segunda-feira, 18 de maio de 2009

Por dentro do NAVE... ou novidades pra mim.

Como nem só de ensinar para os novatos vive o gamer o evento no NAVE serviu também para conhecer alguns joguinhos que eu já estava de olho e outros que eu conheci por acaso. Vou fazer mini-resenhas deles:

Sorry! Sliders — Imaginem um Crokinole portátil, pois é exatamente isso que é o Sorry! Sliders, criado em 2008 por Craig Van Ness (Risk 2210 e Battleball) para a Parker Brothers ele é um viciante joguinho de petelecos, mas ao contrário do Crokinole ele tem duas vantagens, uma e que ele na verdade são 4 jogos em um, pois por ser meio modular foram criados outros tipos de jogos com o mesmo princípio. Outro é que ele é portátil, o que pra mim é uma vantagem e tanto (já que só consigo jogar o meu Crokinole em casa). Nota 8,5 pra ele.


Um dos 4 tabuleiros montados do Sorry! Sliders. Foto BGG.

Powerboats — Criado por um designer que eu admiro muito, o Corné Van Moorsel (Factory Fun e Street Soccer), esse é um jogo de corridas de lanchas que usa um sistema de velocidade muito interessante. Você começa com um d3 (criado especialmente para o jogo) e na sua próxima rodada pode adicionar dados, manter o número que saiu previamente ou re-rolar um dos dados.


Zoom nas lanchas do divertido Powerboats. Foto BGG.

O lance é que seu barco não pode ficar fazendo curvas, então cada movimento tem que ser muito bem planejado para conseguir circundar as boias sem bater nos recifes que estão espalhados pelo percurso. Muito divertido, dinâmico e (sei que uso essa palavra muito) viciante. Nota 8,0 pra ele.

Ziegen Kreigen — Esse é um card-game sobre bodes. Na verdade o tema pouco importa, mas que funciona para deixar o jogo mais engraçado, isso funciona. Cada jogador vai receber 8 cartas para jogar (as cartas variam de 1 a 50), e na ordem cada um baixa uma delas. Quem jogar a carta mais baixa pega uma outra da pilha da colina (que tem sempre dois pedaços de colina com dois valores diferentes) e começamos a montar onde os bodes vão viver. Quem jogar a maior carta pega as outras.


O bode do Ziegen Kreigen e sua colina. Foto BGG.

As cartas tem quantidades x de carinhas de bode (ao estilo 6 Ninmt!), então continuamos nesso processo por mais três rodadas, nesse momento temos a colina formada, os valores das 4 cartas somados é quantidade limite que o jogador que quer ganhar tem que ter de cabeças de bode. Resultado, um show de ilhas pequenas e nego levando um monte de bode crente que tá abafando. Diversão pura (por algum tempo). Nota 7,5 pra esse aqui.

RoboRally — Eu sempre tive vontade de jogar esse, mas nunca tive oportunidade, dessa vez ela surgiu. O jogo é uma corrida de robôs, que são programados para realizarem 5 passos por cada rodada, só que todas as ações são simultâneas o que acaba fazendo com o que o jogo se torne em alguns momentos bem caótico, mas isso não tira a diversão dele (e olha que eu fui detonado pelos lasers). Jogarei outras vezes, nota 7,0.


Os robos desorientados do RoboRally. Foto BGG.

Ainda joguei de novidade um card-game chamado Die Sieben Siegel, que como me foi dito, lembra muito a mecânica da Sueca (que eu desconheço), só que rolam umas apostas nas cores que você vai conseguir levar e tem também um sabotador (apelidade de Steven Seagal por conta do nome do jogo). Mas esse eu achei chato pra caramba, dei 5,5 no BGG pra ele.

Um comentário:

Leandro Zombie disse...

Nesse evento, apesar de ter ficado muito tempo (tempo este que passei a maior parte do tempo ensinando os novatos a jogar o MALL OF HORROR), consegui jogar bastante.
Um deles foi o POWERBOATS, do qual não gostei muito. mas, como não gosto de jogos de corrida, acho que sou meio suspeito.
Entretanto, dois jogos chamaram minha atenção: o SORRY (quase um bocha de peteleco) e o dos Bodes Montanheses (que to louco pra comprar). Esses dois foram MUITO divertidos.