quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Reload


Em um futuro não muito distante, as mega-corporações para fins militares investiram em soldados clones e para testá-los criaram uma competição televisionada dentro de uma ilha onde eles se enfrentarão em busca de fama... Esse é o cenário de Reload.

Entrando agora em financiamento coletivo lá fora e vindo para Brasil em parceria da Kolossal Games com a Conclave Editora (aqui o link da campanha), nesse jogo nós somos os soldados que cairemos (literalmente) de para quedas na ilha onde precisaremos nos equipar para conseguir abater o máximo de inimigos possíveis e assim levar a nossa corporação à vitória.

No início da partida, cada jogador escolhe um dos soldados, recebe as armadilhas para colocar na ilha, além dos dados de ação, que serão a alma do jogo, além de duas cartas de equipamento onde você pode escolher uma delas e descartar a outra.

O personagem tem sempre um poder especial
além de slots para equipamento e uma mochila.

Na sua rodada de ação você vai usar os dados disponíveis para escolher o que pode ser feito. Ao contrário do que você possa estar imaginando, você não rola os dados, mas escolhe a face para usar no campo do que você escolher fazer.

Existem ações que podem ser feitas mesmo com outros adversários no mesmo espaço de jogo e outras que só se você estiver sozinho e as ações são as mais variadas como mover-se, interagir com o ambiente, pegar coisas, armar armadilhas, construir/destruir muros além dos combates de longe ou de perto.

A sacada dos dados aqui é a seguinte, em cada um dos espaços do seu tabuleiro pessoal, mostra a quantidade de slots que você tem para cada ação e a face do dado que você precisa usar, uma vez que você termine de realizar todas as ações que você desejar, os dados vão em ordem decrescente de valor para a coluna de defesa.

A ilha começa tranquilinha, mas conforme o jogo se
desenvolve fica cheia de armadilhas e um gás tóxico.

Isso dá ao seu adversário um panorama de se o momento é propício para te atacar ou não, pois se você estiver com valores altos e com dados sobrando é melhor dar uma segurada, ou então se garantir com as cartas de equipamento que você já tenha na mão.

Mas a tônica do jogo é essa corrida para se armar e tentar eliminar o seu adversário quantas vezes forem possíveis, pois para cada vez que você atinge um outro jogador, você ganha uma fama referente a tê-lo atingido, mas se você mata o adversário ganha um ponto de reload e os pontos do jogo são fichinhas de vários tamanhos e essa é bem comprida!

Já para quem morreu o momento de reload é bem ruim, pois você perde todos os equipamentos que já pegou e volta apenas com um novo sorteado e pode dar o azar de vir enfraquecido, o que será um prato cheio para os outros jogadores.

E por ser um espaço não tão grande, não tarda para
os jogadores ficarem no campo de tiro uns dos outros.

O feeling do jogo lembra muito jogos digitais com o Fortnite e os autores trouxeram elementos bem similares, como a nuvem tóxica que vai preenchendo a ilha, as armadilhas que os jogadores colocam para os adversários (que podem ser boas se você desarmá-las) e até as paredes e esconderijos onde você pode tentar se proteger.

O jogo termina quando o primeiro jogador atinge o final da barra de fama, rolam mais uns pontinhos dos objetivos de final de jogo e quem estiver mais à frente nessa barrinha é o grande vencedor.

Reload é um jogo que foi feito para captar a atenção da mulecada que passa horas em jogos digitais de FPS como o já citado Fortnite e por ter regras simples ele atende bem esse público, mas o jogo ainda precisa de alguns ajustes, principalmente no manual que está muito confuso, mas com a campanha já tendo recebido mais de 40k dólares, eles devem finalizar tudo com bastante cuidado.

Acaba sendo uma corridinha para ver quem consegue
avançar mais rápido na sua trilha de fama.
 

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