sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Resenha : Zombicide


Como prometido ontem, hoje vou falar um pouco mais do Zombicide, o lançamento que está fazendo todo mundo coçar os bolsos (com força, porque está caro).

No Zombicide cada jogador é um sobrevivente tentando alcaçar objetivos propostos nos mais de 10 cenários disponíveis no manual do jogo.

Caixinha com as miniaturas super bem acomodadas. Foto BGG.

As regras gerais são super simples. Na sua rodada o jogador tem 3 ações possíveis (mover, fazer uma busca no local, matar zumbi entre outras) e depois de todos os sobreviventes jogarem os zumbis entram em ação e depois pipocam mais zumbis. Simples assim.

O que torna o jogo bastante interessantes são os 4 diferentes tipos de zumbis e a forma como as coisas vão escalando.

Cenário montado, a coisa pode ficar bem feia pros sobreviventes. Foto BGG.

Os zumbis são divididos em walkers (fracos e lentos), os runners (com duas ações por turno), os fatties (que são difíceis de matar) e o abomination (que é uma DROGA para matar).

Outra coisa legal é que quanto mais zumbi os sobreviventes forem matando, maior as chances de surgirem cada vez mais, pois na ficha de cada personagem temos um grau que vai de amarelo a vermelho e conforme vamos passando de nível, as cartas de surgimento de zumbis vão ficando mais fortes, mas em contrapartida os sobreviventes ganham novos poderes.

Para completar a resenha do jogo de quarta feita pelo Groo.

Regras simples, excelente jogabilidade aliados a uma produção impecável fazem do Zombicide item obrigatório para os fãs dos mortos-vivos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Zumbis a luz de velas

Ontem depois de muito tempo fui a Gruta do Groo, o motivo um dos mais nobres, estreiar o mais novo jogo de zumbis do mercado, o ótimo Zombicide.

Primeiro cenário tutorial molezinha.

 O jogo tem uma produção de deixar qualquer um babando, são 8 tipos de zumbis diferentes (9 se contarmos a Abominação), todos com miniaturas finalmente esculpidas, vários cenários para as aventuras, enfim tudo que a turma dos caça-zumbis mais gosta.

Amanhã solto uma resenha mais detalhada, mas vale dizer que o jogo tem regras super simples e aparentemente uma rejogabilidade bem alta.

Nós, enquanto esperávamos o Leandro Zombie chegar, jogamos o cenário #00 que é o tutorial e usa só dois tiles de cenário.

Depois a coisa começa a ficar feia.

Basicamente é sair de uma casa e entrar na outra detonando os zubis que aparecerem pelo caminho. Molezinha, mas que serve para o povo ficar familiarizado com as regras.

Com a turma toda já na área puxamos o cenário #08 - Zombie Police. Nele temos que passar por dois pontos de objetivo para no final conseguir colocar pelo menos um sobrevivente no bunker previamente limpo de possíveis zumbis.

Pobre Doug, foi o primeiro a virar lanche de zumbi.

Nesse cenário usamos 6 tiles e ainda temos os carros para "passear". Aliás, o Leandro se mostrou um dos melhores motoristas do pedaço, quando percebemos ele já tinha dizimado uma quantidade considerável de zumbis passando com o carro da polícia por cima deles.

O bacana do Zombicide é a crescente como os zumbis vão aparecendo e a situação vai ficando feia pros sobreviventes. Quando começou a ficar feio, eu fui o primeiro a ir pro saco, dei mole quando fui dar uma busca em um cômodo da casa e pulou um zumbi no meu cangote.

Final do jogo à luz de velas, dá pra ver como tava o tabuleiro.

Depois da luza ir embora na casa do Groo rolou uma avalanche de mortes, Lucas se foi logo depois, Tiago morreu chamando segurando um zumbi enquanto o Leandro abria a porta do bunker, o Groo e o Lepe não morreram efetivamente, mas como eles ficaram chamando os zumbis para conseguirmos vencer se tivesse um "próximo capítulo" não ia sobrar nada pra contar a história.

Mas acabou que o Leandro (ironicamente chamado de Zombie) foi quem limpou o bunker e chegou para selar a vitória do(s) sobrevivente(s).

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tabuleiro Virtual : Zombie Dice

Até ontem eu não tinha nenhum Smart Nada ou iQualquer Coiso, mas isso mudou (hehehe) e com isso uma nova sessão vai começar no blog.


Vamos falar um pouco dos jogos que estão migrando das mesas para os tablets sempre que possível traçando um paralelo entre as duas mídias para que os leitores tenham uma idéia do que vale a pena ser instalado.

Como ainda estou me familiarizando com a plataforma e ainda começando a instalar tudo que tem de legal, vou começar falando do Zombie Dice.


Criado pelo Steve Jackson Games, o Zombie Dice é um jogo farra de dados que eu tinha jogado "ao vivo" e achado meio bobinho demais, mas no iPad ele acaba se tornando um passatempo bem viciante.

Ele vem com grunidos zumbis na hora dos rolamentos que são divertidos e na boa, você não consegue largar o bicho sem antes jogar umas três ou quatro partidas.

Para baixar o app gratuito é só ir no link da applestore.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Outubro é mês de ESSEN!

Devagar quase parando nas jogatinas, o que me resta é ficar de olho no que vai pipocar em outubro na Spiel '13 que acontece todo ano em Essen.

Da minha listinha do ano passado consegui jogar todos e todos (exceto o Kingdom Builder) atenderam as expectativas de serem jogos muito bons.

Fotinho da feira em 2012 tirada pelos amigos da Spiel Portugal.

Esse ano meu "radar" está de olho em vários jogos, mas como sempre tenho feito vou dar destaque para 5 e falar um pouquinho deles :

Bora Bora : Esse tá encabeçando a lista por dois fatores, o primeiro é ser do Stefan Feld, que atualmente é o autor que eu mais gosto e que tem mecânicas mais interessantes. E o segundo motivo é ser o 15º volume das Big Box da Alea.


Goblins, Inc. : Saindo com o aval da CGE, a premissa do jogo são Goblins "engenheiros" atarefados em montar a melhor e mais eficiente arma de destruição em massa. O que tem saído de preview tem me deixado com mais expectativa.


Tzolkin : The Mayan Calendar : Outro que sai pela CGE e que tem um visual IRADO. Uma série de engrenagens formam o tabuleiro e são responsáveis pelo andamento do jogo. Com mecânica de work-placement e uma idéia diferente do habitual tem chamado atenção.


CO² : Do mesmo criador do Vinhos, o Vital Lacerda (já entrevistado pelo blog), esse tem boas referências vindas do pessoal que jogou os playtestes e está com um produção muito caprichada, fiquei com vontade de jogar esse.


Clash of Cultures : Esse eu fico "namorando" cada atualização da Z-Man. As regras eu já lí uma parte e parece ser um bom jogo de civilização com algumas diferenças interessantes em relação aos outros jogos do mercado, e por ser do mesmo cara do ótimo Merchants & Marauders (Christian Marcussen) eu fico mais animado.

Ainda estão prometidas expansões para Dungeon Lords, Carson City, Mage Kinight, Galaxy Trucker, Troyes, Eclipse e obviamente as muitas promos que são distribuídas (e que eu sempre imploro aos amigos que tragam alguma pra esse pobre gamer "durango kid").

Assim como ano passado, até o dia da feira e pelos eventos seguintes muita coisa ainda vai entrar no radar e outras vão acabar se tornando surpresas, o lance é contar os dias para a Spiel e ver como ela vai nos deixar mais pobres.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Resenha : Ascending Empires


 Outro joguinho que eu gostei bastante na jogatina de 7 de setembro foi o Ascending Empires. Ele é um jogo de exploração espacial com recursos, tecnologias, naves, colonias, similar a uma centena de outros jogos espaciais, o que o torna ele diferente? A movimentação das naves.

No Ascending Empires, cada jogador começa num canto do espaço e tem que ir colonizando os planetas que vão lhe dar recursos para aumentar suas tecnologias e essas vão dando pontos de vitória, que são o objetivo a ser alcançado no jogo.

O tabuleiro é grande e a produção é bem bonita.

Você na sua rodada tem apenas UMA ação, o que torna o jogo bem dinâmico, mas totalmente "cobertor curto", pois as coisas vão acontecendo com uma velocidade que as vezes você queria que fosse maior.

As ações possíveis são recrutar tropas, mineirar (que é transformar tropas em pontos), construir Centros de Pesquisa (para aumentar determinado recurso), construir Colonias ou Cidades, aumentar seu nível tecnológico e mover suas naves.

Cada jogador tem seu tabuleiro para marcar os avanços tecnológicos
e colocar as tropas e naves disponíveis.

Aí que está uma das graças do jogo, você move as naves por petelecos, mas ao contrário de outros jogos de petelecos, no Ascending Empires esse recurso não é utilizado num jogo mais "farra" e funciona bem.

Outra coisa interessante são os ataques que funcionam de duas formas, os ataques diretos (onde ambas as naves são destruidas) ou ataques de "cerco" onde você precisa ter mais força que a tropa inimiga e ficar na distância de tiro. Essa segunda forma é mais complicada devido a precisão (ou não) das petelecadas.

Os planetas vizinhos ao seu home-system começam fechados e só
são abertos quando sua nave chega na órbita deles.

O jogo acaba quando a pilha de pontos de vitória é exaurida e ganha quem tiver mais pontos (entre os VP's e as construções no tabuleiro).

O jogo é muito bacana, por você ter muito poucas ações uma decisão errada pode fazer você ter que dar uma volta grande para consertar. Enfim, se você curte o gênero e quer alguma diferente e rápida (a partida com 4 durou uma 2h no máximo), vale a pena dar uma oportunidade ao Ascending Empires.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

RISK Legacy : Nona partida

Ontem o lugar escolhido para a nona partida da campanha do RISK Legacy foi o evento Ogrostronomia que aconteceu no Boteco Salvação (que agora tem um espaço para jogatina toda segunda-feira).

Antes de começarmos os ataques aproveitamos para destruir os sanduiches especiais que a galera criou, fica a dica para todos, o Heavy Metal (300g de hamburguer + provolone + farofa de bacon + molho de gorgonzola + molho de alho + batata-frita) e o Chilli Burguer (Hamburguer + chilli + queijo + molho + batata-frita) são matadores.

 Ainda pelo comecinho do jogo, os laranjinhas já se espalhando.

Depois da comilança, jogatina. A Taly foi a primeira a escolher a facção e já colocou em jogo os mutantes que apareceram na última sessão.

Essa partida foi a mais equilibrada de todas até agora, foram mais de 3 horas com quase todos tendo chances reais de vitória, com o Léo depois de ser quase eliminado acabar eliminando o Rony.

Os mutantes que ganham tropas nos territórios devastados.

Por pouco não abrimos o último compartimento do jogo, mas a Taly acabou fechando a partida antes que a Vivian pudesse fazer o recrutamento que traria mais novidades.

Depois de nove partidas o placar anda assim :
Cacá (3) / Taly e Léo (2) / Rony e Vivian (1)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Resenha : King of Tokyo


Criado por Richard Garfield (mesmo criador do Magic), em King of Tokyo os jogadores são monstros tentando destruir a capital japonesa e a concorrência dos outros monstros.

O jogo usa sequência de dados como sua mecânica principal. São 3 rolamentos por turno e dentre as combinações possíveis estão pontos de vitória, cubos de energia, pontos de vitalidade e pontos de porrada.

Zoom nos monstrinhos que fazem parte do jogo.

Os cubos de energia servem para comprarmos cartas de habilidades que dão poderes especiais para as suas criaturas, pontos de vitalidade e vitória servem para essas indicações e os pontos de porrada são utilizados de duas formas.

Se a sua criatura estiver em Tóquio (ou na baía de Tóquio no jogo para 5 e 6 jogadores) os pontos vão ser diminuídos das criaturas que estão fora da cidade. E se a sua critatura estiver fora da cidade esse pontos vão para cima das criaturas que lá estão, e essas optam se querem continuar na cidade ou dar o seu lugar pra criatura que está batendo.

Tudo que você recebe na caixinha do divertido King of Tokyo.

Enfim, o jogo é bem farra com altas doses de pernadas entre os jogadores e com uma arte muito caprichada, King of Tokyo é um excelente filler para jogar com os amigos para começar ou terminar aquelas jogatinas mais hard-core.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Joga da independência com a galera

Galerinha começando os trabalhos do 7 de Setembro.

Sexta foi dia de reunir os amigos e comemorar o 7 de setembro com mais de 12 horas de jogatina regada a muito cachorro-quente, pizza e cerveja.

Como é de costume nas bagunças lá em casa, a tônica são os jogos mais farra, então tínhamos FITS, King of Tokyo, Jenga Max. Mas isso não impede de jogos como Drum Roll, Lords of Waterdeep, Ascending Empires e Kingsburg de verem mesa.

Lu, Bruno, Caldas e Warny jogando The Name of the Rose.

Conheci alguns jogos novos que vão merecer resenhas detalhadas como o Ascending Empires e o King of Tokyo, mas dois vou falar um pouco por aqui.

O primeiro chama-se Ab in die Tonne, e é um jogo tipo Tetris, onde temos que ir compactando o nosso lixo com o melhor aproveitamento de espaço, para isso temos um tabuleiro onde as pecinhas escorregam e vão se arrumando. Bem divertido.

Tentando arrumar meu lixo no Ab in die Tonne.

O outro é uma farra do Friedman Friese chamado Tadaaam! Nesse os jogadores tem que desenhar metade de uma figura, passar para o jogador ao lado desenhar a outra metade e depois os outros jogadores tentam descobrir qual é o desenho. Outra farra.

E foi isso, lá para uma da manhã os últimos moicanos terminaram uma partida de Gloria Mundi e demos por encerrada a festividade.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Notinhas de sexta... ops, quinta.

— Sairam os indicado do International Gamers Awards, como tem sido a tônica desse ano briga boa entre Ora et Labrora, Eclipse, Trajan e Dungeon Petz.

— A Fantasy Flight anunciou ainda para esse ano o card-game Game of Thrones. Diferente do LCG esse é baseado exclusivamente na série da HBO.


— Outro LCG que teve várias informações reveladas foi o Star Wars. As artes estão lindas, e agora é esperar maiores detalhes sobre as regras, mas aposto que vai agradar (e muito) aos fãs da série.

— Quem divulgou regras essa semana foi o pessoal da Z-Man para o aguardado Clash of Cultures. Gostei do que lí até agora, mas tirem suas próprias conclusões.