terça-feira, 1 de outubro de 2024

Irmã Nuna, primeiras impressões


Próximo jogo do querido Alexander Francisco a entrar em financiamento, em Irmã Nuna os jogadores são aristocratas vampirescos que precisam se alimentar do sangue dos aldeões para manter seu corpo imortal, mas a Irmã Nuna está cansada disso e vai através dos vilarejos caçando esses seres das trevas.

Cada jogador vai receber inicialmente um desses aristocratas munidos de uma habilidade especial para se protegerem da Irmã Nuna, além disso serão abertos seis vilarejos que também dispões de habilidades onde mandaremos nossos lacaios para que possamos despistar a brava heroína.

Alternando entre os jogadores, colocaremos os nossos lacaios nos vilarejos e uma vez que todos tenham já postos seus dois servos começa então a fase de ações.


Os vampirescos aristocratas de olho no sangue dos aldeões.

Na sua vez o jogador coloca o seu lacaio na ação do vilarejo e a realiza geralmente as ações são feitas para despistar a Irmã Nuna levando ela a procurar os outros aristocratas e não você.

Uma vez que as ações são todas feitas o vilarejo onde a Irmã Nuna está observando é defendido e ali não há derramamento de sangue, mas nas outras vilas todas os aristocratas farão a festa se deliciando do sangue inocente de suas vítimas.

Ao final de uma quantidade de rodadas definida pela quantidade de jogadores o aristocrata que tiver mais sangue é o vencedor. 


Os vampiros que se cuidem que a Irmã Nuna está de olho.

Irmã Nuna é um jogo de dar pernada nos outros jogadores, com uma dose de caos aceitável e praticamente todas as ações tendo habilidades que vão mudar o que está acontecendo na mesa ele é daqueles jogos bons pra que curte uma treta com os amiguinhos.

Vale destacar o capricho do Alexander aos detalhes, desde o manual que é uma história em quadrinhos até a torre de dados que vem com a silhueta da Irmã Nuna e se tudo der certo fará parte da caixa padrão do jogo, só precisamos da ajuda de todos na campanha da Meeple Starter (nesse link).


O manual tipo história em quadrinho ficou muito legal.
 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Minos : Aurora da Idade de Bronze


Em Minos : Aurora da Idade de Bronze os jogadores serão clãs minoicos lutando para conseguir ser o mais prestigiado dentre os clãs e assim assumir a liderança do povo, dito isso temos aqui um eurozão onde espremer seus turnos para conseguir o máximo de jogadas possíveis é a chave para vitória.

Temos um grande tabuleiro central com o território minoico, três rotas marítimas comercias, o mercado de cartas de decreto, as três colunas de progresso, objetivos e as cinco ações do jogo.

Cada jogador recebe então seu tabuleiro pessoal com várias construções e soldados além de recursos iniciais como moedas, machados e as primeiras cartas de decreto.


No tabuleiro pessoal as construções que vão chegar ao tabuleiro mais cedo ou mais tarde.

O jogo tem 4 rodadas divididas em 5 etapas, na primeira vamos rolar os dadinhos, esses dados vem em 4 cores sendo três delas fazendo referência às colunas de progresso e a quarta cor serve de "curinga" para fazer grupos e avançar nas colunas.

Uma vez que os dados foram separados pelos seus valores os jogadores vão começar a escolher esses dados para colocar nos espaços de ações do jogo, eles serão colocados em ordem crescente nos espaços precisando deslocar os maiores caso entre um dado menor nos espaços.

Aqui já temos a primeira sacadinha do jogo, o lance é que os primeiros espaços de cada ação te dão mais pontos da ação escolhida mas os outros podem de render avanços nas colunas ou direito a realizar uma ação bônus, então aqui já rola um planejamento legal.


As colunas de progresso vão te dar benefícios imediatos e também durante momentos do jogo.

Depois que todos os jogadores escolheram seus dados vamos somar os valores das cores (usando o cinza como curinga quando necessário) e para cada somatório de 9 ou mais um avanço na coluna da cor referente.

Essas colunas vão ajudar muito com benefício imediatos e durante pontuações ou na fase de recebimentos, então é sempre importante tentar ir avançando nelas.

Agora sim temos o coração do jogo, a fase de ações é realizada alternadamente entre os jogadores, na sua vez você escolhe o seu dado de maior valor e realiza a ação referente a ele (podendo abdicar da ação pra ganhar 2 moedas).


Conforme vamos escolhendo os dados, eles vão sendo colocados para as ações.

As ações serão para Preparar que usamos para comprar as cartas de decreto para mão, Desenvolver que é usada para baixar essas cartas e receber o benefício descrito nela, Construir que serve para colocarmos cidades, torres, fazendas e navios no tabuleiro principal, Expandir para colocarmos os guerreiros da reserva para o tabuleiro e/ou movê-los e uma ação Curinga que você pode copiar uma das 4 anteriores mas geralmente com menos pontos de ação.

Além dessas ações dos dados temos uma lista de ações extras que podem ser feitas durante seu turno e são importantes para te ajudar no bom desenvolvimento dele.

Tá difícil ser conciso mas o jogo tem muitas coisas a serem destacadas e uma que não pode ser esquecida é a importância das cartas de decreto.

Elas são baixadas na ação de Desenvolver para um bônus imediato, mas também podem ser colocadas abaixo do seu tabuleiro para virarem decretos reais que são formas de dar um "boost" no seu turno, pois elas são vinculadas tanto aos valores dos dados quanto às ações.


O mapa começa tranquilo, mas conforme o jogo avança o controle de área vai ficando tenso.

Ao final da segunda e da quarta rodada temos uma pontuação pela dominância e pela presença nos espaços do tabuleiro, um controlezinho de área maroto pra você ficar de olho e ao final da pontuação da quarta rodada contamos pontos das cartas e recursos finais quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Como eu falei lá em cima Minos é um "eurozão" como todos os elementos típicos desse tipo de jogo, com interação na escolha dos dados e posição das ações e também no controle de área ele tem decisões importantes a serem tomadas, caminhos de vitória que precisamos tentar alcançar mas sem termos assim tantas ações disponíveis, não chega a ter um cobertor muito curto, mas não dá pra fazer estripulias. 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Imperial Miners


Em Imperial Miners estamos construindo nossa mina cavando bem profundo para pegarmos as mais preciosas pepitas e a cada nova sala que vamos encontrando conseguiremos novas formas de pontuar e assim sermos os melhores mineiros.

Os jogadores recebem inicialmente a entrada da mina que vem com três ações iguais para todos os jogadores e 6 cartas de mina, além disso são criados 5 decks onde 4 são de partes da mina e um tem eventos que vão acontecer a cada rodada do jogo (e marcam também a quantidade delas).

No início da rodada abrimos uma carta de evento que pode acontecer automaticamente, durante a rodada afetando alguma habilidade ou então ao final da rodada, então os jogadores escolhem uma das cartas de mina para colocar na sua área de jogo.


Conforme sua mina cresce, mais chances da sua rodada ser bem produtiva.

Existem uma peculiaridades na hora de colocar as cartinhas, como o intervalo delas, ou o nível de profundidade da mina e coisinhas assim, mas o importante a saber é que ao colocar uma carta de mina ela ativa a habilidade descrita nela e então dispara uma reação em cadeia.

Para cada carta de mina diretamente acima da carta colocada você vai escolhendo um caminho até chegar a entrada da mina e vai ativando todos as habilidades até lá.

Alguns pontos são interessantes a serem levantados, cada carta de mina além da habilidade conta com 6 caminhos que são meio carrinhos que podem estar cheios ou vazios, uma vez que você ao juntar as cartas formando um carrinho completo cheio ele vai te render pontos ao final do jogo.


Os tabuleiros de progresso dão uma ajudinha para ganhar coisas legais.

Outra coisa são as 6 facções descritas nas cartas, elas também serão importantes durante a partida pois algumas habilidades são disparadas por ter determinada facção na sua mina.

Além das minas temos 3 tabuleiros de progresso diferentes que você vai avançando com seu marcador e ganhando coisinhas pelo caminho e ao atingir o topo deles geralmente rola um bônus bem bacana.

Ao final de 10 rodadas os jogadores vão contar suas pepitas e os carrinhos completos em toda a sua mina e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Vale aqui levantar que Imperial Miners é um jogo totalmente solo, a maioria das ações são simultâneas e não afetam os adversários, então é realmente ver quem consegue tirar mais pontos da sua mina, mas sem interagir em nenhum momento, ainda assim é um jogo gostosinho, de regras fáceis para explicar pra molecada ou pra jogadores casuais.


Os caminhos com carrinhos cheios rendem pontinhos ao final do jogo.
 

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Destinos


Destinos
é um jogo de tabuleiro onde os jogares são personagens que dentro de um cenário procuram cumprir um entre dois objetivos, para isso precisam usar um aplicativo digital que traz informações de pessoas, lugares e objetos que vamos encontrando pelo caminho tudo isso com um clima de RPG.

Inicialmente os jogadores escolhem um dos cenários, na caixa base existem um cenário introdutório e uma campanha com 4 cenários interligados.

Depois de escolhermos o cenário o aplicativo indica os personagens que escolheremos para jogar, uma vez escolhido recebemos sua ficha onde estão descritos os dois destinos dele e durante a partida os eventos nos levarão a ver qual o melhor caminho para vitória.


O aplicativo vai te orientar durante toda a partida, sem ele você não joga.

Além disso eu já usei também a mini-expansão Traços de Personagens que confere uma habilidade especial que serão muito úteis para você durante a aventura.

Uma vez que os jogares já estão prontos a aventura começa, um texto introdutório nos põe à par do que está acontecendo e o aplicativo já pede para que a gente comece a arrumar os tiles do mapa com possíveis NPC's e pontos de interesse a serem explorados.

O turno é muito tranquilo, você clica num ponto de interesse de algum tile já explorado ou vai explorar novos caminhos, feito isso o aplicativo te dá várias opções de interação com o tile.


Seu personagem tem dois destinos, um dela deve ser cumprido.

Uma coisa legal do Destinos é a função "scan&play" do jogo. Basicamente todas as cartas tem QR-Codes que serão lidos e te dão informações sobre eles, além de serem utilizados para definir se tal item pode te ajudar ou não em alguma situação do jogo.

Os personagens tem 3 atributos básicos que são inteligência, destreza e poder que vamos utilizar para diversas interações durante a partida e elas pode ir melhorando ou piorando dependendo das suas ações durante o jogo.

Numa partida solo você está no comando da brincadeira não precisando se preocupar muito com alguém pegar algum objeto ou ir em algum lugar que você precisa, mas com mais jogadores as interações no mapa podem te atrapalhar (ou ajudar) então é mais uma coisa a ficar ligado uma vez que o jogo não é cooperativo.


O mapa vai crescendo durante a partida e novos pontos de interesse vão aparecendo.

O desenrolar da história vai fazer com que seu destino fique cada vez mais perto, uma vez que você esteja pronto para realizar um dos dois do seu personagem o aplicativo então te avisa que está na hora de começar o desfecho da sua aventura e suas ações vão definir se você será bem sucedido ou não nela.

Destinos tem muito a vibe dos RPG's digitais mas com o diferencial de você ir montando o cenário, pra mim ele parece mais um "digital com tabuleiro" do que o inverso, eu curti o cenário introdutório mas confesso que diferente do que eu estou acostumado a partida solo funcionou melhor que a com mais jogadores.

Vale destacar também a produção do jogo que tem umas "mini" miniaturas muito bacanas e o aplicativo que está muito bem traduzido (não encontrei problema de texto) e tem um som que deixa a ambientação bem bacana.


O sistema "scan&play" e os textos no aplicativos são recursos e implementações bem bacanas.
 

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Ludoteca Básica : Schotten Totten


Lançado lá fora em 1999 pelo mestre Reiner Knizia e já tendo passado pelo mercado brazuca, em Schotten Totten dois clãs estão brigando para tentarem aumentar seus territórios, e para isso vão tentar defender palmo a palmo os limites dos seus vilarejos.

Na preparação do jogo, colocamos na mesa uma fila com nove pedras que delimitam o território dos clãs, cada um dos dois jogadores recebem então uma mão de seis cartas, e as rodadas se alternam com os jogadores colocando cartas para disputar as pedras.

 As pedras são disputadas com combinações de três
cartas de cada lado.

O lance da disputa é sempre uma disputa de três cartas de cada lado, essas cartas variam de 1 a 9 em 6 cores diferentes, mas você tem uma hierarquia para garantir que o seu lado seja vencedor, ou seja, uma sequência da mesma cor vale mais que uma trinca.

Então na hora da colocação as cartas você precisa sempre ficar atento para tentar a melhor combinação que seu oponente, para garantir que a pedra disputada venha para o seu lado.

 Saber o momento de onde e como baixar
uma carta, é o grande barato do jogo.


O jogo prossegue na alternância de turnos até que um dos jogadores consiga três pedras adjacentes ou cinco pedras alternadas para o seu lado, sendo assim o vencedor.

Schotten Totten é daqueles jogos brilhantes pela simplicidade e também pela dose de estratégia envolvida, Dr. Knizia é um daqueles caras fora de série que você precisa ter algum jogo dele na sua coleção, e esse é um que é Ludoteca Básica.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Next Station : London


Em Next Station : London os jogadores vão projetar quatro linhas de metrô em Londres tentando fazer com que suas estações recebam várias linhas, passem pelo Tâmisa e por pontos turísticos mais vezes possível para aumentar sua pontuação.

Cada jogador vai escolher inicialmente uma das quatro cores de lápis para desenhar, mas não se preocupem que até o final do jogo as quatro cores passarão pelos jogadores, além disso recebem a folha para montarem seu mapa.


Você abre a carta e desenha a o caminho até um dos símbolos indicados.

Então o baralho com as ruas e estações é embaralhado, existem aqui cartas de fundo azul e de fundo rosa, as de fundo rosa definirão o final da rodada, um jogador então começa a virar as cartas para que possamos desenhar as rotas na folha.

Existem quatro pontos iniciais definidos pela cor do lápis que você está usando, você precisa partir daí quando for desenhar e dali ir para o ponto com a forma geométrica que foi sorteada, depois da primeira parada sempre vai precisar desenhar seu caminho à partir de uma das duas pontas do seu trajeto.

A brincadeira aqui é tentar não deixar os próximos caminhos (das outras cores) com pouca área de manobra, pois as linhas não podem se cruzar em nenhum momento e se você não conseguir desenhar a rota da vez perde um dos caminhos.


Depois mudam a cor de lápis (caneta no meu caso) e começam novas rotas.

Sempre que a quinta carta rosa é sorteada a rodada é encerrada, contam-se os pontos da cor que você desenhou e os lápis vão rodando para todos possam desenhar as quatro cores, no final além dos pontos das quatro cores você também pontua por estações com mais de uma cor e por quantas vezes as linhas chegaram em pontos turísticos (além de pontos de objetivo nas partidas avançadas).

Next Station : London é um jogo de "flip and write" bem gostosinho, gosto muito da brincadeira de ir fazendo as rotas de metrô e no desafio de colocar várias cores na mesma estação, tem uma variante que dá poderes especiais aos lápis que também é bacana.

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Slay the Spire


Baseado no jogo eletrônico de mesmo nome em Slay the Spire os jogadores trilharão juntos caminhos com batalhas que vão dando experiência (e novas cartinhas) aos jogadores para que juntos possam chegar no chefão do Ato e tentar derrotá-lo.

Em um jogo de montagem de baralho e no "rogue system", ou seja morreu volta tudo, o "feeling" do jogo é muito parecido com o do digital, inclusive traz as mesmas artes e iconografia pra trazer pro tabuleiro quem já é fã do jogo digital.

Inicialmente vamos escolher o chefão do Ato a ser jogado, cada jogador escolhe então seu personagem e pega seu baralho inicial e suas cartas de recompensa, vale aqui ressaltar que essas recompensas são exclusivas de cada personagem não podendo misturar as cartas.


Você começa com enfrentamentos simples que vão ficando mais difíceis.

Uma vez que o setup está prontinho vamos começar a nossa campanha com um encontro inicial, aí as mecânicas são bem simples de entender.

Você tem cinco cartas na mão e três pontos de energia para gastar, cada carta tem um custo e você vai tentar otimizar seu turno para tentar dar a maior quantidade de dano possível no inimigo da vez ou então ao ver o que o inimigo vai fazer no turno, tentar se defender para não ficar tão ferrado.

Uma vez que você gasta seus pontos de energia é a vez do inimigo fazer a ação que foi sorteada para ele no turno, depois repomos nossa mão e voltamos a 3 energias para ações e mais um turno começa até que o inimigo seja derrotado e você receba as recompensas.


O jogo é baseado no seu deck e como você pode tirar maior proveito dele.

Aí os jogadores escolhem seu caminho que pode ter novos encontros normais ou de elite com monstros mais boladões, uma evento que você escolhe uma ação (geralmente boa) para o seu personagem, vendedores de relíquias e poções, tesouros e o acampamento.

O acampamento é legal porquê nele você consegue descansar para curar pontos de vida mas tem a ação mais legal que é aprimorar uma carta.

No Slay the Spire a caixa já traz um montão de sleeves personalizados para as cartas pois elas tem dois lados, o lado básico mais fraco e o lado aprimorado com a ação dela mais bombada, é principalmente no acampamento que você consegue dar esse boost nas cartinhas e elas vão fazer com que cartas importantes que você vai ganhando durante a partida e até mesmo as iniciais fiquem cada vez melhores.


O seu personagem tem poderes especiais para ajudar na caminhada.

Uma vez que você consegue superar todos os obstáculos do caminho e no processo melhorar seu deck com cartas novas e aprimoramentos você chega ao chefão em condições de enferntá-lo e aí ganhando você muda o Ato, perdendo começa tudo outra vez.

Como disse lá em cima o feeling do jogo é igual do jogo digital, ele na minha opinião é um jogo que funciona muito bem solo, o lance de aprimorar as cartas é legal, mas é um jogo que não me pegou muito, achei que pela experiência fico no digital mesmo (e suas animaçõezinhas), mas a produção veio caprichadíssima então se você curte o jogo digital pode curtir bem a versão de tabuleiro.


No final o chefão do Ato que todos batem juntos!
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Conheçam o CHURRAS GAME


O Rio de Janeiro já teve eventos de jogos de tabuleiros todos os dias da semana, infelizmente o ritmo foi diminuindo mas sempre temos algumas movimentações sendo feitas para que os eventos regulares voltem a acontecer.

Um desses eventos que começa a se destacar com força é o Churras Game, promovido pelos parceiros da Alquimistas dos Jogos ele é um evento que começou em 2015 como confraternização entre amigos e que à partir de 2018 cresce e passa a ter ingresso e a receber uma galera e que promove essa integração entre jogos e boa comida onde passamos o dia inteiro nos divertindo (e enchendo o bucho).

Tendo as suas edições feitas na Ilha do Governador, o Churras Game começou a esgotar os ingressos muito rápido fazendo com que rolasse até fila de espera para as edições, o que levou o Duda (proprietário da Alquimistas) a pensar em um novo local.


Você joga, se diverte e se alimenta direitinho!

À partir da próxima edição então o evento dobra de tamanho e passa a ser no Clube ASCAER bem na entrada da ilha sendo o acesso tranquilo pra quem vai do Rio e com a facilidade de ter estacionamento no próprio clube (mas atenção, são poucas vagas).

O acervo que a Alquimistas leva é excelente focado nas novidades e o Churras Game conta com uma equipe muito gente boa de monitores para aqueles que estão querendo conhecer os jogos que estão chegando no mercado, outra coisa bacana é que por ser um evento de loja se você curtiu o jogo (dependendo do estoque) consegue comprar na hora aquele joguinho.


Um acervo focado nas novidades pra você conhecer os lançamentos.

Mas Cacá, você só falou dos jogos e o churrasco? 

Rapaz, esse é um evento que você realmente vai sair satisfeito, uma galera fica ali na brasa fazendo as comidinhas o dia todo, como o carioca está acostumado aqui é sem "miserinha" como bastante carnes e acompanhamentos e bebidas, tudo incluído no ingresso (só a cerveja que é por fora).

Então você que está afim de conhecer jogos novos, comer bem e se divertir fica ligado que a próxima edição (31/8) está com a venda de ingressos aberta — https://abrir.link/CGMWX — depois ainda teremos a edição de outubro esse ano aí só em Abril de 25.


E pra você não esquecer ainda leva um copão irado do evento!
 

quinta-feira, 11 de julho de 2024

TOP5 : Falhas Lúdicas (ou novos clássicos que ainda não joguei)


A vida do produtor de conteúdo de jogos de tabuleiro não é só glamour, jogos grátis e viagens internacionais (aliás, tem bem pouco disso aí tudo) e como a gente precisa estar sempre por dentro do que sai e tem muita coisa acontecendo as vezes rola de perdermos algum jogo que acaba virando queridinho de público e crítica.

Muitas vezes a gente acaba correndo atrás e consegue colocar os jogos na mesa, mas tem jogos que a gente vai deixando pra lá e quando vê passam meses e anos até você conseguir jogar (e alguns nem consegue mesmo).


Nemesis era falha lúdica, mas agora já viu mesa.

Eu tô falando isso tudo porque semana passada eu finalmente consegui jogar o Nemesis (que vai ganhar resenha, aguardem) e me dei conta que tinham jogos ainda mais antigos que eu não joguei, então resolvi fazer esse TOP5 até pra ir "ticando".

O Dominant Species é um dos mais antigo dessa lista da vergona, um jogo de 2010 que meus amigos sempre disseram ser um dos melhores com controle de área, o tema também é bacana mas é um daqueles jogos feios que dói e talvez tenha sido uma das razões pra eu nunca ter dado tanta atenção a ele.

O Pandemic Legacy é o mais recente da lista e apesar de não ser um dos meus jogos preferidos (longe disso inclusive) todo mundo que jogou a Primeira Temporada diz que esse é a melhor experiência legacy de todas já lançadas.

Eu realmente curto o lance dos jogos legacy então fiquei curioso e pode ser que eu ainda venha a tentar uma campanha dele em algum momento. 


Considerado a "melhor experiência legacy" ainda não joguei o Pandemic. Foto BGG.

Lançado em 2013 e com versões revisadas nos anos seguintes, o Viticulture é um dos jogos do Stegmeier mais bem colocados no BGG é outro que todos os amigos já tentaram me fazer jogar mas nunca rolou mesmo tendo versão nacional.

E apesar de já ter jogados outros jogos de vinhos (como o Ora et Labora e o Gran Cru) esse acabou passando e nunca consegui jogá-lo.

O problema do Guerra do Anel é um pouco mais complicado, eu sou apaixonado pelo tema, já li as regras diversas vezes, já tive o jogo inclusive, mas nunca consegui separar quatro horas (com boa vontade) para jogar uma partida de um jogo para duas pessoas.

Mesmo na época da pandemia em que eu fiquei isolado com a família a Sociedade do Anel acabou perdendo para "uma galáxia muito distante" e seu Rebellion na hora de colocar um jogo mais demorado para duas pessoas, mas é um jogo que gostaria muito de jogar um dia.


Guerra do Anel precisa de uma mesa gigante, tempo pra um jogo 2p. Difícil, mas quero. Foto BGG.
 

Mas a grande falha lúdica mesmo é o Gaia Project.

Lançado em 2017 ele tinha pelo menos 3 mesas simultâneas em todos os eventos que eu ia, todos os amigos eram viciados nesse jogo e falavam o quanto eu tinha que jogá-lo por gostar do Terra Mystica.

E foi exatamente esse hype doido que me afastou dele, a galera jogava todo o dia, sabia todas as nuances, qual raça era melhor pra qual tipo de jogador e qual a melhor forma de jogar, essas coisas que só os mais viciados fazem.

 
O difícil desse é sentar numa mesa com quem jogou menos de 200 vezes. Foto BGG.

Eu que tenho péssimas experiências em chegar novato em jogos que geral já é cascudo evitei ao máximo o Gaia Project, mas ainda quero dar uma chance pra ele.

Essa é minha listinha da vergonha, obviamente tem muitos outros jogos que eu ainda não joguei, mas acho que esse apanhado vai nos que eu ainda tenho muita vontade de colocar na mesa.