quarta-feira, 27 de junho de 2018

Ludoteca Básica : Bohnanza


Lançado em 1997, Bohnanza foi um dos primeiros jogos que eu conheci quando comecei no hobby lá atrás em 2004, e é um daqueles que eu até hoje não dispenso uma partidinha.

Sendo também um dos primeiros jogos do grande Uwe Rosenberg, Bohnanza é um jogo de cartas onde os jogadores precisam, através de muita negociação, cultivar seus feijões para depois vendê-los e tirar lucro dessa produção, mas nem tudo é tão fácil.

No início de cada partida, os jogadores recebem dois campos ou três campos de plantio (dependendo do número de jogadores), e uma mão com cinco cartas, que você não pode, de forma alguma, mexer na ordem em que foram recebidas.

Não pode mexer na ordem dos feijões.

A rodada é simples, você precisa plantar a primeira carta da sua mão.

Nesse momento você precisa tomar uma das decisões do jogo, pois você tem dois campos de plantio, se tiver espaço para plantar aquele primeiro feijão, beleza, mas se não tiver espaço ou o feijão em questão não for do mesmo tipo dos já plantados, você vai precisar fazer uma colheita, e as vezes colher um feijão cedo demais te faz conseguir menos pontos do que você desejava.

Resolvido isso, você pode plantar um segundo feijão, mas não é obrigado como o primeiro, e da mesma forma que a anterior, nunca mexendo na ordem das cartas na sua mão.

Depois vem a fase divertida do Bohnanza, o jogador da vez abre duas cartas na mesa, você pode plantá-las caso sejam interessantes para você, mas caso não sejam, você tem que se livrar delas, pois essas cartas precisam ir para algum campo.

 Quando você colhe um campo, os feijões viram moedas.

Nesse momento rola uma negociação danada, pois tem horas que você dá de presente feijões para os outros, só para não precisar fazer aquela colheita precoce e perder uns pontinhos à mais que poderia receber.

O jogador termina a sua rodada comprando duas novas cartas e colocando no final da sua mão, lembrando SEMPRE de não mexer na ordem delas e depois de zerar a pilha de compras duas vezes, quem tiver convertido mais feijões em moedas é o vencedor.

Bohnanza é um daqueles jogos que você vai comprar, vai jogar muitas vezes, e vai ser aquela caixinha que você vai querer sempre levar para as viagens, ele envelheceu muito bem, e ainda hoje é um excelente jogo para gamers ou para galera que está começando agora.

Tem que ficar de olho para não colher
os campos antes de valerem moedas.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Your Town


Situada no meio do Oeste Norte Americano a cidade de Your Town parece perdida e esquecida por todos, mas você ao chegar lá resolve que vai fazer algo para mudar isso, e começa a sua empreitada para prosperar com a cidade.

Terceiro volume da série de quadrinhos jogos que a Mandala está trazendo para o Brasil, esse é sem dúvida o mais diferente em matéria de funcionamento do jogo.

Enquanto que em Captive e Zumbis! os jogadores precisam prestar atenção às páginas, tomando decisões mais diretas (como vai pra página 40 ou para página 45), em Your Town você além disso precisa prosperar com a cidade.

 A arte é muito legal, e novamente a qualidade tá ótima.

Para isso temos um mapa com os primeiros prédios e as cercanias da cidade, e conforme o jogo vai evoluindo o jogador precisa construir novos prédios, que vão te dar mais recursos, tanto financeiro quanto de pessoas, para que a cidade cresça e você consiga ganhar determinados bônus.

Você tem 12 meses para mostrar para o conselho da cidade que pode ser um bom prefeito, e a forma com que o jogo marca esse tempo é bem bacana, colocando um reloginho em determinadas partes do livro, ou fazendo você avançar no calendário toda vez que precisa voltar ao seu escritório.

Outra coisa legal dessa edição, é que existem eventos que são disparados em determinadas situações e nesses eventos geralmente você precisa já ter construído alguma coisa, ou ter níveis em determinadas características do seu personagem.

 Diferente dos outros quadrinhos/livros jogos, aqui você
administra a cidade, construindo e trazendo pessoas.

Ao final dos 12 meses (se você chegar tão longe), o conselho da cidade vai te avaliar dando pontos por vários critérios e se você for um bom prefeito, pode continuar no cargo... mas fique atento que eles são bem exigentes.

Your Town é divertido, bem diferente, e tem uma arte que ajuda bastante a você entrar no clima do jogo e faz ao final de cada partida a vontade que dá é de começar de novo.

Essa série de quadrinhos-jogo foi realmente uma grande sacada da Mandala e com uma impressão linda, digna das Graphic Novels mais bacanas do mercado, realmente é uma adição e tanto para fãs de jogos e quadrinhos.

Você vai querer voltar sempre a Your Town.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Indian Summer


Demorei um pouco para jogar o Indian Summer por já ter ficado satisfeito em ter jogado Patchwork e Bärenpark e com a decepção que foi o Cottage Garden, mas surgiu a oportunidade e joguei, e foi uma grata surpresa.

Para quem já jogou qualquer um dos jogos citados acima, o jogo é bem naquele esquema, temos peças no estilo "tetris" para ir colocando em espaços para ganharmos outras coisinhas.

No setup inicial, cada jogador começa com um tabuleiro individual, cinco peças sorteadas (um de folhas vermelhas, duas de folhas verdes e laranjas) e três marcadores de frutinha, noz e cogumelo.

Na sua jogada você pode pegar uma das suas cinco peças e colocar no seu tabuleiro, existem aqui algumas coisas a serem observadas, em todas as peças existe um furo e no seu tabuleiro existem desenhos dos marcadores que eu já citei (frutinha, noz, cogumelo e um quarto de pena), além disso o tabuleiro é dividido em 6 quadrantes.

 A trilha para repor o seu estoque pessoal e as peças bônus.

Ao colocar a peça, se por acaso você deixar aparecer o símbolo de um dos marcadores, você pega uma pecinha e coloca lá no seu tabuleiro, ao fechar um quadrante você verifica os marcadores disponíveis e pega para si para poder usá-los.

O que chama atenção no Indian Summer é justamente essa tomada de decisões, você só pode colocar UMA peça na sua jogada, mas ao utilizar os marcadores, eles podem te ajudar a movimentar muito mais o seu turno, uma vez que existem marcadores que te permitem colocar duas peças além da normal (a pena), roubar peças do amiguinho e colocar no tabuleiro (o cogumelo), completar o seu estoque de peças (a frutinha) ou colocar uma peça de esquilo (a noz).

As peças de esquilo também podem ser colocadas durante a sua jogada ao invés de você colocar uma peça de folha, e como o esquilo é um quadradinho 1x1, ele é ideal para tapar buracos (assim como o retalhinho do Patchwork ou a fonte do Bärenpark).

 Você vai colocando peças e ganhando coisas.

Outra coisa bacana, é que se você conseguir formar desenhos específicos com os buraquinhos das peças, você pode colocar outras peças por cima, e ganhar novamente todos os marcadores que já havia ganhado posteriormente.

O jogo vai rodando até um dos jogadores completar totalmente seu tabuleiro, a rodada termina e os jogadores que conseguiram não deixar espaço nenhum estão aptos a ganhar o jogo, o critério de desempate é a quantidade de marcadores de noz.

Apesar de ter uma pegada bem parecida com os jogos que eu já citei durante a postagem, o Indian Summer, acaba sendo um jogo mais completo justamente por ter elementos de todos eles e colocá-los de forma balanceada dentro do jogo e fazer dele o jogo para se ter dentro dessas opções todas de "family tetris games".

http://www.gameofboards.com.br/

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Rising Sun


Ambientado no Japão feudal, em Rising Sun os jogadores são clãs que lutam pela dominância dos seus Kami (seres poderosos do mundo subterrâneo) forjando alianças, usando a política como meio de conseguir seus objetivos e derramando muito sangue.

No início da partida, cada jogador escolhe um dos clãs disponíveis, cada um com seu poder especial e um valor em honra que já define a ordem da primeira estação, prepara-se o baralho das estações, com as cartas básicas somados a um dos conjuntos disponíveis (três na caixa básica) e sorteia-se quatro santuários que vão participar da partida.

O jogo tem exatamente 4 rodadas (estações), sendo que a última estação (Inverno) é apenas para a contagem de pontos, então basicamente temos 3 rodadas para resolver todo o jogo.

 O tabuleiro começa na paz, cada um na sua.

No início de cada estação abrimos a quantidade de jogadores +2 em terrenos que serão disputados naquela rodada. É extremamente importante observar quais territórios saíram e a ordem em que eles vão ser disputados.

Depois disso o jogo começa com as Cerimônia do Chá, que é uma fase onde os jogadores costuram alianças que podem durar a estação toda e são muito vantajosas na hora da resolução da Fase Política.

Uma vez que as alianças são definidas, a Fase Política começa. Existem 5 mandados que podem aparecer, o jogador da vez vai sortear 4, escolher um para ser executado, e devolver os outros três para a pilha.

As regiões que vão ser disputadas naquela estação.

Na hora da resolução do mandado, o jogador inicial e o seu aliado (caso ele tenha algum) ganham os bônus da ação escolhida, por isso a Cerimônia do Chá é tão importante.

As ações basicamente são Treinar, onde você pode comprar cartas de melhoria, pegar os monstros disponíveis e colocar para lutar ao seu lado, Recrutar, que faz com que você coloque novas miniaturas no tabuleiro ou envie seus Shinto para os Santuários, Comandar, para andar pelo tabuleiro e criar novas fortalezas, Colher, para pegar recursos onde você tiver mais força e finalmente Trair, que faz com que você coloque peças suas no lugar de peças do oponente.

O jogo alterna os turnos de mandado e turnos dos Kamis, nessa hora os vamos olhar quem tem mais Shintos em cada um dos quatro Santuários, e o jogador que ganhar recebe o benefício daquele Kami.

 
 Quando os monstros começam a chegar,
a coisa começa a ficar feia.

A Fase da Guerra começa após 7 fases de mandados e 3 fases de Kami e é agora que o jogo tem um dos seus momentos mais brilhantes.

Os territórios vão ser disputados na ordem do sorteio do início da estação, se só houver um clã, ele pega para si a ficha do terreno para pontuar no fim do jogo, sem combate, se houverem clãs, aliados, o de maior força pega a ficha, mas também não acontece batalha, agora se 2 ou mais clãs inimigos estivem disputando, a porrada estanca.

A porrada no Rising Sun é muito bacana, cada jogador conta a sua força (geralmente um ponto por miniatura), acrescido de algum poder de monstro, carta ou Kami, e secretamente os jogadores usam dinheiro para escolherem entre 4 opções e ao revelarem vão ver quem ganhou em cada uma dessas opções e o vencedor vai ter aquele poder para a batalha.

 A fase de batalha, você "aposta" em uma das quatro opções.

As opções são : Cometer um Seppuku, onde você elimina todas as suas miniaturas, ganha pontos e honra pela quantidade de mortes; pode escolher Capturar Refém, nesse caso o vencedor escolhe um miniatura adversária para tirar do combate e ainda rouba um ponto desse adversário; Contratar Ronins que você ganha de diversas maneiras durante a Fase Política e se for o jogador vencedor pode usar esse valor como força no seu combate e finalmente os Poetas Imperiais, que vai ganhar pontos por todas as miniaturas que forem eliminadas durante a batalha.

Ao final da batalha, o jogador com maior força vence, todos os jogadores inimigos que ainda tiverem miniaturas na região, descartam elas (os aliados podem ficar), todos jogam as moedas fora e o vencedor precisa indenizar os perdedores, dando as moedas que ele usou para os derrotados.

Depois de todas as regiões serem disputadas, rola uma limpeza onde todos os jogadores descartam grana e Ronins, os Shintos voltam para o estoque, novas cartas de estação são abertas e uma nova estação de inicia.

 Na última estação o tabuleiro tá tenso.

Quando o Inverno chegar (eu quero estar junto a ti.. não, pera), o jogo acaba e os clãs vão receber pontos pelas Melhorias Invernais (cartas que você vai comprar), os Marcadores das Regiões que você ganhou e pelo set-colection de Marcadores de Região diferentes, quem tiver mais pontos, ganha (no empate de fim de jogo, assim como em todos os outros, quem estiver com mais honra vence).

Criado pelo Eric Lang (de Blood Rage e Chaos in the Old World) e tendo uma equipe de designers brasileiros como desenvolvedores, Rising Sun é um jogo bastante estratégico, punitivo (qualquer planejamento errado e você vai pagar caro), lindo e excelente, que está sendo trazido pela Galápagos Jogos e merece estar na mesa da galera.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Optimus / Ganz Schön Clever


Optimus / Ganz Schön Clever é mais um jogo do Wolfgang Warch a concorrer ao Spiel des Jahres desse ano (juntamente com o The Mind e o Die Quacksalber von Quedlinburg) e que traduzindo pelo Google Translator fica algo como Muito Inteligente, e é bem a pegada do jogo.

Optimus / Ganz Schön Clever é um joguinho de dados, bem na pegada clássica da coisa, você tem 6 dados de cores diferentes, na sua rodada o jogador rola esses dados e precisa com os valores ir marcando na sua folhinha para pontuar no final do jogo.

A grande sacada do jogo aqui é a seguinte : ao escolher um valor todos os dados de valor inferior àquele, são enviados para a "bandeja", e o jogador da vez não pode mais utilizá-los, o dado escolhido é marcado no espaço indicado, e os demais dados de valor igual ou superior ao que foi escolhido, são re-rolados, e esse processo se repete três vezes.

 Não precisamos de muito para nos divertir com o Ganz Schön Clever.

Os dados que ficaram na "bandeja" então podem ser usados pelos outros jogadores, que escolhem um deles para marcar na sua folhinha e assim o turno se encerra e passamos todos os seis dados para o jogador seguinte.

Falando um pouco da folhinha de pontuação, apesar de visualmente o jogo lembrar um pouco o Qwixx, as marcações aqui são bastante diferentes para cada cor escolhida.

O quadro amarelo você precisa completar colunas para pontuar e linhas para ganhar benefícios, no azul você precisa somar o dado azul ao branco e ir marcando do 2 ao 12, quanto mais marcações, mais pontos, no quadro verde, você precisa ir subindo, o laranja serve qualquer número, mas tem espaços que valem a pontuação dobrada e no roxo você precisa colocar número sempre menor que o anterior.

Sempre ficamos de olho nos dados que estão na bandeja.

O bacana da folhinha, é que se você marca determinada casa, pode ativar um benefício, e as vezes acontece desse benefício poder marcar uma outra casa e desencadear uma série de outros efeitos, então uma marcação bem feita pode gerar muitos pontos no final;

Depois de 5 ou 6 rodadas o jogo acaba, somam-se todos os quadros coloridos, e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.

O Optimus / Ganz Schön Clever é realmente um joguinho muito inteligente, pois você tem que ficar bem ligado na hora de escolher o dado que vai usar, se vai abrir mão de ter outras rolagens para pegar o maior valor e desencadear determinado benefício, usar bem os dadinhos que os amiguinhos deixam na "bandeja", enfim, um daqueles fillers bacanas para se ter na coleção.

No final, um outro bloquinho pra ajudar na pontuação.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Dissecando o Memoir '44


Hoje (dia 6 de junho) comemora-se o Dia D, quando as tropas Aliadas desembarcam na Normandia deflagrando uma das ofensivas que foram cruciais para a virada da Segunda Guerra contra Hitler e seu exército Nazista, e um dos jogos mais bacanas simulando esse período histórico foi lançado em 2004 pelo designer Richard Borg.

O Memoir'44 é um jogo de simulação de cenários de batalhas da Segunda Guerra que utiliza o sistema "commands & colours", onde o mapa é dividido em três setores e as unidades são comandadas por cartas e tem características únicas que simplificam os wargames tradicionais tornando o jogo muito mais acessível ao jogadores casuais de jogos de tabuleiro.

 Os cenários do Dia D simulam a chegada Aliada à Normandia.

Na caixa básica do Memoir '44 temos os exércitos do Eixo e dos Aliados, compostos por soldados de infantaria, tanques e artilharia pesada, no manual existem mais de 20 cenários (incluindo os do Dia D) para as partidas.

O jogo foi um sucesso tremendo, que fez com que a Days of Wonder apostasse em diversas expansões, como a Eastern Front, Mediterranean Theater e a Pacific Theater que trazem os exércitos da Rússia, Inglaterra e Japão e mais um monte de novas regras e cenários.

Com o passar dos anos, e com o crescente sucesso e apoio do público, o jogo foi ganhando mais corpo, chegando a versão Overlord, com cenários que conseguiam colocar até 8 jogadores em times se enfrentando, a Air Pack com ataques aéreos, novos mapas e terrenos.

 Com o sucesso, outras frentes de batalha foram aparecendo.

Muitas dessas expansões viraram itens de colecionador, pois depois de esgotarem nas lojas, não foram reimpressas e alguma chegam a valer centenas de dólares em sites como eBay e o próprio mercado do Board Game Geek (maior portal de jogos de tabuleiro do mundo).

Perto de completar 15 do seu lançamento, o Memoir '44 tem fãs espalhados pelo mundo, existem sites dedicados a cenários, campeonatos mundiais e grupos de discussão que alimentam os aficionados pelo tema, que encontraram no jogo uma simplicidade que (como no meu caso) os afastaria dos wargames tradicionais.

 Os mapas foram crescendo, e mais jogadores foram incorporados.

Aqui no Brasil, infelizmente o jogo nunca foi lançado, mas tem muitos adeptos, inclusive com uma série de cenários dedicados a campanha da FEB (Força Expedicionária Brasileira) e sua participação nas lutas pela Itália durante os anos de 44 e 45.

Baseado num sistema simples, com miniaturas que chamam atenção e alimentado pela editora, que continua lançando material para ele até hoje, o Memoir '44 é sem dúvida uma grande homenagem àqueles que passaram por um período tão negro da nossa história e merecem ser lembrados para que dias iguais nunca mais voltem.

Hoje a quantidade de coisa que um fã tem, fica difícil até de guardar!

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Fungi


Fungi é um card-game para dois jogadores, recentemente lançado pela Papergames onde cada jogador precisa coletar cogumelos, para prepará-los e assim ganhar pontos no final da partida.

No início da partida uma floresta é criada com um trilha de oito cogumelos que você consegue alcançar com facilidade os dois primeiros da fila.

No seu turno, o jogador pode pegar uma carta da trilha da floresta, pegar toda a pilha de decomposição, baixar uma panela, cozinhar cogumelos ou vendê-los para conseguir gravetos.

 Você vai pegando cartas para conseguir cozinhar seus cogumelos.

Como já falamos, a trilha de cogumelos é fácil de pegar os primeiros, mas conforme você vai entrando mais pela floresta, você vai precisar dos gravetos, e é para isso que você vende os cogumelos.

Mas o que vai te garantir pontos no final do jogo são os que você conseguir cozinhar. Você precisa então baixar as panelas (já começa com uma) e colocar à partir de três cogumelos do mesmo tipo nelas para garantir os pontinhos.

O legal do Fungi é que existem vários tipos de cogumelos e também podemos tempera-los com sidra e/ou manteiga, dependendo da quantidade adicional de cogumelos do mesmo tipo que colocarmos para cozinhar (uma vez na panela você não pode adicionar nada ao cozimento).

 A floresta e as cartas da lua!

O jogo ainda tem outras cartinhas interessantes, com os cogumelos da lua, que são do tipo normal, mas que valem dobrado e servem bem tanto para compra de gravetos, como para cozinhar e a cesta que aumenta a capacidade de cartas na sua mão.

Quando a última carta da floresta for comprada o jogo acaba, contam-se os pontos feitos pelos cogumelos cozidos e quem tiver a maior pontuação ganha.

Fungi é um joguinho leve e descontraído, que vai levar no máximos uns 40 minutos e atende bem aquele momento onde estamos esperando mais jogadores.

Seus pezinhos alcançam os primeiros cogumelos,
para ir mais adiante, precisa de gravetos.