segunda-feira, 5 de novembro de 2018

King of New York


Anunciado durante o Diversão Offline pela Galápagos Jogos, King of New York segue a linha do seu irmão mais velho, o King of Tokyo, onde os jogadores são (não tão) simpáticos monstros que ganham pontos destruindo a cidade.

Mas ao contrário de Tóquio, em Nova Iorque a coisa muda um pouco de figura, pois além ficarmos em um lugar só, os monstros podem ficar destruindo os diversos bairros da cidade, como Bronx e Queens, e só o monstro mais destemido chega a Manhattan (e se mantém por lá).

O mapa já é um reflexo dessas mudanças, ele é divido em 5 regiões, em todas elas temos tokens de edificações que podem ser destruídas durante a rodada dos jogadores.

 Cada monstrinho destrói sua parte da cidade.

No setup inicial, os monstros começam nos quatro bairros fora de Manhattan, e a rodada padrão continua basicamente a mesma coisa : o jogador da vez rola 6 dados, podendo rolar novamente por duas vezes até que termine as re-rolagens ou esteja satisfeito com o resultado e os aplica.

Algumas das mudanças do jogo já podemos ver nas faces dos dados, agora não temos mais as faces numeradas que dão pontos, no King of New York, temos a adição da face da estrela, da caveira e do prédio.

A face do prédio é utilizada para detonar os tokens que estão nos bairros, eles tem um custo de faces que você precisa gastar, se você conseguir destruí-lo, ganha o benefício descrito e vira ele para o lado de exército, esse lado é destruído da mesma forma, mas ele também interage com os dados de caveira.

 As cartinhas sempre dão aquela melhorada no seu desempenho.

Se ao final das suas rolagens houverem dadinhos de caveira aparentes, os tokens de exército atacam o seu monstrinho dando dano, e quanto mais faces, pior fica tanto para você como para os outros jogadores, pois pode acontecer de os exércitos do tabuleiro inteiro comecem a atacar todo mundo.

A última face diferente é a da estrela, o primeiro jogador que conseguir três faces de estrela, pega a carta do "monstro sensação", e à partir daí, ganha pontos por cada face de estrela que conseguir nas jogadas subsequentes.

Depois da fase de rolagem o jogador tem uma fase de movimentação, se Manhattan estiver vazia, o jogador pode escolher ir para o primeiro espaço da ilha, se ele já estive por lá, sobe um dos espaços até chegar ao último que lhe garante mais benefícios, mas assim como no King of Tokyo, ficar em Manhattan tem suas desvantagens, todos os jogadores vão querer te tirar de lá na base da porrada.

 Agora temos faces novas, mas o esquema de rolagens
continua o mesmo.

As cartas de poder também estão presentes no King of New York, e da mesma forma que no jogo anterior, você usa as faces de raio para conseguir os cubos para pagar por elas, e da mesma forma o seu irmão mais velho, ganha o jogo o primeiro monstrinho a chegar aos 20 pontos.

King of New York repete a fórmula que deu certo no King of Tokyo, dando uma renovada na experiência, mas ainda assim sendo bem acessível a todas as faixas de idade, as adições dos bairros e dos tokens para você ficar destruindo foram muito bem sacadas e deixam o jogo mais legais e você tem mais o que fazer na sua rodada.

Se você já tem o King of Tokyo com as expansões e tals, talvez não valha pegar o King of New York, mas se você ainda não pegou nenhum deles, vale à pena aguardar o lançamento e pegar essa versão mais nova pois o jogo tem umas adições muito legais.

Os tokens de exército e prédios foram uma excelente
adição a ideia do jogo original.

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