terça-feira, 30 de agosto de 2022

Virtù


Final do século XV e a Península Itálica está fervendo com brigas entre as famílias mais poderosas que buscam cada vez mais influência dentro da Igreja Católica e também buscam destaque nas artes financiando mestres que serão importantes para sempre, esse é o cenário de Virtù.

O jogo tem num tabuleiro central o mapa da Itália, cada um dos jogadores vai ficar responsável por uma das cinco proeminentes famílias que estão tentando subir ao poder, mas dependendo do número de jogadores apenas algumas podem ser jogadas.

Definidas as famílias cada jogador recebe seu tabuleiro pessoal chamado de Palácio, recebe também três familiares iniciais e duas cidades daquela família onde colocaremos no mapa principal os nossos marcadores e também exércitos iniciais.

Organizar as ações do seu Palácio é super importante.

A mecânica principal em Virtù é o rondel de ações no nosso Palácio, inicialmente com 5 espaço vagos temos como setup a possibilidade de alocarmos as nossas três primeiras cartas de família.

Além dos espaços principais temos disponíveis três espaços cortigianos, onde vamos colocar outras cartas e que vão nos servir (muito) durante as ações.

No jogo temos 6 ações básicas, na primeira rodada (primavera) colocamos de fora o marcador de ação, mas à partir da segunda primavera só podemos avançar com o marcador uma ou duas casas (sem custo).

Você usa as cidades e títulos como recursos.

As ações são Governar, onde você gasta recursos para tornar disponíveis peças de recursos que tiverem sido utilizadas, Patrocinar, usada para conseguir avançar na trilha de mecenato, Comercializa, para ganhar florins com rotas marítimas, Anexa, que te faz ganhar novas cidades "parlando con la gente", Guerrear, que cria cercos nas cidades que não foram convencidas no papo e precisarão ser atacadas antes do inverno e Conspirar, que ajuda nas conversas e pode atrapalhar o desenvolvimento das outras famílias.

Para tudo isso precisamos de recursos, e esse recursos vem pelas cartas de personagens e pelas peças de cidades e títulos e os jogadores não guardam recursos (somente florins) eles viram as cartas e usam o que precisam e depois precisam fazer com que fiquem disponíveis novamente.

O grande lance em Virtù é fazer com que o rondel de ações funcione a seu favor da melhor forma possível, como disse anteriormente são 5 espaços de ação já disponíveis, mas o jogo tem 6 ações possíveis, então logo de início você precisa ver no Palácio da sua família qual a ação que está faltando e se você vai focar em arrumar essa situação ou tentar tirar vantagem do que já tem pronto.

Num mapa apertado, você precisa sempre ficar de olho nos amiguinhos.

Outra coisa importante é saber colocar as cartas, você começa com três duas com ações e uma que vai servir de melhoria para uma ação fixa ou se vai ficar nos espaços cortigianos para servir de recursos.

Colocar uma melhoria no Palácio é uma boa pois você não exaure a carta quando usa, mas também só vai poder usar os recursos que ela proporciona na hora de fazer a ação, mas deixando em um espaço cortigiano você usa os recursos sempre que estiverem disponíveis, saber o momento certo de rearrumar sua corte é crucial.

Esse momento vem depois da fase de ações (a primavera), uma vez que cada um dos jogadores realiza uma ação temos o inverno onde vamos pagar salários para os exércitos, reorganizamos as cartas do palácio, compramos novas cartas e títulos, recrutamos novas tropas e podemos formar alianças.

Saber comprar novos "notáveis" e colocá-los bem no Palácio é importantíssimo.

Boa parte do jogo você fica tentando otimizar ao máximo o que fazer com seus recursos, sempre de olho em algum amiguinho que esteja de olho em alguma cidade sua e também tentando pensar em uma estratégia baseada no progresso do seu rondel, sabendo que uma vez feita uma determinada ação para voltar nela você vai precisar de pelo menos duas primaveras (à menos que você comece a gastar para andar mais, e florins são bem escassos).

O jogo rola até que todas as cidades tenham sido controladas, alguém tenha chegado ao final da trilha de cidades ou alguém tenha chegado ao final da trilha de mecenato, em qualquer desses casos o ano termina, somam-se os pontos e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Virtù é um eurozão pesado, daqueles que você fica em pé jogando (os cascudos sabem do que eu tô falando), tudo é muito escasso e com uma ação por rodada é bem tenso você tentar se programar o tempo todo, aliado a isso temos um mapa apertado onde todo mundo quer alguma cidade pra tentar dar uma melhorada nos seus recuros, então o que não falta é faca apontada para nossas costas e isso faz desse jogo um daqueles que você vai terminar de jogar e vai querer jogar de novo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Mixtapes


Nesse jogo somos levados de volta às tardes que passávamos gravando coletâneas em fitas K7 lá nos anos 80/90, como todo bom adolescente daquela época você quer tirar onda com os amigos e para isso precisa gravar as melhores Mixtapes.

No jogo cada jogador vai ter um gravador e uma coleção inicial com 6 fitas k7, além disso cada um recebe três mixtapes (gênero, tema e mista) que servem de guia para a sua gravação e finalmente todos tem acesso ao rádio no centro da mesa com mais fitas e também cartas de objetivos.

Você pega seu gravador, as mixtapes que servem de guia e começa as gravações.

No seu turno o jogador pega um dos seus quatro marcadores e coloca em uma das seis funções do seu gravador e aciona aquela ação passando então para o próximo jogador revezando assim até que todos gastem seus marcadores e a rodada termine.

A sacada legal dos autores (André Teruya e Leonardo Kume) é que as ações são todas baseadas nas funções do gravador mesmo, então você tem a PLAY que resolve um ícone especial da fita que estiver no gravador, a REC que grava a fita para uma das três mixtapes, FFW e REW que avançam ou retrocedem as fitas no rádio, STOP que serve para pegar uma fita do rádio pra mão e EJECT que rearruma seu gravador.

O lance da arrumação é outra boa sacada do jogo, você terá sempre uma fita no gravador, duas esperando e algumas na sua mão, a galera que já se viu sentada gravando coletâneas vai sentir bem o feeling de "pega caixa, olha rótulo, coloca no gravador, escolhe outra" com as cartinhas do Mixtapes.


O rádio tá lá para ajudar a conseguir aquela música (ícone) para bombar seu K7.

O jogo avança nessas gravações até que as fitas no rádio se esgotem ou até quem um dos jogadores grave 13 fitas nas suas três mixtapes, então cada mixtape é pontuada, pontinhos por fitas MX e CR são computados além dos objetivos, quem tiver a melhor pontuação vai tirar onda na escola!

Mixtapes é um jogo leve e muito gostos de jogar, tem muito dessa pegada nostálgica de quem passou horas gravando fitas para ouvir nos walkmans da vida e os nomes das bandas/artistas ficaram super engraçados, sei que vão falar da qualidade (já falamos sobre ela aqui nesse link também) mas no final das contas é um jogo que vale muito à pena ter na coleção.

No final as mixtapes mais arrumadinhas vão tirar onda.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Foundations of Rome


Em Fountatios of Rome somos arquitetos a serviço do César na construção da mais bela capital para o império, para isso precisamos impressioná-lo com prédios grandiosos e úteis para o desenvolvimento do povo de Roma.

O jogo é impressionantemente lindo, vem numa caixa gigante onde temos os compartimentos de cada uma das cores dos jogadores com os prédios a serem construídos durante o jogo na minha partida usamos também os monumentos que são sorteados e entram alguns durante o jogo.

As regras do Foundations of Rome são super simples, você tem três ações possíveis no seu turno para escolher uma delas que são : pegar dinheiro, comprar lotes ou construir prédios.

Você vai ao mercado para comprar lotes para futuras construções.

Os jogadores tem prédios que vão desde um espaço até prédios que ocupam quatro espaços e para conseguir construí-los você precisa ter direito aos lotes no tabuleiro, e você só vai consegui-los comprando as cartas no mercado.

Além disso temos três tipos de prédios no modo básico do jogo : os residenciais (que ajudam no crescimento da população), os cívicos e os comerciais (que dão dinheiro).

Como comentei acima usamos a expansão dos monumentos que traz novos prédios que darão benefícios aos jogadores, eles são sorteados no início da partida e serão construídos ao decorrer dela.

Vai espalhando seus marcadores até ter certeza que consegue construir bem.

Uma coisa interessante do jogo é a "construção por cima" que você pode fazer. Como temos prédios pequenos, médios e grandes e você vai comprando os lotes ao decorrer do jogo, podemos construir prédios pequenos e mais pra frente substituí-los por maiores.

Mas aqui temos também uma coisa meio chata do jogo, você só pode construir prédios dessa forma se eles forem maiores do que prédios que já estão na capital, então se você por acaso for com muita sede e conseguir um prédio de três espaços logo no começo, só vai conseguir "passar por cima" com um prédio de quatro, fica meio restritivo.

O jogo roda em três Eras e ao final de cada uma delas temos pontuações que se baseiam na população (com os prédios residenciais), nas adjacências dos prédios cívicos e algum outro ponto que apareça (geralmente por construção dos prédios comerciais e monumentos) e ao final da terceira Era o jogo acaba e quem tiver a maior pontuação vence.

A cada final de Era os prédios pontuam.

Foundatios of Rome é o jogo mais lindo que eu já joguei, dito isso vale acrescentar que mecanicamente ele é simples demais, tem tomadas de decisões e algum planejamento, mas é meio sem controle quando chegam lotes que você precisa e pode calhar de aparecer e alguém comprar antes só de ruim.

Na caixa além do modo básico de jogo ele ainda vem com outros cinco módulos de jogo que podem dar uma apimentada nas partidas (inclusive com módulos onde é possível pegar lotes dos amiguinhos).

Numa leitura geral ele é um jogo legal que realmente impressiona visualmente mas que uma vez terminada a partida te dá a impressão de que poderiam ser tiles de cartolina que faria o jogo ser bem mais acessível ao bolso e que não faria a menor diferença ao jogo.


A produção desse jogo é uma coisa
desnecessariamente de linda.
 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Ilha dos Gatos


A lendária Ilha dos Gatos de está sendo ameaçada pelo malvado Vesh Mão Negra que está atrás dos grandes tesouros escondidos lá e os cidadãos de Squall's End se mobilizaram para tentar resgatar o máximo de felinos possível antes que a ilha seja invadida (e claro, tentar salvar uns tesourinhos também).

Ilha dos Gatos é jogado ao longo de cinco rodadas (dias) onde em cada uma dessas rodadas temos uma série de fases que são : pescar, explorar, aprender e resgatar os gatos.

O jogo usa cartas como forma de fazer basicamente todas as ações e na fase de explorar os jogadores farão drafts com elas até que fiquem com 7 cartas na mão para a sua rodada e uma vez que todos selecionaram suas cartas vamos começar a agira com elas.

As cartinhas são usadas para conseguir aprendizados, cestos e tesouros.

Primeiramente você vai escolher quais cartas irá manter e pra isso vai pegar em peixes para poder ficar com elas, as cartas com botas e cestos vão servir para conseguir resgatar os gatos e também pra organizar a ordem em que os jogadores farão esse resgate.

Os gatos vem em cinco famílias diferentes e tentar agrupá-los nos navios é importante, pois quanto mais gatinhos da mesma família juntos, mais pontos você receberá ao final do jogo.

Conforme você resgata os gatos, tenta cobrir os espaços do navio.

Além dos gatos normais temos os Oshax, gatos especiais que assumem a cor de outras famílias e te ajudam na pontuação e temos também os tesouros que vão servir para pontos e também para tapar buracos no seu navio e cobrir os ratinhos.

Tentar ocupar todos os espaços é muito importante pois você perde pontos para cada um dos 7 aposentos do navios que o jogador deixar com espaço sem ser preenchido, mesma coisa acontece com ratinhos aparentes então o barato é encaixar os tiles "tipo tétris" da forma mais eficiente.

Os aprendizados são objetivos que os jogadores terão que cumprir para ganhar mais pontos e eles são comprados durante as rodadas podendo ser aprendizados secretos ou compartilhados por todos os jogadores.

Como era de se esperar o "dinheiro" do jogo são os peixinhos.

Ao final das cinco rodadas o jogo termina toda a pontuação é computada e o jogador com mais pontos é o vencedor.

Ilha dos Gatos é um jogo leve, dinâmico e muito gostoso, cada partida vai te fazer querer brincar cada vez melhor com a questão do encaixe das peças e com partidas muito rapidinhas ele é uma excelente opção de jogo para a família toda.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Brian Boru : High King of Ireland


Brian Boru foi um Rei da Irlanda conhecido por espantar as invasões vikings e também por seu um líder político formando importantes alianças com os clãs para que seu reinado fosse próspero e isso serve de pano de fundo para esse interessante jogo de vaza com controle de área.

O jogo dura uma série de rodadas onde os jogadores vão disputar as áreas no tabuleiro, pela vitória contra os vikings, pela influência dentro da igreja e também para cortejar a mão das princesas.

Cada jogador vai receber uma série de cartas e inicialmente acontece um draft entre os jogadores para formar a mão da rodada.

Inicialmente é feito um draft para começar as disputas territoriais.

As cartas vem em três cores e valores que vão de 1 a 25, além das cartas cinza que servem como coringa na hora da vaza, além dos valores as cartas também tem ações principais e ações secundárias.

O jogador que puxa a vaza do turno vai escolher um dos lugares do mapa e baixar uma das cartas, os outros jogadores para conseguirem vencer precisam colocar uma carta da mesma cor e maior valor ou um coringa de maior valor.

Quem vencer aquele turno coloca um disco de controle no local escolhido e resolve a ação principal da carta, já os jogadores que perderam podem realizar uma entre as duas ações secundárias descritas nas suas próprias cartas e o vencedor da vaza inicia uma nova disputa.

Os jogadores disputam áreas no tabuleiro para a pontuação de fim de jogo.

Uma vez que todas as cartas da rodada (menos uma que sempre sobra) sejam resolvidas temos uma fase de resoluções onde vemos se os vikings foram derrotados (dando pontinhos e invadindo regiões), vamos quem conseguiu a mão da princesa da rodada e quem teve maior influência na igreja conseguindo assim um monastério para algum dos seus discos no tabuleiro (que vale como uma presença à mais no controle de área).

Além disso vamos dar uma olhada em cada uma das regiões do tabuleiro, aqui é um controle de área basicão, quem tiver mais discos na área, fica com o token da região que pode ir mudando de mão até o final do jogo que é o momento em que ele vai pontuar.

Além disso ainda podemos cortejar as princesas e lutar contra vikings.

Ao final de um número de rodadas baseada no número de jogadores a partida termina, uma série de pontinhos de final de jogo é recebido e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Brian Boru : High King of Ireland é um jogo muito inteligente onde você precisa ficar ligado em qual mão quer ganhar ou até mesmo em qual você quer entrar pra perder, as ações das cartas mesmo na derrota são interessantes e você consegue pensar em boas estratégias com elas.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Nidavellir


Em Nidavellir você está a procura de bravos anões para o seu exército e não existem lugares melhores para essa procura do que pelas tavernas.

Esse é um jogo de leilão passado em duas eras, cada uma com uma série de turnos onde os jogadores precisam usar suas moedas para recrutar os anões para o seu exército.

Os jogadores começam com 5 moedas e existem 3 tavernas a serem visitadas em cada um dos turnos, mas mesmo que você vá com pouca sede sempre conseguirá contratar alguém pois a quantidades de anões disponíveis na taverna é sempre igual ao número de jogadores.

Você usa moedas para recrutar anões e as que sobrarem usa para pegar moedas melhores.

O grande lance do Nidavellir mora justamente nas moedas para o leilão, como disse anteriormente você começa com 5 moedas e como só temos três tavernas sempre sobram duas na sua mão, pois bem, você pode usar o somatório dessas moedas que sobraram para conseguir moedas melhores no tesouro real.

Para usar essa ação você usa a sua moeda de valor 0 em uma das três tavernas, ao final da fase de recrutamento daquela taverna você mostra as moedas que não utilizou, soma as duas e descarta a moeda maior pegando uma com o valor do somatório direto do tesouro real voltando assim a ter cinco moedas, mas dessa vez com uma mais bombada.

Essa pra mim é a grande sacada do jogo, mas não é só isso, temos 5 classes diferentes de anões para serem recrutados e cada uma delas pontua de forma diferente ao final do jogo, mas toda vez que você completa um grupo com as 5 classes pode escolher um herói para o seu grupo.

Cada bar tem cartas suficientes para todos os jogadores.

Esses heróis trazem benefícios para você durante a partida ou em pontuações de final de jogo, então é sempre bom ficar de olho tanto no que é vantajoso para sua mesa quanto o que pode atrapalhar no jogo do coleguinha.

Ao final do deck da Primeira Era os jogadores avaliam quem tem a maior quantidade de anões em todas as 5 classes, o vencedor leva um bônus bem interessante para cada uma delas e ao final do deck da Segunda Era o jogo acaba, soma-se os valores de cada grupo de anões e também das moedas que você conseguiu na partida e quem tiver o maior somatório é o vencedor.

Nidavellir é um jogo leve mas muito inteligente principalmente nessa tomada de decisões sobre em qual momento abrir mão de escolher alguém na taverna para poder usar o 0 e trocar moedas no tesouro real, além de ter momentos bem legais de "furação de olho" uma vez que a busca pelos heróis pode atrapalhar um bocado ao plano dos outros jogadores.

Quanto maior e melhor distribuído for seu grupo, maiores a chances de vencer.
 

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Série TIME Stories : Revolution (sem spoiler)


Você foi treinado pela agência TIME para ser um viajante no tempo que usa a incrível tecnologia que permite que os agentes usem receptáculos que são corpos em outros tempos que nos permitem corrigir eventos que seriam fatais para a humanidade.

Com essa premissa TIME Stories Revolution traz uma série de jogos, cada um funcionando como "stand alone" e trazendo sempre uma nova história mas mantendo um funcionamento básico para todas as caixas fazendo com que a cada partida você esteja cada vez mais familiarizado com as mecânicas.

As regras são bem simples, cada jogador vai escolher um receptáculo recebendo suas cartas de memória, um equipamento inicial e cartas de interação, um dos jogadores é escolhido como Capitão Temporal, que serve como organizador das idas ao locais de pesquisa e investigação.

Você escolhe um dos receptáculos para ajudar na aventura.

Este Capitão (que vai revezando entre os jogadores) então abre um local (formado por várias cartas) para ser explorado, então cada jogador pega inicialmente uma carta que contém algumas informações e então os jogadores partem para a parte de ações.

Aqui eles conversam entre si para passar aos outros as suas descobertas, além disso existem situações que precisam ser encaradas, para isso usamos os atributos dos receptáculos e aqui os jogadores podem se ajudar inclusive com situações que podem definir o rumo da história.

Uma coisa muito importante dentro do jogo são os cristais de Azrak, ele serve como marcador de ações e de vida dos receptáculos, também como forma de avaliar o desempenho da equipe na história que está sendo jogada.

Os locais são formados por cartas que serão olhadas pelos jogadores.

Você gasta esses cristais para usar seus atributos, para investigar novas cartas do local onde estão (a primeira é grátis, mas outras cartas tem custo) além de alguns momentos sinalizados em algum evento.

Mas os jogadores que forem bem organizados não precisam temer a perda do Azrak, pois a cada passagem entre os locais você pode fazer ações de Atualização para que os jogadores recuperem os cristais perdidos, mas cuidado pois essa é uma forma de comprometer seu jogo.

O jogo prossegue nessa passagem de localidades e investigação até que a missão termine ou que todos os jogadores percam o contato com seu receptáculo (percam todos os cristais) no mesmo local.

As vezes os jogadores são confrontados por situações bem tensas.

TIME Stories Revolution é uma boa atualização de um jogo muito gostoso (o T.I.M.E. Stories que eu já falei aqui) ele continua a ser um jogo "one shot" que uma vez terminado não tem uma segunda partida, mas com a vantagem agora de cada caixa ser auto suficiente.

A Galápagos trouxe já os dois primeiros volumes — Hadal Project e Midsummer Night — e eu espero que mais caixas venham para o Brasil, principalmente a Experience que é uma que une as histórias em um grande enredo.

E temos as interações entre os personagens, muito bem sacados pelas cartinhas.