quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Passou a Essen... e o saldo?

Bem, para os "geeks" de plantão não faltaram vídeos, fotos, relatos ao vivo de quem esteve por lá e teve a oportunidade de ver/jogar alguns dos mais de 600 lançamentos da feira.

Os amigos de Brasília pelo twitter nos deixaram com água na boca principalmente com a lista de aquisições divulgadas e assim como eles, os amigos da Spiel Portugal também estão com as prateleiras lotadas de novidades.


Feira "vazia" né? Foto Spiel Portugal.

Muitas coisas esgotando assim que começaram as vendas, alguma edições limitadas, muitos bonus para quem estava passando pelos corredores do evento.

Mas e os jogos novos? Bem, com lançamentos de "pesos-pesados" em matéria de design de jogos, não se pode reclamar.


Esse já tá vindo pra coleção, Inca Empire.

Temos Kramer, Wallace, Feld, Uwe, Knizia, Faidutti e Freese's para comprovar que daqui até a próxima Essen vamos aproveitar para jogar, analisar e claro colocar na nossa ludoteca.

Eu já comecei a colher as safras de Essen, e em nov/dez vamos ter resenhas fresquinhas para ajudar aos amigos do blog a escolherem seus presentes de natal.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Resenha : Rock'n Roll



É sempre legal quando a gente tem a oportunidade de resenhar algum jogo de autor nacional, no caso eu pude jogar o Rock'n Roll, o mais novo jogo da dupla André Zatz e Sergio Halaban (mesmos autores do Pega Pinguin e Angus).

Ele é um card-game de "vaza" (ou seja, mandar tuas cartas embora) com regras simples e extremamente rápido.

O diferencial dele é a "fase" rock'n'roll onde uma carta especial muda a forma com que as cartas são descartadas e acaba com a parte organizada do jogo, pois os jogadores podem ir descartando sem a ordem "ponteiro-do-relógio" habitual.



Das três partidas que jogamos todas elas terminaram em alguma fase dessas, pois a coisa fica dinâmica demais por assim dizer.

Enfim, mais um joguinho leve, simples e acessível aos brasileiros. Ele está sendo distribuído pela Game Office que fez uma produção bem acabada com caixa rígida e cartas de boa qualidade.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Notinhas de quarta-feira

— Começou hoje a maior feira de jogos de tabuleiro no mundo, a Spiel em Essen. O BGG passou o dia postando vídeos direto de lá, quem tiver de bobeira vale acompanhar.

— A Fantasy Flight disponibilizou um vídeo com uma breve explanada do seu mais aguardado título, o Sid Meyer's Civilization. O vídeo deixa a gente com água na boca, clica aí embaixo pra ver.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Resenha : Settlers of America



Como prometido, vou dar uma explanada sobre o mais novo título do designer Klaus Teuber, o bacana Settlers of America - Trailis to Rails.

Utilizando-se da fórmula do seu maior sucesso, o Catan, no Settlers of America, cada jogador é um desbravador conquistando o oeste americano e abrindo ferrovias para entrega de seus produtos.

Como disse acima a mecânica lembra muito o Catan, temos os prédios nas interseções dos hexágonos, cada um deles produz um bem que é definido através dos dados, esses bens servem para construir coisas, enfim, tudo bem conhecido.


As ferrovias interligando as cidades. Foto BGG.

O que torna esse jogo original e interessante e a parte de entrega de bens. No Settlers of America para ganharmos o jogo, temos que entregar todos os nossos bens, fazemos isso através de caminhos férreos que vão de uma cidade a outra, mas nem tudo são flores.

Você só entrega um bem da sua cor numa cidade adversária. Aí você pensa "é só eu não fazer cidade que eu dou uma cubreada nos caras", não é bem assim, pois você só libera os cubos para entregar SE você construir uma cidade.


As cidades e os bens esperando para ir para o tabuleiro. Foto BGG.

Então fica um jogo interessante de "levantar para outro cortar". Outro aspecto legal é que as cidades tem que ser interligadas pelas ferrovias, e você paga para usar os trilhos adversários, o que aumenta o seu planejamento.

Enfim, Teuber deu mais uma remixada na sua idéia mais original e fez um jogo interessante e que fica disputado até o final e com muita interação entre os jogadores.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia de jogatina em casa

Sabe aqueles dias que você sai do trabalho, com vontade de jogar, mas com a maior preguiça, ontem foi um desses, então ao invés de ir para o Spaghetti eu fui para casa e convoquei os amigos Groo e Rogério para se juntarem a mim e meu irmão para uma jogatina.

O Rogério chegou antes então puxamos um Adios Amigos rapidinho com três jogadores. Nessa partidinha o Rogério sacou (fez as contas) mais rápido e matou mais me deixando em segundo e o Quico em último.

Com a chegada do Groo jogamos mais umazinha, dessa vez o Quico foi mais rápido pouca coisa na minha frente, com o Rogério em terceiro e o Groo em último.


Os trens cruzando os EUA no Settlers of America.

Depois desse "esquenta" foi a hora de novidade. O Rogério trouxe o último jogo do Klaus "Catan" Teuber, o Settlers of America : Trails to Rails.

Esse é mais um jogo que se utiliza de algumas idéias do Catan mas que tem uma jogabilidade diferente, nesse caso temos a parte de entrega de cubos (que são os pontos de vitória), a exploração do território e a criação de ferrovias (merece uma resenha detalhada).

A nossa partida foi super apertada, com o Quico dando um bote perto do final e quase ganhando, o Groo também não levando por pouco, aí quando chegou a minha chance eu não deixei escapar. Final eu em primeiro, Quico e Groo empatados em segundo e o Rogério em último.


Pueblo quase no final.

Pra fechar a noite (depois da pizza) jogamos uma partida do Pueblo, que também foi bem maneira, com o Groo ganhando, Quico em segundo, eu em terceiro e o Rogério quase dando a volta em último.

Só para registro, enquanto jogávamos na mesa principal, Arthur ficou com a Ana jogando o Little Orchard que ele ganhou de dia das crianças.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Resenha : Steam Barons



Primeiro vamos deixar algumas coisas claras, apesar de ser vendido como expansão do Steam, o Barons é um jogo completamente diferente, e é justamente por ser outro jogo que ele vale a resenha.

Nesse jogo os jogadores investem em 6 companhias diferentes e o maior acionista é quem toma as decisões de como e onde construir os trilhos para melhor atender a entrega dos "cubos" pelo mapa.


O mapa e os trenzinhos de madeira.

Como nos jogos da linha de stock-market em geral, o lance aqui é encher a burra de dinheiro com uma empresa, vender suas ações e começar a sugar o sangue de outra. O segredo? Não se apegue.

Grande jogo com a assinatura do mestre Martin Wallace, a caixa traz além dos trenzinhos de madeira (que podem e DEVEM ser usados na versão Steam do jogo) dois mapas com regras distintas (que também podem ser usados na versão Steam).


As seis empresas que estão sempre no mercado para os jogadores.

Se você tem o Steam normal, vale muito a aquisição do Barons, pois você vai ter dois jogos diferentes acima da média.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Rapidinhas de terça-feira

— Está de volta às lojas de jogos de tabuleiro o divertido Betrayal at the House on the Hill. Apesar de ser um "ameritrash" dos bons ele acabou virando cult entre os jogadores. Eu gosto muito e recomendo (pra quem quiser, fiz uma resenha tempos atrás).


Duas apostas da Lookout Games para 2010, Poseidon e Merkator.

— Para os fãs do Uwe "Agricola" Rosenberg, já está disponível para download as regras do seu mais novo projeto, o Merkator. Pela lida rápida parece promissor.

— Muita coisa interessante aparecendo também nesse mês pré-Essen. Vinhos, K2, Basilica, Poseidon. Esse ano a feira promete.

sábado, 2 de outubro de 2010

Resenha : Runewars



Depois de algumas partidas já dá para escrever um pouco mais sobre esse fantástico lançamento da Fantasy Flight em 2010, o Runewars.

O jogo foi criado por Corey Konieczka que tem no seu currículo alguns jogos muito bons como o Battlestar Galactica e o Tide of Iron, mas acho que foi com o Runewars que ele deu um "passo-adiante".


Tabuleiro central e o para cada jogador no Runewars. Foto BGG.

TEMA : O jogo é uma épica disputa entre 4 raças pelo domínio das runedragons. Baseado nos universos de Runebound e Descent ele coloca humanos, elfos, mortos-vivos e os utuks em batalhas e em negociações com heróis e monstros para conseguir seus objetivos.

MECÂNICA : A mecânica primordial do jogo é a de seleção simultânea de ações. Todos os jogadores dispõe de um deck onde temos que a cada "estação" escolher uma das ações a serem resolvidas.

Outra coisa interessante são as cartas que regem as estações, essas são abertas no início do turno e trazem coisas boas ou ruins para o decorrer do mesmo. Ao final de 6 anos (24 turnos) quem tiver mais runedragons ganha, ou o primeiro jogador a coletar um número fixo delas.


Zoom nas minis do Runewars. Foto BGG.

Para mim a única coisa "mal resolvida" foram os combates. A ordem tipo Nexus Ops funciona bem, mas a resolução através das fate cards acho esquisita, talvez alguma coisa com dados e cartas funcionasse melhor, mas de forma alguma tira o brilho do jogo.

COMPONENTES : Estamos falando do padrão Fantasy Flight de qualidade. Mas eles estão se superando, as montanhas são em 3D o que deixa o tabuleiro montado lindo demais. As cartas, exércitos, tokens e afins são realmente impressionantes e tudo isso vem na "caixinha" tipo Twilight Imperium e Tide of Iron.


As cartas que regem as estações. Foto BGG.

DIVERSÃO E REJOGABILIDADE : Para quem curte os jogos épicos ele é excencial na coleção, tem tudo para vir a ser um dos grandes clássicos da Fantasy Flight, e aposto nas expansões para mais jogadores e coisas afins.

O Tabuleiro modular confere uma rejogabilidade bem grande e as diferentes raças também (já que você pode ir variando para testar as diferentes formas de jogar de cada uma). Enfim, título obrigatório.