terça-feira, 29 de novembro de 2011

Notinhas tupiniquins


A mesa final com a Bruna (de rosa) lá na Ludus.

— Como anunciado anteriormente rolou a seletiva para o Campeonato Nacional de Rummikub que acontecerá ano que vem, e no evento lá da Ludus Luderia a grande campeão foi a Bruna Artoni. Parabéns!

— A Hidra Games está com um desafio para os amigos, crie uma expansão para o AERO com um componente que a própria distribuidora vai te enviar. Saiba mais no blog da Funbox!


O Gustavo da Hidra e o novo componente para o AERO.

— Os amigos da GROW mandaram para o blog uma cópia do Colonizadores de Catan para fazermos um sorteio nessa época natalina, então preparem-se que semana que vem vai pintar promoção.

— Em dezembro também teremos um evento especial aqui no Rio, será o Natal das Peças no dia 17 de dezembro e reunirá os organizadores da Torre e do Castelo para uma grande confraternização lúdica.

domingo, 27 de novembro de 2011

Castelo das Peças - Edição de Novembro


Como de costume, a casa mais do que cheia para o Castelo.

Nesse sábado rolou o penúltimo Castelo das Peças do ano, e por conta do tempo meia-boca todo mundo resolveu parar para dar uma jogadinha, foram quase 80 pessoas passando pelo Spoleto e se divertindo com a galera.

Destaque para mesa non-stop de Jenga e Rex Pum-Pum para a garotada (da mais nova as mais velhos).


Um clássico revisitado e reavaliado, The Princes of Florence.

Essa edição também serviu para raparar um erro de julgamento cometido a anos para o jogo Princes of Florence. Convencido pelo amigo Léo Rossi junto com a Taly jogamos uma partida ótima desse jogo que subiu consideralvemente na minha opinião. Jogão, preciso de uma mesa mais cheia para atestar, mas entendi porque ele é um dos clássicos entre os boardgames modernos.

No resto da tarde deu para estrear o Deadwood que é um joguinho rápido da Fantasy Flight, bom para aqueles 40 minutos esperando um jogo pesado de outra mesa terminar.


A mesa para as crianças de todas as idades.

Fechando o Castelo ainda deu tempo de jogar um Kingdom Builder, que fechou minha opinião sobre o jogo. Ele é um jogo fraco, muito dependente da sorte e preso o suficiente para não divertir.

Nas outras mesas via-se de tudo um pouco, dos clássicos Bang! e Citadels, aos novos MIL e City Tycoon, mais uma vez o evento foi nota 10 e em dezembro tem tudo para ser ainda mais legal, pois imbuídos do espírito natalino, Torre e Castelo serão no mesmo dia!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um clássico de volta as mesas


Léo e Márcio confabulando na mesa do Through the Ages.

Ontem um velho conhecido das mesas do extinto Calabouço deu as caras no CACÁbouço e disputou espaço com as novidades e Essen, trata-se do excelente Through the Ages.

O Léo Rossi tem ele e estava doido para estrear, a mesa era formada pelo dono do jogo, eu e o Márcio.


O tabuleiro colorido (e um pouco confuso) do Québec.

Os três já tinham jogado pelo menos uma vez então foi só dar uma relembrada nas regras e partir para o desenvolvimento das nossas civilizações.

A partida foi boa pra caramba, e salvo uns vacilos de quem não lembra todos os detalhes, ou não sabe bem as cartas todas que podem aparecer, até que não fizemos muita besteira em nem o jogo durou uma eternidade, foram 4 horas de partida.


As ilhas em Vanuatu ainda com poucas cabaninhas.

No final o Léo ganhou pelos eventos futuros que não tinham acontecido durante o jogo, e como ele tinha colocado uns bons para beneficiá-lo conseguiu tirar uma vantagem boa que eu tinha aberto, o Márcio ficou em terceiro a poucos pontos atrás de mim.

Na mesa Essen-nossa-de-cada-quinta, primeiro rolou uma partida de Québec com 5 jogadores e a opinião geral é que o jogo é muito longo pela diversão que ele proporciona. Depois com 3 jogadores rolou um Vanuatu que foi muito melhor recebido.

Mercado Nacional : Passado, Presente e Futuro (final)


Gálaxia SA apresentado na ABRIN desse ano.

2011 E A EXPLOSÃO DE JOGOS

À partir de 2010 o que se viu então foi uma série de novas empresas surgindo e um número cada vez maior de lançamentos chegando aos jogadores, e se esses ainda não são vendidos em lojas físicas, o que os pequenos começaram a fazer foi criar uma série de parcerias on-line para essas vendas.


Recicle lançado pela Bico de Lacre e reprint da Galápagos. Foto BGG.

O que se viu foi um boom em 2011 a partir do segundo semestre, com lançamentos autorais de qualidade dando ênfase a novos designers e selos apostando num mercado em crescimento e com boa aceitação de um público não muito acostumado com tantas novidades, como explica o autor Marcos Macri (Pássaros e Vale dos Monstros) :

‘É incrível como o público jovem, na faixa dos 18 aos 30 anos, aprecia novidades em se tratando de jogos de tabuleiro. Durante muitos anos o mercado nacional foi dominado basicamente pelos mesmos títulos. A partir do momento que começam a surgir jogos "diferentes", com mecânicas inovadoras ou pouco conhecidas, temas inusitados com artes bem caprichadas, a aceitação desses "novos" e divertidos jogos ocorre naturalmente’.


A Hidra apostando nos jogos abstratos para 2 com o AERO.
O QUE ESPERAR DO FUTURO?

O caminho já está começando a se pavimentar para que os vôos dessas empresas atinjam níveis maiores. Nesse ano tivemos alguns jogos nacionais apresentados na feira de Essen pela Galápagos (Recicle e Vale dos Monstros) e pelo representante da Runadrake (que está para lançar na Europa o Galaxia SA e o Mehinaku).


Vale dos Monstros apresentado na feira de Essen esse ano. Foto BGG.

Acredito que teremos a partir de agora como reflexo desse ano super produtivo, com novidades aparecendo e novas parcerias surgindo, como conta o Renato Sasdelli da Galápagos: ‘A recepção em Essen foi muito boa. Pudemos apresentar o Recicle e o Vale dos Monstros para o pessoal do BGG, que produziram um stream dos jogos e apresentamos os jogos para outras empresas internacionais que se interessaram muito por alguns deles.’

E nós os jogadores, com certeza teremos oportunidade de ter acesso a jogos de qualidade e diferenciados na nossa língua. Obviamente ainda esperamos que as novidades vindas de fora possam um dia também ser lançadas por empresas brasileiras, mas já termos opção dentro do mercado é um primeiro passo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mercado Nacional : Passado, Presente e Futuro (parte 2)


RISK, a versão revisada da Hasbro, umas das novidades. Foto BGG.

MUDANÇA DO CENÁRIO


Com a chegada da Hasbro ao Brasil o mercado finalmente sofreu uma mexida e as grandes empresas (leia-se GROW e Estrela) tiveram que mudar a sua linha de jogos e mesmo que a Hasbro não tenha trazido nada de realmente novo, marcas originais como RISK, Monopoly e Clue finalmente chegaram com a qualidade e padrão de importados.


Angus, primeiras tentativas da GROW de modernizar. Foto BGG.

Essa mexida no mercado fez com que as pequenas e médias editoras nacionais também começassem a investir nos autores nacionais, e nomes como os de André Zatz e Sérgio Halaban, pioneiros nessas empreitadas, começaram a ser cada vez mais cogitados, agora também fora das grandes editoras.

Como bem explica Sérgio Halaban: ‘Essas empresas focadas em jogos de tabuleiros são dirigidas por gente que entende do assunto. Que está empenhada em “revolucionar” esse mercado. Então, ter um jogo publicado por qualquer uma delas é ter a certeza de que seu filinho vai receber o carinho que merece’.


O Pega o Pingüim! da dupla Zatz/Halaban saindo pela Game Office. Foto BGG.

ESTAR PERTO DO SEU PÚBLICO, A CHAVE DO SUCESSO

Esse surgimento de empresas como a Bico de Lacre, Galápagos Jogos, Ceilikan, Hidra Games entre outras também serviu para aproximar os autores do seu público alvo, os gamers.

Utilizando os diversos eventos que foram surgindo pelo país, os autores começaram a realizar testes de seus jogos ainda em estágio embrionário, perceber o que precisava ser mudado e o que o pessoal estava procurando de novo.


YN do Vince Vader, nos primeiros estágios de play-teste. Foto BGG.

Era fácil encontrar pelos eventos no Rio e pelo resto do país (como na Ludus Luderia e na FunBox) mesas fechadas especialmente para que os autores pudessem mostrar seus projetos e fazer suas observações a respeito.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mercado Nacional : Passado, Presente e Futuro (parte 1)

A partir de hoje vou começar uma série de posts sobre o mercado nacional de jogos de tabuleiro. Nessas matérias vou tentar focar principalmente na galera que está fazendo um trabalho independente de qualidade e com isso ajudando ao crescimento do hobby no país.

O COMEÇO

Desde pequeno eu sou acostumado a passar algumas horas com meus irmãos, primos e amigos em volta de algum jogo de tabuleiro. Nos anos 80 tínhamos uma boa quantidade de opções, na maioria dos casos trazidos pela GROW ou Estrela.


WAR da GROW, um dos antigos clássicos. Foto BGG.

Quem já jogou uma partida de WAR, Banco Imobiliário, Detetive, Scotland Yard, Imagem & Ação entre outros, sabe bem do que eu estou falando.

O problema é que desde os anos 80 até o início deste novo século, continuávamos com essas pérolas e ocasionalmente algum outro título que entrava no mercado e depois de pouco tempo não se achava mais.


Banco Imobiliário, ainda hoje sucesso de venda. Foto BGG.

Mas a partir de 2001 os brasileiros começaram a ter maior conhecimento do boom que estava acontecendo na Europa e nos Estados Unidos, a chegada dos jogos de tabuleiro moderno e o nascimento da maior lista de discussão sobre o assunto, o Boardgame Brasil.

Com grupos de jogadores principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, começaram a chegar as mesas brasileiras jogos como Settlers of Catan, Puerto Rico, El Grande, Clans, Transamerica e outros que foram pioneiros em mecânicas modernas, regras diferenciadas e que mostraram aos jogadores que existia vida inteligente além do Monopoly.


Imagem & Ação, clássico party-game. Foto BGG.

PRIMEIRAS INICIATIVAS

Agora que nós descobrimos esse mundo maravilhoso, como ter acesso aos jogos modernos? Ou os jogadores vendiam os jogos entre si, ou buscavam nas lojas de jogos importados pelos títulos.

O problema era tentar levar esses títulos ao público não muito acostumado a ler em inglês, então começaram a aparecer no mercado os primeiros selos a trazerem os clássicos importados para o Brasil.


Samurai da Ceilikan, umas das primeiras iniciativas nacionais.

Os primeiros casos foram o Catan e Carcassonne (trazidos pela Devir), o Arte Moderna (trazido pela Odysseia Games) e o Samurai (da Ceilikan), que trouxeram alguns clássicos já reconhecidos pelo público lá fora ao mercado nacional.

Mas apesar desses primeiros títulos, ainda estávamos carentes de novidades e de iniciativas que apoiassem os autores nacionais.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Rapidinhas de terça

— Sairam os vencedores do Golden Geek Awards 2011. Os destaques foram o A Few Acres of Snow (3 prêmios), 7 Wonders e Dominant Species (2 prêmios).



— "Black Friday" chegando e é hora de ficar de olho nas promoções. A Cool Stuff já colocou alguma coisa, a Days of Wonder está com uma promoção do Cargo Noir e agora é esperar a grande liquidação da Fantasy Flight.

— Essa semana tem Castelo das Peças no sábado a partir das 11h da manhã no Spoleto da Rua do Catete, 311. Além das novidades de Essen vai rolar sorteios de jogos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Para as crianças : Jenga



Essa semana a dica para a mulecada é o Jenga. Tendo versões no mercado brasileiro a anos, com a chegada da Hasbro no Brasil o original (com uma qualidade superior) finalmente chega até as prateleiras.


Ótimo jogo para desenvolver a coordenação motora. Foto BGG.

Esse é um jogo que desenvolve a destreza das crianças e é muito bom para a coordenação motora e ajuste fino deles. Tirando como parâmetro o Arthur, ele curte o Jenga desde sempre, primeiro pela graça que era derrubar a torre toda, hoje ele já tenta ganhar o jogo.

Além de ser um jogo muito bom para aquelas tardes em família, é um daqueles jogos indispensáveis para levar em viagens com os amigos, pois certamente agrada para as horas em que ninguém tá muito afim de encarar um Puerto Rico.


Agrada até os gamers mais hard-core, né Fel?

Esse é fácil de encontrar a um preço bacana e recomendado para todas as idades. E se você preferir, existem lá fora umas versões temáticas (como o Jenga Donkey Kong) e versões diferentes (como o Jenga Extreme).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Euro vs. Ameritrash

Ontem no Cacábouço, além da presença "desbussolada" da Luciana, tivemos mesas bem divididas entre euros e uma ameritrashers.

Na primeira parte da jogatina os euros Zé, Lu, Fel e Warny jogaram um Walnut Grove, enquanto os trashers eu, Rômulo, Zombie e Marcio montamos uma mesa do Conquest of Nerath.


Ao fundo a mesa euro e mais perto os trashers.

Nesse jogo ambientado no universo do Dungeons & Dragons, cada jogador é uma facção tentando conquistar mais território inimigo ou se aventurando pelas dungeons do tabuleiro.

O jogo é bem simples, lembra muito o Risk/War com a vantagem das unidades especiais, cartinhas das facções e coisinhas assim para dar uma modernizada. Nossa partida (de 13 pontos) terminou em 3 rodadas com a vitória do Márcio, com o Rômulo em segundo, Zombie em terceiro e eu bem em último.


O bonito Conquest of Nerath cheio das miniaturas.

Para a segunda (e última) leva da noite a mesa euro (agora sem o Zé) partiu para uma partida de Helvetia, enquanto os trashers (com o Zé, Zombie e eu) jogaram um Merchants and Marauders.

Foi a primeira vez que o Zombie jogou ele, e como todo bom trasher sabe, tem noites em que a mão não ajuda de jeito nenhum, foi o que aconteceu com ele (nos dados) e comigo (nas compras).


Nos mares do caribe dessa vez só mercadores.

Agravado ainda por uma combinação muito boa de capitão e sorte do Zé a partida foi uma das mais rápidas que eu já joguei, e a com maior diferença de pontos. Zé fechou com os 10 pontos enquanto eu e o Zombie estacionamos nos 2 e não saímos mais.

Apesar de duas partidas medíocres de jogos legais a noite foi bem divertida e semana que vem tem mais (mas talvez eu passe pro lado euro).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Para as crianças : Monkey Madness



Todo o pai gosta de ver seu filho interessado nos mesmos habitos que ele tem, afinal sempre esperamos que eles sigam nossos passos e tals. Bem, comigo não é diferente, e desde que o Arthur nasceu eu tento fazer com que ele curta os jogos de tabuleiro.

O mais legal de ser uma pessoa que conhece os jogos importados é que você tem acesso a uma centena de jogos estimulantes e interessantes e que podem ir acompanhando as várias etapas de aprendizado da nossa mulecada, por isso decidi começar a dar minhas dicas para os pais.


O tabuleiro individual e seus macaquinhos.

O primeiro título dessa série é de um autor muito conhecido, o Dr. Reiner Knizia, e chama-se Monkey Madness.

Esse é um jogo indicado para crianças de 3 anos e tem regras bem simples e funciona super bem tanto para as crianças jogarem entre sí, como para jogarem com algum adulto.


O saquinho onde sorteamos os macacos.

Nele existem 4 ambientes onde colocamos os macaquinhos da nossa cor. Na nossa rodada sorteamos em uma sacolinha um macaco, se ele for da nossa cor, beleza, colocamos no nosso quadrinho e passamos a sacolinha, se não for, continuamos o sorteio até que saia um macaco da nossa cor.

Como podem ver, não tem nada demais, mas é um jogo visualmente atraente e serve bem para familiarizar a criançada com o conceito de regras.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Errata : Torneio RUMMIKUB

O torneio que vai acontecer na Ludus dia 20 na verdade garante vaga para o Nacional que vai acontecer em 2012, esse sim garante vaga para o mundial que ao contrário do que foi divulgado, não acontecerá nos Estados Unidos e sim na Itália.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Resenha : Drum Roll



Como prometido no último post vou fazer uma resenha mais detalhada do ótimo Drum Roll.

Criado pelos estreantes gregos Dimitris Drakopoulos e Konstantinos Kokkinis, esse jogo foi um dos lançamentos de Essen que chamaram atenção pela arte e pelo jogo muito inteligente e interessante.


Tabuleiro centra do Drum Roll onde pegamos recursos.

Nele somos responsáveis por uma trupe circense que vai passeando pelas cidades levando alegria para os cidadãos e quanto mais atendermos o que o público deseja mais pontos ganhamos.

É claro que nem tudo é alegria num circo, então temos que ficar de olho nos salários dos nossos artistas, temos que contratar pessoas para ajudar e correr atrás para que as atrações na hora das apresentações fiquem perfeitas.


O "circo" de cada jogador.

O jogo tem como mecânicas principais a de work-placement e gerenciamento de recursos. Tudo se desenvolve em 3 turnos de no mínimo 5 rodadas (podendo chegar a 7 dependendo dos jogadores).

Durante as rodadas os jogadores vão ao tabuleiro principal recrutar a galera, conseguir os elementos necessários para o espetáculo (cada atração tem uma necessidade de cubos para chegar a apresentação perfeita) e conseguir dinheiro para pagar os salários que vão aumentando conforme você vai pegando mais elementos para o seu circo.


Os artistas disponíveis no mercado.

Depois das apresentações as trupes vão para outra cidade (são 5 na caixa e a gente passa por 3 durante a partida) e começamos tudo de novo. No final dos três turnos quem tiver mais pontos de vitória ganha o jogo, basicamente é isso.

Ele é um daqueles euros com "cara" de euro, tem um nível legal de imersão no tema, uma arte cartunesca bem condizente com o idéia do jogo e boas sacadas que fazem dele uma das grandes surpresas de Essen e que com certeza o colocam na lista de melhores lançamentos de 2011.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Essen para todos os gostos

Ontem graças as manifestações sobre os royalties do petróleo saí mais cedo do trabalho, e politizado com sou, chamei o Fel, que recrutou o Groo... e fomos jogar.

Começamos os trabalhos com o Kingdom Builder.

Nele nós montamos o mapa com 4 tiles grandes, onde cada um desses tiles vai ter um poder diferente, fora isso temos cartas com objetivos. Na nossa rodada baixamos um tipo de terreno, botamos as casinhas e depois que todas as casinhas forem para o tabuleiro, pontuamos.


O tabuleiro modular do Kingdom Builder.

Esse é segundo jogo do autor do Dominion, tem regras bem simples e é rápido, mas não curti muito não. Na nossa partida Fel ganhou, eu em segundo e Groo em terceiro.

Saindo um pouco de Essen puxamos uma partida boa e rápida de Strasbourg. Um dos novos da safra do Feld, diferente dos outros, esse tem poucas formas de ganhar o jogo, mas você precisa se planejar bem para conseguir seus objetivos.


O ótimo Strasbourg ainda no começo.

Não foi meu caso, resultado final Fel, Groo e eu bem atrás.

Com a chegada do Warny, mais Essen, dessa vez um card-game bem interessante, o Tournay.

Criado pela mesma galera do Troyes, nesse jogo você forma uma matriz 3x3 com cartas que dão benefícios e vão pontuando toda vez que você as ativa com seus cubras. Depois de algum evento que dispare o final do jogo, quem tiver mais pontos ganha. Simples assim.


Tournay e sua matriz de ações.

Gostei bastante dele, tem bom rejogabilidade e depois que você conhecer a iconografia, ele deve ser bem rapidinho de jogar. Na nossa partida deu Warny, Groo um ponto na minha frente com o Fel em último.

Para fechar uma ótima noitada de jogatina o melhor jogo entre os 4, o Drum Roll.

Esse vai merecer uma resenha mais detalhada, mas basicamente somos donos de circo viajando pela cidade recrutando novas atrações, apresentando nossos espetáculos e obviamente, ganhando "pontos de diversão" (como o Groo batizou).


O "espetáculo" da noite, o excelente Drum Roll.

A nossa partida foi bem disputada, com todo mundo querendo os maiores espetáculos e suando para conseguir pagar os salários da trupe toda.

Mas no final, graças a ter uma 6ª rodada na terceira fase, consegui uma vitória apertada, com o Fel em segundo seguido de perto pelo Warny e o Groo ficou em último.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lembra desse? Scotland Yard



Lançado originalmente em 75 com o nome de 221B Baker Street, o Scotland Yard chegou ao Brasil pela GROW nos anos 80 e foi sucesso imediato.

Esse é um jogo onde cada jogador represente investigadores da famosa polícia inglesa recolhendo pistas para ajudar ao grande Sherlock Holmes a resolver os 20 casos que vinham nas primeiras versões do jogo.


Os primeiros tabuleiros da versão da GROW.

Parte da diversão era justamente solucionar os quebra-cabeças de textos para descobrir o motivo, o assassino, a arma utilizados nos casos, e obviamente a corrida que era chegar na sede da Scotland Yard antes dos outros adversários para solucionar o caso.

Se hoje falamos tanto de rejogabilidade, naquela época isso também era uma coisa que incomodava, tanto que anos mais tarde sairia a versão (que ficou até hoje) com 120 casos, o que garantiu novas aventuras para os jogadores.


Os mais novos são assim.

Com certeza se você foi criança nos anos 80 e 90 jogou pelo menos uma partida desse jogo tão divertido que ainda hoje (com a GROW preparando uma versão de luxo) agrada aos que estão começando nos jogos de tabuleiro e ainda não conhecem os jogos importados.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Notinhas de terça

— A Asmodee soltou o calendário de lançamentos para esse final de ano e início de 2012. Estão programados os aguardados Eclipse, EVO, Takenoko e a expansão Cyclades: Hades. Preparem os bolsos!

— Vai acontecer no dia 20 de novembro na Ludus Luderia a etapa brasileira que garante vaga no Campeonato Mundial de Rummikub que se realizará nos Estados Unidos.



— Esse fim de semana aqui no Rio rola Torre das Peças. Continuando a "saga" para jogar todas as novidades que os amigos trouxeram de Essen. Não fique de fora desse "trabalho".

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pré-venda Vale dos Monstros... Garanta o seu!!



Começou hoje a pré-venda do Vale dos Monstros. Criado pelo amigo Marcos Macri, esse lançamento da Galápagos Jogos vem com uma qualidade acima da média.


Os monstreeples assustando os pobres campistas.

Além de graficamente o jogo estar lindo, ainda temos pela primeira vez por essas bandas meeples exclusivos para um jogo nacional, os assustadores montreeples (hehehehe).

Como bem descreve o amigo Renato da Galápagos : Em "O Vale dos Monstros", cada jogador controla uma legião de monstros: Vampiros, Lobisomens, Esqueletos, Fantasmas, Bruxas ou Múmias. E o objetivo é aterrorizar os visitantes!! Homens, mulheres e crianças indefesas estão prestes a ter a pior noite de suas vidas.


A arte caprichada feita pelo Diego Sanchez.

Então galera, garantam já o seu, o preço está bastante convidativo (R$ 65,00) a pré-venda vai até o dia 21 de novembro com envio no máximo até o dia 30.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Resenha : Fürstenfeld



Para terminar a semana de resenhas, vamos a um joguinho da safra obscura do Friedmann Friese, o Fürstenfeld.

Nesse joguinho somos produtores vendendo materia prima para as cervejarias locais, com isso vamos conquistando grana suficiente para alcançarmos o nosso maior sonho : construir um palácio.


Tabuleiro central com as cervejarias e os preços que variam.

No jogo temos dois tabuleiros distintos, o central mostra o mercado com as cervejarias e as cotações dos três produtos que nós vendemos no jogo e que variam de rodada a rodada conforme a demanda. E o tabuleiro de cada jogador, onde vamos construindo os prédios e posteriormente as partes do palácio.

Uma das coisas bacanas no jogo é a questão dos prédios. É uma espécie de deck-building diferente, na sua jogada você começa com 4 cartas, pode construir até duas, mantém uma para próxima rodada, o que sobrar coloca no final do deck na ordem que você quiser, isso faz com que você tenha algum controle em quando as partes do palácio irão aparecer.


O terreno de cada jogador esperando pelo tão sonhado palácio.

Outro aspecto bacana do jogo é que você só tem 6 áreas para construir, então conforme você vai construindo o palácio (que não tem poder especial nenhum), menos áreas você tem para prédios importantes, isso vai deixando seu jogo mais apertado.

No final o Fürstenfeld é um jogo bastante interessante, o único "problema" dele é que depois da partida de tanto você ficar alimentando a indústria cervejeira, dificilmente você vai deixar de tomar a sua geladinha (heheheh).

Zumbis e maravilhas

Ontem rolou uma joguinha lá em casa, com o quorum de 5 pessoas eu caí na asneira de sugerir o Zombie State para jogarmos.

Antes de mais nada, eu gostei do jogo, mas eu e o Groo éramos os únicos pilhados para jogar ele, o resto da mesa não, então ficou uma parada mais pra terminar logo do que pra tentar curtir o jogo.


O mundo ainda com poucos zumbis perturbando.

Enfim, nele somos nações lutando contra um vírus que transformou geral em zumbi e está contaminando todo o planeta.

Nesse ponto o jogo é bem cruel, tu vê os zumbis detonando seus territórios e seu povo e tenta em vão conter o avanço das criaturas (ou então tenta jogar pro território dos outros).

O lance é que o jogo poderia ter muito mais interação, então fica cada um tentando proteger seu lado e torcendo pro outro morrer primeiro sem ter muito como ajudar para que esse processo seja mais rápido.


Duas maravilhas novas, Roma e Catan.

Na nossa partida depois da aniquilação total das Américas (a do Norte na minha mão e a do Sul na mão do Groo), sobraram o Márcio (com mais população), o Fel (em segundo) e o Zé (em terceiro).

Depois disso só deu tempo para uma partidinha de 7 Wonders onde mais uma vez tive uma participação pífia ficando em último, o Groo levou a partida com o Fel, estreiando a maravilha do Catan, em segundo, seguido do Zé e do Márcio.