terça-feira, 31 de julho de 2012

Feira do Tabuleiro... Já não está na hora?

Passada a World RPG Fest desse ano com a presença do Eric M. Lang e estandes da Ceilikan, Galápagos e Coisinha Verde a questão se torna cada vez mais relevante. Já não está na hora de uma feira voltada para os jogos de tabuleiro no Brasil?

O sucesso da World RPG Fest com boa participação dos tabuleiros.

O que estamos vendo esse ano é uma avalanche de lançamentos, projetos, torneios, iniciativas, mas nos falta ainda um evento ou um espaço onde tudo isso tenha uma vitrine.

Na minha opinião, acho que já dá para separarmos um fim de semana anual para isso. Com palestras, estandes das empresas e dos designers independentes, work-shops, mesas de playteste e claro, mesas para jogarmos e conhecermos a galera com o qual falamos tanto "on-line" mas dificilmente encontramos ao vivo.

 Essen Spiel, uma referência em evento de jogos de tabuleiro.

Acho que finalmente, depois de alguns anos de insistência, temos uma massa crítica, temos volume de lançamentos e de empresas, e temos uma crescente de jogadores cada vez mais interessados em conhecer coisas novas, conhecer quem faz os jogos e ter a possibilidade de comprar diretamente deles.

Enfim, fica a dica e obviamente o meu total apoio (e possivel mão-de-obra) para algo do gênero. Senão ainda em 2012, acho que é um projeto que com organização, até 2013 vira realidade.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Abrindo as caixas do Farrpos e Cubotrix

Chegaram para mim dois jogos da RDG para avaliação. A primeira impressão foi das melhores possíveis.

O Cubotrix é criado pelo Diego Possamai e é um jogo abstrato utilizando dados. A produção está bem bacana, as pecinhas são em resina, a caixa é super rídida e o tabuleiro não enverga.

 Cubotrix e seus vários dadinhos coloridos.

O segundo jogo é o Farrapos do amigo Julio Trois. Esse tem o tabuleiro grande e ficou muito bom, é dividido em quatro partes e quando aberto fica bem retinho.

Nos dois casos as pecinhas são de resina e os manuais impressos ficando com o formato de um A4 fechado.

 A guerra dos Farrapos em sua versão de tabuleiro.

Agora vem o processo de ler as regras e jogar. Já ví que vou ter que tirar um dia só para jogos à serem resenhados (falta de tempo tem acabado comigo). Mas em agosto coloco tudo em dia para vocês.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Lançamento : Pyramyz

Está saindo do forno o novo jogo do amigo Vince Vader, o Pyramyz.

Um breve explicação dada pelo próprio Vince :


Pyramyz é um jogo abstrato de controle de área. É para 2 players e usa dados D4 como peças. A cada rodada os jogadores devem colocar novos dados no tabuleiro ou movimentar dados que já estejam em jogo; a ideia é deixar dados de mesma cor ortogonalmente ligados, pois assim eles "travam" e o jogadores ganham os pontos.

Um player joga com a cor preta e outro com a cor branca. Quando os dados travam ao se ligarem ortogonalmente os pontos são distribuídos de acordo com o número do dado e a cor de espaço que ele ocupa.


Uma movimentação baseada em "pulos" por fileiras de dados e as áreas especiais de lançamento garantem várias estratégias e re-jogabilidade alta em Pyramyz.

Curtiu? Então faça já o seu pedido diretamente com o Vince.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Rapidinhas de quarta

— Sai em Agosto/Setembro um card-game que vai agradar aos fãs de sci-fi, o The Doctor Who Card Game. Criado pelo consagrado Martin Wallace tem tudo para ser sucesso.

— Outro card-game que está chegando, mas dessa vez em terras brasileiras, é o Munchkin. Dessa vez trazido pela Galápagos Jogos, ele vai sair junto com a versão do Aye, Dark Overlord!


— Hoje os paulistas tem uma oportunidade única de conhecer o designer Eric M. Lang. Ele vai estar na Euroliga da Ludus. Levem seus joguinhos para serem autografados.

— Pra fechar as notinhas, esse sábado acontece o Castelo das Peças. Mais uma vez na Rua do Catete, 311, o evento vai das 11h às 22h e todos estão convidados a aparecer.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Etapa carioca do Campeonato de Catan

No último sábado aconteceu aqui no Rio, na gibiteria Bárbaras Magias, a 18ª etapa do Campeonato Brasileiro de Catan realizado pela GROW.

Tivemos um público bem legal, foram 20 participantes que divididos em 5 mesas fizeram 3 etapas classificatórias e os melhores 4 fizeram a final.

As partidas rolando com muita conversa e negociação.

A minha primeira mesa foi bacana com 2 amigões (o Shamou e o Camilo) e o Eduardo e depois de uma hora e pouco de partida eu ganhei a minha primeira.

Na segunda mesa o Shamou estava novamente, dessa vez o amigo Marcelo do Clube de Jogos 80 também estava na mesa e o Ronei (que veio de SP para essa etapa) completaram os 4.

Mais uma partida de pouco mais de uma hora e mais uma vitória, me deixando com um pé na final.

 A bonita produção da GROW num dos maiores clássicos dos jogos modernos.

A última mesa classificatória foi um desastre, eram dois Marcos, sendo que um deles também estava com 2 vitórias, e um outro rapaz (que eu esqueci o nome). Logo na disposição das vilas iniciais eu me posicionei malzão e fiquei travado e numa partida rápida o Marcos conseguiu a terceira vitória e eu fiquei em último.

Terminadas as três classificatórias eu e o Marcos estávamos garantidos na final, mas houve um empate triplo para as duas últimas vagas entre outro Marcos, o Marcelo e o Felipe, e nesse caso o empate é decidido nos dados.

 Todo mundo compenetrado na mesa final.

O Felipe acabou ficando de fora, mas não saiu de mãos abanando e ganhou um exemplar do Catan da GROW como prêmio.

A mesa final foi a mais disputada mesmo, o Marcos conseguiu cedo a maior estrada e ninguém mais se preocupou com isso, mas em contrapartida todo mundo ficou marcando o cara. Depois foi a vez do Marcelo chegar aos 8 pontos e ser duramente marcado.

Com os dois na liderança de pontos eu fiz meu joguinho e na última cartada peguei o maior exército e transformei uma vila em cidade fazendo 3 pontos de uma vez só, somados aos meus 6 já construídos e uma carta de ponto, ganhei a final.

 A final : Marcos (7 pts.), Marcos (8 pts.) Cacá (10 pts.) e Marcelo (8 pts.).

Todos os participantes da mesa final levaram jogos da GROW e eu ainda garanti minha vaga na finalíssima que vai acontecer em São Paulo.

Mais uma vez deixar o agradecimento a GROW, ao pessoal da Bárbaras Magias e aos amigos Shamou (Castelo das Peças) e Marcelo (Clube de Jogos 80) que tornaram possível essa etapa carioca.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mais rapidinhas tupiniquins


 — O pessoal da Galápagos Jogos divulgou umas fotinhos da produção do Summoner Wars. As cartas e os dados estão show de bola.

— Outra coisa que ficou show é a capa final do Domínio de Carcassonne, que está programado para chegar agora em agosto ao mercado.


— Galera de curitiba, é esse fim de semana o World RPG Fest, e como já adiantamos, a Galápago e a Coisinha Verde estarão por lá com novidades. Não percam!

Para os pequenos : Einfach Stark


 Como já falei anteriormente, a Haba é uma editora alemã que tem como principal público alvo a mulecada. O meu pequeno tem três jogos deles e vou falar agora do Einfach Stark.

Nesse joguinho de destreza os jogadores em cada rodada tem que empilhar as peças de madeira (de várias circunferências) em cima da cabeça do urso esfomeado sem deixar cair.

Na sua você rolar dois dados, um com a quantidade de casa a serem andadas, e uma com um nível de dificuldade (pegar com a mão que você não escreve por exemplo). Uma vez que você deslocou o urso, sem deixar nada cair, e parou na cor, você coloca outra peça e vida que segue.

Todo cuidado é pouco na hora de mudar de espaço.

Quando algum jogador derruba os blocos, perde um dos seus 6 favos de mel, e assim que o primeiro perder todos o jogo acaba e ganha quem tiver mais favos.

O Einfach Stark é simples, rápido, e muito divertido. E é o tipo de jogo que desenvolve bem a coordenação dos pequenos e também é um bom joguinho para aquela tarde regada a cerveja com os amigos.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Rapidinhas tupiniquins

— Acontece esse sábado na Gibiteria Bárbaras Magias a 18ª etapa do Campeonato Brasileiro de Catan. Nessa primeira etapa carioca estaremos lá participando e conferindo o evento.

— A Galápagos Jogos anunciou qual a primeira expansão do Summoner Wars a ser lançada. Trata-se da Fallen Kingdoms (Reino dos Mortos).

 — Outra empresa a anunciar novidades é a Real Dream Games que depois da sua primeira leva de jogos já anunciou mais dois, o Walkers (jogo de zumbis do Julio Trois) e Ovni (do Marcos Macri).

— O pessoal do Coisinha Verde anunciou que o Card Goblins está esgotado. Quem não conseguiu comprar o seu, agora tem que correr atrás no mercado negro (hehehehe).

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Resenha : Alien Frontiers


 Um dos grandes sucessos no financiamento coletivo, ganhando até uma nova versão em 8 idiomas (também financiado com sucesso), o Alien Frontiers é um grande jogo e eu estava devendo uma resenha mais detalhada dele.

No Alien Frontiers os jogadores comandam uma "frota" de dados prestes a colonizar um novo munto. A mecânica de dice-placement é basicamente a alma do jogo.

 Os componentes todos do Alien Frontiers. Produção caprichada!

Na sua rodada o jogador lança seus dados (inicialmente 4) e coloca ele conforme as combinações nas áreas correspondentes do tabuleiro. As ações são as mais variadas, novas "naves", cartas, recursos e o mais importante, ações para colocar suas colônias no jogo.

Existem 8 territórios a serem explorados e nessa colocação de colônias temos um controle de área que é o responsável por definir o ganhador da partida.

 As áreas do tabuleiro e os dados "orbitando".

O jogo desenvolve bem, é super intuitivo e mesmo que dependa de rolamentos de dados, a sorte tem seu controle, pois até quando não se consegue aquela combinação desejada, ainda assim dá para fazer alguma coisa com os dados.

Eu sou fã desse tipo de mecânica e o Alien Frontiers ficou abaixo apenas do Troyes nessa mecânica de dice-placement. Uma pena que o jogo seja tão difícil de se conseguir, mas se vocês acharem uma cópia a um preço convidativo, é uma ótima pedida de jogo bom para se ter na coleção.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Abrindo as caixas : Deterrence e Viajantes


Essa semana recebi dos amigos da Ceilikan os jogos Deterrence e Viajantes para fazer resenha. Vou dar uma pincelada sobre cada um deles e as minhas primeiras impressões, e até o final do mês também teremos resenhas detalhadas dos dois.

O Deterrence é um jogo para duas pessoas, criado pelo Paulo Santoro e com arte do Marcelo Bissoli ele é o terceiro jogo das caixas grandes da Ceilikan (precedido pelo Samurai e o Boolean).


Os componentes estão bacanas, com pecinhas de mdf e resina, um tabuleiro central rígido (separado em dois módulos) e os tabuleiros individuais num papel menos espesso mas com boa laminação.

Já o Viajantes é do amigo Marcos Macri e com arte cartunesca do Diego Sanchez. Esse tem a caixa menor (padrão Ouro de Tolo e Pássaros) onde temos todas as cartas necessárias para o jogo.


O Viajantes joga-se de 3 a 6 jogadores e a qualidade das cartas está bem boa, com laminação brilho e no formato padrão euro dando para colocar sleeves sem maiores problemas.

A primeira impressão foi bem boa, agora é ler as regras dos jogos e soltar as considerações finais sobre esses novos lançamentos dos amigos da Ceilikan Jogos.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Resenha : Card Goblins


Imagine-se comandando vários goblins amalucados correndo atrás de tralhas para ficar se exibindo frente aos outros goblins, então, Card-Goblins é bem isso.

Criado por Tiago Junges e realizado via financiamento coletivo, o Card-Goblins é um card-game onde cada jogador tem como objetivo recolher três tralhas para ganhar o jogo. Para isso você conta com goblins malucos, criaturas e ações.

Os goblins e seus poderes doidos.

A mecânica do jogo é super simples. Na sua ação você pode baixar um goblin, fazer uma invocação, sacrificar goblin para pegar tralha (se você ainda não tiver nenhuma) ou sair atacando os goblins adversários atrás de outras tralhas.

As partidas podem durar acima de uma hora, o que pra mim é um defeito para esse tipo de jogo, mas dá para reduzir se a mesa diminuir as condições de final de jogo.

 As tão perseguidas tralhas do jogo.

A arte das cartas ficou muito caprichada e os poderes de determinados goblins são hilários. Com uma pegada bem semelhante ao Munchkin, vai agradar em cheio aos fãs de card-games farra.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Spaghetti com aliens, clãs e goblins

Ontem foi dia de voltar ao Spaghetti depois de um tempão de ausência, é sempre legal passar por lá e rever os amigos e claro, jogar alguma coisa.

Nessa visita consegui jogar três jogos pela primeira vez, o primeiro deles um que já estava na minha mira há tempos, o Alien Frontiers.

 O tabuleiro do Alien Frontiers e suas áreas.

Ele é um jogo de alocação de dados muito bacana com temática espacial e regras simples, semana que vem ele vai merecer uma resenha detalhada, mas vale dizer que eu curti muito o jogo.

Na nossa partida depois do Claudio e do Eduardo darem bobeira e deixarem escapar a vitória o Armando fechou a partida com o Eduardo em segundo, eu em terceiro e o Claudio em último.

Depois partimos para uma partida com três jogadores do Glen More.

 Os clãs do Glen More crescendo seus domínios.

O Armando estava lembrando as regras de cabeça, porque o jogo que tem lá no Spoleto é em alemão, por isso há a possibilidade de termos jogado alguma coisa errada. Mas o jogo é basicamente um tile placement com uma regra interessante de ativação das ações.

A partida foi bem rápida e no final o Armando ganhou outra, comigo em segundo e o Eduardo em terceiro.

Para fechar a noite um Card Goblins, que é um card-game muito parecido com a idéia do Munchkin, mas com uma pegada mais engraçadinha ainda.

 As cartinhas do Card Goblins e sua arte muito caprichada.

Esse é outro que vai merecer uma resenha mais detalhada, mas a mim incomodou a duração do jogo. Na minha opinião, jogos farra tem que ser rápidos, ou começam a perder a graça.

A nossa partida deve ter durado mais de uma hora e nós diminuímos o jogo para dois pontos de vitória (ao invés dos três da regra) para adiantar a parada.

Mais uma vitória do Armando que dominou as mesas dessa quinta.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Notinhas da semana

— A Days of Wonder disponibilizou as regras da nova expansão Equipament Pack para o Memoir '44. Muita coisa incluída na caixinha.

— Saiu essa semana a 17ª edição da Ludo Brasil Magazine, nesse número além do já habitual jogo print-and-play temos a apresentação formal do pessoal da Real Dream Games.


— Falando da RDG, eles abriram a pré-venda dos seus primeiros 5 jogos. Os preços estão bem competitivos. Ainda esse mês falo mais sobre os jogos.

— Acontece esse mês a World RPG Fest, cada vez mais com presença do povo dos boardgames, dessa vez a Galápagos estará levando o autor Eric M. Lang (do Chaos in the Old World) para palestra. Galera de Curitiba não pode perder!

  O autor Eric M. Lang perto do seu Quarriors.

— Além disso a Galápagos ainda vai apresentar o Summoner Wars e abrir pré-venda do seu novo título importado. Qual será? Ainda não sabemos, mas diremos logo, logo.

— Quem também estará no evento é o pessoal da Coisinha Verde, e para todos os participantes, cartas exclusivas para o Card Goblins.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Resenha : Village


O que você espera da vida? Ser lembrado por algo grandioso ou acabar esquecido entre outras tantas lápides? Pois bem, pensando assim o casal Inka e Markus Brand inventaram o Village.

No jogo os habitantes passam gerações tentando prosperar, seguir carreira religiosa, virar explorador, aumentar a família sem esquecer que o tempo passa, as gerações anteriores vão morrendo e entrando pro livro da cidade.

 O tabuleiro central e suas áreas de atuação.

Passada a historinha, a mecânica do jogo é o bom é velho work-placement, com algumas adições interessantes.

Na sua rodada você vai a um dos 7 espaços do tabuleiro, pega um dos cubos disponíveis, realiza a ação indicada e vida que segue. Mas o mais bacana é que os seus meeples tem numerações (todos começam na primeira geração) e conforme você realiza as ações o tempo passa e os meeples vão morrendo.

 No tabuleiro individual o tempo passa e a família vai morrendo
(enquanto as novas gerações vão chegando).

A sacado do jogo é essa, o jogo acaba de duas formas, ou preenchendo o Livro da Vila com os mortos, ou as valas comuns atrás da igreja (essas só são ocupadas se determinado espaço do Livro já estiver todo ocupado).

O jogo tem muitos caminhos para vitória, uma arte caprichada e mecânicas simples de explicar, indicado ao Spiel des Jahres desse ano, Village é uma boa opção para quem quer um jogo rápido com bastante possibilidades a serem exploradas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Meu Dia do Tabuleiro

No Castelo desse mês a comemoração do Dia do Tabuleiro começou cedo.

Sábado foi comemorado por todo o país o Dia do Jogo de Tabuleiro e como aqui no Rio não poderíamos deixar a data passar em branco o Castelo das Peças estava com o povo animado.

Quando cheguei as mesas estavam animadíssimas e não demorou muito eu já estava junto com os amigos Warny, Victor e Luciana jogando uma partida do Village.

 Os tabuleiros do divertido Village.

Jogo bacana onde lutamos para realizar ações significativas e acabar não terminando nossos dias em valas simples, mas no livro dos notáveis da vila. Mecânicas simples mas muitas alternativas estratégicas, ainda durante essa semana faço uma resenha detalhada.

Depois disso muito papo com os amigos, dei uma olhada no mesão com mais de 10 jogadores de Ultimate Werewolf e fui jogar mais uma vez o Rock'n'Roll Business do amigo Leandro Pires.

 Mesa do Rock'n'Roll Business preparada para mais playtestes.

O jogo sofreu algumas alterações desde a última vez que eu joguei mas está cada vez mais enxuto e aparentemente já tá na hora de começar a finalizar a arte dele para colocar o jogo na rua. Aguardem amigos que vocês vão gostar desse.

Depois disso deixei os amigos curtindo mais um pouco do Dia do Tabuleiro aqui no Rio, e lá pelas 18h quando eu saí ainda tinhas mais de 40 pessoas se divertindo no Castelo das Peças.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

RISK Legacy - A hora das meninas

Sexta-feira iniciando as comemorações do Dia do Jogo de Tabuleiro (que foi no último sábado), rolaram mais duas partidas da campanha do RISK Legacy.

Cheguei atrasado por conta do trabalho, mas ainda deu tempo de antes conhecer o Vegas, jogo indicado ao Spiel des Jahres desse ano.

 Não dá pra entender a indicação do Vegas pro SdJ. Fraquinho.

O Vegas é um dice-game com bastante interatividade mas com pouquíssimas decisões estratégicas. Basicamente rolamos dados e com os números apresentados vamos a determinado "cassino" tentar pegar a grana disponível, no final de 4 rodadas quem tem mais grana ganha. Nada demais.

Partimos então para as partidas do RISK. Na sessão anterior abrimos o envelope das duas vitórias, e bem as novidades que sairam de lá entraram em prática nessa.

 Mais um envelope foi aberto, e novas coisas etraram no jogo.

SPOILER (selecione o texto para aparecer) : Basicamente entrou uma nova "scar" em que o território que está com ela perde sempre uma unidade no final do turno do jogador que a controla e agora temos cartas com missões, que nos dão pontos a serem conquistados além dos habituais.

Na primeira partida da noite, eu e o Rony fizemos um pacto informal e cada um foi cuidar da sua vida sem atrapalhar o outro, a Vivian estava com o domínio da América do Sul e mesmo dizendo que tinha azar no dados e bla-bla-bla, acabou indo pra cima do Léo e da Taly e conseguiu a sua primeira vitória.

 Na primeira partida a Vivian saiu detonando.

Na segunda partida o pacto informal foi quebrado com sangue, eu e o Rony começamos o jogo na Europa e como eu estava com bastante sorte nas cartas de evento que me deram muitas unidades e o Léo estava vindo via Oceania direto pra europa sem muita resistência o Rony simplesmente foi eliminado do jogo depois de uns 2 ou 3 knock-downs.

Aí veio o que me faz ficar P... com jogos tipo RISK, num turno onde eu comecei posicionando 21 novas tropas e tinha dois caminhos relativamente fáceis para vitória, os rolamentos foram todos BISONHOS e eu consegui perder praticamente todas as unidades novas e avançar apenas UM território.

 Já na segunda a Taly ganhou sua primeira partida.

Com isso a Taly que tinha se preparado bem deu uma avançada via Groenlândia e México tomando uma das minhas capitais (uma que tinha sido do Rony) e a da Vivian, transformando essa terceira sessão de RISK Legacy em dia da meninas. Próxima sessão temos o envelope dos primeiro jogador eliminado para colocar mais coisas em jogo.