quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Abrindo a caixa do Hobbit


Na última math-trade que eu participei acabei pegando O Hobbit. Esse jogo é um card-game criado pelo Martin Wallace em 2012 e lançado pela Devir aqui no Brasil.

A caixinha é menor do que eu esperava, basicamente um deck 65 cartas e um manual.

Tudo que você recebe na sua caixinha.

A arte ficou meio tosca também, acho que poderiam ter tido um cuidado maior no lay-out, parece coisa home-made.

As regras parecem ser bem simples, uma lida rápida fez parecer um "copas-fora" turbinado, onde o bem tem que eliminar as forças do mal num joguinho que comporta até 6 jogadores.

Os cinco personagens usados pelos jogadores.

Numa visão geral O Hobbit parece um filler rapidinho e pelo preço que ele está chegando no mercado vale a tentativa, agora é ele ver mesa para tirar as conclusões.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Resenha : Terra Mystica


Um mundo de raças diferentes que vivem tentando adaptar os terrenos para suas cidades crescerem, essa é a premissa do "eurozão" Terra Mystica.

Apesar de ser daqueles jogos cabeçudos onde uma ação leva a outra que leva a outra, o jogo tem regras até bem simples de assimilar.

No tabuleiro central os 7 diferentes de terrenos a serem explorados.

O grande lance do Terra Mystica mesmo é a melhor forma de usar as peculiaridades e o planejamento a médio e longo prazo das suas ações com base nos bonus de cada rodada.

O tema também é outro grande atrativo. Temos cultistas, halflings, sereias, gigantes, anões, enfim, são 14 raças diferentes com poderes e terrenos específicos para você jogar.

E no tabuleiro da sua raça os prédios a serem construídos e seus bonus.

Isso somado aos fatores aleátorios no setup de cada partida garantem uma rejogabilidade altíssima para o jogo e deixam cada partida com uma puxada diferente.

Eu curti bastante (embora tenha terminado no ridículo último lugar na partida que eu joguei) e com certeza pretendo jogá-lo outras vezes para aprender um pouco mais sobre essa Terra Mystica.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Festa no Groo

Fel comemorando mais um aninho com os coleguinhas.

Ontem foi dia de comemorar o aniversário de uma das figuras daqui do Rio. O pessoal foi até a Gruta do Groo para comer o bolo do Fel e aproveitar para jogar um pouco com os amigos.

As mesas foram formadas por jogos mais light dessa vez. Eu abri os trabalhos jogando uma partidinha de Catch a Falling Star, um jogo muito divertido, que como bem o Flávio explicou é um pega varetas ao reverso (e com as varetas suspensas).

Catch a Falling Star, joguinho bem bolado e divertido.

Depois disso rolou uma partida de Goblins Inc. onde o a disputa dentre o segundo até o quarto foi disputada ponto a ponto, porque o Flávio levou o primeiro lugar com mais de 60 pontos na frete do segundo.

Depois disso um pouco de Coup, uma galera no Eaten by Zombies, mais um bocado de Love Letter uma pitada de Bears! e para finalizar um bolo de capuccino bom pra caramba em mais uma noite boa na Gruta.

Mesa cheia na partida de Eaten by Zombies.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Prêmio JoTa... Votações abertas!

Com alguma demora devido a problemas burocráticos o prêmio JoTa deu uma atrasada, mas a edição de 2012 finalmente abriu as votações para as 3 categorias a serem premiadas.

Como sempre o blog E aí, tem Jogo? ajuda na divulgação do prêmio que já está indo para o seu quinto ano e está cada vez mais enxuto.

Sem mais enrolação aí estão as categorias e os seus indicados :


HEAVY GAME :
Ora et Labora / Eclipse / Dungeon Petz / Trajan / Village

LANÇAMENTO NACIONAL :
Catan / Galaxia S.A. / YN / Vale dos Monstros / Robin Hood

As votações vão até dia 23 de fevereiro e logo em seguida serão divulgados as escolhas da audiência e dos críticos. Então votem!!!

Resenhas : Coup e Love Letter

Dois jogos que durante Essen fizeram sucesso e tiveram suas tiragens esgotadas rapidamente foram os fillers Coup e Love Letter.

Totalmente despretenciosos, os dois jogos primam pela velocidade das partidas e simplicidade das regras e por já estarem esgotados, também pela quantidade de "versões" disponíveis no BGG.

Um pouco agora sobre os jogos. O Coup é um jogo de dedução e blefe para até 6 jogadores. Cada jogador recebe 2 cartas fechadas no início da partida que são os poderes que ele terá e também a marcação de vida do jogador.


O objetivo é ser o último a ser eliminado, e você elimina uma carta do jogador através de ações das cartas ou quando você é desafiado ao usar um poder que teoricamente não é o da sua carta.

O Love Letter, que teoricamente só jogam 4 mas dá pra se adaptar para 8 jogadores, vai pela mesma linha de dedução, mas nesse caso o jogador recebe uma carta no início da partida, compra uma na sua jogada, faz a ação de uma das duas e descarta a não usada.


O objetivo é ter a maior carta dentre os jogadores sobreviventes, no final da fase de compras.

É isso, ambos funcionam bem e divertem na medida certa. Eu curti mais o Love Letter que tem um "feeling" do Citadels (muito pela arte e pelos personagens), mas você pode perfeitamente ter os dois na coleção, que serão boas pedidas (e nem vão ocupar tanto espaço na prateleira).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Para os pequenos : Pula Macaco

A Estrela esses dias começou a sua linha de jogos digitais gratuitos e entre os primeiros está um dos prediletos lá de casa, o Pula Macaco.

A implementação para o iPad (e afins), ficou bacana, com gráficos que ajudam no contexto do jogo e o resultado final ficou bem similar a jogabilidade original.


E para os pais de plantão fica a dica, tanto o jogo virtual quanto a versão analógica do Pula Macaco aqui em casa fazem bastante sucesso.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Timber Peek na Gruta

Ontem teve gruta e já estava marcado para jogarmos o novo set-básico do Last Night on Earth, mas como eu cheguei um pouco tarde tive que esperar os ratinhos do Mice and Mystics terminarem o terceiro cenário da sua saga.

Uma vez derrotado o mal dos pequenos roedores, foi a vez de derrotarmos os zumbis em Timber Peek.

LePe e Guilherme pensando no próximo movimento dos ratinhos.

Para quem já conhece, no Last Night os jogadores são divididos entre os sobreviventes e o "zumbi master", escolhe-se um cenário e cada um dos lados tem um objetivo distinto.

Na nossa partida os sobreviventes (Groo, LePe, Eduardo e Guilherme) tinham que plantar explosivos nos quarto cantos da cidade e depois usar o detonador (que estava no meio do mapa). Já os zumbis tinha que esperar amanhecer ou então matar dois dos heróis.


Essa expansão/set-básico traz algumas novidades bem interessantes: Pontos de experiência que são ganhos pelos jogadores e viram upgrade dos personagens, o fogo que vai se espalhando pela cidade e os heróis agora podem ficar infectados.

O nosso cenário foi vencido pelos heróis (que estavam com a mão boa nos dados e jogaram bem as suas cartas) e deu bem para ver algumas das novidades do jogo.

Os sobreviventes começam a colocar explosivos pela cidade.

Para quem curte os jogos de zumbi, o Timber Peek é uma boa caixa para a sua coleção de mortos-vivos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Restrospectiva 2012

Em 2012 tivemos muita movimentação lúdica, apesar de uma Essen mais fraca aqui no Brasil a quantidade de lançamentos foi enorme e os planos para 2013 parecem ser ainda mais ambiciosos.

Aqui vão os meus 5 destaques do ano que passou para os amigos.

1. Campeonato Brasileiro de Catan

Pela primeira vez o torneio foi organizado pela GROW, e tivemos várias seletivas que culminaram na grande final em São Paulo e que levou o Campeão para representar o Brasil no Mundial acontecido nos Estados Unidos.

Mesa disputada no Campeonato Brasileiro de Catan.

2. O ano dos lançamentos nacionais

Acho que em nenhum outro ano tivemos tantas novidades nacionais saindo. Foram jogos independentes, novas editoras, novos designers, gente que arregaçou as mangas e fez acontecer. Alguns com sucesso, outros tendo que rever seus conceitos, mas o importante é que gente com a MS Jogos, a Galápagos, a Ceilikan, a Devir, a RDG, a Tercos, o Vince Vader, a Cosinha Verde, a Oficina Lúdica (acho que falei de todos) fizeram sua parte.

Gran Circo representando aqui os lançamentos nacionais de 2012.

3. Mais jogos importados no Brasil

Somado aos lançamentos nacionais, tivemos ainda a chegada de jogos importados via GROW, Galápagos e Devir. Clássicos como Carcassonne e jogos que fazem sucesso lá fora como o Summoner Wars e o Munchkin estão disponíveis nas lojas e com qualidade similar aos importados.

4. Financiamento coletivo como caminho

Nesse ponto tivemos duas iniciativas de sucesso. O pessoal da Coisinha Verde que conseguiu capitalizar o seu Card Goblins e os amigos da Galápagos que trouxeram o Summoner Wars em campanhas muito bem aceitas pelo público, mostrando que com um projeto bem estruturado dá para usar essa ferramenta aqui no Brasil.

O projeto do Summoner Wars sendo financiado com sucesso.

5. Eventos pelo Brasil

Aqui no Rio, em São Paulo, no Sul, no Norte, enfim os eventos continuam pipocando trazendo cada vez mais adeptos ao hobby.

Ainda não conseguimos fechar um grande evento nacional (nos moldes da antiga Festa do Peão de Tabuleiro), mas quem sabe 2013 é o ano de finalmente juntarmos os jogadores desse Brasil?

E é isso, 2012 foi embora e as perspectivas para 2013 são otimistas, pelo menos é o desejo dos jogadores, editores e claro, do pessoal aqui do blog.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Resenha : Goblins Inc.


Lançado pela CGE na Essen '11 um dos destaques jogados nessas férias foi o divertido Goblins Inc. do estreante Filip Neduk.

No jogo somos equipes de goblins que em times devem montar a melhor máquina de destruição, e para isso temos que colocar em prática o poder dela duelando com a outra equipe.

Todos os componentes que você vai receber no seu Goblins Inc. Foto BGG.

Uma das coisas divertidas do jogo é que em cada uma das três rodadas (do jogo completo) as equipes se alternam, sendo assim, os times sempre serão diferentes e o cara que você está atacando hoje, será o seu companheiro de montagem amanhã.

A mecânica do Goblins Inc. é bem fácil de pegar, temos 3 fases distintas. Na primeira os membros de cada equipe se alternam na montagem das máquinas.

Na segunda fase rola a pancadaria, com os goblins também se alternando na parte tática e na direção das suas máquinas.

Uma máquina de guerra pronta para o combate. Foto BGG.

E a terceira fase é a pontuação que vem através das vitórias no campo de batalha e nas cartas de objetivos que você escolhe para cada rodada.

O Goblins Inc. é rápido, divertido, está com uma arte bem caprichada e é uma opção bacana para quem curte joguinhos com interação e algum caos envolvido.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Fechando as férias

Ontem rolou a despedida das férias de final de ano desse jogador, e para fechar com chave de ouro passei o dia jogando na Gruta do Groo com os amigos.

Muito joguinho que eu ainda não conhecia e alguns "prediletos da casa". Nessa categoria tivemos partidas de Pitch Car, Can't Stop e King of Tokyo.

Pista boa, cheia de trechos chatinhos no Pitch Car.

Das novidades os destaques vão para a nova versão do Top Race (clássico do Wolfgang Kramer) e para os divertidos Hotel Samoa e Isla Dorada.

Rolaram também dois card-games interessantes, o Coup (jonguinho de blefe) e o Love Letter (um Citadels sem as construções).

O bonito (e divertido) Isla Dorada.

Enfim, agora é começar a passar para os leitores as resenhas de tudo que eu joguei esse final de ano, tem muita coisa que vale a pena deixar registrado para futuras aquisições dos amigos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Semana de Férias


Essa semana estarei de férias, longe dos computadores e da internet. Portanto o blog vai estar meio paradão nesses dias.

Mas no dia 14 estaremos de volta com pencas de resenhas, promoções, novos jogos e tudo que vocês estão acostumados a encontrar por aqui. Até lá, e enquanto isso divirtam-se jogando. FUI!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Resenha : Legendary


Deck building acabou se tornando uma das mecânicas mais bacanas dos últimos tempos. Hoje temos uma grande variedade de jogos com os mais variados temas, mas eis que a Upper Deck teve a brilhante idéia de colocar a franquia Marvel num jogo desses. E deu certo.

Em Legendary : A Marvel Deck Building Game os jogadores representam grandes heróis do universo Marvel contra vilões conhecidos da galera.

Parte do tabuleiro onde ficam os vilões menores e os heróis disponíveis.

No setup do jogo escolhemos qual Mastermind (ou super-vilão) iremos enfrentar, baseado nisso entram as condições de final de jogo. A partir daí o jogo se desenrola da seguinte forma.

O jogador usa sua mão para fazer duas coisas basicamente : enfrentar os vilões (seja o Mastermind ou os vilões menores) ou contratar heróis para melhorar sua mão.

Nessa partida, o Mastermind foi o Caveira Vermelha..

O jogo pode terminar com a vitória do Mastermind (nesse caso todos perdem) ou com a vitória dos heróis (nesse caso todos ganham e fazemos uma contagem de pontos pra saber que foi mais eficiente enfrentando os malvados).

Legendary é um jogo muito bom e com certeza vai ser daqueles com pilhas de expansão, mas se você é (como eu) fã da Marvel vai querer mais é que saiam todos os tipos de personagens para fazer uso de todo o espaço da caixa (que é gigante).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Para molecada : Angry Birds


Festas passando, 2013 com boas pespectivas de jogatinas e muita coisa ainda para estrear ou para tirar a poeira, então vamos ver se nesse ano as resenhas por essas bandas serão mais constantes.

E com o natal chegaram jogos novos também para o pequeno, e o que ele mais curtiu até agora foi o Angry Birds : Knock on Wood.

Joguinho pronto para jogar. Foto BGG.

Basicamente o pessoal da Mattel passou para uma forma analógica o grande sucesso digital do últimos tempos, o passarinhos irritados que odeiam porquinhos.

O Angry Birds tem componentes lindos, e o jogo é basicamente o mesmo. Você sorteia uma carta que te diz como deve ser a sua estrutura e quantos passarinhos deve arremessar para derrubá-la, se conseguir ganha os pontos.

Insert daqueles em que tudo fica encaixadinho. Foto BGG.

O jogo é viciante, a mulecada tem gostado de todo o processo (montar, derrubar, montar de novo) e ele é comercializado aqui no Brasil, e embora tenha um preço um pouco salgado, vale muito se você tem uma turminha na casa dos 5 a 8 anos.