Final do século XIX, os jogadores são grupos de expedições científicas que vão a Papua para conhecer mais sobre sua fauna e sobre tribos indígenas, e aqueles que trouxerem mais informações será o grupo mais conceituado.
Cada jogador recebe um pequeno grupo de trabalhadores, algum dinheiro e comida para chegar até a ilha e descobrir as maravilhas (e os perigos) que os aguardam, além disso cada jogador recebe um tipo de ciência, que é um poder de uso único para o jogo.
A mecânica principal em Papua é a rolagem e alocação de dados, mas eles utilizam uma forma bastante diferente para as localizações no tabuleiro principal. Nele temos seis zonas de ações, essas zonas começam a rodada sem numeração alguma, os jogadores é que vão colocar os valores e sempre uma delas ficará indisponível para ser usada na rodada.
O valor das zonas de ação é definido pelos jogadores.
Funciona da seguinte forma, o jogador mais atrás na trilha de energia escolhe a zona que ficará de fora na rodada, então o jogador da vez rola a quantidade de dados permitida pelas suas cabanas (inicialmente cinco dados), uma das faces do dado mostra uma catástrofe as outras cinco são numeradas e correspondente a esses valores temos as fichas para colocar nas zonas do tabuleiro.
Então o jogador para alocar um dos dados, caso todas as fichas estejam por fora do tabuleiro central, pode escolher uma delas para colocar, e assim por os dados correspondentes, o jogador não precisa alocar todos os seus dados, mas para cada alocação ele desce uma posição no marcador de energia (podendo gastar recursos para não descer).
Aos amigos avessos à jogos de dados, Papua tem como mitigar a sorte, gastando moedas para mudar os valores que saírem e conforme você vai avançando na zona das cabanas, você além de aumentar o número de dados rolados, também pode escolher a face de alguns deles.
Explorar, é um dos grandes trunfos para ganhar o jogo.
As zonas são aonde o jogo acontece, temos duas para recursos (dinheiro e peixe), as cabanas (para aumentar trabalhadores e dados), logística (que dão umas fichas bônus), diário de campo (que dão umas cartas com poderes) e a mais importante a zona de expedição.
No início de cada rodada são abertas três cartas de expedição, elas vão constituir um set-collection para a pontuação de final de jogo, e quanto mais cartas diferentes você tiver na sua mão, mais pontos de prestígio você vai receber.
Mas consegui-las não é tão simples, você precisa alocar dados na zona de expedição, e depois há um leilão secreto, usando trabalhadores e dinheiro, para cada uma das três cartas.
Você vai precisar cuidar para que não te falte trabalhadores,
comida ou dinheiro durante o jogo.
comida ou dinheiro durante o jogo.
O jogo rola uma rodada atrás da outra até que não se consiga preencher o espaço das cartas de expedição, ou se um dos jogadores chegar a zero na trilha de energia, somam-se pontos de prestígio pelo set-collection de cartas da expedição, somado a quantidade de cartas de diário de bordo conseguidas, mais valores em recursos e trabalhadores e quem tiver o maior somatório é o vencedor.
Papua é um jogo surpreendente, confesso que ele estava totalmente fora do meu radar, mas a Devir gentilmente nos enviou uma cópia e foi uma surpresa e tanto, o lance do valor das zonas de ação mudar a cada rodada e sempre ter uma que não poderá ser usada, é muito criativa e eu não lembro de ter visto ainda em nenhum outro jogo, e aqui funciona super bem.
Para um jogo de caixa pequena, ele realmente foi um achado e chegando ao mercado brazuca ele é uma boa opção de jogo para quem curte dice-placement criativo e diferente.
Papua é um joguinho surpreendente e bem bacana.