Exageros à parte, lembrei do dia em que eu recebi o meu TI-3 e bem, resolvi escrever sobre o assunto. Acho que um dos grandes baratos dos colecionadores é justamente o prazer de abrir algo novo. E desde a época dos discos de vinil, não tem nada mais prazeroso (no mundo dos hobbys, hehehhehe) do que receber um jogo novinho lacrado e de preferência cheio de componentes.

Caixa do Twilight Imperium, incomparável. Foto BGG.
Algumas fabricantes prezam muito pelo cuidado das miniaturas, a qualidade do material da caixa, e em alguns casos, no tamanho absurdo delas. Nesse ponto, abrir uma caixa da Fantasy Flight é um evento. Qualquer uma das "big-boxes" deles traz consigo um prazer de criança, você soltar as pecinhas, tirar os counters dos seus protetores e alguma coisa única.

Tudo que tem no Memoir '44 da Days of Wonder. Foto BGG.
Outra grande fabricante que nos dá essa alegria é a Days of Wonder. Nesse ponto as empresas americanas prezam mais pelo visual, as vezes inclusive chamando mais atenção do que o jogo propriamente dito. Na mesma linha a nova safra de jogos da Avalon Hill também vem cheia de pecinhas coloridas e chamativas.

Tudo bonitinho na caixa do Nexus Ops. Foto BGG.
Não que abrir uma caixa nova da Alea seja ruim, mas imagine ver mais de 100 pecinhas plásticas, diferentes, com tamanhos e formas distintas e depois ver mais de 100 cubos. Eu não sou dos caras chatos que tem aversão aos cubos (tanto que meu jogo preferido é o El Grande), mas que no quesito "tesão" os americanos se superam. Isso não tenham dúvida.