Mostrando postagens com marcador reiner knizia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador reiner knizia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Ludoteca Básica : Schotten Totten


Lançado lá fora em 1999 pelo mestre Reiner Knizia e já tendo passado pelo mercado brazuca, em Schotten Totten dois clãs estão brigando para tentarem aumentar seus territórios, e para isso vão tentar defender palmo a palmo os limites dos seus vilarejos.

Na preparação do jogo, colocamos na mesa uma fila com nove pedras que delimitam o território dos clãs, cada um dos dois jogadores recebem então uma mão de seis cartas, e as rodadas se alternam com os jogadores colocando cartas para disputar as pedras.

 As pedras são disputadas com combinações de três
cartas de cada lado.

O lance da disputa é sempre uma disputa de três cartas de cada lado, essas cartas variam de 1 a 9 em 6 cores diferentes, mas você tem uma hierarquia para garantir que o seu lado seja vencedor, ou seja, uma sequência da mesma cor vale mais que uma trinca.

Então na hora da colocação as cartas você precisa sempre ficar atento para tentar a melhor combinação que seu oponente, para garantir que a pedra disputada venha para o seu lado.

 Saber o momento de onde e como baixar
uma carta, é o grande barato do jogo.


O jogo prossegue na alternância de turnos até que um dos jogadores consiga três pedras adjacentes ou cinco pedras alternadas para o seu lado, sendo assim o vencedor.

Schotten Totten é daqueles jogos brilhantes pela simplicidade e também pela dose de estratégia envolvida, Dr. Knizia é um daqueles caras fora de série que você precisa ter algum jogo dele na sua coleção, e esse é um que é Ludoteca Básica.

terça-feira, 13 de junho de 2023

Diversão Offline 2023


E no último fim de semana aconteceu a 8ª edição do Diversão Offline, evento que transformou São Paulo no ponto de encontro dos tabuleiros no Brasil e trouxe além dos jogos, editoras e atrações internacionais amigos que a gente acaba encontrando só nesses dias.

Com início oficial já na quinta-feira, o "pré-DOff" foi um encontro com os produtores de conteúdo que aconteceu na Ludus e durou praticamente o dia todo com várias palestras e a participação mais que especial do Tom Vasel falando um pouco da (larga) experiência dele falando sobre jogos.

Na sexta-feira outro encontro no "quartel general" da Galápagos Jogos onde vimos em primeira mão a edição do Frosthaven que está lindo e é um monstrão que chega ao Brasil em 2024, mas além dele pudemos saber dos planos da empresa para o resto do ano.


Tom Vasel falando para os produtores de conteúdo na Ludus.

Aí finalmente chegou o primeiro dia do evento, o grande medo em relação ao ano passado era já nessas primeiras horas, pois em 2023 a fila que se formou na entrada foi bizarra e houve muita reclamação sobre isso durante e depois do DOff, mas esse ano a organização mandou super bem, houveram pontos onde se podia pegar o passaporte antes da entrada e no dia a coisa fluiu muito de forma que todos conseguiram entrar rápido e aproveitar ao máximo o evento.

O novo espaço 2000m² maior que o ano passado atendeu bem aos estandes que estavam amplos, com muitas mesas para jogar e apresentar os jogos, espaços novos como o de pintura de miniaturas estavam irados e com o público prestando atenção em cada centímetro do evento e foi impressionante ver que TODOS os espaços estavam com gente, desde o mais humilde espacinho até os mega estandes.


Geral no "quartel general" da Galápagos no pré-DOff

Outra reclamação que foi atendida prontamente pela organização foi a área de alimentação que estava gigante esse ano e mesmo nas horas de pico tinham opções sem fila ou com filas menores, mas como as coisas podem sempre melhorar vale dar mais atenção ao número de mesas para o ano que vem, espaço tem para colocar mais.

As editoras também capricharam esse ano, uma mais bonita que a outra, mesmo os estandes pequenos tinham atrações para chamar atenção (como os chocomeeples da LudoCafé Editora) e também os autores que fizeram ações especiais para o evento (aqui o destaque para o coletivo de criadores da Fiat Ludens que distribuiu sua primeira tiragem dos jogos na caixa de fósforo).

Mas o que todos estavam ansiosos foi pela presença do grande Dr. Reiner Knizia e amigos NADA podia nos preparar para ver uma pessoa tão simpática e atenciosa como ele, mesmo que quem já teve a oportunidade de conhecê-lo lá fora tenha dito o quanto ele gente boa o que ele fez aqui no DOff foi fora da curva.


Dr. Knizia que estava soltinho na feira e ainda resolveu dar uma palhinha no Prêmio Ludopedia.

Inicialmente ele só estaria no evento no domingo, mas ele fez questão de quebrar a organização e ir no sábado ao evento, e como qualquer mortal ficou passeando pelas ruas do evento parando, tirando fotos, distribuindo sua moedinha e dando autógrafos para todos que fossem falar com ele.

Pra mim que comecei a brincar desses jogos lá em 2004 eu nunca, nem nos meus sonhos mais maneiros em relação ao hobby podia esperar isso, Dr. Knizia é um cara que mora no panteão das pessoas fora de série e mesmo que eu imaginasse uma vinda ao Brasil seria quase numa redoma com as pessoas acenando ao longe, nunca o que vi esse fim de semana.


As editoras capricharam nos seus estandes que estavam sempre cheios.

Vocês devem ter percebido que eu falei pouquíssimo dos jogos da feira, por mais incrível que possa parecer, para mim no Diversão Offline os jogos ficam em segundo plano (e olha que nesse ano eu joguei bem mais do que eu costumo jogar), estar ali constatando que todo o esforço de anos de divulgação, de correria, de mostrar jogos de falar sobre eles valeu à pena.

Eu fico realmente impressionado no tamanho que o hobby está e de como ele ainda pode crescer, muita gente chegando ali pela primeira vez e se encantando, pessoas que nem sabiam quem era o coroinha de gravata borboleta, mas que possivelmente compraram um jogo dele no evento, foi louco.

É isso, mais uma vez fica esse relato mais emocionado do que esclarecedor sobre o evento, ainda com a adrenalina alta pensando em tudo que aconteceu, só queria deixar aqui meu agradecimento a todos que pararam pra falar comigo e disseram que gostam do que eu faço, vocês não tem ideia de como isso é importante pra mim, só me dá vontade de continuar a fazer mais e nas próximas semanas vai ter muito conteúdo ainda sobre os jogos do DOff e sobre detalhes do evento.


Tudo "culpa" dessa figura que mesmo trabalhando a 1000 por hora tá sempre com esse sorrisão no rosto. Fernandinha é demais.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

My City : Roll & Write


Em My City : Roll & Write os jogadores vão competir entre si para conseguirem planejar a sua cidade de forma a aproveitar bem as árvores e tirar as pedras do caminho isso tudo numa crescente que faz cada partida ter um tempero diferente.

O jogo é composto de 12 cenários divididos em 4 capítulos que fazem com que cada partida ganhe elementos novos que vão acrescendo o nível de dificuldade e também a diversão do jogo.

Inicialmente a gente aprende o básico do jogo que é na rodada lançar os três dados de construção, combinar os dois azuis pelo semi círculo deles para fazer a forma que vai ser desenhada no tabuleiro dos jogadores e o dado branco que indica um dos três preenchimentos das construções.


Você une os dados azuis para formar o padrão a ser desenhado e o branco qual o preenchimento.
 
 
Você é livre pra construir seu primeiro prédio em qualquer lugar do tabuleiro (exceto rios e montanhas) mas os prédios posteriores só poderão ser construídos adjacentes a construções anteriores.

Na folhinha de construção os jogadores encontram árvores e pedras que darão pontos positivos se permanecerem visíveis até o final do jogo (as árvores) ou lhes tirarão pontos (as pedras).

Conforme o jogo avança você começa a ficar com dificuldades para encaixar novos prédios então você tem a possibilidade de encerrar o jogo ou marcar os espaços que contam as vezes que você "passou" sem marcar nenhum prédio no jogo.


Quando você não conseguir construir pode "passar" ou terminar a partida.

Se você optar por encerrar a partida então contabiliza os pontos conforme a pontuação do cenário, mas basicamente você ganha pontos por árvores, perde pontos por pedras, vezes que passou e espaços não preenchidos, então marca esses pontos para somar aos dos próximos cenários até fechar o capítulo quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Conforme os capítulos avançam novos desafios entram, como as igrejas que são uns prédios pré-definidos, começar o jogo por determinado ponto do tabuleiro, recolher as sacolas de dinheiro ou tomar conta dos bandidos.

My City Roll & Write é muito gostoso de jogar, muito rapidinho e mais um jogo bem bacana do mestre Reiner Knizia que inclusive vai estar na edição desse ano do Diversão Offline passando também no estande da Devir.


Ao final de dos Cenários você contabiliza a pontuação do Capítulo.
 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

O Cerco de Runedar


No Cerco de Runedar um grupo de anões precisa trabalhar em conjunto para conseguir construir um túnel que os faça escapar com seu ouro da invasão de orcs, goblins e trolls.

Num tabuleiro que faz parte da caixa do jogo nós temos três áreas de oficinas (de onde tiraremos recursos importantes), a entrada do túnel, a câmara central onde fica o ouro, as muralhas e as torres, temos também um tabuleiro à parte onde ficam dispostas as cartas de upgrade.

Cerco de Runedar trabalha com cartas para realizarmos as ações, cada jogador tem um deck de 12 cartas que são inicialmente embaralhadas, colocamos duas cartas à parte (por enquanto) e pegamos 5 para o nosso turno.


TIREM A MÃO DO MEU TESOURO!

Dessas 12 cartas sempre teremos 2 que vão acionar a entrada de orcs no jogo e mesmo com o upgrade do seu baralho você nunca vai se livrar dessas cartas que podem definir o seu destino no jogo uma vez que quando o baralho de orcs acaba os jogadores perdem.

Então na rodada você usa as cinco cartas da mão para conseguir recursos que são utilizados na compra de cartas mais poderosas, para se mover pela fortaleza, para atacar os invasores e para escavar o túnel.

Você começa com valores bem fracos no deck inicial, então a parte de upgrade é super importante para que a tarefa de fugir da fortaleza se torne um pouco mais fácil.


Cartas mais fortes vão entrando no seu deck.

Mas estamos falando de uma invasão, então estar preparado para "descer o sarrafo" nos invasores também é essencial, aqui vale já dizer que como esse é um jogo cooperativo, numa mesa com vários jogadores vale à pena escolher um para ser o "pancador".

O lance é que o combate é baseado apenas em rolagem de dados, então é super dependente de sorte, pode acontecer de você rolar o máximo de dados (que são 5) e não conseguir matar seu inimigo, então se você tem problemas com jogos de muita sorte, esse não é pra você.

Os jogadores só tem uma forma de ganhar a partida, cavucando o túnel, e eles fazem isso com a ação de escavação onde são tiradas pedras, mas conforme eles vão entrando pela montanha alguns goblins aparecem para atrapalhar então além das pedras do caminho temos essas criaturas indesejáveis.


Trolls, orcs e goblins vão tentar te impedir de cavar o túnel.

Se os jogadores conseguirem retiram o último pedregulhão e se livrar dos goblins do caminho eles vencem, mas para perder a coisa é mais fácil, se o deck de orcs acabar, se os orcs roubarem todo nosso ouro ou abrir a última carta de cerco ou de catapulta.

O Cerco de Runedar é um jogo divertidinho e acredito que funcione bem com iniciantes no hobby, mesas de evento e luderias e para jogador em família, ele tem muita sorte envolvida e isso pode incomodar, mas se você for pra mesa já sabendo disso e não se importar pode se divertir bem com ele.


Chega uma hora que a situação fica bem tensa!
 

terça-feira, 5 de abril de 2022

Blue Lagoon


No recém lançado Blue Lagoon, os jogadores precisam com seus colonizadores explorar as ilhas do arquipélago Polinésio e além de fundar aldeias ainda disputam recursos e maioria territorial nesse jogo de controle de área do mestre Reiner Knizia.

O tabuleiro central mostra o arquipélago formado por oito ilhas, cada jogador receberá uma quantidade de fichas de colonizadores baseada no número de participantes além das cinco aldeias.

As regras do Blue Lagoon são extremamente simples, ele é jogado em duas fases distintas (exploração e povoamento) e na sua vez de jogar você deve colocar no tabuleiro uma ficha de colonizador (com o lado de barco ou do homenzinho) ou uma aldeia sempre adjacente a alguma peça previamente colocada no jogo.

Você usa suas fichas para explorar as ilhas do arquipélago e pegar recursos.

Sempre que colocar qualquer peça em um espaço que tenha um dos recursos do jogo você pega ele que servirá para uma pontuação ao final de cada uma das duas fases da partida.

Na primeira fase você acaba posicionando tanto fichas quanto aldeias, já na segunda fase as aldeias ficam no tabuleiro e a colocação das fichas é à partir delas, o que pode dar uma mudada no panorama do jogo e no posicionamento das suas peças em relação aos adversários. 

As fases terminam de duas formas, quando os recursos forem todos pegos ou quando todos os colonizadores e aldeias forem colocados no tabuleiro (só os colonizadores na segunda fase).

Na segunda fase do jogo, já com as aldeias todas no tabuleiro você precisa repensar seu posicionamento.

Uma vez disparada o final da fase os jogadores vão ganhar pontos pelos recursos, presença nas ilhas (quem cobriu mais território) e também pela maioria nas ilhas.

O barato do Blue Lagoon é essa corridinha pelos recursos e conseguir com suas fichas e aldeias cobrir a maior quantidade de território se possível dando pernada nos amiguinhos.

Eu achei o jogo bem simples, acho que funciona bem com a mulecada e jogadores casuais a produção tá super caprichada e se você tá começando agora nos tabuleiros modernos ou quer apresentar jogos para quem tem pouca bagagem pode ser uma pedida legal.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Dissecando : Cine Pipoca


Está chegando ao mercado brazuca o Cine Pipoca, ele é uma reimplementação do excelente Traumfabrik/Dream Factory do mestre Reiner Knizia e que foi originalmente lançado em 2000 mas que agora recebe uma versão exclusiva usando somente cartas.

Em Cine Pipoca os jogadores serão donos de estúdios cinematográficos indo ao mercado para conseguirem completar seus filmes, mas para isso vão precisar concorrer com outros estúdios que também estão de olho nas premiações.

No setup da partida cada estúdio recebe três filmes a serem completados, são abertos os oito locais onde iremos atrás das cartas de produção e recebemos nossa verba inicial.

Nos set de filmagem vamos atrás das cartas de produção.

O jogo tem exatamente quatro rodadas e em cada uma delas teremos 6 leilões pelas cartas de produção além de dois festivais de cinema onde podemos conseguir essas cartas gratuitamente.

Cada um dos 6 sets de filmagem tem de 2 a 3 cartas de produção e serão leiloados individualmente pelo sistema simples de leilão, o jogador inicial faz uma oferta e os outros vão aumentando ou passando até que haja um vencedor.

Um detalhe que eu adoro nesse jogo é que o dinheiro pago pelo "lote" daquele set é dividido entre os outros estúdios, fazendo com que o dinheiro gire entre os jogadores e dando sempre a oportunidade para um lance mais pesado mesmo que você vá perdendo alguns outros.

Uma vez que o filme é finalizado, recebe sua(s) ficha(s) de pontuação.

Depois que você pega o lote de cartas do set você precisa colocá-las nos seus filmes em produção, aqui temos diretores, atores e atrizes, efeitos especiais, trilha sonora, câmeras além de astros e estrelas que entram como bônus nos filmes as cartas de contrato que servem como coringas.

Uma vez que seu filme tem todos os campos preenchidos você soma todas as pipocas nas cartas de produção e no filme em si e recebe a ficha de pontos de popularidade correspondente, caso alguém já tenha pego um com aquele valor você pega um de valor menor, então é legal você correr com sua produção.

Os filmes também são divididos em três categorias (família, ação/aventura e suspense/terror) e o primeiro filme a ser completado de cada categoria ganha uma ficha de prêmio, mais uma corridinha entre os estúdios.

O dinheiro fica rodando entre os jogadores.

Depois de passarmos pelos 8 locais de cada rodada o filme com a maior pontuação de popularidade recebe uma ficha de prêmio e ao final das quatro rodadas temos uma premiação para os melhores filmes de cada categoria, o estúdio com os melhores diretores e o Framboesa de Ouro para o pior filme além de receberem pontos pelo dinheiro que cada estúdio terminou na mão.

Aqui um detalhe engraçado que vem desde a primeira versão do jogo que é a ficha com o Reiner Knizia que vale -1 pipoca (ou estrela nas primeiras versões) e que sempre dá uma força para o seu filme ser uma bomba.

As vezes é preciso estragar seu filme para ser o pior entre todos.

A versão nacional ter passado de jogo de tabuleiro para jogo de cartas sem alteração nas regras (existe uma versão card chamada Silver Screen, mas tem outra pegada) foi uma grande sacada do amigo Marcelo Groo que fez um trabalho excelente de design no jogo, além disso todo o trabalho de artes foi muito bem feito pela turma Alessandra Nogueira, Daniel Araújo, Pablo Murinelli e Samuel Marcelino.

A única coisa que eu senti falta nessa versão do Cine Pipoca foi uma forma de esconder o seu dinheiro (na versão original temos um "murinho" de cartolina) mas nada que apague o excelente produto final entregue pela Imagine Jogos para esse jogo.

Eu sou bem suspeito para falar, pois tenho pra mim que o Traumfabrik é um dos jogos de leilão mais bacanas que eu já joguei e ver esse joguinho chegando ao Brasil sempre foi algo que eu esperava (até porque ele vire fora de catálogo) então se você curte jogos de leilão e ama cinema (os easter-eggs e as caricaturas são hilárias) ele é uma compra obrigatória.

É um mestre na arte de fazer jogos, mas não se deu muito bem em Hollywood.
 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

The Quest for El Dorado


Em The Quest for El Dorado os jogadores estão numa corridinha para tentar alcançar a lendária terra do ouro que está em algum ponto dentro das florestas da América do Sul e para isso vão liderar uma expedição que cresce conforme o jogo se desenvolve para ser o primeiro a usufruir de suas riquezas.

The Quest for El Dorado usa como mecânica principal uma das minhas preferidas, a deck-building, então inicialmente cada jogador receberá 8 cartas básicas e é montado um mercado onde ficam disponíveis sempre 6 outros tipos de cartas (com 12 outras na reserva esperando para irem para o mercado).

O mapa modular mostra espaços de florestas, acampamentos, rios e montanhas (além de alguns espaços especiais) e sempre separando as placas principais temos uma barreira entre uma e outra que é preciso transpô-la para avançar mata à dentro.

Você vai usar as cartas disponíveis na mão,
para realizar as ações da rodada.

Na sua jogada você pode gastar as cartas da sua mão, inicialmente para avançar pelos hexágonos pagando o valor em símbolos descritos neles, mas cuidado, você não pode combinar cartas para passar por terrenos mais difíceis mas pode usar o excedente para ir mais além nos terrenos.

Depois que você avançou pode usar as cartas de moedas para comprar novas cartas no mercado e aumentar o seu deck de jogo.

No mercado do The Quest for El Dorado temos sempre disponíveis 6 cartas para compra com 3 de cada uma delas, você só está liberado para comprar as cartas que ficam esperando para entrar no mercado quando uma das pilhas acaba, aí caso você compre algo de fora aquela pilha entra no mercado no lugar da que havia esvaziado.

No mercado ficam disponíveis novas cartas,
mas na "de fora" ficam outras.

O jogo não tem muitas surpresas, mas funciona de forma muito fluida e como todo bom jogo de corridinha, você tenta sempre dar uma travada nos amiguinhos ficando em posições onde será mais difícil dele conseguir avançar e/ou comprando cartas que seriam úteis para ele.

O jogo termina quando o primeiro jogador chegar na praia da Terra do Ouro, os outros tem ainda uma oportunidade de avançar, se alguém mais chegar à praia o desempate vai pelas fichas de bloqueio que cada um conseguiu coletar pelo caminho, caso contrário o jogador que chegou primeiro é o vencedor.

Mais um jogo gostosinho para se jogar em família do grande Reiner Knizia a produção dele está bem bacana e você consegue encontrá-lo por um preço bem justo, então se você curte um joguinho de corrida light e deck building é uma opção bastante boa.

Você precisa ficar ligado nas fichas de
bloqueio que são critério de desempate.