quarta-feira, 26 de julho de 2017

Artifacts Inc.


Em Artefacts Inc. somos donos de uma empresa especializada na obtenção de artefatos exóticos para abastecer a demanda dos museus.

O jogo é um dice game light bastante gostosinho de jogar. Na sua rodada você rola os dadinhos que representam seus exploradores e vai alocando eles nas cartas disponíveis na sua área de jogo, ou na área comum, que pode ter render novas cartas, dados ou artefatos que pontuarão no final do jogo.

Área comum, onde pegamos novas cartas e artefatos.

Uma jogada que eu achei legal no Artifacts Inc. é que as cartas que você recebe vem no modo básico, e conforme o jogo se desenvolve você pode pagar dobrões para que ela fique melhor e melhore sua ação, não é uma ideia de todo original, mas funciona legal no jogo.

O jogo segue na alternância entre os jogadores, até que primeiro deles atinja 20 pontos de reputação, aí o jogo fecha a rodada e quem tiver a maior reputação é o vencedor.

Artifacts Inc. é um joguinho que roda bem, tem boa jogabilidade e tempo de partida ideal pro tamanho do jogo, não daqueles que você precisa ter, mas vale conhecer, e mostra que o Ryan Laukat (mesmo autor do Império em 8 Minutos e Above and Below) consegue desenvolver trabalhar legal com jogos leves/médios.

Na nossa área, as cartas que nos darão reputação.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

TOP 3 : Jogos de Terror!

Depois de jogar mais uma partida do Mansions of Madness resolvi reescrever meu TOP3 de Jogos de Terror para poder incluir esse jogão. Com a chegada dele o divertido Mall of Horror perde o terceiro lugar, mas fica a dica de um jogo de zumbis diferente (e que recebeu uma reedição chamada City of Horror).


O terceiro lugar fica para o mais antigo de todos, Betrayal é um jogo que quando foi lançado era super original onde os jogadores começam explorando juntos a casa e num momento de virada do jogo um dele se torna traidor e recebe um objetivo enquanto os outros lutam por suas vidas.

O jogo foi relançado em 2010 e teve uma expansão lançada em 2016 que eu estou doido para conseguir. Se você ainda não conhece, corre atrás que ele é diversão garantida.


Chegou conquistando corações e deixando os jogadores insanos (pegou a referência??), o Mansions of Madnesse une a diversão eletrônica, com os áudios sombrios e musiquinhas de fundo, ao lúdico do tabuleiro, fazendo com que você fique ligadão nos textos de apoio.

Somado a produção da Fantasy Flight e ao efeito "máquina de fazer dinheiro" deles que garante várias expansões, módulos e coisas do gênero, o Mansions é daquele jogo pra vida toda.


Falem o que quiserem, mas a família Zombicide é o jogo definitivo para quem curte terror, zumbis e coisas do outro mundo, tem de tudo um pouco, heróis, abominações, dragões, helicópteros, catapultas, perseguições, zumbis rastejantes, cachorros zumbi, enfim, uma festa.

Já contando com três temporadas contemporâneas e indo pra segunda medieval, o número de referências a cultura pop é tanta que fica difícil de acompanhar, e por ter regras e jogabilidade simples, ele é uma porta de entrada para jogadores novos e uma diversão sem fim para os veteranos.

Acho que se você tem esses três na coleção, você é um cara de sorte e garantiu horas e mais horas de diversão sobrenatural para os seus amigos.

Eu que nem sou fã de jogos de terror!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Bärenpark


Em Bärenpark somos administradores de um parque só para ursos e tentamos ser mais vistosos que os outros parques pelo mundo, para isso temos que construir mais rápido as atrações para fazermos mais pontos.

A rodada é super simples, você tem uma peça grande com espaços em branco e outros com ícones, você pega tiles e coloca nesses espaços, cada vez que um desses tiles cai por cima de um ou mais ícones você pega novos tiles para o seu estoque pessoal.

Os tiles mais simples (e menores) não pontuam, já os mais complexos vão te dar pontos que vão diminuindo conforme os jogadores vão comprando de determinada pilha.

No tabuleiro central, os vários tiles para colocar no parque.

Legal na hora de colocar os tiles é tentar maximizar as ações, cobrindo mais ícones para tentar pegar tiles melhores e até para evitar que os outros parques peguem.

Ao cobrir o ícone dos construtores você pode crescer seu parque, o que é importante, pois o jogo só termina quando o primeiro jogador completar 4 tiles de parque.

Com isso cada jogador tem mais uma rodada, contam-se os pontos e quem tiver a pontuação maior tem o Parque de Urso mais bonito.

Você vai deixando seu parque lindo, até a inauguração.

Minha dica é para que vocês já joguem com os tiles de objetivos também, eles dão uma dinâmica bem bacana ao jogo, fazendo com que a estratégia ao colocar os tiles tenha que ser ainda mais bem planejada.

Bärenpark joga-se em menos de uma hora, mas é um jogo bem estratégico, com uma pegada puzzle que eu particularmente adoro, e apesar do tema colado com cuspe, é um jogo bastante gostoso e que merece uma vaguinha na sua prateleira de médios/light.

Ao final, um Parque de Ursos cheio de atrações.

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Com essa resenha vem "de brinde" o LEMBRADOR nº2, que é um PDF com um resumão ricamente ilustrado com fotos, para ajudar a lembrar as regras do jogo e facilitar na hora de explicar para os novos jogadores. Espero que gostem e qualquer correção, escrevam pra gente : promoeaitemjogo@bol.com.br

https://www.dropbox.com/s/ljmuwmt0fl5vxsc/002_B%C3%A4ren%20Park.pdf?dl=0

quarta-feira, 19 de julho de 2017

GEN CON 50

 Maior feira das Américas, chega a sua 50ª Edição.

Faltando pouco menos de um mês, a GEN CON está aí quase chegando a sua 50ª edição, e fica difícil acompanhar o que ela vai trazer, pois só no tópico do BGG já são mais de 300 jogos prometidos para a feira.

Para quem não sabe, a GEN CON é a maior feira de jogos de mesa das Américas, e a segunda maior do mundo (só perdendo para ESSEN), mas por ser nos Estados Unidos, acaba sendo a mais chamativa e por consequência atrai mais de 60 mil visitantes.

Como já disse, é difícil apontar poucos jogos que farão sucesso por lá, mas selecionei alguns que me deixaram curioso para mostrar aqui para vocês.


O Professor Easy and the Citadel of Time me chamou atenção pelo tema (o Prof. Evil tem uma máquina do tempo e sai roubando itens pela história e você precisa resgatá-los) e pela arte, tudo nele parece divertido e confesso que acabou me chamando atenção por motivos básicões, mas vai que o jogo ainda por cima é bom né?

Já o Bunny Kingdom tem alguns fatores que me chamaram a atenção, ser um jogo de controle de área e draft já teria me comprado, ter coelhinhos e castelinhos seria um plus, agora ter sido criação do grande Richard Garfield (King of Tokyo e Magic : The Gathering).


O jogo visualmente pareceu bem legal, e lendo um pouco sobre ele parece ser estratégico, com bastante interação e ficou no meu radar.

Outro que uniu tema/visual para me chamar atenção foi o Wasteland Express Delivery Service, dos mesmos autores do divertido Fleet, ele tem uma pegada meio Mad Max com tabuleiro modular, poderes variáveis, dados, enfim, tudo pra agradar!


Mas acho que a grande vedete da feira será a segunda temporada do Pandemic Legacy.

Grande sucesso quando foi lançando, ocupando o primeiro lugar em todos os rankings no Board Game Geek, o Pandemic Legacy Primeira Temporada deixou todos os que jogaram com aquele gostinho de quero mais.

Agora com a segunda temporada sendo lançada na GEN CON, ele tem novamente a chance de ser um sucesso absoluto e ofuscar a maioria dos outros lançamentos, acho que dessa vez eu não tenho como fugir do hype e apesar de não ser fã da franquia, até eu estou curioso.


E para finalizar, dois brasileiros também estarão representados na feira, o grande Sergio Halaban estará com a expansão Merry Man para o seu sucesso Sheriff of Nottinghan e o Luis Brueh apresentando o seu segundo jogo, o Covil : The Dark Overlord. Sucesso para os dois!

Claro que só saberemos depois da feira o que realmente chamou atenção, mas aí é papo para setembro.


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mansions of Madness - 2nd Ed.


A antiga mansão no topo da colina abriga mistérios além da nossa compreensão, mistérios que podem enlouquecer e destruir a humanidade, e os nossos investigadores precisam recolher pistas, solucionar códigos secretos e enfrentar criaturas de uma realidade fantástica na Mansions of Madness!

Lançado esse ano no Brasil pela Galápagos, o Mansions of Madness é uma edição turbinada do jogo lançado em 2011 e que faz parte da família Arkham.

Nossos heróis prestes a salvar o mundo!

Esse é um dungeon-crawler que tem como principal atrativo ter o overlord digital, que apresenta o cenário, guia os exploradores durante a partida, localiza os tokens dentro do tabuleiro e dá todo o clima do jogo.

Basicamente o jogo tem duas fases distintas, na primeira os jogadores se revezam realizando ações como atacar monstros, procurar por evidências e itens que ajudem no cenário, mover pela mansão entre outras coisas.

Ao final da fase dos jogadores o aplicativo joga, ativando monstros, fazendo com que os jogadores façam alguma checagem, e verificando o andamento do jogo.

O aplicativo funciona bem e foi muito bem planejado.

É nesse ponto que eu queria chegar. O aplicativo é muito bacana, ricamente ilustrado, e mesmo que a tradução não esteja 100%, está bastante clara, mas algumas coisas me incomodaram.

O fato de você não ter muito ideia do que você está fazendo na aventura ou se o jogo está terminando me incomodou um pouco, mas nada que estrague a experiência, só fica com o tempo de partida totalmente vago.

Outro ponto negativo dele é a base dos monstrinhos, achei caído o lance de ficar colocando as fichas e determinadas bases que ocupam muito espaço e tapam a arte dos tiles (que é linda).

Muitos elementos, como de costume nos jogos da Fantasy Flight.

Tirando esses dois pontos, o jogo é muito bacana, achei a imersão dele muito legal se você estiver na pilha de ler os textos e entrar no mundinho (como diz meu amigão Fabrício do After Match), e nisso o aplicativo ajuda um bocado com os sonzinhos e textos claros.

No final Mansions of Madness é mais um jogo que me agradou muito, quero jogar os outros cenários, e ele até agora é o mais legal dessa família insana!

E quando vem os monstros, a coisa fica tensa.
https://www.ludoteca.com.br/

sexta-feira, 14 de julho de 2017

As Viagens de Marco Polo


Quando lancei meu TOP3 de Dice Placement, todos que leram ficaram chocados em saber que eu ainda não tinha jogado o Viagens de Marco Polo, jogo que saiu no Brasil pela Devir e tem como mecânica principal essa já citada. Tirando isso como falha lúdica, fui atrás dele.

Em Marco Polo recriamos o caminho percorrido pelo explorador que dá nome ao jogo, nas suas aventuras à caminho da China, passando pela Mesopotâmia e Jerusalém através da chamada "Rota da Seda".

Na sua área de jogo algumas informações.

O jogo se divide em cinco rodadas, em cada uma delas os jogadores primeiramente lançam seus cinco dados e com eles podem realizar uma série de ações no tabuleiro.

Entre pegar recursos, dinheiro, ordens de compra, viagens entre outras, as ações servem para que você consiga ir pontuando para no final do jogo ser o melhor dentre os jogadores.

Alguns aspectos do Marco Polo que eu achei bastante bacanas são as cartas que são colocadas em algumas cidades e que viram novos lugares de alocação dos dados, e dão alguns benefícios interessantes.

Todos amamos joguinhos com dados!!!

Outro ponto bem legal, são os personagens que cada um dos jogadores pega no início da partida, e que vão ajudar de alguma forma no decorrer do jogo.

Marco Polo é realmente um dice placement muito bom, não entrou no TOP3 (ufa!) mas num TOP5 é bem capaz de figurar, pois é daqueles jogos que no final dá vontade de arrumar o setup e começar tudo de novo.

Além de divertido, um jogo lindo.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Campanha Imperial Assault - 2ª Sessão


Para a nossa segunda aventura "numa galáxia muito distante", escolhemos uma Side Mission, que são aventuras fora da espinha dorsal da campanha, mas que dão benefícios para os heróis, caso eles consigam cumprí-las.

Nessa missão a nossa querida Jyn Odan resolve acertar contas com um velho "amigo" contrabandista, um trandoshan chamado Szark, mas chegando a cantina onde poderíamos encontrá-lo, nos deparamos com um pequeno grupo imperial e um nexu com cara de poucos amigos.

Side mission pra dar uma moral na personagem Jyn Odan.

Os troopers até que não deram tanto trabalho, mas o nexu é um bicho bastante arisco e machucou bastante o wookie que ficou encarregado de dar cabo dele.

Uma vez que a área estava limpa fomos atrás do Szark, e novamente ele não estava sozinho, outros dois trandoshan apareceram para a festa.

Bichinho chato esse nexu, dá um trabalho acabar com ele.

As batalhas foram acirradas, mas estávamos nesse momento, em maior número, e logo os amigos do Szark foram eliminados, só sobrando fazer a limpa no local até finalmente eliminarmos o velho amigo da Jyn.

2ª Sessão terminada com mais uma vitória Rebelde, a Jyn ganhou uma cartinha especial, mas a próxima sessão tem tudo para ser mais pedreira pois voltaremos a história da campanha.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Tabuleiro Virtual : 7 Wonders

7 Wonders é um dos card-games mais jogados no mundo, desde seu lançamento vem acumulando fãs e prêmios e a alguns anos a Repos Production vem tentando finalizar a versão digital desse jogão.

Por conta da comemoração dos 7 anos de lançamento do jogo, parece que finalmente o app vai sair, e para isso eles abriram a versão Beta para os interessados em jogar e ficar reportando bugs que ocorram.

Nós tivemos a oportunidade de estar entre esses jogadores que receberam a versão Beta e vamos falar agora um pouquinho o que achamos dessa implementação.

Você pode escolher a Maravilha que quiser
e se coloca expansão ou não.

Para começar vale dizer que essa versão vem completinha, com as expansões Leaders e Cities já implementadas, você pode optar por jogar com ou sem elas de forma bem simples.

O jogo oferece a versão online, já funcionando a pleno vapor, e a versão local, que você pode jogar contra a IA do app e funciona com partidas de 3 a 7 jogadores (não tendo a versão mal resolvida para dois jogadores).

Uma coisa que eu senti falta foi um tutorial como em grande parte dos apps, ele tem as regras do jogo, mas um passo-a-passo para jogadores de primeira viagem talvez fosse uma boa pedida (e não sei se seria tão trabalhoso assim).

 Durante a partida tudo fica muito claro
no seu tabuleiro e nos adversários.

Quanto a jogabilidade, o jogo está bem fluido, tudo muito intuitivo, quando você clica na carta escolhida aparece a função dela, e as opções entre ficar, colocar na maravilha ou vendê-la.

Se você já tiver todo o material necessário para a ativação dela, a carta fica com a borda verde, caso precise pagar fica amarela e se não puder construí-la de forma nenhuma, fica vermelha.

Eu gostei muito da IA dele, tive partidas bem apertadas, e a versão online dele está rodando muito bem, sem travar ou cair o servidor (pelo menos por enquanto).

 Apesar das regras bem explicadinhas,
um tutorial talvez fosse melhor.

As más notícias são que ainda não tem previsão dele começar a ser comercializado e a implementação, pelo menos por enquanto, está só para plataformas iOS.

Mas uma vez finalizado, 7 Wonders vai ficar naquela linha das grandes adaptações digitais (como o Agricola, Smallworld e Galaxy Trucker).

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ludoteca Básica : Saboteur


Quando eu comecei no hobby em 2004 ele já estava lá, Saboteur foi o primeiro jogo que eu conheci onde todos trabalhavam juntos por um objetivo (cooperativos) mas em que alguém na mesa também poderia estar secretamente sabotando o jogo.

Eu lembro que jogávamos SEMPRE que o quorum da jogatina tinham mais de 5 cabeças (o que era bem comum) e durante alguns anos usei ele como porta de entrada para jogadores novatos e ele finalmente chega ao Brasil pela Paper Games e todos podem ter a sua cópia.

E aí, você vai ser um dos anões bonzinhos
ou um sabotador? Foto BGG.

Em Saboteur somos anões mineradores trabalhando para chegarmos as tão cobiçadas pepitas de ouro, mas existem sempre os anões "olho-grande" que querem o tesouro só para eles.

Na sua jogada você obrigatoriamente tem que baixar uma carta da mão, que pode ser um caminho para chegar até a pepita, ou uma cartinha de ação, que ajudam ou atrapalham nessas escavações.

Na sua mão, cartinhas de túnel e de ação. Foto BGG.

O barato do jogo é ficar prendendo os jogadores que você desconfia que estejam de trairagem com os anões bonzinhos, ou então, disfarçadamente ir impedindo que os bonzinhos cheguem ao seu objetivo e assim receber pepitas de ouro sozinho.

No final da campanha existem 3 cartas, uma com uma pepita e duas com carvão, os anões cooperadores ganham ao chegar ao ouro e os sabotadores ao fazerem os outros jogadores não conseguirem o ouro chegando ao carvão ou acabando o deck de cartas.

Dessa vez, os bonzinhos levaram a melhor,
mas nem sempre é assim. Foto BGG.

Saboteur é daqueles jogos que com certeza você vai jogar várias partidas, item obrigatório em qualquer coleção, pela facilidade das regras e pela quantidade de jogadores que pode agregar (até 10).

Ele demorou muito para chegar ao mercado brazuca, mas veio por uma editora que faz com qualidade seus card-games, e como já disse anteriormente e reforço agora, é Ludoteca Básica!

As vezes é preciso dar uma volta bem maior!

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Imhotep


Em Imhotep os jogadores são construtores do antigo Egito prontos para deixar sua marca para a posteridade. Carregando pedras por entre os locais das construções, em 6 rodadas definimos quem foi o melhor construtor entre os jogadores.

O jogo é constituído de 6 rodadas, em cada uma delas os jogadores se revezam em ações que podem ser pegar pedras, levar pedras até os barcos, levar um barco até um local de construção e/ou baixar uma carta de mercado.

As cinco áreas de construção do jogo.

No início de cada rodada uma carta indica quais barcos estarão disponíveis para os jogadores, e são abertas cartas de mercado que servem para ajudar durante o jogo.

Existem 5 locais de construção (que podem estar no modo básico ou avançado de jogo) para onde os barcos podem ser enviados : o Mercado, a Pirâmide, o Templo, a Câmara Mortuária e o Obelisco.

A rodada vai se desenrolando até que todos os barcos disponíveis zarpem para os locais de construção, depois da sexta rodada terminada contam-se pontos e aquele jogador com a maior quantidade é o grande arquiteto.

No final, a disputa pelas construções fica acirrada!

O jogo flui bem e tals, mas me incomodou muito a total falta de controle dele, quando você coloca uma pedra no barco, nada te garante que o barco escolhido vá para o ponto de construção que você deseja, e isso acaba dando uma frustrada grande na hora de se planejar.

Apesar de visualmente bem bonito e de ter uma jogabilidade simples, Imhotep me deixou com uma impressão bem abaixo do que eu imaginava que fosse o jogo, uma pena pois eu queria muito ter gostado mais dele.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

TOP 3 : Protótipos em Jogo

Antes da competição, palestra com as editoras.

Nesse últimos sábado aconteceu na Game of Boards o 2º Protótipos em Jogo, um concurso para novos designers, e que teve mais de 30 inscritos numa pré-seleção e 12 finalistas no evento do fim de semana.

O evento está se consolidando como obrigatório para os novos criadores, e parada obrigatória para as editoras antenadas, tanto que nessa segunda edição, tivemos a participação de pesos-pesados como a Galápagos, Red Box e a Conclave, além da participação da Geeks'n'Orcs, Pensamento Coletivo, Arcano e Ace Studios.

Estive lá e joguei quatro jogos, dentre os quais dois ficaram entre os três grandes premiados da noite.

Então hoje o TOP 3 é especial, vou falar um pouco dos protótipos que ganharam o evento e que possivelmente veremos por aí nas lojas, pois são jogos bem interessantes.

 HEY! DEVOLVAM MINHA VACA
Rocky Gabardo

Esse eu não cheguei a jogar, mas pelo que li da sinopse e ouvi de quem jogou é um "produto" bacana. No jogo somos alienígenas vindo ao planeta Terra com três ideias fixas : abduzir vacas, desenhar as plantações e fazer contatos com os terráqueos.

O jogo tem peças exclusivas (impressas em 3D) muito legais das naves que servem para carregar as vacas e tem outras marcações, isso faz com que visualmente ele chame a atenção.

Nessa o Rocky angariou o público curioso e ficou com a terceira posição no Juri Técnico.

 MI CASA, SU CASA
Rodrigo Rego

O Rodrigo já tinha levado a segunda colocação no 1º evento (com o Maracanã) e mais uma vez não fez feio, o Mi Casa, Su Casa é um jogo de tile-placement onde somos construtores erguendo um prédio de cinco andares.

Na rodada compramos um tile, colocamos ao lado de alguma peça já construída tentando nessa colocação fazer com que a peça renda pontos no final da partida.

O jogo é bem fluido, regras simples, detalhes bacanas (como os moradores e um objetivo da partida) e tá prontinho, com ele o Rodrigo se firma como um dos designers mais consistentes do mercado.

 CANGAÇO
Sanderson Virgulino

Mas o grande vencedor do evento foi o Cangaço, que levou a primeira colocação em Crítica e pelo voto da galera.

Cangaço é um card-game de draft, onde a cada rodada recebemos cartas, escolhemos uma para colocar na nossa área de jogo, e passamos o restante adiante.

O grande diferencial do jogo, na minha opinião, é que ele usa um tema muito bacana, o cangaço brasileiro, com imagens de cordéis, você precisa ir fechando essas imagens (geralmente compostas por 2 ou 3 cartas) para que o efeito dela seja resolvido e você possa pontuar no final.

Sanderson recebendo seus merecidos prêmios.

O jogo tem ainda aquelas pernadas nos amiguinhos, roda super bem e é outro que está pronto para ir para o mercado fazer sucesso.

Além do Cangaço e do Mi Casa, Su Casa, joguei o Torks (do Felipe Cavalcanti), um abstrato vestido de jogo de colonização bacaninha, e o Slow Motion (do Leandro Pires), que é uma corrida de lesmas divertido.

O evento foi ótimo, está quase 100%, faltando ainda pequenos detalhes para tudo ficar perfeito, mas importante é que o público foi, as editoras foram, e todo mundo estava lá exclusivamente para jogar PROTÓTIPOS, mostrando que a galera tá afim de colaborar.

A galera foi, prestigiou, jogou e votou!