quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resenha : PIX


Você está acostumado com party-games de desenhos certo? Mas e se você tivesse que fazer os desenhos apenas com pixels? Essa é a premissa do PIX.

No jogo (que comporta até 9 jogadores), temos que ler o desenho a ser elaborado, e com 20 pixels pretos, um vermelho e uma setinha, tentar fazer com os outros adivinhem para assim ganharmos pontos.

Todos os componentes são muito bonitos e bem produzidos.

A produção do PIX é impecável, os tabuleiros onde 'desenhamos' são feitos de uma fina lâmina metalizada e os pixels tem imãs, tudo muito 'clean' em tons de preto e branco.

A jogabilidade é muito tranquila, e mesmo que com alguma necessidade de leitura, isso é facilmente contornável com a ajuda de algum adulto para tornar o jogo acessível a todas as idades.

Exemplo do que pode aparecer durante uma partida. Identificou? Nem eu.

Meu único ponto negativo foi a duração, na partida que eu participei éramos 9 jogadores, e mesmo reduzindo para 2 rodadas (o jogo pede 3) chegamos fácil aos 40 minutos, o que para um party-game para mim é um pouco acima da média.

No mais o PIX é um jogo bem agradável recomendado para aquelas tardes entre amigos e cervejas.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Abrindo a Caixa : Las Vegas Quiz

Esse fim de semana tive a oportunidade de ver um dos lançamentos internacionais da Grow desse ano, o Las Vegas Quiz.

Baseado no aclamado Wits & Wagers ele é um jogo de perguntas e respostas diferente e bem interessante.


A Grow fez um trabalho bacana e trouxe perguntas voltadas para o nosso cotidiano e a produção está bem caprichada com uma arte cartunesca e componentes legais.

Fica a dica de um party-game que é sucesso lá fora e que chegou aqui no Brasil sem muito alarde mas que vale o investimento (bom presente de natal para jogar com a galera).

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Resenha : Kemet

Como comentei ontem, jogamos na última edição do Castelo das Peças o Kemet da Matagot Games.

O jogo é uma batalha entre tribos egípcias para conseguir pontos de vitória através de conquistas de territórios, oferendas aos deuses e muita porrada com as outras tribos.

Tabuleiro e peças caprichadas, padrão da Matagot.

As regras são bem simples, o jogo é dividido em duas fases, a Noite onde temos a parte de "manutenção" das coisas e o Dia onde efetivamente realizamos as ações.

Cada jogador tem um tabuleiro individual onde ficam as ações que podem ser movimentação, recrutamento de tropas, comprar poderes das três esferas (azul, branca e vermelha) e orar para ganhar pontos de oração (que são basicamente o dinheiro do jogo).

No tabuleiro individual, todas as ações possíveis.

Assim como o Cyclades, no Kemet temos 7 criaturas míticas que servem para dar alguns bônus ao jogador que contrata ela. Mas mesmo sendo lindas as miniaturas, acho que elas são totalmente dispensáveis para o andamento do jogo, mas que ficam bonitas no tabuleiro, isso elas ficam.

No geral o Kemet é um jogo bem redondinho, que flui bem. Tem um sistema de combate que funciona direito e a partida (com 8 pontos) demorou 90 minutos.

As criaturas míticas dão uma "colorida" no tabuleiro.

Eu tenho a tendência de gostar dos jogos da Matagot, e esse não decepcionou. Para quem ficou com vontade de jogar, recomendo o aluguel dele na Board Game em Casa.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Castelo com playteste e bom público

Sábado o tempo não tava dos melhores aqui no Rio, o que faz com que a galera procure diversões alternativas e geralmente isso enche o Castelo das Peças. Nesse sábado não foi diferente, mais de 60 pessoas passaram pela UVA.

Galera compareceu em peso ao evento.

Como eu tinha comentado durante a semana passada no facebook, o dia também foi de playteste de dois jogos nacionais, o Palmares (projeto independente do Rodrigo Rego) e o Vaporaria (da Riachuelo Games).

Ambos viram bastante mesa e acredito que os autores conseguiram tirar bastante proveito da experiência com a galera.

O Vaporaria da Riachuelo Games sendo testado.

Nas outras mesas de teve de tudo : Tide of Iron, Nexus Ops, King of Tokyo, Dogs, entre outros.

Eu joguei uns jogos bacanas, destaque para o Kemet, jogo muito bom da Matagot que vai receber uma resenha mais detalhada durante a semana, mas vale adiantar que o jogo agradou muito.

O Palmares também teve mesa o tempo todo.

Outros jogos mais rapidinhos e divertidos foram o PIX e o Mascarade : o primeiro é um party-game bem interessante onde montamos figuras para os outros descobrirem usando pixels e o outro é um jogo ao estilo Citadels/Coup com uma pegada um pouco diferente.

O Castelo da Peças na UVA tomou corpo e agora está fazendo com que o evento volte a ser um dos maiores do país.

E o Dogs, outro nacional fazendo sucesso no evento.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Resenha: D-Day Dice



O D-Day Dice é um jogo do canadense Emmanuel Aquin, financiado através do Kickstarter em 2011. De início ele foi projetado para ser um jogo solo (1 player), mas durante o financiamento ganhou regras para o modo cooperativo (2-4 players contra o tabuleiro) e, com a expansão Atlantikwall, pode ser jogado também em modo semi-cooperativo (1 player contra os demais).

O jogo vem com diversos tabuleiros e, como o próprio nome já diz, tem como tema o "Dia D", onde cada tabuleiro simula uma das invasões aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. A principal mecânica é o dice selection, apoiada por um hand managemant de cartas abertas que podem influenciar os resultados das rolagens, reduzindo bastante o fator sorte dos dados.


As regras do D-Day Dice são relativamente simples: você pode realizar até 3 rolagens por turno, separando obrigatoriamente dois dos 6 dados na primeira rolagem e separando livremente os demais nas outras duas. Dependendo dos resultados você pode ganhar quatro coisas diferentes, que são contabilizadas no seu tabuleiro pessoal: soldados (se alguém ficar sem nenhum morre e acaba o jogo), coragem (requisito para avançar no tabuleiro e para algumas cartas), ferramentas (usadas na compra de cartas de equipamento) ou estrelas (usadas na compra de cartas de especialistas). O sexto resultado possível são as caveiras, onde cada caveira anula um outro dado à sua escolha. Além disso, há vários bônus especiais caso você consiga 3 simbolos iguais de 3 cores diferentes (o set de dados tem 2 dados de cada cor).


Após as rolagens você pode comprar cartas, e em seguida vem a fase do tabuleiro, que é dividido em diversas áreas, cada uma com determinadas informações: quantos soldados morrem naquela área, se há rolagem para minas e metralhadoras (que também matam soldados), se há alguma restrição ou condição (que afetam outras regras do jogo), etc. Primeiro você escolhe se vai avançar ou ficar parado (após 3 rodadas é obrigatório avançar, ou você morre), e em seguida aplica as condições informadas na área do tabuleiro em que você está.

O objetivo do jogo depende da missão (ou seja, do tabuleiro escolhido), mas basicamente é chegar ao bunker no topo do mapa e sobreviver. Parece fácil, mas... não é. Conforme se avança a quantidade de soldados mortos em cada área vai aumentando bastante, assim como as metralhadoras e minas, exigindo um bom planejamento dos jogadores já que eles perdem caso algum fique sem soldados.


Enfim, deu para perceber que as regras são tranquilas, deixando a complexidade do jogo mais por conta das cartas... são vários decks (equipamentos, especialistas, etc), a maioria deles "abertos", o que significa que você pode escolher qualquer carta na hora de comprar. Esse tipo de mecânica otimiza a estratégia, pois você compra as exatas cartas que precisa, mas também aumenta a complexidade e o tempo de jogo, já que à cada compra é necessário ler várias e várias cartas e pensar em como poderá usar cada uma delas.


Esse aí foi o D-Day Dice básico, mas essa noite estreamos por aqui a expansão Atlantikwall, que é bem interessante... mantém-se todas as regras normais do jogo, exceto pelo 5º player que passa a jogar com a Alemanha contra os demais jogadores. Ele não se move no mapa, mas também rola dados e compra cartas em decks específicos dos alemães (essas cartas costumam afetar os demais jogadores, com armadilhas por exemplo). Além disso, as minas e metralhadoras do tabuleiro começam inativas, obrigando o jogador alemão a contratar os especialistas que as ativarão. No final do jogo, quando os demais players chegam ao bunker, há um embate final: compara-se a quantidade de soldados de cada player com a do Alemão, e este vence se tiver mais soldados que cada um dos jogadores.

Ótimo jogo, com uma boa dose de estratégia, e que funciona muito bem nas suas três variações - solo, cooperativo e semi-cooperativo.

Resenha escrita pelo Marcelo Groo

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Lembra desse? Trailer


Lançado a "muito tempo atrás numa galáxia não muito distante...", o Trailer da GROW é um jogo de perguntas só sobre cinema, o jogo cabe até 20 pessoas e é bastante divertido.

O grande barato dele hoje em dia é que os filmes remetem aos anos 80, época em que éramos muleques e íamos as grandes salas para ver "Curtindo a Vida Adoidado", "Karate Kid", "Quero ser Grande" entre outros clássicos "Sessão da Tarde".

O "sleeve" de acrílico para revelar o nome do filme.

Outra coisa bacaninha no jogo é a forma de como é revelada a resposta. A GROW utilizou um "sleeve" de acrílico vermelho que quando a carta é colocada lá dentro aparece o nome do filme em questão.

Trailer é um jogo totalmente "datado", o que para nós hoje em dia tiramos como diferencial à favor. Para quem se interessou, não é tão difícil achá-lo nos sites de leilão, aí é chamar os amigos, preparar a pipoca e dar boas risadas relembrando os filmes.

Os elementos do Trailer.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Torre de Dados "E aí, tem Jogo?"

Mais uma vez estamos colocando à venda a nossa exclusiva Torre de Dados.

Toda em MDF e com base de PS a torre tem 15,0 (altura) x 16,0 (largura) x 12,0 (frente) quando em uso e 8,0 (altura) x 16,0 (largura) x 12,0 (frente) quando estiver pronta para guardar.

De fácil montagem ela está sendo comercializada em dois modelos :

Montada (R$ 40,00 + frete) : Pronta para uso

Desmontada (R$ 30,00 + frete) : Para você pintar, colocar feltro, led, buzina e qualquer outra "tunagem" que estiver com vontade.

Os pedidos estão abertos, é só enviar um e-mail para o E aí, tem Jogo? para calcularmos o frete e enviarmos para você.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Resenha : La Boca


 Quem passa aqui pelo blog a bastante tempo sabe que eu sou fã de jogos abstratos, e semana passada conheci um com uma mecânica diferente e bastante bacana, o La Boca.

No jogo temos uma série de formas coloridas e durante na sua fase sorteamos um outro jogador para montar, no menor tempo possível, um padrão determinado pela carta.

Os padrões tem que ficar IGUAL ao da carta, no menor tempo.

O bacana é que a carta tem duas visualizações, então o padrão que você tem que fazer é diferente do que vai aparecer ao seu parceiro da rodada.

O La Boca é muito divertido, dinâmico, com interação direta entre os jogadores e visualmente bonito. Entrou para lista de abstratos para ir para coleção.

Visto por cima, dá pra ver como os dois lados ficam diferentes.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

II Halloween na Gruta

Ontem teve a segunda edição da Gruta do Groo especial de halloween, como no ano passado a idéia era jogar apenas jogos com temas de terror, como não foi 100$ possível, demos uma apelada.


Começamos a noite com o "terrível" La Boca (del Infierno). Um jogo abstrato muito divertido onde formamos duplas e temos de formar padrões exibidos nas cartas para pontuar. Mas não é tão fácil assim, pois as peças são ASSOMBRADAS e mudam de cor (por conta da luz na Gruta). Nesse vitória do anfitrião seguido de perto pelo Guilherme.

Depois passamos para um velho conhecido, o Mall of Horror. Já falei dele aqui no blog. É um dos jogos de zumbi que eu mais curto e nessa partida atípica o Groo ganhou conseguindo manter seus 3 personagens até o final. Eu e a Carol fomos os eliminados da vez.

Um dos prediletos da casa para noites de terror.

Para dar uma descontraída nada melhor que um Dixit só com temas de halloween onde pintou de tudo : Chuck, Jigsaw, "a criança da Rosa Maria", "Pague para Entrar, Reze para Sair" entre outras pérolas. O Zombie levou a melhor nessa partida.

A primeira versão do Temporada de Caça que o Groo tem.

Ainda deu tempo de uma partida rapidíssima de Temporada de Caça (o bom e divertido Werewolf) e para finalizar a noite de terror um Qwixx que foram rolados na Torre de Terror de Rolamento de Dados e vencida pela Michele.

Tá bom, nesse último jogo eu forcei a barra, mas a noite foi realmente divertidíssima (ainda mais com os "causos" contados pelo Groo).

A Torre de Dados Amaldiçoada para jogarmos o Qwixx.