tipo de peça, cor, quantidade e até mesmo empilhando dependendo da carta sorteada, além disso temos as pecinhas de wasabi que vão dar pontinhos extras durante o jogo.

Como todos os jogadores precisam pegar as peças do mesmo lugar e as rodadas são baseadas em tempo ou em terminar determinada combinação antes dos outros a luta de hashis é intensa e a partida pode facilmente gerar ótimas risadas (ou caras bem amarradas).

Cada rodada e regida por uma regra, quem for mais habilidoso ganha mais pontos.

Quem chegar a uma quantidade determinada de pontos primeiro é o vencedor.

Sushi Rush é o jogo mais bem produzido da TGM, eles tiveram um capricho enorme nas peças e na caixa/tabuleiro e o mais interessante é que tanto o potinho quanto os hashis podem ser facilmente substituídos, mas esse é um jogo que dá gatilho porque ao final de toda partida a fome que você fica é bastante real.

As partidas são uma farra com todos tentando pegar as peças ao mesmo tempo.
 

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Carnavalesco


Sendo umas das expressões culturais mais emblemáticas no Brasil é curioso como ainda não tínhamos nenhum jogo de tabuleiro com a temática de carnaval, precisou que um canadense (com sotaque brasileiro), o Ron Halliday, viesse e nos mostrasse que dá sim para fazer um jogo Carnavalesco.

Em Carnavalesco somos escolas de samba disputando ponto a ponto os nove quesitos que vão levar você ao estandarte de ouro e para isso você vai precisar ser bom nas escolhas dos dados para fazer as combinações perfeitas e tirar vários 10 NOTA 10!

O jogo é uma festa de dados e cada quesito pede uma combinação diferente para que você consiga a pontuação máxima, quesitos como Comissão de Frente pedem dados da mesma cor com um somatório entre 10 e 15, já Mestre Sala e Porta Bandeira vão fazer que você pegue dois dados pares e dois dados ímpares em cores diferentes e assim temos uma gama enorme de combinações.

Os dadinhos serão os componentes da sua escola de samba.

A rodada consiste em rolarmos um monte de dadinhos e os jogadores se alternam pegando os dados e colocando no seu tabuleiro de escola de samba, assim que sobrarem 4 dados rolados a rodada termina.

O seu objetivo principal é tentar colocar os quatro dados de cada quesito obedecendo o que é pedido, pois assim que você fecha um quesito e ele cumpre o que foi solicitado você recebe a sua fichinha de nota 10!

Mas não se desespere, você pode fechar um quesito mesmo sem estar perfeito e ainda assim ganhar uma nota 10, mas para isso você precisa prestar atenção nos critérios e pontuação dos dadinhos para chegar numa nota boa e continuar no páreo pelo Estandarte de Ouro.

Para brilhar na avenida é importante que você cumpra corretamente os requisitos.

O jogo segue na escolha dos dadinhos até que todos os jogadores completem os nove quesitos, então a apuração é feita e quem tiver a maior pontuação é a escola vencedora tendo como critério de desempate as maiores quantidades de notas 10 perfeitas, então mesmo que você consiga pontuação boa é sempre melhor cumprir os requisitos direitinho.

Carnavalesco é o que o Sagrada poderia ser se tivesse "alma", o Ron conseguiu num jogo abstrato de dados aplicar um tema de forma muito funcional a produção ajudou pra caramba com um visual colorido e alegre (bem carnavalesco) o que ajuda bastante a "entrar no mundinho" e entregou um dos jogos nacionais mais bacanas do mercado.

Quanto mais fichas de NOTA 10 você receber, maiores chances de brilhar na avenida.
 

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Front Total


Front Total é um jogo de cartas que simula um campo de batalha entre Eixo (Alemães e Japoneses) contra Aliados (USA e Brasileiros) durante a Segunda Guerra Mundial, criado pelo querido amigo Alexander Francisco ele saiu pela linha Premium da Estrela.

Antes de falarmos sobre o jogo em si vale ressaltar que o Alexander venceu uma "batalha" junto à Estrela para que o jogo, totalmente formado por cartas, tivesse uma qualidade diferenciada e por isso temos aqui um jogo realmente Premium, com cartas com qualidade "tipo Copag" e formato padrão (que você acha sleeve facilmente).

Bom, como já citei lá no início da matéria o jogo tem 4 Nações que podem ser escolhidas (mas sempre Eixo vs. Aliados), uma vez que os jogadores escolhem sua Nação recebem as cartas de unidade e as cartas de ordem e também escolhemos a primeira carta de terreno que vai influenciar a rodada.

Você vai escolher suas unidades para irem para o campo de batalha.

A cada rodada os jogadores escolherão cartas de unidades baseadas no que o terreno está pedindo, as que sobrarem vão virar honras, que são o recurso para pagar diversas ações durante a partida.

As cartas de unidades representam as infantarias, os blindados e artilharias que serão confrontadas pelos inimigos em busca das vitórias no campo de batalha.

Os jogadores se alternam colocando as cartas no campo de batalha, uma vez dispostas no campo começam a lutar umas contra as outras até que uma das nações bata em retirada ou seja eliminada totalmente.

Uma vez no campo, elas vão duelar até que um dos lados saia vencedor.

As batalhas são realizadas entre o atacante da rodada que vai medir esforços principalmente entre sua primeira carta no campo de batalha (no front) ou pagar honra para utilizar algum efeito que faça usar cartas que esteja mais atrás na linha de combate mas que possam ser mais úteis durante um turno específico.

Existem também as cartas de ordem que representam figuras históricas da nação que está sendo representada e que darão algum efeito interessante e são escolhidas durante o setup da rodada usando as honras disponíveis pelos jogadores.

A carta central representa o campo de batalha e dita algumas peculiaridades da rodada.

A cada turno vencido a carta derrotada vira honra para o adversário, outra forma de receber honras é ao perceber que a batalha está perdida o jogador bate em retirada conseguindo o perdedor também receber alguma hora e não deixando o inimigo limpar seu campo de batalha.

As partidas de Front Total podem durar até cinco rodadas, assim que um dos lados chegar a três vitórias o jogo acaba.

Já tinha jogado o Front Total na sua versão digital (primeira impressão aqui) é pra mim o melhor jogo do Alexander (até agora) muito bem estruturado, feito com uma pesquisa caprichada para as unidades e figuras históricas utilizadas em cada nação e com uma arte (do próprio autor) que super ajuda a entrar no clima do jogo, merecia uma edição caprichada e foi exatamente o que ele conseguiu.


É sempre legal jogar com os autores, aqui o Alexander (mais à esquerda).
 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Scout


Sabe quando você olha para uma caixinha de jogo e pensa "ah, mas é só mais do mesmo" e toma um tapa na cara quando percebe o quão genial o autor podem ser com mecânicas que estão por aí há anos?? Pois bem, isso é Scout.

Scout é um jogo de cartas onde na sua rodada você precisa baixar da sua mão uma ou mais cartas que superem o que já está na mesa, assim que o primeiro jogador se livrar de todas as cartas ou baixar o maior combo na mesa sem ser superado a rodada acaba e a pontuação é realizada quando terminarmos a quantidade de rodadas igual ao número de jogadores somamos os pontos e quem tiver a maior pontuação vence, simples né?

Bem agora é que a gente começa com os detalhes que fazem dele um sério candidato ao Spiel des Jahres desse ano e também a melhor jogo do ano desse humilde blogueiro.

Todas as cartas tem duas orientações, você precisa escolher antes de começar a rodada.

No início de cada turno os jogadores recebem sua mão de cartas e não podem alterar a ordem em que foram recebidas (assim como no Luxor e Bohnanza) mas com um "twist" interessante pois no Scout as cartas tem números diferentes em cima e embaixo da carta, então o jogador pode escolher deixar a mão do jeito que recebeu ou virá-la toda de ponta cabeça caso perceba melhores condições de jogo da outra forma (lembrando de nunca alterar a ordem das cartas).

Como disse lá em cima na sua vez você precisa baixar uma ou mais cartas para superar o que está na mesa, aqui você pode usar a sua mão tranquilamente não alterando a ordem, então se na mesa tem um 8 e você tem um 9 em qualquer lugar da mão é só pegar e baixar, mas se você por acaso não tem uma carta maior mais tem duas cartas iguais de 2 (por exemplo) usa pra vencer a mesa.

Entender sua mão na hora de escolher a orientação dela é super importante.

Obviamente terão momentos da rodada onde você não vai conseguir vencer a mesa, nessa hora você vai fazer uma ação de "scout", que consiste em pegar uma carta do combo da mesa (no início ou no final dele caso existam mais de uma) e colocar em qualquer lugar e em qualquer orientação na sua mão.

Sentiram a grande sacada aqui? Nesse momento você consegue dar uma arrumada na mão de forma a ser preparar para uma jogada mais agressiva numa melhor oportunidade da rodada.

Vale frisar aqui que a pontuação é feita pelas vitórias na mesa, isto é, quando você supera um combo da mesa pega aquelas cartas derrotadas para você como pontos e caso alguém precise fazer um "scout" numa combinação sua, você ganha um ponto também.

Para vencer a mesa, você pega cartas da sua mão, sem mexer na ordem delas.

Finalizando as grandes sacada do jogo, cada jogador tem para usar na rodada uma ficha de "scout and play", que é quando você faz uma ação de "scout" pega a carta da mesa e logo em seguida baixa seu combo.

Scout é um jogo brilhante, mas tipo daqueles que todo mundo que curte dar uma destrinchada nos jogos tem prazer de jogar, a forma como Kei Kajino (autor do jogo) pegou mecânicas simples e transformou um set de 45 cartas em algo fora da caixinha é impressionante, tomara que alguma editora consiga trazer ele logo para o Brasil.

Sempre que você leva uma mão ela vira pontinhos para você naquela rodada.