sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Zombicide : Invader


Eu sou fã incondicional da série Zombicide, já falamos aqui dos jogos da série clássica (você confere a Season 1 e a Rua Morgue nos links) e da versão medieval (o Black Plague) e estávamos super empolgados em ver como tinha ficado esse Zombicide : Invader e ela não nos decepcionou.

Ambientando em missões espaciais em planetas desconhecidos, já começamos com diferenças de ambientação, tendo terrenos internos (como estações espaciais) e áreas externas que necessitam tanques de oxigênio para que os jogadores possam andar nessas áreas.

A arrumação dos sobreviventes lembra muito o esquema do Black Plague, com planilhas plásticas onde vamos distribuir os itens usados no corpo e temos a mochila com espaço para guardarmos outros objetos, além é claro do espaço para a ficha do sobrevivente.

 Essas planilhas plásticas são sem dúvida a
melhor adição da franquia.

As regras gerais são muito semelhantes as versões anteriores, onde os sobreviventes agem, podendo fazer um determinado número de ações tentando resolver os objetivos da missão escolhida, para que depois os Xenos, que são os antagonistas dessa versão, possam agir.

Falando um pouco sobre os Xenos, a característica mais interessante aqui vem da Abominação Destruidora e do Mofo, que é um tipo de nascedouro desses monstros espaciais.

No Zombicide : Invader além das entradas habituais para as criaturas, temos esses Mofos que podem estar ativos ou inativos durante o jogo, e existem cartas que fazem com que entrem Xenos em todos os mofos ativos do jogo, além de poderem ser uma condição de derrota dos jogadores se duas ou mais zonas de entrada forem conectadas diretamente por poças de Mofo, aí que entra a graça da Abominação Destruidora.

 O Robô Pacificador, serve pra atacar, defender a ainda
serve de "bucha de canhão" quando a coisa aperta.

Além de ser por si só uma criatura digna de respeito por ser difícil de matar e causar muito dano caso consiga atacar algum dos sobreviventes, nessa nova versão uma vez que ele esteja em uma área "limpa" do tabuleiro, ele vai espalhando essas poças de Mofo, então é imprescindível tentar detonar as abominações quando aparecem, e é aí que entra a regra nova que eu mais gostei.

Nesse novo Zombicide existe uma coisa que é concentrar os danos, que basicamente é o sobrevivente que estar atacando dizer que está mirando em determinada figura inimiga e após sua rolagem você multiplica o número de acertos pela quantidade de dano, podendo assim matar as abominações sem precisar da apelação do coquetel molotov.

A abominação agora aparece, toca o terror e ainda
espalha "mofo" pelo tabuleiro, mas está mais fácil de matar.

Se isso tudo não for o suficiente para os fãs acharem o Zombicide : Invader um jogo divertido, ainda temos o Robô Pacificador e a Arma Sentinela.

A sentinela basicamente é uma metralhadora fixa para largar o dedo nos Xenos, mas o Pacificador, esse sim é divertido, pois é um robô que você vai andando pelo tabuleiro podendo usá-lo para ataque à distância e para ataques corpo-a-corpo, além de em um caso extremo poder se usado como isca para que um sobrevivente possa sair ileso de um ataque.

As melhorias nas regras, alguns aspectos novos e até mesmo a forma de jogar fazem dessa nova versão do Zombicide um jogo que me agradou mais do que a versão medieval, e tem potencial de com mais partidas acabar superando até a versão clássica e se você é fã da franquia, não pode deixar de conhecer.

Por conta dos mofos, que servem como nascedouro
dos Xenos, a coisa pode ficar bem feia.

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