quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Draftosaurus


Depois que os cientistas conseguiram clonar dinossauros, todos os lugares do mundo estão atrás de atrações para seus parques com essas criaturas tão exóticas, e você como administrador de um desses parques quer para você as melhores atrações, essa é a premissa do divertido Draftosaurus.

As regras do jogo são extremamente simples, cada jogador recebe o seu parque, um saquinho com um monte de dinossauros é passado entre os jogadores, que sorteiam 6 para então o jogador da vez rolar um dado, todos escolhem um dos seus bichinhos e alocam no seu parque.

O lance é saber colocar as atrações onde possam
pontuar melhor.

Cada parque é dividido em áreas, e essa é a sacadinha do jogo. Alguns lugares só podem abrigar dinossauros da mesma espécie, em outras precisamos de casais, outro caso quanto mais espécimes diferentes melhor.

No caso de você não conseguir (ou não quiser) colocar o dinossauro no lugar que vá te dar mais pontos, pode sempre coloca-lo no rio, bem pertinho dos visitantes.

 Você mete a mão e cata os dinossauros para
o seu parquinho.

Depois de escolher e alocar seu dino, os que sobrarem na sua mão passam para o próximo jogador e mais uma rodada começa, quando fizermos esse draft por 12 rodadas o jogo acaba e contamos a pontuação dos jogadores.

Draftosaurus é muito bonzinho, joguinho de 15 minutos com uma produção super caprichada e é daqueles joguinhos que não tem pretensão nenhuma de serem brilhantes, mas cumprem muito bem o papel em divertir a galera.

Cada parquinho vem com uma frente e um verso
diferente para dar mais rejogabilidade.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Concordia


Em Concordia, os jogadores são dinastias que expandem pelo Mediterrâneo atrás de novos pontos de comércio e prestígio, e para isso o jogo usa cartas que serão usadas para realizar ações e dar pontos de vitória no final do jogo.

No jogo temos um grande mapa com a região do Império Romano (ou da Itália numa versão para menos jogadores), cada jogador recebe sete cartas iniciais, um tabuleiro pessoal que serve como estoque, além disso são distribuídas peças pelo tabuleiro que dizem o bem recebido nas cidades e cada jogador começa com um trabalhador e um barco saindo de Roma.

Como temos aqui uma forma de deck-building, temos também no tabuleiro principal um espaço destinado as cartas que geralmente são versões melhoras das sete básicas que os jogadores recebem no início do jogo.

 Você vai se espalhando pelo mapa para conseguir bens
para então comprar novas cartas.

Na sua rodada o jogador da vez baixa uma carta da sua mão e executa a ação dela, nessas ações temos várias possibilidades como expandir, produzir, fazer comércio e comprar novas cartas para a mão.

O lance aqui é que você vai gastando as cartas, mas a qualquer momento pode gastar a carta do Tribuno para pegá-las de volta e ainda ganhar uns pontinhos no processo. Essa carta ainda te dá a possibilidade de colocar novos trabalhadores no jogo.

 As cartas são a alma do jogo, são elas que ditam as ações
e são elas que vão dizer como você vai pontuar.

A grande sacada do jogo é que cada tipo de carta obedece a um dos seis deuses, e cada um desses deuses pontua de uma forma diferente, então ao comprar cartas novas você meio que pensa em um caminho e tenta maximizar seus pontos daquele jeito.

Quando todas as cartas do tabuleiro forem compradas, ou quando um dos jogadores construir sua última casinha no tabuleiro o jogo acaba e todos vão pontuar o seu baralho de cartas, quem tiver a maior pontuação ganha.

Concordia é um jogo que numa primeira olhada parece complicado, mas conforme o jogo se desenvolve ele se torna bastante interessante, como ponto negativo apenas o fato de com mesa cheia ele ficar mais arrastado do que deveria, mas acredito que com 3 ou no máximo 4 jogadores ele seja a configuração ideal de jogo.

O jogo é bacana e muito bonito visualmente.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Campanha Memoir'44 : FEB na Segunda Guerra - Cenário 1


Esse ano celebra-se os 75 anos da entrada da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, participação essa que ao lado do exército americano foi de fundamental importância dentro do teatro de operação na Itália.

Os fãs de história e jogadores de Memoir'44, Icles Rodrigues e Vinicius Fedel, compilaram 8 cenários reencenando algumas batalhas onde a FEB esteve presente (você pode baixar nesse link) e como forma de tributo, nós do E aí, tem Jogo? e os amigos do Jogada Histórica faremos uma passagem por eles e faremos postagens deles com curiosidades sobre o conflito e claro, sobre o jogo.

Nesse primeiro cenário cobrimos a investida aliada as localidades de Massarosa e Camaiore, terreno montanhoso ao norte de Pisa que fornecia um importante trajeto para suprimentos e armas, devido às suas estradas e ferrovias.

Os exércitos pertencentes ao Eixo eram formados por alemães e pelos italianos fascistas que conheciam bem as melhores posições e faziam disso um trunfo para receberem os exércitos Aliados.

 No mapa, as posições do eixo são melhores, mas
precisam se manter nelas para garantir vantagem.

Nesse cenário as forças representantes do Eixo tem posição melhor por estarem em terreno que cobre a linha de tiro, ou ficam em território elevado que para quem ataca "de baixo" tem penalidade.

Como vantagem os aliados tem três grupos de blindados, que podem se utilizar bem do deslocamento pela estrada, além de serem bastante efetivos nos combates de perto.

 Uma forte ofensiva aliada para tomar a medalha
na estação de trem de Massarosa.

Na nossa partida o Eixo não conseguiu segurar a medalha temporária na estação de trem de Massarosa e ao tentar se deslocar em campo aberto acabou sendo alvo fácil e numa partida rápida de menos de uma hora os aliados tinha vencido por cinco medalhas a uma.

Você vai encontrar uma outra visão sobre os cenários e mais curiosidades nas postagens feitas simultaneamente pelos amigos do Jogada Histórica, confiram nesse link

Apesar de efetivamente entrarmos na guerra em 44, as hostilidade entre alemães e brasileiros começaram anos antes em 42 com uma série de ataques à navios na costa do Brasil sendo torpedeados por submarinos alemães, este foi o estopim que junto ao convencimento dos americanos ao então presidente Getúlio Vargas, que fez que em Agosto de 1942 fosse assinado a declaração de beligerância entre as duas nações.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Roll Player


Pra mim, uma das partes mais divertidas da época em que jogava RPG era a montagem dos personagens, aquela distribuição de 9 pra cá ou 18 pra lá sempre indicava o caminho que seu personagem ia seguir, e pensando nos muitos jogadores que como eu se divertiam com isso que surgiu o Roll Player, trazido para o Brasil pela Ludofy.

Em Roll Player estamos montando nosso personagem, temos os atributos básicos para qualquer herói, além da sua tendência, seus antecedentes e tudo isso de acordo com a sua raça para que você consiga muitas estrelas no final do jogo.

As regras do jogo são super simples, no início da partida, cada um pega sua ficha do personagem, além de cartas de classe, tendência e antecedentes, são também sorteados 6 dados iniciais para formar o início da pontuação da sua ficha.

 Cartinhas do mercado e os dados à serem comprados.

Além disso temos as cartas de iniciativa e as cartas do mercado, onde são colocados os dados da rodada e as cartas que serão comprados pelos jogadores.

No seu turno, começando pelo jogador inicial, todos se revezam pegando um dos dados da carta de iniciativa e alocando-o na sua ficha de personagem, o lance aqui é tentar sempre seguir as orientações dadas pelas cartas da sua ficha, pois é assim que você vai conseguir as estrelas (pontos de vitória do jogo).

 As cartas nas fichas dos personagens, vão te dar um
norte em como e onde alocar seus dados.

Além disso, ao colocar o dado que você pegou, cada atributo do personagem dispara um poderzinho a ser utilizado, e aí temos inversão da face dos dados, remanejamento, movimentação na carta de tendência entre outras.

Depois de todos escolherem os dados, seguindo as cartas de iniciativa, todos tem a oportunidade de comprar cartas do mercado.

Essas cartinhas dão bônus durante a partida, ou servem como forma de pontuação no final do jogo, mas os jogadores podem abdicar de comprá-las para ganhar moedas e quem sabe arrumar cartas melhores mais pra frente.

 Quando você fecha um atributo deixa
de usar o poderzinho dele.

O jogo prossegue até que a ficha de todos os jogadores esteja completa, contamos então as estrelas referentes a cada uma das pontuações e quem tiver a maior quantidade é o vencedor.

Roll Player é muito gostoso de jogar, você realmente fica com a sensação de estar tentando montar o melhor personagem, e como na época do RPG, você com certeza vai precisar se virar para encaixar valores ruins nos lugares onde vai perder menos com isso.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

UM MILHÃO DE VISITAS!


Hoje eu vou tomar a liberdade de fazer uma postagem para homenagear o site, segundo as estatísticas do Blogger, chegamos a UM MILHÃO de visitas nesses quase 12 anos de existência e vale um momento de auto reflexão e de comemoração.

Quando eu comecei lá em 2007 eu nunca iria imaginar que depois desse tempo todo o mercado estaria dessa forma, e principalmente que eu ainda estaria tocando o site e que 2019 seria um ano de tantas coisas boas para ele.

Com o amigo o Fel comemorando o título
do Prêmio Ludopedia.

Começamos o ano com o Prêmio Ludopedia de Melhor Mídia Escrita, prêmio esse que bateu na trave nos dois anos anteriores (em que ficamos em segundo lugar), mas que dessa vez chegou e nos deixou tão felizes e realizados, e agora essa marca representativa de acessos numa comunidade ainda de nicho, é realmente de deixar a gente orgulhoso.

Nesse tempo todo tenho muito a agradecer, aos amigos que colaboraram escrevendo, incentivando, disponibilizando material, essa galera que senta e joga comigo às vezes jogos que eu sei que não são sua praia, mas os caras estão lá pra me ajudar a produzir conteúdo.

 No Diversão Offline desse ano com a galera que
também merece Milhão de visitas!

As editoras que cada vez mais estão chegando junto dos canais, mandando material, porque realmente não ganhamos dinheiro com isso aqui, então é virtualmente impossível termos acesso a todos os lançamentos se não tivermos o apoio das editoras, que no final são as mais interessadas que o jogo bombe nas lojas.

E claro, muito obrigado a todos que vem sempre aqui quando pintam as notificações, vocês que comentam, sugerem, perguntam, criticam, elogiam, é muito legal o carinho recebido, adoro quando as pessoas falam comigo nos eventos, depois de 12 anos fiz tantos e tantos amigos no hobby que já deixaram de ser "amigos da joga" para "amigos".

Vamos agora trabalhar para o segundo milhão, dizem que o primeiro é o mais difícil, então agora que atingimos essa meta, vamos dobrar a meta.

Que momento senhores! Que momento!

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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Ludoteca Básica : Dobble


Existem jogos que são essenciais em uma coleção, alguns pelo fator de entrada no hobby pelas mecânicas diferenciadas e modernas outros pela diversão que ele vai proporcionar em qualquer grupo em que chegue, e nesse segundo grupo o Dobble, um dos maiores sucessos de vendas da Galápagos Jogos é Ludoteca Básica.

Em Dobble temos um conjunto de cartas com desenhos que se repetem, as cartas são divididas entre os jogadores e temos aí uma série de mini-jogos que podem ser feitos à partir dessas 55 cartas que acompanham o jogo.

Temos Modalidades onde precisamos acabar com as cartas da mão, outra em que temos que comprar mais cartas, outra que vamos passando para os adversários, mas em comum temos a observação dos símbolos impressos nas cartas e o fato de precisarmos ser rápidos para conseguirmos ganhar.

 Desenhos que precisamos apontar para se livrar 
ou conseguir cartinhas.

Dobble é daqueles jogos que você nunca vai conseguir jogar uma partida só, seja pela farra que ele proporciona, ou até mesmo pelo ódio que dá de você não conseguir jogar direito a primeira vez e querer mostrar para os amigos que também é capaz de jogar algo simples assim.

 A Galápagos trouxe agora a versão impermeável, que pode ser jogado na piscina (eu evitaria as cachoeiras) ou na mesa de bar cheia de garrafas de cerveja em volta, mas seja qual for a versão jogada, pode ter certeza que ele vai garantir boas risadas e momentos de diversão que fazem dele item obrigatório em qualquer coleção de jogos que se preze.

Dobble é super dinâmico e quando você perceber
já jogou várias partidas dele.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

TOP 3 : Risca e Rabisca


De uns dois anos para cá a quantidade de jogos de "papel e lápis" (como eles são categorizados no Board Game Geek) aumentou consideravelmente, jogos tradicionais ganharam suas versões com bloquinhos para marcarmos as rolagens de dados, ou aberturas de cartas, mas não pensem vocês que esses jogos são novidade.

O primeiro contato com jogos desse tipo que eu tive foi lá pelos anos 80/90 com o Yam, e desde então sempre que aparece algo desse gênero eu tento jogar, pois geralmente são jogos muito divertidos, rapidinhos e que exigem do jogador um nível de concentração alto para conseguir os melhores resultados.

 O primeiro "roll & write" que eu joguei na vida.

O mais legal dessa categoria, é que você tem jogos puramente matemáticos, como o premiado Qwixx, como jogos com algum tema colado, como é o caso do divertido Welcome to.

Sem mais conversa fiada, eu vou elencar aqui os meus três preferidos, como sempre deve gerar alguma discussão, o que é bom, pois através dos comentários dos leitores acabo descobrindo algum jogo que eu ainda não tinha conhecido.

No terceiro lugar uma "roubadinha", pois entram os dois irmãos Clever, o That's Pretty Clever e o Twice as Clever, pois para mim é impossível escolher apenas um dos dois.

Com o primeiro sendo lançado em 2018 e o segundo agora em 2019, ambos tem premissas muito parecidas, mas as suas formas de pontuação são totalmente diferentes, além disso, ambos tem uma pegada de "reação em cadeia" quando você marca determinado espaço do bloquinho que faz com que a cada partida você tente superar sua pontuação e fazendo essa "engine" funcionar melhor.

O Catógrafos é um jogo que eu conheci ainda como protótipo e foi paixão instantânea, criado pelo brasileiro Jordy Adan ele não tem rolagem de dados, o lance aqui é abrimos cartas para desenharmos os padrões apresentados.

Diferente da grande maioria dos jogos de "rabiscar", o Cartógrafos tem alguma interação entre os jogadores com as cartinhas dos monstros, que fazem com que seu adversário desenhe no seu terreno, as vezes dando uma prejudicada bem boa nos seus planos.

Mas apesar de todas as novidades, o meu preferido ainda é o Saint Malo de 2012, lançado pela Alea, ele é a caixa nº7 das caixas médias, e tem como autores o casal Inka e Markus Brand.

Nele temos uma cidade fortificada, e com as nossas rolagens vamos construindo prédios, canhões e provisões para quando os piratas atacarem estarmos bem preparados para rechaçar o inimigo, e ainda conseguir uns pontinhos extra.

Ainda é o meu preferido, mas com tantos
lançamentos, daqui a pouco surge um novo.

Além do jogo ter uma pegada temática legal, a produção ficou super bacana, com todos esses pontos positivos, ele ainda é o jogo de "rabiscar" que eu mais gosto.

A lista é essa, mas como eu disse lá no início a quantidade de jogos que tem saído é extensa, e inclusive se procurarem bem pelo Board Game Geek encontram alguns inclusive "print and play", então se você também é fã desse tipo de jogo, pegue sua caneta e bora jogar.

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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Bloco Louco / Match Madness


Match Madness é um jogo de destreza e observação onde os jogadores tem cinco blocos com padrões que precisam ser combinados para que fiquem iguais as cartas apresentadas no meio da mesa, quanto mais rápido mais chances de pegar mais pontos.

No início da partida são dispostos no centro da mesa, cartas com formas e desenhos baseados nos padrões apresentados nos cinco blocos que os jogadores recebem.

 Cada jogador tem um set igual de blocos,
e cartas de desafio no meio da mesa.

Essas cartas tem dificuldades progressivas, então as cartas de nível 1 serão mais tranquilas de serem feitas do que as de nível 5, no entanto, elas darão menos pontos ao final da partida.

Uma vez que todos os jogadores estão preparados, todos vão tentar simultaneamente formar algum dos desenhos no centro da mesa. Quando o primeiro jogador conseguir fazer algum deles grita "match" e todos os outros param.

Todos conferem se o jogador realmente fez o desenho conforme a carta indicada, caso positivo, ele leva a carta pra si, e ela vai lhe render pontos ao final da partida, caso tenha cometido algum erro, a carta permanece no centro da mesa e o jogador que errou perde alguma carta que já tenha ganho anteriormente.

 Assim que você consegue fazer um dos padrões,
você grita "match" e pega a carta.

Cada nível terá a quantidade de cartas igual a quantidade de jogadores, e a partida continua até que todas as cartas no centro da mesa acabem e todos somam seus pontos para ver quem é o vencedor.

Match Madness é um daqueles "puzzle games" muito legais, que deixam você com alguns neurônios queimados ao final dos seus 20 minutos de partida, mas que com certeza você vai querer jogar mais assim que acaba.

O mais legal é que ele é um jogo para todas as idades.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

The Grizzled : Armistício


Recentemente lançado no Brasil pela Galápagos Jogos, The Grizzled : Armistício conta a história de um grupo de amigos que juntos se alistam e vão testemunhar os horrores da 1ª Guerra Mundial, aqui os jogadores tentam juntos derrotar os desafios de uma séries de capítulos em uma campanha que no final será uma história de glórias... ou derrotas.

Ao abrir a caixa você vai se deparar primeiramente com uma produção de cair o queixo, os seis soldadinhos pré-pintados que serão os companheiros nessa jornada, são lindos e dá vontade de deixá-los na estante, além disso o jogo é composto por uma missão introdutória e mais nove capítulos que terão que ser vencidos.

Nós já falamos aqui do Grizzled original, as regras são praticamente iguais, os jogadores primeiro vão pegar as cartas do capítulo a ser jogado e ler para todos os jogadores, vão então montar uma Pilha de Provações e a Reserva Moral, cada jogador recebe então três "cafezinhos" e duas cartas e o jogo pode então começar.

 A Pilha de Provações e a Reserva Moral vão indicar
o quanto estamos próximos da vitória ou da derrota.

Na sua rodada o jogador pode colocar uma Ameaça na Terra de Ninguém, colocar uma Adversidade no próprio personagem, ou então se a coisa estiver muito feia, usar um Amuleto da Sorte (que são poderes dos personagens) ou então retirar-se.

E as coisas ficam feias quando na Terra de Ninguém chegamos a duas ameaças iguais, pois quando qualquer das ameaças em jogo tiverem três símbolos iguais os jogadores perdem a rodada, e então as cartas da Terra de Ninguém são adicionadas novamente às Provações e assim os jogadores ficam mais longe de conseguirem o sucesso na missão.

 Escolher qual carta baixar para Terra de Ninguém
ou o momento certo de se retirar é crucial.

Para atingirem o sucesso, os jogadores precisam zerar a pilha de Provações, quando eles conseguirem fazer isso tem êxito e podem partir para o próximo capítulo do jogo, no caso de no final da rodada a soma das adversidades em todos os jogadores for quatro ou mais ou então a pilha da Reserva Moral se esgotar, o capítulo é perdido.

O capítulo introdutório serve bem como aperitivo, mas é à partir do Capítulo 1 do jogo que a coisa realmente pega fogo, e a cada capítulo novos desafios (e bônus) vão entrando, criando uma dinâmica nova nas partidas.

The Grizzled : Armistício é um dos jogos cooperativos mais difíceis que eu já joguei, e ainda assim um dos mais bacanas de todos, e mesmo para quem jogou a primeira caixinha, a experiência do jogo como campanha ganha contornos muito mais bacanas.

Acessem o Galápagos Joga especial sobre o jogo
e vejam minha participação.

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