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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Darwin's Journey

Em Darwin's Journey somos pesquisadores que seguindo os passos do grande Darwin percorrem as ilhas Galápagos catalogando a fauna e a flora local deixando suas pesquisas disponíveis para as gerações futuras.

Com um (lindo) tabuleiro central temos as áreas de livros (que são onde alocaremos nossos trabalhadores), a área de correspondência (para ganharmos pontinhos enviando nossos estudos), o museu (onde apresentaremos as espécies que fomos descobrindo) e claro o mapa das ilhas Galápagos.

Cada jogador recebe também um tabuleiro com o espaço para quatro trabalhadores, os selos que vamos usar nas correspondências e também espaços para os objetivos que vamos conquistando em nossa jornada.


A sacada maneiríssima dos selos dos trabalhadores.

O jogo terá cinco rodadas, em cada uma delas vamos mandando nossos trabalhadores para os livros de ações para que possamos realizá-las e é aí que mora uma das sacadas mais legais do Darwin's Journey.

Cada trabalhador seu começa com um selo dentre as cinco cores disponíveis no jogo, o lance é o que as ações dependem da combinação correta de você ter a cor para ação onde quer ir, seria simples se as ações tivessem um selo só, mas ações melhores precisam de mais selos em combinações de cores.


Nos livros você leva os trabalhadores para fazerem as ações descritas.

Você vai conseguindo esses selos e colocando na linha de cada trabalhador durante a partida, claro que o jogo não ia deixar a situação ficar tão feia assim pro jogador, existem os selos coringa e selos temporários, mas você precisa prestar atenção e ficar ligado em conseguir as combinações até para cumprir objetivos, achei essa sacada genial.

Mas o jogo tem muito mais coisas bacanas, as ações que você vai destravando, os objetivos, o lance de ir andando pelas ilhas descobrindo os espécimes e que vão te dando conhecimento e dinheiro (que é importante e escasso), tudo isso com apenas 4 trabalhadores por rodada, você até pode desbloquear um quinto trabalhador, mas pra isso precisa cumprir um objetivo e ainda gastar uma grana.


Você vai visitar as ilhas Galápagos, mas cuidado pra não ficar muito atrás do HMS Beagle.

Ainda rola uma corridinha bacana na fase de recompensas, onde temos o navio HMS Beagle que é o marcador das rodadas, mas os nossos barcos não podem ficar muito atrás dele pois as recompensas são boas e você perde pontos caso esteja muito atrás.

Então temos muitas coisas a serem observadas até o final da quinta rodada onde vamos pontuar o nosso conhecimento somando com outros pontos que destravamos pelo caminho até definir que é o vencedor.

Darwin's Journey é um euro bem maneiro, tem umas sacadas de mecânicas muito inteligentes e diria até diferentes do que estamos acostumados e uma duração bastante boa para esse tipo de jogo mais cabeçudo, realmente uma boa aquisição na coleção (e forte candidato a melhor do ano).


Conforme vai descobrindo as espécies você vai acumular conhecimento.

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Slay the Spire


Baseado no jogo eletrônico de mesmo nome em Slay the Spire os jogadores trilharão juntos caminhos com batalhas que vão dando experiência (e novas cartinhas) aos jogadores para que juntos possam chegar no chefão do Ato e tentar derrotá-lo.

Em um jogo de montagem de baralho e no "rogue system", ou seja morreu volta tudo, o "feeling" do jogo é muito parecido com o do digital, inclusive traz as mesmas artes e iconografia pra trazer pro tabuleiro quem já é fã do jogo digital.

Inicialmente vamos escolher o chefão do Ato a ser jogado, cada jogador escolhe então seu personagem e pega seu baralho inicial e suas cartas de recompensa, vale aqui ressaltar que essas recompensas são exclusivas de cada personagem não podendo misturar as cartas.


Você começa com enfrentamentos simples que vão ficando mais difíceis.

Uma vez que o setup está prontinho vamos começar a nossa campanha com um encontro inicial, aí as mecânicas são bem simples de entender.

Você tem cinco cartas na mão e três pontos de energia para gastar, cada carta tem um custo e você vai tentar otimizar seu turno para tentar dar a maior quantidade de dano possível no inimigo da vez ou então ao ver o que o inimigo vai fazer no turno, tentar se defender para não ficar tão ferrado.

Uma vez que você gasta seus pontos de energia é a vez do inimigo fazer a ação que foi sorteada para ele no turno, depois repomos nossa mão e voltamos a 3 energias para ações e mais um turno começa até que o inimigo seja derrotado e você receba as recompensas.


O jogo é baseado no seu deck e como você pode tirar maior proveito dele.

Aí os jogadores escolhem seu caminho que pode ter novos encontros normais ou de elite com monstros mais boladões, uma evento que você escolhe uma ação (geralmente boa) para o seu personagem, vendedores de relíquias e poções, tesouros e o acampamento.

O acampamento é legal porquê nele você consegue descansar para curar pontos de vida mas tem a ação mais legal que é aprimorar uma carta.

No Slay the Spire a caixa já traz um montão de sleeves personalizados para as cartas pois elas tem dois lados, o lado básico mais fraco e o lado aprimorado com a ação dela mais bombada, é principalmente no acampamento que você consegue dar esse boost nas cartinhas e elas vão fazer com que cartas importantes que você vai ganhando durante a partida e até mesmo as iniciais fiquem cada vez melhores.


O seu personagem tem poderes especiais para ajudar na caminhada.

Uma vez que você consegue superar todos os obstáculos do caminho e no processo melhorar seu deck com cartas novas e aprimoramentos você chega ao chefão em condições de enferntá-lo e aí ganhando você muda o Ato, perdendo começa tudo outra vez.

Como disse lá em cima o feeling do jogo é igual do jogo digital, ele na minha opinião é um jogo que funciona muito bem solo, o lance de aprimorar as cartas é legal, mas é um jogo que não me pegou muito, achei que pela experiência fico no digital mesmo (e suas animaçõezinhas), mas a produção veio caprichadíssima então se você curte o jogo digital pode curtir bem a versão de tabuleiro.


No final o chefão do Ato que todos batem juntos!
 

quinta-feira, 4 de julho de 2024

TOP 5 : Jogos de Trivia


Se tem um tipo de jogo que eu me lembro de jogar desde sempre, são os jogos de perguntas e respostas, desde o Master lá nos anos 80 eles sempre estiveram comigo nas mesas, mas depois do descobrimento dos jogos modernos eles deram uma sumida até que novas formas de usar o nosso conhecimento foram aparecendo.

Eu aqui coloco meu TOP5 de jogos que usam várias formas inteligentes de testar nosso conhecimento seja de forma acertiva ou na base do "chutômetro" tem jogos para todos os gostos e pra quem (assim como eu) curte esse tipo de jogo espero que gostem da listinha.

Não podia começar essa lista sem citar os clássicos Perfil e Master. Com tantas edições e variações esses dois jogos pavimentaram o conhecimento de muitos jogadores, com certeza você já tentou acertar uma personalidade na primeira pista do Perfil ou ficou torcendo pra cair numa categoria que você é craque no Master.

Usando uma fórmula onde você não precisa saber realmente as coisas, o Las Vegas Quiz (baseado no original Wits and Wagers) é um jogo onde você chuta valores para tentar chegar o mais próximo da resposta correta.

E dando uma graça ainda maior você depois de dar seu chute ainda pode apostar numa outra resposta conseguindo assim uns pontinhos caso você esteja certo ou caso você aposte em quem estiver mais próximo do valor da pergunta.


Você tenta chegar o mais próximo da resposta correta.
 
À partir de agora vocês vão notar que todos os próximos jogos são de autores brazucas e são jogos novos que trouxeram elementos dos jogos modernos a paixão deles por jogos de trivia, começando a lista pelo Fora de Ordem dos amigos Leandro Pires e Rodrigo Rego.

Nesse jogo você tem cartas numeradas e precisa colocar nas cinco respostas da pergunta que está na rodada e tentar acertar a ordem ou não ficar tão errado a ponto de levar as bombas para a sua contagem pois quem erra menos é o vencedor.

Outro jogo que dá uma diversificada na forma de descobrir as respostas corretas é o Estranho no Ninho.

Dessa vez autoria só do Rodrigo aqui você tem perguntas com respostas absurdas mas só poucas (geralmente uma ou duas) dentro dessas "absurdezas" não são realmente respostas reais e é aí a grande graça no jogo.


O mais legal é que as respostas absurdas na maioria são reais!

Você precisa ficar colocando suas apostas nas respostas tentando não apostar nas erradas, mas é um jogo de esticar sua sorte ao máximo pois quanto mais ovinhos colocar nas apostas maiores as chances de você levar a rodada (mas também de pegar uma resposta ruim).

Série de jogos do Rodrigo e do Leandro nesse jogo de composição super simples você junta duas brincadeiras em uma, as partidas de quiz com uma pegada de adedanha.

No jogo você tem cartas com um TOP10 de determinada categoria e alternando os jogadores é preciso dizer algo que faça parte desse TOP10, mas caso algum jogador duvide ele desafia e se tiver correto leva a cartinha da rodada, mas caso perca o desafio a rodada continua até que alguém sobre ou alguém desafie e vença.


Você tem um TOP10 mas o povo vai chutando até alguém desconfiar.

Contando hoje já com 5 caixinhas de diversos temas pra mim o É TOP!? consegue ser divertido, inteligente e prático, todo mundo consegue jogar e ele rende partidas muito boas.

Essa é minha listinha, vale mencionar aqui que o Rodrigo ainda tem o Passaporte Mundo e o Nem a Pato, o cara é uma máquina de bons jogos de quiz e acho que o grande mérito dele e do Leandro é conseguirem pensar em soluções modernas para esses tipos de jogos que estão aí no mercado há décadas, agradam por atenderem grupos mais descontraídos e precisam acompanhar a evolução dos jogos para não ficarem pra trás.


Eu sou fã mesmo (aqui ainda não tava com o Nem a Pato que eu já peguei).
 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Delta


Em Delta os jogadores serão mestres em meca-biologia explorando ilhas, criando novas invenções, estudando os mec-animais e registrando isso tudo para que as próximas gerações possam desfrutar desse vasto conhecimento.

Temos então para isso um grande (e lindo) tabuleiro central dividido em três áreas distintas, a Oficina onde serão criadas invenções inovadores e conseguiremos mais membros para o nosso grupo de pesquisas, o Mapa do Delta onde iremos explorar ilhas e também catalogaremos os mec-animais e finalmente a Biblioteca de Pesquisa onde publicaremos os artigos científicos e também pegaremos cartas de missão.

O jogo é baseado em gerenciamento de cartas que são membros da sua equipe de cientistas e inicialmente todos os jogadores tem o mesmo grupo, mas com o desenvolver do jogo isso vai mudando.


Você irá colocar seus pesquisadores para realizar ações nos 3 espaços do tabuleiro.

Cada partida de Delta tem exatamente 6 rodadas divididas em 4 fases cada, a fase de preparação é basicamente burocracia de rodada, na fase de ações é que o jogo acontece, depois temos a fase de resolução e fechando com a fase de manutenção.

Na fase de ações os jogadores vão se revezar colocando um pesquisador em cada uma das três áreas de atuação do jogo e realizando ação correspondente daquela área.

Na Oficina você vai colocar uma carta para conseguir criar uma invenção que vai te dar um boost nas ações posteriores ou te ajudam no set-collection de mec-animais no final do jogo, no Mapa do Delta você avança pelas ilhas conseguindo pontos e cristais e fichas de libélula que dão uns extras legais e na biblioteca você pode avançar seu conhecimento na pesquisa dos mec-animais, pode estudá-los baixando cartas previamente comprada e que vão dar pontos e benefícios e como ação especial pode publicar um artigo científico que vão virar pontos no fim do jogo.


Cada uma das áreas vai te dar benefícios diferentes e no final uma cartinha nova.

Depois na resolução vamos ver as cartas que foram colocadas em cada área, ver as iniciativas (que são estrelinhas das cartas) e então os jogadores vão pegar cartas novas que serão mais pesquisadores, mec-animais e cartas de missão.

Na fase de manutenção temos uma parada bacana que quem já jogou Mombasa/Skymines vai reconhecer logo, você escolhe um dos três grupos de cartas pra devolver pra mão e então desce as cartas usadas para novas pilhas, isso dá uma forma interessante de pensar como usar seus cientistas e como ir juntando-os de forma a depois devolver uma pilha boa.


Conforme passam as rodadas você vai pegar cientistas que já foram usados de volta pra sua mão.

Ao final das 6 rodadas temos uma pontuação final com pontuações vindas do tabuleiro, cartas e recursos e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

Delta é um jogo bem maneiro, gosto muito desse lance de decisão das cartas e como elas podem ser úteis de formas diferentes dependendo de onde (e quando) elas são colocadas no tabuleiro, a produção também está muito boa mas vale aqui dizer que alguns marcadores parece sobre de punch (podiam ser melhorzinhos).

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Amygdala


"A vida é cheia de emoções, e a principal região do cérebro associada ao processamento dessas emoções é a Amygdala" e essa é a premissa do jogo mas o tema pouco importa na real, o que temos aqui é um bom jogo de controle de área de dois mestres no assunto Wolfgang Kramer e Michael Kiesling.

Nós temos um tabuleiro central com 7 áreas cada uma com uma cor (representando uma emoção), os jogadores tem tabuleiros individuais onde são colocadas as fichas de emoção que servirão como representantes da sua cor lá no tabuleiro principal que conta também com os recursos que serão usados durante a partida.

Na sua vez o jogador escolhe uma entre três ações possíveis para realizar, as ações são pegar uma ou duas fichas de recurso, colocar uma ficha de emoção no tabuleiro central ou colocar uma ficha de reivindicação para conseguir as pontuações ao final do jogo.


No tabuleiro individual temos as fichas com ícones das emoções.

Uma grande sacada do jogo fica no tabuleiro individual, lá nos temos as fichas de emoção que vamos precisar levar até o tabuleiro central, você inicialmente coloca seu marcador de nuvem em uma das fichas mais por fora do grupo e depois pode andar para um adjacente de graça ou pagar para ir mais longe, conforme você vai liberando as fichas pode ganhar novos recursos mais fortes, inclusive as fichas de reivindicação.

Mas tem um porém, você tem um "banco de memórias" com apenas 10 espaços e tudo que você recebe durante o jogo precisa ser colocado por ali, então pode acontecer de você precisar descartar alguma coisa pra dar lugar a algo mais importante.

A colocação das suas fichas no tabuleiro central tem referência com o seu marcador de humor, dependendo de onde ele esteja você consegue acessar a área de emoção que você quer tentar te dominância ao final do jogo.


Dependendo de onde você estiver com seu marcador de humor, consegue acessar as áreas de emoções.

A primeira ficha geralmente você vai colocar dando match entre ela e o símbolo da emoção desejada, mas à partir da segunda ficha você pode tentar algo meio "dominó" usando uma ficha com mais de um símbolo, um deles precisa ser igual ao anterior, mas o segundo levanta a bola para um próximo de símbolo diferente.

Ao ser computada no final da partida o que contam são os símbolos não dependendo serem iguais a área de emoção que está sendo disputada, então é interessante você tentar colocar muitos ícones para tentar uma boa pontuação.

Mas de nada valem muitos ícones se você não conseguir colocar a sua ficha de reivindicação e quem colocar primeiro tem vantagem nos desempates, então essa corridinha também é muito importante em áreas que valem mais pontos ao final da partida.


Você pontua pela quantidade de ícones mas precisa ter a ficha de reivindicação.

Quando o primeiro jogador tiver apenas cinco fichas de emoção no seu tabuleiro é disparada os turnos finais da partida, então são computados os pontos das 7 áreas de emoção do tabuleiro principal ganham-se pontos por recursos e quem tiver mais pontos é o mais emotivo (hehehe).

Amygdala tem todos os elementos dos grandes jogos de controle de área, ele visualmente é um pouco confuso no início mas conforme o jogo se desenvolve ele vai ficando cada vez mais bonito (o lado escuro do tabuleiro principalmente) e mais uma vez os mestres acertam em um grande jogo.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Terra Nova


Herdeiro espiritual do Terra Mystica facções de criaturas expandem seu territórios construindo prédios e formando cidades para assim dominar o território nessa Terra Nova.

Como no seu irmão mais velho, os jogadores inicialmente vão escolher uma das facções do jogo e pegar todos os seus elementos, o tabuleiro é formado por espaços hexagonais com 5 tipos de terrenos diferentes baseados nessas facções que tem sempre um poderzinho diferenciado em cada uma delas.

No fluxo da partida os jogadores vão se revezar escolhendo um tile especial para a rodada, realizando ações que podem ser diretas ou utilizando os marcadores de poder que já estejam carregados na terceira alguidar até que todos passem.


O tabuleiro de facções agora com menos informações.

As ações servem basicamente para sua facção conseguir ir expandindo no tabuleiro, mas pra isso precisa transformar o terreno onde você quer construir para o tipo que seja habitável para você.

Mas a grande sacadinha ainda é a mandala dos marcadores de poder que começam na primeira alguidar e precisam ser preparados até que cheguem na terceira e você possa usá-los nas ações, o lance é que aqui no Terra Nova você pode vender marcadores mas eles não saem do fluxo da mandala, então rola um planejamento mais inteligente para você não ficar travado.


O mapa também agora só tem 5 tipos diferentes de terrenos.

O jogo também deu uma enxugada em vários elementos do Mystica, como quantidade de prédios, os bônus de cidade que agora são pessoais, a não existência das trilhas de devoção e trabalhadores além do uso do dinheiro que agora é mais importante.

A partida dura 5 rodadas (ainda temos as pontuações de rodada) e ao final delas temos uma pontuação final de grana e de maior seguimento de prédios construídos e quem tiver a maior pontuação leva.

Todas as mudanças fizeram com que o jogo ficasse mais limpo e rápido sem perder em decisões e jogabilidade, o Terra Nova continua sendo um jogão e que me deu mais prazer em jogar do que o velho Terra Mystica.


Um opcional "obrigatório" é a tabelinha de ordem de turno.
 

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Hamlet


Em Hamlet os jogadores estão competindo por prestígio enquanto ajudam no crescimento da aldeia e para deixar seu nome gravado na história do seu povo durante a construção da Igreja que será o grande marco de crescimento para torna-se uma cidade.

O jogo começa com alguns tiles (de formatos diferentões) já formando a aldeia, nele temos os produtores de recursos, além do espaço destinado à igreja, a prefeitura e o mercado.

No seu turno o jogador precisa mover seus burricos pelos tiles e depois realizar ações com o seu trabalhador.


Os burricos são parte importante do jogo, sem eles os recursos não chegam onde são necessários.

Essas ações são o que guiam seu jogo, você pode ajudar a repor recursos que acabaram e assim ganhar moedas, ir na prefeitura comprar um projeto para um novo tile e também recrutar novos trabalhadores e burricos, fazer compras e vendas no mercado e também construir coisas como novas pontes e estradas, os tiles dos projetos previamente comprados e partes da igreja.

A graça do jogo aqui fica no esquema que você precisa fazer para levar os recursos até o tile que você necessita. Trabalhando com os burricos você precisa criar um caminho que leve o recurso até onde você vai usá-lo, então você vai precisar ter vários burricos no jogo ou não vai conseguir performar.


Novos projetos de prédios estão sempre disponíveis para o crescimento da cidade.

O jogo tem ainda tiles que servem de marcos na cidade e ao construir abrem formas do jogador pontuar ao final do jogo e são projetos que você não pode deixar de ter se quiser entrar na disputa pela vitória.

A partida de Hamlet segue até que a igreja fique completa então pontinhos são computados e quem estiver mais à frente na trilha de pontuação é o grande vencedor.

Achei o jogo bonzinho, não tem muitas novidades mas funciona bem, o grande problema mesmo é que ele é muito poluído visualmente, os tiles tem informações muito pequenas e de difícil leitura, mas ainda assim acho que vale conhecer.


Alguns caminhos já vem prontos, mas as vezes os jogadores precisam criar novas estradas e/ou pontes.
 

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Quartz : O Jogo de Cartas


Foto da capa : Rainbow Meeple

Mais uma vez os anões mineradores vão atrás de pedras preciosas, e mais uma vez os anões vão testar seus limites (e sua ganância) para conseguir os melhores tesouros.

Quartz : O Jogo de Cartas segue os mesmos princípios do clássico jogo de "push your luck" do amigo Sérgio Halaban, só que aqui ao invés de sortearmos as pedras preciosas da sacolinha vamos comprando cartas de um deck central.

Em sua rodada o jogador pode escolher entre explorar as minas ou proteger uma das colunas de cartas já resgatadas para que elas fiquem protegidas da ganância dos outros anões.


As cartas de ajudantes pra dar aquela bagunçada no jogo.

Na ação de explorar a mina o jogador vai comprando cartas puxando do deck principal, você pode comprar quantas cartas quiser, mas cuidado, quando dois símbolos de cristal instável aparecer na mesma posição a mina desaba e você perde tudo que já havia minerado.

Mas se você for um anão cuidadoso e conseguir sair com seus cristais, você os organiza em colunas da mesma cor mas como eles ficam lá chamando a atenção é melhor você ficar ligado e aí entra a outra ação possível de rodada, onde você pega uma dessas colunas e guarda escondidinha para pontuar no final do jogo.

Mas não seria um jogo da família Quartz se não tivesse as pernadas nos amiguinhos e mais uma vez temos as cartas dos ajudantes que servem para bagunçar o jogo tentando pegar cristais dos outros, se protegendo dessas investidas, conseguindo guardar colunas entre outras ações.


Você vai juntando as colunas de cristais, mas cuidado com o "olho gordo" dos coleguinhas.

A partida segue até que o deck principal se esgote, então todos os jogadores conta os valores de seus cristais, para cada conjunto igual de 4 cristais ganham pontinhos extras e o anão com a maior pontuação é o grande vencedor.

Quartz : O Jogo de Cartas é o terceiro jogo da série e pra mim a versão de cartas é bem mais legal que o original, sendo um jogo muito mais dinâmico e mais simples sem fugir das características que fizeram dele um dos maiores sucessos do Halaban.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Verdant


Em Verdant os jogadores estão organizando sua casinha de forma a comportar lindos vasos de plantas em harmonia com os cômodos, mas cada plantinha necessita de um tipo de luz para crescer verdejante (e dar mais pontos de vitória) então a combinação certa precisa ser sempre observada.

O setup inicial do jogo é super simples, cada jogador vai receber um cômodo e uma plantinha para começar o seu apartamento, é montando então um mercadinho central composto por 4 colunas com cartas de cômodo, plantas e um tile especial.

Serão exatamente 13 rodadas para os jogadores montarem uma grade de 5x3 com as cartas de cômodo e plantas se intercalando como num tabuleiro de xadrez.

 
No mercado você escolhe cômodos ou plantinhas pro seu apartamento.

Para montar essa grade o jogador na sua vez escolhe uma das colunas do mercado para pegar uma das cartas disponíveis de cômodo ou de planta para colocar no seu apartamento, além disso pela coluna que você escolheu recebe o tile que está disponível ali.

A sacadinha em Verdant é fazer com que as cartas de cômodo garantam que as suas plantinhas floresçam pois é dessa forma que elas lhe garantirão pontos de vitória, para isso você observa na lateral da carta que tipo de iluminação ela fornece e tenta ao colocar a carta na sua grade iluminar a plantinha certa.

O tile que você pega quando compra a carta vai ser colocado nas cartas de cômodo e serve como um set-collection para pontuação de final de jogo, além de atender as algumas cartinhas de objetivo na versão mais avançada do jogo.


Ao colocar cartas de cômodo, se a iluminação ajudar sua plantinha recebe pontos de verdor.

As cartas de planta por sua vez vem com as exigências de iluminação que eu já comentei e também com uma quantidade de verdor necessário para poder receber os pontos totais no final do jogo.

Para conseguir esse verdor os jogadores precisam ir colocando as cartas de iluminação correta durante a partida mas também existem alguns tiles especiais de uso único que ajudam nessa tarefa e uma vez que o verdor total da planta é atingido pegamos um vasinho especial para colocar nela.

Basicamente o jogo é esse quebra-cabeça de combinar cômodos e plantas na melhor forma de pontuação e ao final das 13 rodadas quem tiver mais ponto é o vencedor.

Verdant é um jogo leve mas inteligente e gostoso, tem regras simples arte bonitinha e atende bem aos jogadores principalmente iniciantes e casuais mas também os mais "parrudos" sem deixar de agradar.


Quando sua plantinha ficar completa, ganha um vasinho bonitinho (e dá bons pontos no fim do jogo).