quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Sobrevivência na Amazônia


Desenvolvido pelo designer brasileiro Roberto Tostes e prestes a entrar em Financiamento Coletivo, Sobrevivência na Amazônia é um jogo onde somos exploradores que caem de paraquedas em diversos pontos da floresta e precisam chegar ao ponto de extração documentando sua passagem correndo o menor risco possível.

As regras são super simples, no seu turno o jogador pode avançar em três direções, para frente, para esquerda ou para direita à partir do seu explorador, para isso você verifica no tabuleiro o tipo de terreno para onde ele está indo, se é de floresta, de rio ou de igarapé, e abre cartas referentes a florestas e rios (nos igarapés o jogador escolhe o tipo).

As cartas são situações dentro da floresta, temos recursos que podemos explorar, animais a conhecer e enfrentar, e perigos que precisamos documentar para que deixem de acontecer.

 Seu explorador vai avançando pela floresta
até o ponto de extração.

Nesse ponto vale ressaltar a extensa pesquisa realizada pelo autor, que trouxe bastante coisas interessantes à respeito de um dos biomas mais ricos do planeta, e que mais do que nunca precisa ser conhecido, respeitado e preservado.

Ao final do turno dos jogadores o dia vai avançando até chegarmos às rodadas de acampamento (4ª, 8ª e 12ª rodadas), nessas rodadas precisamos estar em terrenos de floresta para não sofrermos penalidades, e nas noites de lua cheia temos contato com lendas da selva que nos dão benefícios ou precisam ser atendidas para não nos causarem algum mal.

O jogo prossegue até que chegue o final da 16ª rodada ou o primeiro jogador alcance o ponto de extração na floresta, contam-se os pontos por recursos, ataques a floresta e animais em extinção documentados, entre outras coisas, e quem tiver a maior pontuação ganha.

 A cada avanço, novos desafios são apresentados.


Tive a oportunidade de jogá-lo com o autor ainda na versão prototipo, e Sobrevivência na Amazônia é o tipo de jogo que era para estar nas prateleiras de grandes magazines, para tentar atingir ao máximo de público possível, pois ele tem uma pegada super simples de jogo mas com uma pegada educacional bem implementada.

Você ter informações sobre os animais mostrados, as lendas apresentadas é um gancho ideal para que a mulecada mais nova sente para jogar e fique interessado nas cartas que ainda vão sair, e nisso o jogo atende super bem.

Sobrevivência na Amazônia, como já falei, entra em Financiamento Coletivo agora em novembro, e fico na torcida para que seja um projeto exitoso, e que consiga alcançar um público legal para que essa consciência ecológica possa acender nos jogadores a urgência que é preservar um dos nossos bens mais preciosos, que é a floresta Amazônica.

Nas noites de lua cheia, lendas vem ao encontro
dos exploradores.

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