Baseado no jogo eletrônico de mesmo nome em
Slay the Spire os jogadores trilharão juntos caminhos com batalhas que vão dando experiência (e novas cartinhas) aos jogadores para que juntos possam chegar no chefão do Ato e tentar derrotá-lo.
Em um jogo de montagem de baralho e no "rogue system", ou seja morreu volta tudo, o "feeling" do jogo é muito parecido com o do digital, inclusive traz as mesmas artes e iconografia pra trazer pro tabuleiro quem já é fã do jogo digital.
Inicialmente vamos escolher o chefão do Ato a ser jogado, cada jogador escolhe então seu personagem e pega seu baralho inicial e suas cartas de recompensa, vale aqui ressaltar que essas recompensas são exclusivas de cada personagem não podendo misturar as cartas.
Você começa com enfrentamentos simples que vão ficando mais difíceis. Uma vez que o setup está prontinho vamos começar a nossa campanha com um encontro inicial, aí as mecânicas são bem simples de entender.
Você tem cinco cartas na mão e três pontos de energia para gastar, cada carta tem um custo e você vai tentar otimizar seu turno para tentar dar a maior quantidade de dano possível no inimigo da vez ou então ao ver o que o inimigo vai fazer no turno, tentar se defender para não ficar tão ferrado.
Uma vez que você gasta seus pontos de energia é a vez do inimigo fazer a ação que foi sorteada para ele no turno, depois repomos nossa mão e voltamos a 3 energias para ações e mais um turno começa até que o inimigo seja derrotado e você receba as recompensas.
O jogo é baseado no seu deck e como você pode tirar maior proveito dele.Aí os jogadores escolhem seu caminho que pode ter novos encontros normais ou de elite com monstros mais boladões, uma evento que você escolhe uma ação (geralmente boa) para o seu personagem, vendedores de relíquias e poções, tesouros e o acampamento.
O acampamento é legal porquê nele você consegue descansar para curar pontos de vida mas tem a ação mais legal que é aprimorar uma carta.
No Slay the Spire a caixa já traz um montão de sleeves personalizados para as cartas pois elas tem dois lados, o lado básico mais fraco e o lado aprimorado com a ação dela mais bombada, é principalmente no acampamento que você consegue dar esse boost nas cartinhas e elas vão fazer com que cartas importantes que você vai ganhando durante a partida e até mesmo as iniciais fiquem cada vez melhores.
O seu personagem tem poderes especiais para ajudar na caminhada. Uma vez que você consegue superar todos os obstáculos do caminho e no processo melhorar seu deck com cartas novas e aprimoramentos você chega ao chefão em condições de enferntá-lo e aí ganhando você muda o Ato, perdendo começa tudo outra vez.
Como disse lá em cima o feeling do jogo é igual do jogo digital, ele na minha opinião é um jogo que funciona muito bem solo, o lance de aprimorar as cartas é legal, mas é um jogo que não me pegou muito, achei que pela experiência fico no digital mesmo (e suas animaçõezinhas), mas a produção veio caprichadíssima então se você curte o jogo digital pode curtir bem a versão de tabuleiro.
No final o chefão do Ato que todos batem juntos!