sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Dwar7s : Winter


Depois de um Outono onde os anões fortificaram seus reinos chegou o Inverno, e agora eles precisam trabalhar juntos para sobreviver aos desastres dessa estação e ao incessante ataque de criaturas dispostas a destruir tudo que foi construído... mas além de se protegerem, os anões também competem para saber quem ajuda mais nessa empreitada.

Ambientado no mesmo universo do Dwar7s : Outono, Dwar7s : Winter está fazendo sucesso no kickstarter lá fora e tivemos a oportunidade de jogá-lo, via Tabletopia, com o grande Luis Brueh, que assina o design do jogo e a arte.

Diferente da "estação" anterior, no Dwar7s : Winter, os jogadores precisam durar 7 rodadas sofrendo constantes ataques e desastres que não podem ficar se acumulando ou todos perdem.

 Pelo Tabletopia a mesa fica cheia de informação.

Em cada rodada temos quatro fases distintas, na primeira temos as desgraças aparecendo, primeiro os monstros que estão no tabuleiro se movem, depois um novo monstro aparece e por fim abrimos mais um desastre que precisa ser contornado.

Depois temos a fase de preparação, onde escolhemos sete cartas para serem usadas naquele turno.

Todos os jogadores começam com as mesmas, mas conforme o jogo avança podemos comprar novas cartas e trabalhar melhor com as possibilidades.

As miniaturas que virão na produção final.

Na fase 3, os jogadores finalmente agem contra as ameaças. Nessa fase os jogadores tem 5 pontos de ação para gastar podendo colocar anões no tabuleiro, movê-los, comprar cartas de herói (para serem usadas em rodadas posteriores) e tocar uma música.

Esse pra mim é o grande diferencial do jogo, todas as cartas tem habilidades, e elas só serão ativadas caso os jogadores toquem seus instrumentos, então você tem um espaço no tabuleiro com quatro instrumentos distintos, o jogador escolhe um deles, e à partir do jogador ativo TODOS resolvem as cartas daquele instrumento.

E fazer com que as cartas rodem é muito importante, pois é a forma que você tem para conseguir materiais e mover seus anões sem gastar pontos de ação, coisas que são extremamente importantes para conseguirmos vencer os desafios do tabuleiro.

 As cartas são importantíssimas para conseguirmos ter êxito.

O jogo avança rodada por rodada, sempre checando se existe algum monstro ativo no Castelo ou se o número de desastres é igual ao número de jogadores +2 (nesses caso todos perdem), se conseguirmos chegar ao final da sétima rodada vivos, os jogadores contam seus pontos conseguidos durante a partida e quem tiver a pontuação maior vence.

Dwar7s : Winter ainda está em campanha, mas promete ter a produção mais caprichada entre todos do Luis, com miniaturas que seguem a linda arte do jogo, e dos três que eu já joguei do autor foi o que eu gostei mais e está disponível no Tabletopia para ser jogado.

Conforme as desgraças vão entrando, mas a coisa fica feia.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Miguel Strogoff


No final do século XIX, o Coronel Ivan Ogareff se une aos Tártaros para dar um golpe e invadirem o Império Russo, com as linhas de comunicação cortadas entre Moscou e a capital da Sibéria, o Czar conta apenas com a velocidade dos seus mensageiros para avisar o Gran Duque em Irkutsk da ameaça que vai em sua direção.

Baseado no livro homônimo do grande Julio Verne e chegando no mercado brasileiro pela Devir Brasil, Miguel Strogoff é um jogo de corrida com gerenciamento de mão, onde os jogadores competem entre si para chegar primeiro até Irkutsk antes que o traidor consiga completar sua invasão, nesse caso, todos perdem.

O jogo funciona em várias rodadas que são divididas em dois turnos distintos, o Turno do Mensageiro, onde os jogadores podem pedir ajuda aos aliados do Czar e realizar uma das ações do jogo e o Turno do Traidor, onde o Coronel Ivan avança na sua trilha até Irkutsk e outras coisas podem acontecer.

 Seu mensageiro e o caminho cheio de perigos para resolver.

No Turno do Mensageiro os jogadores usam cartas de ação para pedir ajuda aos aliados, que são seis no jogo, mas ficam no máximo quatro disponíveis, depois disso existem 3 ações possíveis, a primeira e mais importante é avançar na trilha até Irkutsk.

Para avançar você gasta um dos seus pontos de vida, pega uma carta de perigo para colocar na trilha de perigos da viagem e avança seu meeple uma casa.

A outra ação é tentar se livrar dos perigos da sua trilha de viagem, e para isso você gasta cartas da sua mão, obedecendo uma ordem, você pode gastar uma carta com o mesmo ícone do perigo, ou duas cartas iguais mas com ícone diferente do perigo a ser descartado, e ao descartar esses perigos, como recompensa, você pega uma dessas cartas descartadas e ganha um benefício permanente.

As cartas, principal "arma" para lutar contra o Coronel Ivan.

Qual o lance desses perigos? Conforme você avança e compra novas cartas para sua trilha de viagem, no momento em que sair o segundo ícone igual você vai receber TODAS as penalidades da trilha, então você pode jogar com a sorte, ou ir tentando resolver essas crises.

A terceira ação possível é descansar,  nessa ação você pode pegar cartas para sua mão, ganhar pontos de vida ou desvirar cartas de perigo que tenham sido viradas em algum momento do jogo (você só pode resolvê-las se estiveram viradas para cima).

Ao terminar a Fase dos Mensageiros, começa a Fase do Traidor, onde abrimos uma das cartas de ação do jogo, que vem com três informações, a primeira é quantas casas o Coronel Ivan avança, outras informações é se a espiã entra no jogo, se entra um novo aliado, se os jogadores ganham cartas, se rolamos um dado para ativar efeitos permanentes e finalmente os Tártaros também se movem.

 E pelos caminhos da Rússia, muita
dificuldade para chegar a Irkutsk.

O jogo vai avançando dessa forma até alguém chegue a Irkutsk. Caso seja um dos jogadores, ele precisa batalhar com o traidor também através de cartas, e caso consiga torna-se o vencedor, e no caso do Coronel Ivan chegar primeiro, os Tártaros avançam até Moscou rapidamente, e ao chegarem lá, todos perdem.

O jogo precisa de bastante planejamento caso você queira vencê-lo, pois ele é bem apertado e praticamente tudo conspira para ajudar ao Coronel, então não pense que vai encontrar um jogo molezinha pela frente e que sair avançando pelos duros caminhos da Rússia.

Mas Miguel Strogoff é bem bacana, tem um preço muito convidativo, arte caprichada e é daqueles jogos para ter na ludoteca de eventos e na coleção de jogos leves bacanas.

Mas ganhar do Coronel é bem complicado!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

TOP3 : Jogos de Corrida


Para fechar o ano de 2017 um TOP3 com jogos de corrida onde vou focar só nos jogos realmente com largada e chegada, não vou entrar no mérito de jogos como Montana (uma das surpresas desse ano) ou outros jogos em que você precisa terminar alguma coisa antes dos outros, o negócio aqui é pé no acelerador... ou no cachorro, como vocês vão ser a seguir.


Meu terceiro lugar vai para um jogo de corridas muito peculiar, Powerboats é uma corrida de barcos que tem por objetivo contornar as boias que estão no circuito e voltar ao ponto de partida.

O diferencial dele é que o motor usa dados de 3 lados, que você pode manter na velocidade, baixar, ou aumentar, adicionando ou subtraindo dados e re-rolando sempre que chega a sua vez de jogar.


Outra coisa é que seu barquinho só anda em linha reta, sempre ao final do movimento você direciona o bico do barco para uma das três posições possível do hexágono e no próximo turno, linha reta de novo, o que garante batidas bem interessantes com a aposta nos dados. ADORO!


Em Snow Tails, saímos da água e vamos para corridas de trenó na neve, puxados pelos simpáticos husky-siberianos.

As regras de movimentação dele são as mais brilhantes, você tem cartas numeradas de 1 a 5, dois espaços para elas (o cachorro da direita e o da esquerda) e os freios. A sua quantidade de movimentos é o somatório das cartas menos o freio e a quantidade de casas que você pode ir para direita ou para esquerda é definido pela diferença entre um cachorro e outro (se você tem o cachorro da direita com 3 e o da esquerda com 5 você vai pode andar duas casas para direita).


Fazer essas continhas no jogo é fundamental para um bom desempenho, pois cada vez que você bate em algum obstáculo, ganha uma carta de dano, que vai diminuindo a quantidade de cartas que você compra, deixando por consequência menos opções para você.

Snow Tails ainda por cima tem circuito modular, um monte de obstáculos, como pinheiros e desmoronamentos, e poxa, é uma corrida de trenós!!!!


Em primeiro lugar um jogo de corridas CLÁSSICO, Formula Dé foi criado em 1991 (recebendo uma nova edição caprichada em 2008) e até hoje é o jogo de corrida mais legal e gostoso de jogar entre todos.

Com circuitos clássicos do Formula 1 mundial, o jogo tem um sistema extremamente simples de movimentação, DADOS! Só que cada marcha tem um dado diferente a ser rolado com uma numeração equivalente a rotação do seu carrinho.


Então não espere tirar números baixos em rotações mais altas, certeza de precisar gastar freio ou pneu para conseguir ficar nas curvas (onde precisamos geralmente gastar um ou mais turnos antes de sairmos dela).

O boardzinho de cada jogador garante que não nos percamos nas marcações, e que fiquemos de olho se ainda dá pra queimar um pneu ali ou gastar um motor acolá (para baixar mais de uma marcha de uma vez só).


Na reedição de 2008, foram adicionadas regras de corrida de rua também, nada muito significativo, mas acabaram dando uma renovada num jogo que poderia estar na esteira do esquecimento pela idade dele.

Não fossem todos esses motivos para deixar o Formula Dé no topo, ainda temos a parte colecionista de tentar conseguir os diversos circuitos que saíram de 91 para cá e até mesmo tentar criar os seus próprios e por isso ele está no topo do pódium do TOP3 Jogos de Corrida.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Oceanos

 
Oceanos é um dos mais recentes jogos do grande Antoine Bauza (autor do 7 Wonders e do Tokaido) e que chegou pela Sherlock SA agora em 2017 para o público brasileiro.

Em Oceanos somos exploradores do fundo do mar atrás de tesouros, recifes de corais e animais exóticos para o nosso aquário.

O jogo tem 3 rodadas e em cada delas temos 5 turnos onde os capitães se revezam dando cartas para os outros submarinos começarem suas explorações.

 As expedições vão avançando, e novas cartinhas aparecendo.

Falando dos submarinos, eles são muito legais, cada um é formado por 5 partes distintas : a cabine (que define quantas cartas você recebe por turno), a escotilha (onde ficam os mergulhadores), o aquário (para pontuar por quantidade de criaturas diferentes), o motor (onde armazenamos o combustível que ajuda a manter mais cartas) e a hélice (que garante pontos durante as rodadas).

Como disse anteriormente, o grande lance do jogo são as cartinhas, a cada turno os jogadores recebem cartas pela quantidade de periscópios na sua cabine, dessas cartas uma é escolhida e a outra entregue ao capitão da vez,simultaneamente todos abrem e esse carta é adicionada a expedição de cada um.

 Enquanto isso, fazer upgrades nos submarinos é super importante.

As cartas tem informações como quantidade de animais, tesouros, corais, cristais, bases e olhinhos do Kraken (que é uma coisa ruim de ter), e a cada turno vamos formando uma grande linha com essas cartinhas, uma do lado da outra, para no final da rodada pontuarmos ela.

Além do que já foi mencionado, os cristais e bases são muito importantes, pois são com eles que vamos fazendo upgrades nos nossos submarinos, e fazê-los é vital para que você consiga boas pontuações, seja aumentando o aquário, ou conseguindo pegar e manter cartas entre outras coisas.

Ao final dos cinco turnos de cada rodada temos uma pontuação baseada na quantidade de animais no seu aquário somado a pontuação da sua hélice e dentre os jogadores, quem tiver mais marcadores de kraken tem uma penalidade, marcamos isso no scorepad e começamos outra rodada.

 Perto do final do jogo, uma expedição grandiosa (e linda).

Caso seja o final da terceira rodada, temos também a pontuação do seu maior recife de coral com cartas adjacentes (de forma ortogonal) e os mergulhadores colocados nas cartas de tesouro recolhem seus prêmios, somamos tudão e quem tiver a maior pontuação leva a partida.

Oceanos é daqueles jogos do Bauza que agradam a praticamente todos os níveis de jogadores, pois ele serve de gateway, serve de jogo leve para jogatinas, enfim, é daquelas jogos que vão ver mesa com bastante frequência, principalmente por servir até 5 jogadores e ter uma duração muito boa, se tiverem oportunidade joguem, aposto que depois vão querer tê-lo nas suas prateleiras.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Bunny Kingdom


Lançado em Essen desse ano, Bunny Kingdom é um jogo do Richard Garfield (mesmo autor do Magic : The Gathering e do King of Tokyo) e que usa card-drafting como mecânica principal e chega em 2018 pela Red Box Editora aqui no Brasil.

No jogo somos tribos de coelho fazendo o que eles sabem fazer de melhor, se multiplicar pelo tabuleiro.

O jogo dura 4 rodadas e em cada rodada temos vários turnos que funcionam da seguinte forma : Recebemos uma quantidade de cartas (10 ou 12 dependendo da quantidade de jogadores), separamos 2 e passamos as restantes para o jogador seguinte.

 As cartinhas : a alma do Bunny Kingdom!

Essas duas cartas escolhidas a cada turno podem ter coordenadas, cartas de fazendas, de postos de troca, de fortaleza, de campos e de pergaminhos.

Depois da última dupla de cartas a ser colocada no tabuleiro, acontece uma pontuação que é baseada nos feudos de cada jogador, onde multiplicamos a força daquele feudo pela quantidade de produtos diferente que cada feudo produz.

 Coelhos fofos, mas muito fortificados protegendo seus feudos.

Então o grande lance do jogo é tentar pegar coordenadas que deixem seus coelhos juntinhos, pois só dessa forma você vai conseguir uma pontuação boa, uma vez que se os coelhinhos não estiverem em espaços adjacentes são considerados como feudos separados.

Outra forma de pontuar bem no jogo são os pergaminhos, essas cartas são separadas no draft mas só são abertas no final das quatro rodadas, e essas sim vão te dar uma pontuação que vai fazer diferença, então não se espante em fazer uma pontuação baixa durante a partida e dar uma corrida com as cartas de pergaminho.

 Chegando perto do final, coelhos espalhados pelo tabuleiro todo.

Eu achei o Bunny Kingdom um jogo bem gostoso, nada demais, mas inteligente, com boas sacações de observar o tabuleiro, ver onde colocar uma fazenda com um bem diferente, o melhor pergaminho a ser guardado, enfim, bem tático e como quase todos os jogos da Iello, com uma produção impecável.

Como disse, a Red Box estará trazendo ele ano que vem para o nosso mercado, e ele fica naquela categoria de bons gateways, com apelo visual e jogabilidade fluida que vale ter na coleção.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

SeJoga, um super evento itinerante de inclusão


Esse fim de semana teve Castelo das Peças, seria mais uma edição normal se não fosse a participação da galera do SeJoga.

O SeJoga é um "evento dentro do evento" que traz para os tabuleiros a galera LGBT+ e é capitaneado pelo casal nota 1000, Elson Bemfeito e Dan Paskin.

Elson (da camisa com S), um dos organizadores, sempre atencioso.

Essa não é a primeira vez que eles "invadem" outro evento com sua alegria e cores, em novembro eles dividiram o espaço com as meninas da Lady Ludica, num grande abraço inclusivo, onde todos puderam aproveitar ao máximo um ambiente livre de gente babaca (sem floreios ao me referir a gente homofóbica e misógina).

O evento além de somar as tribos, ainda traz seu acervo de jogos, conta com o apoio dos amigos da Arca dos Jogos como monitoria, então não é só a inclusão da marca, é realmente somar esforços para que o evento que está recebendo o SeJoga fique ainda mais bacana.

 Os eventos ficam mais coloridos com a turma do SeJoga.

O mais legal aqui é que estão aparecendo mais eventos assim, até pouco tempo atrás só existia a galera do Jogayme em São Paulo (que eu ainda não tive a chance de ir), mas que o Dan e o Elson fizeram questão de ir conhecer para trocarem experiências.

Infelizmente no meio nerd ainda tem muita gente preconceituosa, o que não faz o menor sentido, uma vez que o próprio nerd foi alvo de preconceito durante anos, mas eventos como o SeJoga servem para mostrar que tem muito mais gente tolerante e que gosta de estar cercado de gente bacana do que gente afim de causar tumulto.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Papertown


Na esteira para ser um dos primeiros financiamentos coletivos da RedBox Editora em 2018, em Papertown os jogadores são urbanistas tentando cumprir projetos na cidade que não para de crescer desenfreadamente.

Criado pelo grande amigo Rodrigo Rego, e com um trabalho gráfico todo feito em papercraft pelo Rafa Miqueleto, o jogo tem como mecânica principal tile-placement.

No início, Papertown é uma cidade pequena, são sorteado três tiles que são colocados no meio da mesa, então cada jogador recebe dois projetos pequenos (que ficam abertos) e um projeto grande (que fica escondido).

 Três tiles abertos para compra e as pilhas fechadas.

No seu turno o jogador pode, comprar um dos tiles abertos (inicialmente três, mas a oferta vai aumentando durante a partida) ou comprar dois fechados, escolher um e colocar o outro aberto para os outros jogadores usarem.

Então, o jogador precisa colocar esse tile na cidade, existem algumas regrinhas de colocação, como não repetir tiles com a mesma ilustração ao lado um do outro, ou colocar um tile sem estar tocando em nenhum outro da mesa.

 Conforme a cidade cresce, mais linda ela fica.

Uma vez que ao colocar o tile, você cumpra um dos seus projetos (3 tiles para os pequenos e 4 tiles para os grandes) você escolhe um dos tiles para colocar o projeto realizado e povoa os tiles com seus meeples.

A colocação dos meeples é que vai definir quem ganha o jogo, pois o jogador que conseguir colocar todos os seus 12 meeples antes do outro, vence a partida.

O impressionante trabalho feito pelo Rafa.

O grande barato do Papertown é ficar de olho no projeto do amiguinho e tentar dar pernada nele ao mesmo tempo que se beneficia, sempre que possível.

Outra coisa muito legal, é que tem uma pegada "toma isso", pois se você for cumprir um projeto (e apenas nesse caso) você pode colocar um tile em cima de outro, e isso as vezes te pega de surpresa.

 Os tiles realmente parecem ser em 3D!

O jogo tem além dos modos habituais, conta ainda com uma versão solo e versão em duplas (que eu gosto muito).

Como disse, Papertown está programado para 2018 e eu se fosse você ficava de radar ligado, pois além de ser um jogo ótimo, teve um capricho na confecção dos tiles que eu particularmente ainda não tinha visto nem aqui, nem em jogos lá de fora.