segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Projeto Kit Maker Êba!


Imaginem que você receba em suas mãos uma caixa, composta basicamente por elementos encontrados facilmente por aí como copos plásticos, palitos de picolé, balões, entre outros, e o seu objetivo é pegar seus filhos e junto com eles transformar esses elementos em brinquedos e jogos, de forma a desenvolver a criatividade mas principalmente, fazer dessa uma experiência de brincar JUNTO.

Bem, foi com essa intenção que surgiu o Kit Maker Êba! (Experimentar - Brincar - Aprender), sendo o projeto de final de curso de design da Lisandra Rodriguez, que ela está desde novembro do ano passado fazendo testes abertos, para ver a receptividade do projeto e se ele tem futuro além da faculdade.

Os pequenos experimentando com os componentes.

Eu tive oportunidade de ser um dos testadores da "brincadeira" e aproveitei bastante com meu muleque de 9 anos e com a minha pequena de 3.

Basicamente a proposta é, a partir de cartões disponibilizados na caixa, criar brinquedos e jogos com os diversos componentes que fazem parte da caixa, o que aconteceu lá em casa na realidade, foi que as crianças ditaram o ritmo da brincadeira, desenvolvendo eles mesmos brinquedos e brincadeiras.

Dá pra inventar muito com os componentes.

Apesar de ter fugido um pouco do que a Lisandra queria, serviu como uma resposta também, sobre que direcionamento as cartas devem tomar (eu achei que a falta de imagens nos desafios fez com que a mulecada preferisse fazer outra coisa).

A intenção da Lisandra é que depois de passada a fase de validação na faculdade, o projeto tome vida e ganhe uma dimensão maior, com um site de trocas de ideias entre os pais, encontros e outros desdobramentos bacanas.

No fundo o projeto está lindo, a proposta é muito legal, e eu espero de verdade que além de uma nota boa (risos) ele também consiga chegar a muitas famílias porquê a ideia é muito bacana.

Até futebol de peteleco a gente fez.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Mysterium


Um fantasma assombra uma antiga mansão e os um grupo de médiuns são chamados para tentar, através de sonhos, solucionar esse mistério e trazer paz à casa, essa é a premissa do Mysterium, recentemente lançado no Brasil.

Os jogadores são divididos, um toma a parte do atormentado fantasma, e os outros serão os médiuns que através de cartas (estilo Dixit) vão tentar descobrir o assassino, a arma utilizada e aonde aconteceu o crime (soa familiar?) que vitimou o fantasma do jogo.

O jogo se divide em três segmentos, onde todos os jogadores primeiro precisam acertar o seu suspeito, depois o local e finalmente a arma. Os jogadores precisam acertar isso tudo antes de chegar a sétima rodada.

A mesa sendo preparada para a partida,
com o fantasma se posicionando.

Se conseguirem, acontece uma rodada final onde dentre as suspeitas de cada jogador, vamos escolher uma combinação que será realmente a que vai ganhar o jogo.

Todo esse andamento do fantasma escolher carta e tentar adivinhar qual o seu suspeito, é a alma (com trocadilho) do jogo, mas apesar disso acaba sendo a parte mais decepcionante da experiência.

Primeiro por que com uma mesa de muitos jogadores, o trabalho do fantasma acaba tendo um AP muito grande, e a chance da mesa dispersar é enorme.

Todos os suspeitos, locais e armas disponíveis.

Segundo, que em momento nenhum o jogo empolga ou se torna envolvente, a menos que você tenha uma galera que "compre a experiência", acho que pode vir a se tornar algo bem frustrante, pois ele promete ser um Dixit com objetivo e no final você acaba sentindo vontade de jogar o Dixit mesmo.

Recomendo a quem está curioso com o Mysterium jogar uma partida de experiência para ver se realmente vai vingar na sua mesa.

As cartas, tipo Dixit, te dão as dicas.

Essa e outros jogos estão disponíveis para jogar e comprar na  
http://www.gameofboards.com.br/
Rua Corrêa Dutra, 99 sobreloja 214 - Catete / Rio de Janeiro

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Rum & Pirates


Velho conhecido e um dos primeiros (se não o primeiro) Feld que eu joguei, no Rum & Pirates somos piratas que acabam de voltar de suas aventuras, e resolvem comemorar pela cidade arrumando confusão, bebendo, namorando e pilhando uns tesouros pelo caminho.

O jogo tem uma mecânica de movimentação muito bacana, você começa com 10 piratas e precisa mover o Capitão pela interseções da cidade, para isso você deixa uma quantidade de piratas seus até chegar ao próximo ponto e resolve a ação, caso queira pode gastar uma moeda para fazer isso novamente.

A cidade com seus becos e as muitas ações disponíveis.

As ações é que são divertidas, você pode pegar mais piratas da reserva, arrumar um encontro pela cidade, pegar um tesouro (tentando evitar o escorpião), dar porrada nos "puliça", chamar os amigos para ir pro bar, e no final de uma noite tão cheia ir dormir.

Mas óbvio que a hora da soneca entre piratas não é uma coisa calma, então acontece uma disputa pela melhor cama, disputa essa resolvida com muitas rolagens de dados.

Na hora de dormir, a disputa pela melhor 'caminha'.

Depois de cinco rodadas o jogo acaba e o pirata com mais tesouros é o vencedor, simples assim.

O Rum & Pirates, é uma farra que suporta até 5 jogadores, e é do tipo de jogo que funciona bem como alívio depois de um jogo mais pesado, além de ser um Feld com direito a praticamente todos os elementos que transformaram ele em um dos maiores designers europeus.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Gloom


Imagine um mundo onde tudo é desgraça, as coisas são tristes, e nos raros momentos em que acontece alguma coisa "boa", as pessoas não ficam felizes com isso, bem esse é o trágico mundo de Gloom.

Nesse card-game cada jogador é o narrador da triste história de uma das quatro famílias do jogo, e a cada rodada você precisa fazer com que a existência dos membros dessa família seja cada dia mais miserável, até que a morte o redima.

Os familiares vão ganhando pontos positivos ou negativos durante a partida.

Basicamente, a cada rodada você tem duas ações. Na primeira você pode colocar uma cartinha ou matara um membro da sua família ou de outra família e na segunda ação pode realizar ações especiais do jogo.

Gloom é para ser um jogo de "contar história", então para entrar no clima sombrio dele, não basta somente "baixar uma carta de +10", você precisa narrar o evento para que a experiência seja legal.

Isso é um dos diferenciais do jogo, mas também pode ser um dos seus pontos fracos. Se você entrar no mundinho do jogo junto com a mesa, a experiência é muito bacana, mas se a turma não comprar a ideia de ficar narrando as desventuras da família, pode se tornar algo bem chato.

As cartinhas transparentes são um charme, mas não seguram o jogo.

O jogo vai seguindo até que todos os membros de uma família morra, aí contamos os pontos visíveis das cartinhas (apenas dos mortos) e quem tiver o MENOR somatório é a família mais desafortunada e ganha o jogo.

A produção do jogo é um destaque à parte, as ilustrações, a qualidade das cartas transparentes que se sobrepõe e a ideia diferente do Gloom (que o lance de ficar tentando ser o mais desgracento da mesa) fazem dele um jogo diferenciado, mas como disse, você precisa estar na (bad) vibe do jogo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Santorini


Quando pintou o financiamento do Santorini no KickStarter, minha primeira vontade foi pegar o jogo "no escuro", por ser da mesma dupla do Steampunk Rally (que eu curti) e por ser LINDO, mas ao colocar na ponta do lápis acabei deixando passar.

Outro dia tive a oportunidade de jogar a versão final do jogo e fiquei super arrependido, que jogo bacana!

Esse é o espaço onde os prédios de Santorini são construídos.

Vou te explicar as regras nesse parágrafo : Na sua rodada você anda com um dos seus dois construtores, constrói algum elemento e passa a vez. Se você chegar ao topo do terceiro nível de construção você ganha. É isso.

Aí você pergunta : O que tem de tão bacana nisso? Bom, primeiro que o jogador adversário também está nessa corrida, e você precisa ficar de olho para construir os domos e impedir que ele chegue antes de você.

Uma quantidade enorme de deuses que mudam as regras a cada partida.

Segundo, a cada partida você tem disponível dois deuses para escolher, e esses deuses mudam as regras dos jogadores. Então você precisa se adaptar a cada partida e estrategicamente, cada partida de Santorini é completamente diferente da outra.

Você joga em 15/20 minutos, então não é raro você sentar numa mesa de Santorini e jogar direto mais de duas partidas, e o jogo é muito gostoso, visualmente deslumbrante e estrategicamente um "queimador de mufa".

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Tao Long, O Caminho do Dragão


Tao Long, criação da dupla Pedro Latro e Dox Lucchin (também responsável pela linda arte), é um jogo baseado nas lendas antigas do Taoísmo que conta a história de dois dragões numa luta que vai determinar como a humanidade trilhará seu caminho pelas Eras.

No jogo, cada jogador representará um dos dragões (o Tianlong, o dragão do céu e o Dilong, o dragão da terra) nessa batalha, controlando suas ações através do ba-gua, que são 4 ações em suas versões opostas (totalizando oito espaços).

No turno, o jogador da vez vai escolher um dos espaços para agir, esse ba-gua funciona como um rondel que tem como inspiração a mancala, então você escolhe o espaço X, vai deixando os discos até que vai realizar a ação do último disco colocado.

Tudo pronto para a partida.

Feita a movimentação do ba-gua, você vai mover o seu dragão lá no tabuleiro do humano tentando atacar o dragão adversário.

A movimentação dos dragões é outro destaque do jogo, ele lembra muito o "jogo da cobrinha" que todo mundo já deve ter jogado uma vez na vida, só que no Tao Long, você tem que estar super ligado na forma de movimentar para não se encurralar ou ficar muito exposto para o bote do adversário.

O  coração do jogo, o ba-gua, onde as ações são escolhidas.

No final, ganha o jogador que conseguir reduzir o dragão do outro jogador a um tile só (eles começam com quatro tiles de tamanho).

Tao Long é surpreendente, o jogo é super consistente, altamente estratégico, com uma arte lindona e está fazendo um sucesso enorme no seu financiamento coletivo europeu (onde já conseguiu mais de 180 mil euros).

Aqui no Brasil ele está saindo pela Octo Ludustudio e a pré-venda encerra dia 3 de fevereiro (com entrega prometida para julho/agosto desse ano). Garanta o seu!

O autor, Pedro Latro, explicando o jogo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Parade



Sabe quando uma ideia simples de jogo acaba se tornando em alguma coisa cativante e você acaba ficando viciado e se perguntando "como ainda não tenho isso na coleção"??? Pois é, isso é Parade.

Lançado em 2007, Parade é um jogo de cartas com uma ideia simples, você tem que fazer poucos pontos, e para fazer poucos pontos, você precisa pegar pouquíssimas cartas, ou então pegar muitas de um mesmo naipe (que vão acabar valendo pouco se você tiver mais delas). Deixa eu explicar melhor.

O jogo tem 66 cartas em 6 cores diferentes, que variam de 0 a 10 pontos. Cada jogador começa com cinco cartas na mão, na sua rodada você baixa uma delas e depois de resolvido o desfile compra uma nova carta.

O desfile e seus participantes.

Mas o que é o desfile? No início do jogo, são dispostas seis cartas em uma ordem que não pode ser mexida de cor e números, ao baixar uma carta você protege uma quantidade de cartas igual ao número que você baixou (ex. no início, se eu baixo um carta 5 todas as cartas do desfile estão protegidas e eu não vou pegar nenhuma carta).

Caso o jogador deixe de proteger alguma carta, ele vai verificar se vai precisar pegar alguma. O jogador da vez pega TODAS as cartas da mesma cor ou de valor menor ou igual a carta colocada.

O jogo se desenvolve dessa forma até que um jogador tenha pelo menos uma carta de todas as seis cores, ou o monte de compra tenha acabado.

As cartinhas lindas do jogo.

Verifica-se quem tem a maioria em cada cor, o jogador com a maioria não precisa contar o valor nominal da carta, ao invés disso, cada carta daquela cor vale um ponto, as cartas restantes tem o valor nominal somado, e quem tiver o MENOR somatório é o vencedor.

Parade é um filler bastante astuto, divertido para dar pernada no amiguinho, e viciante. Ele chegou ao Brasil pela Fire on Board, mas o preço não é nada convidativo para o que ele se propõe, apesar do jogo ser muito legal.

Esse e outros jogos estão disponíveis para jogar e comprar na  
http://www.gameofboards.com.br/
Rua Corrêa Dutra, 99 sobreloja 214 - Catete / Rio de Janeiro

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Potion Explosion


Muitas vezes, jogos digitais e analógicos misturam influências de mecânicas, mas em algumas situações, fica difícil passar de uma mídia para outra com perfeição, mas quando isso acontece, resultados como o ótimo Potion Explosion viram "preferidos da turma" de cara.

No jogo somos aprendizes de bruxos realizando as nossas provas finais, para isso precisamos usar com sabedoria os ingredientes que estão disponíveis para as nossas poções, sabendo que causar pequenas explosões no processo podem ser benéficas.

O brilhante distribuidor de ingredientes.

Basicamente cada jogador começa com duas poções básicas para serem resolvidas, na sua rodada pega ingredientes no distribuidor (bolinhas coloridas), coloca nas suas poções, caso sobrem podem guardar até três devolvendo as restantes e se completar alguma poção pega uma nova.

Simples não é? Aí que vem a graça do Potion Explosion, esse distribuidor lembra muito jogos digitais como Candy Crush ou Bubble Saga.

As bolinhas ficam dispostas de forma que ao pegar uma delas, as outras escorregam, e elas "explodem" quando uma mesma cor bate na outra. Então você pode fazer uma reação em cadeia pra pegar VÁRIOS ingredientes de uma vez só.

O laboratório de cada bruxinho e suas poções.

Ainda pode contar com a ajuda do professor (que te deixa pegar um ingrediente qualquer, mas vai te tirar ponto) e com as poções já feitas.

O jogo termina quando um determinado número de prêmios é dado aos bruxos (prêmios esses que você ganha fazendo poções). Quando isso acontece somam-se os pontos das poções, prêmios e subtrai os pontos das ajudas do professor e quem tiver mais ganha. 

Potion Explosion é um jogo de observação, oportunidade, combinho de ações e acima de tudo, um jogo leve, mas não bobo, que vai entreter basicamente todos os tipos de jogadores que tiverem acesso a ele.

 Quanto mais poções você fizer, mais pontos vai ganhar.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Arena : Sangue e Glória


Lançado durante o Divertsão Offline do ano passado (2016), o Arena : Sangue e Glória da Retro Punk é um jogo de "skirmish" entre dois gladiadores que precisam usar bem suas habilidades para tentar derrotar seu adversário.

Criado pelo Ramsés Sohn, o jogo tem regras super tranquilas de ensinar para novatos. Basicamente temos três ações que usamos para mover, comprar equipamentos (em determinadas áreas da arena) e bater.

Mesa pronta para a partida (meeples não incluídos).

Os gladiadores tem duas formas de ataque, a distância (com até dois espaços de distância) ou corpo a corpo, e nisso que o Arena é bem legal, o espaço que você tem para se mover é bem curto, então é um bom jogo de estudo para a hora certa de dar o bote.

Você tem também três tipos de cartas para te ajudar, as de evento, as de ação e os equipamentos, e apesar de terem algumas bem poderosas, não comprometem a jogabilidade.

O jogo termina quando um dos gladiadores perde quatro pontos de vida, o seu adversário é declarado o vencedor!

Mais um joguinho aprovado pelo meu parceiro oficial.

A produção da Retro Punk está bacana, só pecando na caixa do jogo, que poderia ter tido um cuidado melhor e não condiz muito com outros produtos da editora (como o Retrocity por exemplo).

O Arena : Sangue e Gléria diverte, tem um tempo de partida bom (se você não ficar só fugindo o tempo todo), e serve como aperitivo para jogos de "skirmish" mais pesados e demorados.

Perdendo de forma humilhante para o filhão!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Conexão Hacker


Conexão Hacker é um tile-placement onde os jogadores tentam invadir um servidor para colher IS's (Informações Secretas) importantes para cumprir seu objetivo.

No jogo, cada jogador recebe inicialmente cinco cartas, cinco links e um objetivo e à partir da sua base de dados, começa a criar um caminho até a rede principal para conseguir roubar as IS's, antes que seus adversários roubem primeiro.

Basicamente na sua rodada você tem 5 ações para realizar, ações essas que variam entre baixar cartas, usar links, hacker o link do amiguinho entre outras.

As suas cartinhas, algumas pra prejudicar o amiguinho
e outras para criarem seu caminho.

Depois de usar suas ações, a sua rodada acaba, caso você tenha conseguido um link direto entre a sua base de dado e o "mainframe", você pega uma IS para completar seu objetivo.

Existem, numa partida para 2 jogadores, três mainframes com as IS's e a cada três rodadas essas informações são zeradas e novas entram.

No final, ganha quem fechar o seu objetivo (uma coleção de 10 IS's que variam em quantidade entre os três tipos diferentes).

O caminho até as IS's pode ser tortuoso.

Conexão Hacker é o segundo jogo do Marcos Barreto (autor do Zodiacus), funciona super bem para 2 jogadores, mas comporta até 4 e tem uma duração bastante boa.

Ele está em financiamento coletivo pelo Kickante com um preço bem convidativo e que traz uma experiência bacana, super recomendo.

Uma partidinha com o Marcos, gente fina.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Battleball


Battleball é um jogo de miniaturas que simula uma partida de futebol americano futurista, onde os times são compostos pro ciborgues e humanos que farão de tudo para alcançar a vitória.

Criado em 2003 pela editora Hasbro/Milton Bradley, a produção é caprichadíssima, são dois times com 11 miniaturas pré-pintadas, um tabuleiro/estádio gigante e dados, muitos dados, para que o jogo funcione.

As regras são super simples, na sua jogada você escolhe um dos seus 11 jogadores, anuncia, e rola o dado referente a cor da base dele.

O time do Iron Wolves prestes a começar a partida.

Você é obrigado a andar pelo menos uma casa, e uma vez que você mova, pode fazer uma série de ações : tentar pegar a bola de um adversário, passar a bola para a mão de um jogador do seu time ou tentar um lançamento para um jogador mais à frente.

O legal dos lançamentos no Battleball, é que além do dado de quem recebe a bola, existe um D6 em oval bem diferente. Se o somatório dos dois for igual ou maior que a distância entre os dois jogadores em questão, o passe é completo, caso contrário, rola um "fumble" e a bola fica ali soltinha com chances do adversário pegar.

Muitos dados para a movimentação e até um D6 especial.

Além disso temos a ação de "tackle" em que rola uma porradaria entre os jogadores para tentar conseguir a posse da bola, e o jogador que perde essa disputa vai pro banco de reservas e deixa um marcador de porrada no campo, que vai dificultar na movimentação durante a partida.

No final o time que fizer dois "touch-downs" primeiro ganha.

Battleball é um jogo simples, bonito, e mesmo que ele não seja rapidinho, vale a partida pela diversão que proporciona.

Os adversário, os temidos Black Hearts.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Medievalia

 

Terceiro jogo da linha "small games" da Ace Studios, o Medievalia é um jogo de cartas bem leve e divertido que vai com certeza entrar para a sua coleção.

O jogo é uma releitura do clássico Escalation do mestre Knizia, nele nós temos cartas que variam de 1 a 13 e à partir do primeiro jogador, temos que baixar sempre um valor maior do último jogado.

Mais um trabalho visualmente caprichado da Ace Studios.

Mas apesar do limitador (cartas apenas de 1 a 13), você pode baixar o somatório de cartas iguais (por exemplo 5+5 para superar um 9 previamente jogado) e caso você não consiga, passa, pega o bolo de cartas até aquele momento e depois começa uma nova pilha.

A rodada termina quando um jogador baixa sua última carta, cada carta do seu bolo vale um ponto negativo, e depois de algumas rodadas (dependendo do número de jogadores) o jogo termina e quem tiver a pontuação mais positiva, leva.

Hora de ver a melhor cartinha para baixar.

Diferente do Escalation, no Medievalia além do básico explicado acima, temos cartinhas que modificam o andamento e a pontuação da rodada, o que traz uma experiência nova ao jogo, isso somado as ilustrações muito mais bonitas fazem com que o jogo seja um "must have" para sua coleção.

Small Boxes da Ace, até agora, só joguinho bacana.