Não cabe mais nada, nem mesmo os tabuleiros que ficam do lado de fora.
Ontem conversando com um amigo sobre o Smallworld, lembrei que eu tinha que repensar a forma com que eu guardo o meu, pois os mapas já não cabem na caixa, coisa que eu fiz recentemente com o Krosmaster Arena e deu resultado, aí resolvi escrever um pouco sobre esses probemas.
Todo mundo adora quando a gente abre um jogo e tem um insert lindão, que cabe tudo e fica parecendo que você é a pessoa mais organizada do mundo, até a hora que você coloca sleeve, põe em ziplocks ou chega a primeira expansão, aí a chance daquele insert continuar funcionando é quase nula.
Krosmaster e Civilization : solução em foamboard.
Em muitos casos, as empresas simplesmente desistem de mandar insert, ou mandam aquele cartonado que serve só como desculpa, pois é a primeira coisa que roda assim que você abre a caixa (as vezes antes mesmo de tirar as pecinhas do lugar).
Casos como a Alea, que nos primeiros jogos da coleção Big Box tinham um insert especial para cada jogo, mas que de uns tempos para cá também adotou o famigerado cartonado.
Como resolver isso? Obviamente além de deixar tudo em ziplocks jogados na caixa temos uma série de alternativas, algumas simples, como comprar os inserts especiais em MDF que estão aí no mercado, outras mais trabalhosas, que são os inserts em foamboard que também trazem um resultado legal.
A Alea caprichava nos inserts, hoje é só cartolina e olhe lá.
Legal mesmo é quando o insert/caixa é incorporado a experiência do jogo. A primeira vez que vi isso foi no Cleopatra e depois no Niagara, ambos com inserts funcionais e com caixas que não ficam "na cadeira" durante as partidas.
Fato é que o mais difícil é agradar ao colecionador depois que ele tira o lacre do jogo, pois sempre vão ter os amantes de insert (mesmo que a tampa não feche mais depois) e aqueles que não ligam nem para se o jogo tem caixa... Tá bom, exagerei.
Die die DIE e Chateau Roquefort : Outros exemplos de insert integrado ao jogo.