2009 tá indo embora e depois de mais de 20 dias estou escrevendo alguma coisa, em parte por conta das festividades mas por outro lado o pessoal da NET me deixou "desconectado" bastante tempo, mas enfim, vim deixar o último post do ano.
Nesses dias todos sem internet acabaram rolando o Castelo das Peças onde tive a oportunidade de jogar o Rush'n'Crush que é um joguinho de corrida muito bacana, como direito a tiros, minas e lança-chamas. Além de ter uma produção super caprichada.
Na mesa do Rush'n'Crush do Castelo.
Depois disso rolou uma jogatina pós-natal na casa do amigo Flávio Jandorno, onde conheci 3 jogos bem bacanas. Dois estilo "farra" o Abandon Ship (onde temos que ajudar os ratos que nos interessam a escapar do navio naufragando) e o Dixit (jogo muito doido que temos que, baseados em cartas que recebemos, fazer com que as pessoas descubram pela imagem a dica que nós demos sobre ela, sem ser muito fácil nem muito difícil para podermos pontuar).
O terceiro foi o Opera, jogão onde administramos casas de espetáculos e temos que contratar os compositores mais "quentes" do momento para ganharmos mais pontos, muito bacana, bem temático e cheio de estratégias.
Dixit, um jogo muito doido, mas muito divertido.
Ainda rolou uma partida solo do At the Gates of Loyang para ver as regras, mas ainda não consegui estreiar, vai ficar para 2010 mesmo, pois na mala da viagem de reveillon só vão coisas mais light.
No mais é isso, um ano novo cheio de coisas boas aos amigos/leitores, que 2010 seja repleto de realizações, saúde, paz e é claro, muita jogatina.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
De mudança...
Como vocês devem ter reparado o blog anda meio devagar ultimamente, o lance é que eu tô de mudança. Então até semana que vem, pelo menos, as coisas vão andar meio paradonas por aqui.
De qualquer forma, dia 19 vai ter Castelo das Peças e eu vou tentar ir pelo menos nesse evento para fechar o ano com chave de ouro.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Sáb. 28 - Castelo das Peças
Mas uma edição de casa cheia.
Nesse último sábado rolou a 25ª edição do Castelo das Peças e apesar de termos que dividir o andar com um evento do próprio SESC não tivemos problemas com espaço e com a quantidade de gente (essa foi uma edição mais "light" com "apenas" 50 pessoas).
Logo de cara percebi vimos que o povo veio pra jogar novidades, tínhamos disponíveis, Dungeon Lords, Carson City, Shipyard, The Adventurers, At the Gates of Loyang, BoardGameGeek the Game, efim, a nata das novidades estavam lá.
Carson City ainda no comecinho do jogo.
Como a mesa do Dungeon Lords já estava rolando, aproveitei para mostrar o Carson City pra galera e foi outra partida muito boa, estou gostando cada vez mais do jogo. Dessa vez jogamos com o índio (promo distribuído na Essen) e ele dá uma crescida legal no número de lotes que vão ao jogo.
O Camilo investiu nas pistolas e na pontuação com elas, acabou ganhando com uma larga vantagem para o Romulo (2º) e pra mim (3º), seguidos pelo Rogério e o Filipe.
Depois dessa partida fomos almoçar e na volta mais novidade, o The Adventurers. O jogo é um "party-game" disfarçado de jogo sério. Estilão Indiana Jones (até com a pedrona rolando) onde os jogadores tem que passar pelo templo recolhendo tesouros. Diversão certa (mas com prazo de validade).
The Adventurers correndo para não serem esmagados.
Depois ainda joguei um Crokinole (tomei uma coça arrasadora da dupla Flávio/Rogério) e ainda joguei um Jenga Donkey Kong. Variação muito maneira de um jogo bacana, nesse além de tirarmos as peças ainda temos que subir com o Mário para salvar a menininha das garras do macacão.
Novamente um evento de qualidade com a galera se divertindo pra caramba (devem ter rolado umas 6 mesas de The Adventurers), agora é esperar a última edição do ano.
— — — — — — — — — — — — — —
Mais novidades na ludoteca. Vindos da math-trade chegaram o Sylla e o Hansa (esse velho conhecido), outras novidades são expansões, as duas do Small World (Cursed e Grand Dames) e a Steam : Barons. Ainda temos PÜNCT e de home-made o Mosaix, um dice-game divertidinho.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Notinhas... essas sumidas.
A muito tempo não rolam aquelas notinhas com destaques do mundo lúdico, então como essa semana tiveram algumas coisas interessantes, vamos aos destaques:
— Rolou no último fim de semana a BGG.Con que é a convenção anual organizada pelo site BoardGameGeek. O amigo Flávio Jandorno esteve por lá e teve a oportunidade de jogar várias paradas novas (e trazer algumas para nós). Ele escreveu resenhas para os seguintes jogos : A la Carte, Abandon Ship, Thunderstone, The Adventurers e Pony Express. Vale a lida.
Convenção pequena essa BGG.Con. Foto by Inkygirl.
— E falando de BGG.Con nesse sábado (dia 28) vai rolar mais um Castelo das Peças, e dessa vez vez recheado das novidades lançadas na Essen e que o Flávio, eu ou o Fel conseguimos comprar. O esquema é aquele mesmo, SESC Copacabana (das 9:30 às 17:00) e a entrada custa 5,00 (ou uma lata de leite em pó).
— Estão para serem anunciados as categorias e os indicados ao 2º Prêmio JoTa (que é a premiação nacional aos jogos de tabuleiro). Nesse ano tivemos uma série de mudanças estruturais na organização, categorias e na forma da votação. Maiores informações em breve.
— Rolou no último fim de semana a BGG.Con que é a convenção anual organizada pelo site BoardGameGeek. O amigo Flávio Jandorno esteve por lá e teve a oportunidade de jogar várias paradas novas (e trazer algumas para nós). Ele escreveu resenhas para os seguintes jogos : A la Carte, Abandon Ship, Thunderstone, The Adventurers e Pony Express. Vale a lida.
Convenção pequena essa BGG.Con. Foto by Inkygirl.
— E falando de BGG.Con nesse sábado (dia 28) vai rolar mais um Castelo das Peças, e dessa vez vez recheado das novidades lançadas na Essen e que o Flávio, eu ou o Fel conseguimos comprar. O esquema é aquele mesmo, SESC Copacabana (das 9:30 às 17:00) e a entrada custa 5,00 (ou uma lata de leite em pó).
— Estão para serem anunciados as categorias e os indicados ao 2º Prêmio JoTa (que é a premiação nacional aos jogos de tabuleiro). Nesse ano tivemos uma série de mudanças estruturais na organização, categorias e na forma da votação. Maiores informações em breve.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Resenha : GIPF Project - Parte 2
Continuando as resenhas dessa série de jogos, agora vou escrever sobre dois outros ótimos títulos, o TZAAR e o PÜNCT.
MECÂNICA : O TZAAR foi criado lançado em 2007 para entrar no lugar do TAMSK que segundo o autor, não se encaixava adequadamente a proposta da série, portanto precisou ser substituido.
No TZAAR temos que acabar com um dos 3 tipos de peças do adversário, essas peças tem quantidades diferentes e portanto algumas são mais fáceis de desaparecer do que outras. Para isso temos duas ações por rodada, onde a primeira tem que ser obrigatoriamente a de comer uma peça adversária.
Comer a peça é simplesmente andar com a nossa para cima da do oponente, tirando ela do tabuleiro, a segunda ação pode ser a mesma que a primeira, ou empilhar uma peça nossa, fazendo com que ela fique mais protegida, pois apenas peças do mesmo tamanho podem se comer.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Como é costume nessa série, os jogos tem uma rejogabilidade altíssima, e nesse além do fato de aprendermos novas táticas a cada partida, o setup inicial das peças é completamente aleatório, o que torna cada partida uma experiência totalmente nova.
NOTA DO TZAAR : 8,5
MECÂNICA : o PÜNCT é o 5º da série e é (dos que eu joguei até agora) o que tem as peças mais interessantes e a mecânica mais diferente. Nele temos que fazer com que as nossas peças cruzem o tabuleiro unindo dois lados opostos do mesmo.
Para isso temos a opção de na nossa rodada colocar uma peça vinda de fora no tabuleiro, ou mover uma que já esteja no tabuleiro para outro lugar. Aí que o jogo fica interessante, na hora da movimentação temos que andar com a peça à partir de um ponto dela e ir em linha reta para uma direção definida (e depois rotacionar caso desejemos). A peça pode pousar em cima de outras, desde que primeiro pouse em uma da sua própria cor e toda ela esteja no mesmo nível e sem espaços embaixo.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Esse é o jogo da série que usa mais da visão espacial, pois como temos uma série de restrições quanto a movimentação e rotação das peças é muito importante sabermos como movê-las. Mas isso torna o jogo muito interessante e desafiador.
NOTA DO PÜNCT : 8,5
MECÂNICA : O TZAAR foi criado lançado em 2007 para entrar no lugar do TAMSK que segundo o autor, não se encaixava adequadamente a proposta da série, portanto precisou ser substituido.
No TZAAR temos que acabar com um dos 3 tipos de peças do adversário, essas peças tem quantidades diferentes e portanto algumas são mais fáceis de desaparecer do que outras. Para isso temos duas ações por rodada, onde a primeira tem que ser obrigatoriamente a de comer uma peça adversária.
Comer a peça é simplesmente andar com a nossa para cima da do oponente, tirando ela do tabuleiro, a segunda ação pode ser a mesma que a primeira, ou empilhar uma peça nossa, fazendo com que ela fique mais protegida, pois apenas peças do mesmo tamanho podem se comer.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Como é costume nessa série, os jogos tem uma rejogabilidade altíssima, e nesse além do fato de aprendermos novas táticas a cada partida, o setup inicial das peças é completamente aleatório, o que torna cada partida uma experiência totalmente nova.
NOTA DO TZAAR : 8,5
MECÂNICA : o PÜNCT é o 5º da série e é (dos que eu joguei até agora) o que tem as peças mais interessantes e a mecânica mais diferente. Nele temos que fazer com que as nossas peças cruzem o tabuleiro unindo dois lados opostos do mesmo.
Para isso temos a opção de na nossa rodada colocar uma peça vinda de fora no tabuleiro, ou mover uma que já esteja no tabuleiro para outro lugar. Aí que o jogo fica interessante, na hora da movimentação temos que andar com a peça à partir de um ponto dela e ir em linha reta para uma direção definida (e depois rotacionar caso desejemos). A peça pode pousar em cima de outras, desde que primeiro pouse em uma da sua própria cor e toda ela esteja no mesmo nível e sem espaços embaixo.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Esse é o jogo da série que usa mais da visão espacial, pois como temos uma série de restrições quanto a movimentação e rotação das peças é muito importante sabermos como movê-las. Mas isso torna o jogo muito interessante e desafiador.
NOTA DO PÜNCT : 8,5
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Feriadão de muita jogatina
Com o feriadão que rolou aqui no Rio, deu pra jogar bastante coisa por essas bandas. Logo na quinta rolou um Calabouço bombadão, tinham quase 50 pessoas jogando em todos os espaços da casa do Arthur e como não podia deixar de ser joguei bastante.
Joguei duas partidas de futebol de botão. Na primeira contra o Arthur fiquei atrás do placar até faltarem uns 2 minutos para acabar o jogo, no final uma virada espetacular e a vitória por 5x4. Já a segunda partida foi contra o Fel que estava na empolgação de voltar aos gramados, e com os seus jogadores cheios de disposição ganharam por 3x1.
Mais um excelente abstrato, o Abalone.
Depois conheci o Abalone, foram duas partidas contra a lenda (o Carlão) e duas vitórias minhas. O jogo tem uma mecânica interessante de empurrar as bolinhas para fora do tabuleiro e, como a maioria dos abstratos, é visualmente muito maneiro.
Para continuar na série de abstratos, duas partidas de TZAAR. Na primeira ensinei o jogo para o Rodrigo e acabei tomando uma porrada depois ensinei o jogo para o André Viana (um dos muitos amigos que apareceram pela primeira vez ao Calabouço) e nessa partida eu acabei ganhando.
Partida de Endeavor, joguinho muito bom da nova safra.
Depois puxamos um Endeavor com o Maypur, Mario, Cadu e Zé. Joguinho bom de jogar e bem rápido. Nossa partida foi boa, com o Cadu-come-quieto no cantinho dele e derrepente dando o bote. Ele ganhou com o Mario em segundo, Maypur em terceiro e eu e Zé empatados em último.
Depois disso minha coluna estava uma boa bosta, e tava me dando uma dor de cabeça doida, mas ainda deu tempo de jogar uma partidinha de Commands & Colours: Ancients que o Daniel "Original" levou.
C&C: Ancients, finalmente joguei o título que faltava da série.
Jogamos um cenário mais simples, para conhecer as unidades e as mecânicas. Boa partida, eu consegui uma carta de comando muito boa que fez com que minhas tropas mais fortes avançacem em conjunto e começacem o massacre. No final ganhei a partida por 5x2.
O restante do feriado foi de descanço, piscina e cervejinha. Mas ainda deu para apresentar o YINSH ao meu sogro, duas partidas bem boas, na primeira uma vitória relativamente fácil, mas na segunda o jogo foi decidido nos detalhes. Agora é apresntar os outros títulos do GIPF pra ele.
Joguei duas partidas de futebol de botão. Na primeira contra o Arthur fiquei atrás do placar até faltarem uns 2 minutos para acabar o jogo, no final uma virada espetacular e a vitória por 5x4. Já a segunda partida foi contra o Fel que estava na empolgação de voltar aos gramados, e com os seus jogadores cheios de disposição ganharam por 3x1.
Mais um excelente abstrato, o Abalone.
Depois conheci o Abalone, foram duas partidas contra a lenda (o Carlão) e duas vitórias minhas. O jogo tem uma mecânica interessante de empurrar as bolinhas para fora do tabuleiro e, como a maioria dos abstratos, é visualmente muito maneiro.
Para continuar na série de abstratos, duas partidas de TZAAR. Na primeira ensinei o jogo para o Rodrigo e acabei tomando uma porrada depois ensinei o jogo para o André Viana (um dos muitos amigos que apareceram pela primeira vez ao Calabouço) e nessa partida eu acabei ganhando.
Partida de Endeavor, joguinho muito bom da nova safra.
Depois puxamos um Endeavor com o Maypur, Mario, Cadu e Zé. Joguinho bom de jogar e bem rápido. Nossa partida foi boa, com o Cadu-come-quieto no cantinho dele e derrepente dando o bote. Ele ganhou com o Mario em segundo, Maypur em terceiro e eu e Zé empatados em último.
Depois disso minha coluna estava uma boa bosta, e tava me dando uma dor de cabeça doida, mas ainda deu tempo de jogar uma partidinha de Commands & Colours: Ancients que o Daniel "Original" levou.
C&C: Ancients, finalmente joguei o título que faltava da série.
Jogamos um cenário mais simples, para conhecer as unidades e as mecânicas. Boa partida, eu consegui uma carta de comando muito boa que fez com que minhas tropas mais fortes avançacem em conjunto e começacem o massacre. No final ganhei a partida por 5x2.
O restante do feriado foi de descanço, piscina e cervejinha. Mas ainda deu para apresentar o YINSH ao meu sogro, duas partidas bem boas, na primeira uma vitória relativamente fácil, mas na segunda o jogo foi decidido nos detalhes. Agora é apresntar os outros títulos do GIPF pra ele.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Sáb. 14 - Torre das Peças
Casa cheia no Bob's da Tijuca.
Nesse último sábado rolou a edição de primeiro aniversário da Torre das Peças. Mais uma vez o evento vai se firmando como um dos mais importantes no calendário lúdico, nessa edição foram mais de 60 pessoas durante todo o dia.
O curioso das últimas Torres tem sido a frequência de muita gente nova que vai em família conhecer os jogos, muito bacana ver pai, mãe e filhos numa mesa se divertindo com um Small World.
Dominion: Seaside, 5 cartas da expansão.
Como tinha ido mais para dar um abraço nos organizadores e para entregar/pegar mais trocas da math-trade joguei pouca coisa, mas não dá pra ver tantos joguinhos e não sentar na mesa de nenhum.
Tive a oportunidade de jogar uma partida de Dominion: Seaside. Das 10 cartas que foram jogadas, 5 eram da expansão, e das que sairam duas se destacaram a "Pearl Diver" e a "Explorer", ambas bem legais e a primeira foi usada a exaustão.
Uma partida de Cuba rolando com a expansão.
Já minha outra partida foi de um "velho" conhecido, o Zack & Pack. Ele é daqueles jogos que não podem faltar em eventos, principalmente se rolarem mesões de 6 jogadores. É muito divertido mesmo.
Novamente fica os parabéns aos organizadores (Fel e Warny) e aos novos jogadores que cada vez mais tem aparecido aos eventos e feito com que o hobby cresça por aqui.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Resenha : Carson City
Ontem rolou no Calabouço a primeira partida de uma das novidades de ESSEN que chegaram às mesas cariocas, o Carson City.
INTRODUÇÃO: Segunda criação de Xavier Georges (a primeira foi o Royal Palace), nesse jogo somos desbravadores que chegam o território de Carson City para prosperar com prédios e minas. Para isso temos uma série de pessoas influentes na cidade de quem recebemos ajuda para conseguir certas vantagens.
COMPONENTES: O jogo é bonito pra caramba, tem uma mapa bem grande com uma arte caprichada. Temos os cowbeeples (hehehehehe) e os papeis a serem selecionados que também são bem bacanas. Produção nota 10.
MECÂNICA: O jogo é um misto (bem balanceado) de três mecânicas bem familiares aos euros, divididos em 4 rodadas onde ao final delas quem tiver mais pontos de vitória é o vencedor.
Caixa do Carson recém aberta.
A primeira a ser usada é a seleção de papeis, existem 7 no jogo e cada jogador escolhe um deles e se beneficia daquela ação no turno. A numeração dos papeis também vai definir a ordem do turno.
Entramos aí na segunda fase da rodada que é a colocação dos cowboys no tabuleiro para: realizar ações e para comprar lotes no terreno de Carson City.
As ações seguem uma ordem pré-definida, e na maioria dos casos mais de um jogador pode colocar um cowboy na mesma ação, com isso vão acontecer alguns "duelos" que vão definir quem vai ter o direito de realizar a ação escolhida.
O mapa do jogo com uns lotes ainda sem construção.
Nisso damos entrada para a terceira mecânica, a de tile placement. O tabuleiro mostra o terreno de Carson City apenas com uma casinha, dela vão partir todos os outros prédios (que são comprados durante a fase de ações). Os jogadores só podem construir prédios depois de terem comprado um lote de terreno, e a maioria dos prédios precisam que tenham estradas para que possam ser construídos.
Os prédios são a forma de ganhar dinheiro (que acabam virando pontos de vitória) e eles foram idealizados para trabalharem em conjunto com as suas vizinhanças, isso faz a com que suas escolhas sejam bem pensadas para não perder tempo e dinheiro nas suas construções.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE: Enfim, o jogo se desenvolve bem, e apesar de ter sido uma primeira partida para todos, da metade para o final todos já tinham mais ou menos uma idéia de como trabalhar, e o jogo acaba deixando aquela vontade de jogar novamente.
A área de ações do jogo.
Como o setup inicial é totalmente aleatório, cada partida vai funcionar de uma forma diferente, dando vantagens para uma ou outra construção em especial.
Realmente um bom jogo, não estava na minha wish-list inicial de Essen, mas acabou virando uma aquisição bem-vinda a coleção, acho que vai ver bastante mesa.
— — — — — — — — — — — — — —
Junto com o Carson City mais dois jogos entraram no pacote Essen de novas aquisições. As outras duas novidades são expansões, uma é o Agricola: Farmers of the Moor e a outra o Dominion: Seaside. Esses vou tentar estreiar no fim de semana.
INTRODUÇÃO: Segunda criação de Xavier Georges (a primeira foi o Royal Palace), nesse jogo somos desbravadores que chegam o território de Carson City para prosperar com prédios e minas. Para isso temos uma série de pessoas influentes na cidade de quem recebemos ajuda para conseguir certas vantagens.
COMPONENTES: O jogo é bonito pra caramba, tem uma mapa bem grande com uma arte caprichada. Temos os cowbeeples (hehehehehe) e os papeis a serem selecionados que também são bem bacanas. Produção nota 10.
MECÂNICA: O jogo é um misto (bem balanceado) de três mecânicas bem familiares aos euros, divididos em 4 rodadas onde ao final delas quem tiver mais pontos de vitória é o vencedor.
Caixa do Carson recém aberta.
A primeira a ser usada é a seleção de papeis, existem 7 no jogo e cada jogador escolhe um deles e se beneficia daquela ação no turno. A numeração dos papeis também vai definir a ordem do turno.
Entramos aí na segunda fase da rodada que é a colocação dos cowboys no tabuleiro para: realizar ações e para comprar lotes no terreno de Carson City.
As ações seguem uma ordem pré-definida, e na maioria dos casos mais de um jogador pode colocar um cowboy na mesma ação, com isso vão acontecer alguns "duelos" que vão definir quem vai ter o direito de realizar a ação escolhida.
O mapa do jogo com uns lotes ainda sem construção.
Nisso damos entrada para a terceira mecânica, a de tile placement. O tabuleiro mostra o terreno de Carson City apenas com uma casinha, dela vão partir todos os outros prédios (que são comprados durante a fase de ações). Os jogadores só podem construir prédios depois de terem comprado um lote de terreno, e a maioria dos prédios precisam que tenham estradas para que possam ser construídos.
Os prédios são a forma de ganhar dinheiro (que acabam virando pontos de vitória) e eles foram idealizados para trabalharem em conjunto com as suas vizinhanças, isso faz a com que suas escolhas sejam bem pensadas para não perder tempo e dinheiro nas suas construções.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE: Enfim, o jogo se desenvolve bem, e apesar de ter sido uma primeira partida para todos, da metade para o final todos já tinham mais ou menos uma idéia de como trabalhar, e o jogo acaba deixando aquela vontade de jogar novamente.
A área de ações do jogo.
Como o setup inicial é totalmente aleatório, cada partida vai funcionar de uma forma diferente, dando vantagens para uma ou outra construção em especial.
Realmente um bom jogo, não estava na minha wish-list inicial de Essen, mas acabou virando uma aquisição bem-vinda a coleção, acho que vai ver bastante mesa.
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Junto com o Carson City mais dois jogos entraram no pacote Essen de novas aquisições. As outras duas novidades são expansões, uma é o Agricola: Farmers of the Moor e a outra o Dominion: Seaside. Esses vou tentar estreiar no fim de semana.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Wallpaper lúdico de novembro
domingo, 1 de novembro de 2009
Sab. 31 - Castelo das Peças
Halloween rolando pela cidade, manhã de sol com chuva logo depois do almoço, a boa pedida foi ir para o Castelo das Peças no SESC.
Como estava cheio de tarefas para de manhã (leia-se comprar material de construção para o novo ap.) só tive tempo de ir ao Castelo de tarde, mas foi bem legal assim mesmo e deu pra jogar alguma coisa.
A mesa cada vez mais maneira de Pitch-car.
Como sempre casa cheia, muita mulecada (sentimos falta de mais jogos da Haba para apresentar aos mais novinhos) e 3 salas ocupadas com jogos de tabuleiro, pois a galera do Warhammer dessa vez não pintou.
Rolou de tudo um pouco nas muitas mesas. Tivemos entre as novidades Endeavor e Ad Astra, as mesas non-stop de Loopin' Louie e Pitch-car fora os clássicos Catan e Carcassonne.
A mesa animada do Diamond Club.
Agora vamos as paradas que eu consegui jogar. Logo de cara consegui pegar uma mesa com um jogo que eu tava muito na pilha de conhecer, o Diamonds Club.
No jogo somos negociadores de pedras preciosas cujo objetivo é fazer com que nosso clube de campo seja o mais imponente, para isso temos que construir as coisas mais maneiras (como coretos, jardins suntuosos, viveiros para pássaros raros).
A mecânica do jogo é muito interessante, funciona como um "money-placement", onde as moedas são responsáveis pela execução das ações escolhidas, só que as paradas ficam mais caras conforme você vai alocando suas moedas, e em toda rodada a forma como as ações são distribuidas também muda. Muito bem sacado e diferente do que estamos acostumados a ver.
Os dinos se multiplicando no divertido EVO.
A partida foi bem legal, com todos na mesa se amarrando no jogo. No final vitória do Flávio, comigo em segundo, Filipe em terceiro e Rogério em último.
Depois dessa o Bruno se juntou a nossa mesa e jogamos um EVO. Esse é um grande clássico da época em que eu conheci os jogos europeus e ainda hoje é um jogo que eu gosto muito.
Ele é um jogo do autor do Vinci/Small World e tem alguma semelhança com ele(s). No jogo somos raças de dinossauros que vão ganhando evoluindo genéticamente (ganhando chifres para combater melhor ou pernas para melhor locomoção) e se reproduzindo para ganhar pontos pelo tabuleiro. Mas temos que ficar atentos com as mudanças climáticas, que podem sacrificar os nossos filhotes.
Uma geral da galera se divertindo no Castelo.
A arte (bem cartunesca) e até mesmo o tema fazem com que esse bom jogo passe desapercebido, mas com certeza quem tiver a oportunidade de jogar uma partida de EVO vai descobrir um grande jogo. Nessa o Flávio ganhou, eu e o Rogério dividimos a segunda colocação com o Filipe em terceiro e o Bruno em último.
Com já estava perto do final do evento, rolou uma partida com mesa cheia, do Hoppladi Hopplada!, joguinho divertido de dados. Vitória do Shamou para coroar o anfitrião/organizador do evento.
Como estava cheio de tarefas para de manhã (leia-se comprar material de construção para o novo ap.) só tive tempo de ir ao Castelo de tarde, mas foi bem legal assim mesmo e deu pra jogar alguma coisa.
A mesa cada vez mais maneira de Pitch-car.
Como sempre casa cheia, muita mulecada (sentimos falta de mais jogos da Haba para apresentar aos mais novinhos) e 3 salas ocupadas com jogos de tabuleiro, pois a galera do Warhammer dessa vez não pintou.
Rolou de tudo um pouco nas muitas mesas. Tivemos entre as novidades Endeavor e Ad Astra, as mesas non-stop de Loopin' Louie e Pitch-car fora os clássicos Catan e Carcassonne.
A mesa animada do Diamond Club.
Agora vamos as paradas que eu consegui jogar. Logo de cara consegui pegar uma mesa com um jogo que eu tava muito na pilha de conhecer, o Diamonds Club.
No jogo somos negociadores de pedras preciosas cujo objetivo é fazer com que nosso clube de campo seja o mais imponente, para isso temos que construir as coisas mais maneiras (como coretos, jardins suntuosos, viveiros para pássaros raros).
A mecânica do jogo é muito interessante, funciona como um "money-placement", onde as moedas são responsáveis pela execução das ações escolhidas, só que as paradas ficam mais caras conforme você vai alocando suas moedas, e em toda rodada a forma como as ações são distribuidas também muda. Muito bem sacado e diferente do que estamos acostumados a ver.
Os dinos se multiplicando no divertido EVO.
A partida foi bem legal, com todos na mesa se amarrando no jogo. No final vitória do Flávio, comigo em segundo, Filipe em terceiro e Rogério em último.
Depois dessa o Bruno se juntou a nossa mesa e jogamos um EVO. Esse é um grande clássico da época em que eu conheci os jogos europeus e ainda hoje é um jogo que eu gosto muito.
Ele é um jogo do autor do Vinci/Small World e tem alguma semelhança com ele(s). No jogo somos raças de dinossauros que vão ganhando evoluindo genéticamente (ganhando chifres para combater melhor ou pernas para melhor locomoção) e se reproduzindo para ganhar pontos pelo tabuleiro. Mas temos que ficar atentos com as mudanças climáticas, que podem sacrificar os nossos filhotes.
Uma geral da galera se divertindo no Castelo.
A arte (bem cartunesca) e até mesmo o tema fazem com que esse bom jogo passe desapercebido, mas com certeza quem tiver a oportunidade de jogar uma partida de EVO vai descobrir um grande jogo. Nessa o Flávio ganhou, eu e o Rogério dividimos a segunda colocação com o Filipe em terceiro e o Bruno em último.
Com já estava perto do final do evento, rolou uma partida com mesa cheia, do Hoppladi Hopplada!, joguinho divertido de dados. Vitória do Shamou para coroar o anfitrião/organizador do evento.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Resenha : GIPF Project - Parte 1
Quem me conhece sabe o quanto eu sou apreciador dos jogos abstratos, sejam eles completamente sem tema (Blokus e Rumis) ou com um tema "colado" (Factory Fun e Zack & Pack), então é de se estranhar que eu tenha demorado tanto para conhecer a série GIPF.
O GIPF Project consiste em uma série de 7 jogos para 2 pessoas criados por Kris Burm e todos eles tem mecânicas super interessantes, são desafiadores e potencialmente "queimadores de mufa" conforme os jogadores vão ficando bons.
Vou começar minha série de pequenas resenhas falando do YINSH e do ZÈRTZ.
MECÂNICA : O Yinsh é o 6º título do projeto e o mais bem conceituado no BGG (37º). Nele a mecânica consiste em os jogadores colocarem no tabuleiro inicialmente 5 aneis de cada cor, a partir daí toda vez que movemos os aneis no tabuleiro eles vão deixando discos da cor do jogador, e quando pulamos algum disco que já esteja no tabuleiro esse muda de cor.
A cada vez que conseguirmos colocar 5 discos em linha da nossa cor, tiramos esses discos do tabuleiro e junto com ele um dos nossos aneis. O primeiro jogador a retirar 3 aneis ganha o jogo.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : O jogo é fantástico e tem uma rejogabilidade absurdamente alta. Como toda a série de jogos abstratos "cabeça", esse você vai vendo formas melhores de jogar a cada partida, e quando achar que está bom, jogue uma on-line com o povo hard-core, aí você vai ver que não tá dando nem pro cheiro ainda.
NOTA DO YINSH : 8,5
MECÂNICA : o Zèrtz foi o primeiro da série que eu joguei (e é o terceiro do projeto), e foi paixão a primeira vista. O jogo é visualmente lindo e tem uma mecânica bem diferente (ainda que remeta a antigos jogos).
Nesse temos vários aneis que formam o tabuleiro, e bolas em três cores (branca, cinza e escura). Na sua rodada o jogador coloca uma das bolas E retira um dos aneis ou é obrigado a "comer" umas das bolas (como na Dama) se essa jogada já tiver armada. Ganha o jogo quem conseguir fechar o set de bolas primeiro.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Esse é outro excelente jogo. Também com uma curva de aprendizado impressionante, o que vai garantir fácil algumas centenas de partidas.
NOTA DO ZÈRTZ : 8,5
O GIPF Project consiste em uma série de 7 jogos para 2 pessoas criados por Kris Burm e todos eles tem mecânicas super interessantes, são desafiadores e potencialmente "queimadores de mufa" conforme os jogadores vão ficando bons.
Vou começar minha série de pequenas resenhas falando do YINSH e do ZÈRTZ.
MECÂNICA : O Yinsh é o 6º título do projeto e o mais bem conceituado no BGG (37º). Nele a mecânica consiste em os jogadores colocarem no tabuleiro inicialmente 5 aneis de cada cor, a partir daí toda vez que movemos os aneis no tabuleiro eles vão deixando discos da cor do jogador, e quando pulamos algum disco que já esteja no tabuleiro esse muda de cor.
A cada vez que conseguirmos colocar 5 discos em linha da nossa cor, tiramos esses discos do tabuleiro e junto com ele um dos nossos aneis. O primeiro jogador a retirar 3 aneis ganha o jogo.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : O jogo é fantástico e tem uma rejogabilidade absurdamente alta. Como toda a série de jogos abstratos "cabeça", esse você vai vendo formas melhores de jogar a cada partida, e quando achar que está bom, jogue uma on-line com o povo hard-core, aí você vai ver que não tá dando nem pro cheiro ainda.
NOTA DO YINSH : 8,5
MECÂNICA : o Zèrtz foi o primeiro da série que eu joguei (e é o terceiro do projeto), e foi paixão a primeira vista. O jogo é visualmente lindo e tem uma mecânica bem diferente (ainda que remeta a antigos jogos).
Nesse temos vários aneis que formam o tabuleiro, e bolas em três cores (branca, cinza e escura). Na sua rodada o jogador coloca uma das bolas E retira um dos aneis ou é obrigado a "comer" umas das bolas (como na Dama) se essa jogada já tiver armada. Ganha o jogo quem conseguir fechar o set de bolas primeiro.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Esse é outro excelente jogo. Também com uma curva de aprendizado impressionante, o que vai garantir fácil algumas centenas de partidas.
NOTA DO ZÈRTZ : 8,5
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Heavy, Medium, Light.... qual o seu "peso"?
Noutro dia estava conversando com a galera sobre que tipo de jogos cada um prefere, aí resolvi escrever um pouco sobre os pesos dos jogos para ajudar a quem está começando a perceber qual o seu "perfil lúdico".
Vou dar uma visão pessoal de cada estilo e dizer qual o que eu curto mais (apesar de jogar os 3 sem distinção).
Um clássico dos jogos pesados Puerto Rico.
HEAVY GAMES : O que faz um jogo ser considerado pesado não é quantidade de pecinhas (ehehehehehe), o lance é o nível mental empregado na partida e o quanto de aprendizado cada partida proporciona.
Jogos como 18xx, Die Macher, Through the Ages, Civilization (o da Avalon Hill), Puerto Rico, Brass entre outros são bons exemplos de jogos assim. Partidas desse jogos costumam ser mais longas que as habituais e requerem concentração e conhecimento das manhas.
Você só se torna um bom jogador dessa linha de jogos com a prática. Não queira sentar numa mesa de Through the Ages com jogadores experientes e ganhar de primeira (não que seja impossível, mas é muito raro). É a segunda categoria que eu mais gosto, gostaria de ter mais tempo para ficar fera em alguns jogos.
Pra mim o melhor jogo de todos, El Grande.
MEDIUM GAMES : Os jogos médio geralmente são mais divertidos e menos "cabeçudos", mas isso não faz com que eles deixem de ser estratégicos e desafiadores.
Na minha lista de jogos médios entram El Grande, Steam, Dominion, Endeavor, Kingsburg, Memoir '44 entre outros. As partidas fluem melhor e constumam ser mais rápidas, na maioria dos casos a apresentação dos jogos também é mais vistosa e caprichada.
Essa é a linha de jogos que eu mais gosto, primeiro por que são mais gostosos de jogar, depois por que é mais fácil você se tornar um bom jogador em um deles do que nos jogos pesados.
Jogo leve e divertido, Thebes.
LIGHT GAMES : Essa é a linha mais apresentada ao público que está começando agora a conhecer os jogos de tabuleiro moderno. São também jogos mais fáceis de aprender e de se jogar.
Vão nessa categoria o Catan, Ticket to Ride, Thebes, Blokus, Carcassonne, Wings of War, Niagara entre outros. Nesses você pode jogar com uma atenção mais dispersa, geralmente as partidas são mais recheadas de bate-papo e qualquer jogador na mesa pode acabar ganhando, não necessariamente o melhor.
Um jogo que caminha entre o leve e o médio, Taluva.
Na minha lista é a categoria que eu coloco em último, mas não quer dizer que eu não goste, pelo contrário, dificilmente recuso uma mesa de Catan. São naturalmente as "portas de entrada" para os novatos.
Existe ainda os fillers, que na verdade são jogos leves e rápidos que usamos mais para preencher os espaços entre uma e outra partida mais séria, ou enquanto esperamos alguma outra mesa acabar de jogar. Nessa linha temos uma infinidade de bons títulos: Sorry! Sliders, Crokinole, Escalation, Pickomino, FITS, Quoridor, Jenga e muitos outros.
Vou dar uma visão pessoal de cada estilo e dizer qual o que eu curto mais (apesar de jogar os 3 sem distinção).
Um clássico dos jogos pesados Puerto Rico.
HEAVY GAMES : O que faz um jogo ser considerado pesado não é quantidade de pecinhas (ehehehehehe), o lance é o nível mental empregado na partida e o quanto de aprendizado cada partida proporciona.
Jogos como 18xx, Die Macher, Through the Ages, Civilization (o da Avalon Hill), Puerto Rico, Brass entre outros são bons exemplos de jogos assim. Partidas desse jogos costumam ser mais longas que as habituais e requerem concentração e conhecimento das manhas.
Você só se torna um bom jogador dessa linha de jogos com a prática. Não queira sentar numa mesa de Through the Ages com jogadores experientes e ganhar de primeira (não que seja impossível, mas é muito raro). É a segunda categoria que eu mais gosto, gostaria de ter mais tempo para ficar fera em alguns jogos.
Pra mim o melhor jogo de todos, El Grande.
MEDIUM GAMES : Os jogos médio geralmente são mais divertidos e menos "cabeçudos", mas isso não faz com que eles deixem de ser estratégicos e desafiadores.
Na minha lista de jogos médios entram El Grande, Steam, Dominion, Endeavor, Kingsburg, Memoir '44 entre outros. As partidas fluem melhor e constumam ser mais rápidas, na maioria dos casos a apresentação dos jogos também é mais vistosa e caprichada.
Essa é a linha de jogos que eu mais gosto, primeiro por que são mais gostosos de jogar, depois por que é mais fácil você se tornar um bom jogador em um deles do que nos jogos pesados.
Jogo leve e divertido, Thebes.
LIGHT GAMES : Essa é a linha mais apresentada ao público que está começando agora a conhecer os jogos de tabuleiro moderno. São também jogos mais fáceis de aprender e de se jogar.
Vão nessa categoria o Catan, Ticket to Ride, Thebes, Blokus, Carcassonne, Wings of War, Niagara entre outros. Nesses você pode jogar com uma atenção mais dispersa, geralmente as partidas são mais recheadas de bate-papo e qualquer jogador na mesa pode acabar ganhando, não necessariamente o melhor.
Um jogo que caminha entre o leve e o médio, Taluva.
Na minha lista é a categoria que eu coloco em último, mas não quer dizer que eu não goste, pelo contrário, dificilmente recuso uma mesa de Catan. São naturalmente as "portas de entrada" para os novatos.
Existe ainda os fillers, que na verdade são jogos leves e rápidos que usamos mais para preencher os espaços entre uma e outra partida mais séria, ou enquanto esperamos alguma outra mesa acabar de jogar. Nessa linha temos uma infinidade de bons títulos: Sorry! Sliders, Crokinole, Escalation, Pickomino, FITS, Quoridor, Jenga e muitos outros.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Fillers de quinta-feira
Fala povo. Essen rolando, nova Math-trade Brasil, enfim, vamos as novidades da semana.
— Está aberta a 3ª Math-Trade Brasil. O Flávio Jandorno novamente está a frente do "evento" e já temos mais de 100 entradas com jogos no nível do Space-Hulk 3rd, Dominion : Seaside e muito mais coisa boa. Vale muito entrar e colocar alguma coisa para troca (lembrando que vale pingar um dinheirinho também).
Expansão do Agricola prontinha pra vender na Essen.
Foto Melissa da Lookout.
— Por falar no Dominion : Seaside, o Donald Vaccarino fez uma resenha super detalhada dessa nova expansão que promete dar uma mexida no gameplay do jogo.
— Começou ontem e vai até domingo a maior feira de jogos de tabuleiro do mundo, a Essen Spiel. São esperados mais de 500 lançamentos. Agora é só esperar as fotos.
— Está aberta a 3ª Math-Trade Brasil. O Flávio Jandorno novamente está a frente do "evento" e já temos mais de 100 entradas com jogos no nível do Space-Hulk 3rd, Dominion : Seaside e muito mais coisa boa. Vale muito entrar e colocar alguma coisa para troca (lembrando que vale pingar um dinheirinho também).
Expansão do Agricola prontinha pra vender na Essen.
Foto Melissa da Lookout.
— Por falar no Dominion : Seaside, o Donald Vaccarino fez uma resenha super detalhada dessa nova expansão que promete dar uma mexida no gameplay do jogo.
— Começou ontem e vai até domingo a maior feira de jogos de tabuleiro do mundo, a Essen Spiel. São esperados mais de 500 lançamentos. Agora é só esperar as fotos.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Resultado do Bolão International Game Awards
Esse fim-de-semana saiu finalmente a última premiação do International Game Awards e eu finalmente posso divulgar os vencedores.
Primeiro os vencedores do IGA: o Le Havre levou o de melhor jogo, o Day & Night o de jogo para 2 pessoas, agora na categoria histórica quem ganhou foi o Unhappy King Charles!.
No bolão ninguém acertou os 3 ganhadores, mas o amigo André Rego Viana acertou o Le Havre e o Unhappy King Charles e acabou levando para casa o LEONARDO DA VINCI. Parabéns André.
Já no sorteio entre os "palpiteiros" quem teve sorte foi o amigo Carlos Adriano Miranda Bandeira, que levou o DIE WEINHÄNDLER.
Os ganhadores receberão um mail pedindo o endereço e tals para os jogos serem enviados. Obrigado a todos pela participação, e aguardem que novas promoções vão pintar até o final do ano.
Primeiro os vencedores do IGA: o Le Havre levou o de melhor jogo, o Day & Night o de jogo para 2 pessoas, agora na categoria histórica quem ganhou foi o Unhappy King Charles!.
No bolão ninguém acertou os 3 ganhadores, mas o amigo André Rego Viana acertou o Le Havre e o Unhappy King Charles e acabou levando para casa o LEONARDO DA VINCI. Parabéns André.
Já no sorteio entre os "palpiteiros" quem teve sorte foi o amigo Carlos Adriano Miranda Bandeira, que levou o DIE WEINHÄNDLER.
Os ganhadores receberão um mail pedindo o endereço e tals para os jogos serem enviados. Obrigado a todos pela participação, e aguardem que novas promoções vão pintar até o final do ano.
Sáb. 17 - 3º Campo de Batalha das Peças
Os Vikings tentando arrumar recursos no Eketorp.
Sábado aconteceu no SESC a terceira edição do Campo de Batalha das Peças, evento voltado para os jogos tipicamente de "porrada". E não podia ter sido em data "melhor" pois o bicho tava pegando aqui no Rio.
Por conta disso e do feriadão o evento contou com umas 40 pessoas, o que não é pouco, mas ficou abaixo da média do SESC.
Mas vamos as mesas, na sala principal tínhamos Chaos in the Old World, Axis & Allies Miniatures, Endeavor e eu apresentei ao Groo o Battlelore Epic.
Porrada estancando no Battlelore Epic.
No Battlelore depois de um começo morno, com os exércitos de estudando, a porradaria estancou no meio do tabuleiro, eu estava com muito azar nas magias, tanto que joguei um Call Lightining que não conseguiu eliminar ninguém (8 lore tokens jogados fora).
No final uma estratégia mal pensada fez com que o Groo tivesse a oportunidade de finalizar o jogo, resultado 7 x 5 pra ele.
Depois disso sentei para conhecer o Eketorp. Nesse jogo somos vikings de tribos diferentes tentando captar recursos para construirmos, se chegarmos nos lugar e tiver recurso pra todo mundo beleza, se não, rola porrada.
Boa novidade da Fantasy Flight, Chaos in the Old World.
Partida disputada com os Vikings do Rodrigo ficando quietinhos e de repente fechando o jogo, com o Camilo em segundo, eu em terceiro, Rogério, Mayapur e Jean "Barby" fechando a lista.
Depois ainda rolaram umas partidas de "festa" uma de Kleine Gwitterhexe e RISK Express. Resultado mais um evento bacana com uma galera nova e o povo da antiga se divertindo.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Qui. 16 - Calabouço das Peças
A muito tempo não faço um report lá do Calabouço aqui no blog, pois tenho escrito direto lá, mas como na sessão de ontem tivemos reports do Fel e do Daniel "Original" decidi fazer o meu por aqui mesmo.
A primeira mesa da noite foi um Nexus Ops com o Arthur e o Cadu. O grande problema dos jogos de conflito com 3 jogadores é dois ficarem se batendo enquanto o outro vai crescendo, foi o que aconteceu mais ou menos. O Cadu veio crescendo pro meu lado e eu revidando, enquanto isso o Arthur ia comprando "Shamou" Leaper e Dragões. No final deu a lógica, Arthur em primeiro, Cadu em segundo e eu em último.
Meus azuis sendo encurralados pelo Arthur e o Cadu.
Depois disso tinha uma mesa de Snow Tails rolando e uma galera na espera, então puxamos um Risco Total que é rapidinho e cabia todo mundo (eu, Cadu, Americano e Carlão).
Foi engraçado ver o Americano usando suas técnicas de póquer no jogo, contando as cartas para ver as probabilidades do que ia sair, e dando "all in" para ficar ricão... se fudeu feio. No final o Carlão levou a melhor, com o Cadu em segundo, eu em terceiro e o Americano em último.
O tabuleiro muito maneiro do Chaos, padrão Fantasy Flight.
Depois disso o Fel abriu uma mesa para me apresentar o Chaos in the Old World. No jogo somos facções religiosas tentando, cada um a seu modo, dominar o "velho mundo".
O jogo é uma mistura de jogo de porrada e controlo de área. Temos pontos de ações a serem usados no nosso turno, que servem para jogar cartas e colocar os cubras no mapa para pontuar. Depois de todos gastarem seus pontos rola uma porrada nos territórios contestados, depois disso pontuamos e então corrompemos o "velho mundo".
Os seguidores do "deus" Tzeench, vencedor no CitOW.
Existem quatro formas do jogo terminar, atrás dos pontos (quem fizer 50 primeiro ganha), gastando as cartas de corrupção, o primeiro jogador a mover seu disco até o final e quando acaba o deck de acontecimentos (nesse caso o jogo acaba sem vencedores).
Na nossa partida tivemos o mesmo problema já citado no Nexus, enquanto o Fel (que era do "deus" da porrada) ficava batendo no Rodrigo, eu aproveitei para fazer meu jogo e girar o meu disco mais rápido que os outros dois. Acabei ganhando com o Rodrigo em segundo e o Fel em terceiro. Bom jogo, merece outras partidas.
O tabuleiro do Kingsburg, jogo bem melhorado com a expansão.
Depois rolou um Kingsburg com expansão. Na mesa tinham só feras do jogo (Arthur, Fel e Renato) e eu praticamente de newbie. Mesmo não fazendo feio nos primeiros 3 anos, nos dois últimos a superioridade tática dos outros jogadores se sobressaiu e o Fel ganhou com uma laaarga vantagem, Arthur em segundo, Renato em terceiro e eu muito longe em último.
Para fechar a noite, duas partidas de futebol de botão com o Arthur. Dessa vez levei meu time e conseguimos jogar marcando o tempo (já que não precisávamos dividir a palheta como semana passada).
O time do Pontiguiba (meu) sofrendo um ataque do Arthur.
Na primeira partida mesmo com muitas bolas na trave, meu zagueiro quase fazendo gol contra e muitos chutes a gol a partida terminou 0x0.
Já na segunda o "pé" dos jogadores entrou na forma e os gols sairam, principalmente para o meu time. Uma partida bem melhor tecnicamente e uma vitória arrasadora, 5x2 (com o Arthur fazendo o segundo já nos acrescimos).
A primeira mesa da noite foi um Nexus Ops com o Arthur e o Cadu. O grande problema dos jogos de conflito com 3 jogadores é dois ficarem se batendo enquanto o outro vai crescendo, foi o que aconteceu mais ou menos. O Cadu veio crescendo pro meu lado e eu revidando, enquanto isso o Arthur ia comprando "Shamou" Leaper e Dragões. No final deu a lógica, Arthur em primeiro, Cadu em segundo e eu em último.
Meus azuis sendo encurralados pelo Arthur e o Cadu.
Depois disso tinha uma mesa de Snow Tails rolando e uma galera na espera, então puxamos um Risco Total que é rapidinho e cabia todo mundo (eu, Cadu, Americano e Carlão).
Foi engraçado ver o Americano usando suas técnicas de póquer no jogo, contando as cartas para ver as probabilidades do que ia sair, e dando "all in" para ficar ricão... se fudeu feio. No final o Carlão levou a melhor, com o Cadu em segundo, eu em terceiro e o Americano em último.
O tabuleiro muito maneiro do Chaos, padrão Fantasy Flight.
Depois disso o Fel abriu uma mesa para me apresentar o Chaos in the Old World. No jogo somos facções religiosas tentando, cada um a seu modo, dominar o "velho mundo".
O jogo é uma mistura de jogo de porrada e controlo de área. Temos pontos de ações a serem usados no nosso turno, que servem para jogar cartas e colocar os cubras no mapa para pontuar. Depois de todos gastarem seus pontos rola uma porrada nos territórios contestados, depois disso pontuamos e então corrompemos o "velho mundo".
Os seguidores do "deus" Tzeench, vencedor no CitOW.
Existem quatro formas do jogo terminar, atrás dos pontos (quem fizer 50 primeiro ganha), gastando as cartas de corrupção, o primeiro jogador a mover seu disco até o final e quando acaba o deck de acontecimentos (nesse caso o jogo acaba sem vencedores).
Na nossa partida tivemos o mesmo problema já citado no Nexus, enquanto o Fel (que era do "deus" da porrada) ficava batendo no Rodrigo, eu aproveitei para fazer meu jogo e girar o meu disco mais rápido que os outros dois. Acabei ganhando com o Rodrigo em segundo e o Fel em terceiro. Bom jogo, merece outras partidas.
O tabuleiro do Kingsburg, jogo bem melhorado com a expansão.
Depois rolou um Kingsburg com expansão. Na mesa tinham só feras do jogo (Arthur, Fel e Renato) e eu praticamente de newbie. Mesmo não fazendo feio nos primeiros 3 anos, nos dois últimos a superioridade tática dos outros jogadores se sobressaiu e o Fel ganhou com uma laaarga vantagem, Arthur em segundo, Renato em terceiro e eu muito longe em último.
Para fechar a noite, duas partidas de futebol de botão com o Arthur. Dessa vez levei meu time e conseguimos jogar marcando o tempo (já que não precisávamos dividir a palheta como semana passada).
O time do Pontiguiba (meu) sofrendo um ataque do Arthur.
Na primeira partida mesmo com muitas bolas na trave, meu zagueiro quase fazendo gol contra e muitos chutes a gol a partida terminou 0x0.
Já na segunda o "pé" dos jogadores entrou na forma e os gols sairam, principalmente para o meu time. Uma partida bem melhor tecnicamente e uma vitória arrasadora, 5x2 (com o Arthur fazendo o segundo já nos acrescimos).
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Feriadão lúdico no Rio
As notinhas da semana são convocando a galera para jogar nesse feriadão, temos evento no sábado e na segunda-feira.
— Sábado tem TORRE DAS PEÇAS no Bob's do Tijuca Off-Shopping (Rua Barão de Mesquita, 320). O evento corre das 14:00h às 22:00h mas o povo costuma ficar jogando até as 7:00h.
Galera jogando na Torre do mês passado.
— Já na segunda-feira, dia das crianças, tem AlternatILHA. Evento novo que acontece na Ilha do Governador na Rua Alberto Delfino, 32 - Jd. Carioca. A idéia do povo é chegar umas 10:00h e ficar jogando até as 20:00h.
É isso, um bom feriado para todos, e muita jogatina pra galera.
— Sábado tem TORRE DAS PEÇAS no Bob's do Tijuca Off-Shopping (Rua Barão de Mesquita, 320). O evento corre das 14:00h às 22:00h mas o povo costuma ficar jogando até as 7:00h.
Galera jogando na Torre do mês passado.
— Já na segunda-feira, dia das crianças, tem AlternatILHA. Evento novo que acontece na Ilha do Governador na Rua Alberto Delfino, 32 - Jd. Carioca. A idéia do povo é chegar umas 10:00h e ficar jogando até as 20:00h.
É isso, um bom feriado para todos, e muita jogatina pra galera.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Resenha : Pega o Pinguim!
Depois que você descobre o mundo dos jogos modernos, que conhece os jogos não apenas pelo o que eles são, mas pelo nome das pessoas que o fizeram, é cada vez mais bacana esperar um jogo de "fulano" ou "beltrano".
Quando isso acontece com dois autores que são uma referência para o brasileiro fã de jogos de tabuleiro, aí a coisa fica ainda mais interessante. É exatamente isso que faz com que o Pega o Pinguim! seja mais legal de analisar do que outros jogos.
Esse jogo é mais um da parceria André Zatz (já entrevistado pelo blog) e Sérgio Halaban, e foi lançado pela Toyster/Game Office.
INTRODUÇÃO : No jogo somos pesquisadores que vão ao pólo-sul para pesquisar os pinguins, mas esses são muito ariscos para serem capturados, o que faz com que os nossos aventureiros usem uma série de artimanhas para pegá-los. Não fosse isso suficiente, temos a presença do Pé-Grande que está sempre por perto para atrapalhar.
COMPONENTES : Vale destacar o trabalho realizado pela Toyster nesse quesito, o material do jogo é de excelente qualidade, em nada devendo aos padrões dos jogos importados.
A única ressalva vai para as cartinhas, que por serem muito manuseadas e embaralhadas poderiam (já que não conseguiram uma melhor qualidade) ser num tamanho padrão que desse para colocar algum plástico protetor, o que não é o caso.
MECÂNICA : A mecânica do jogo é bem simples de se explicar e utiliza ações simultâneas. A rodada é dividida em 4 fases distintas — mover os pinguins, definir a ordem e mover o pé-grande, realizar as ações e repor os pinguins.
A movimentação dos pinguins é super aleatória e caótica, existe um deck onde a cada rodada é aberta uma carta que vai definir a direção de cada bichinho pelo tabuleiro.
Feito isso os jogadores vão definir a ordem do turno através das cartas de movimentação (que tem valores impressos além da ação delas) e então o jogador que vai mover por último, escolhe onde o pé-grande vai atrapalhar os outros.
Movemos os aventureiros tentando pegar o máximo de pinguins possíveis e então repomos os pinguins no ninho, até que não hajam mais a serem repostos. Então o jogo acaba e quem tiver o maior número de pontos é o vencedor.
DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Uma partida dura no máximo uma hora, o que garante que o jogo fique na classe dos fillers, então o lance dele é justamente essa diversão despretenciosa. Outro ponto positivo pra ele é o fato dele ser facilmente apresentado a não gamers e a mulecada, que pelos eventos aqui onde o jogo vê mesa, tem curtido um bocado catar os pinguins.
Mais um bom lançamento da dupla Zatz/Halaban e uma iniciativa louvável da Toyster de trazer jogos de qualidade para o nosso mercado tão carente de bons lançamentos.
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