Ontem fui ao Calabouço com o intúito de estrear o meu Liberté home-made, mas ao chegar por lá acabei conhecendo outro Wallace, o Perikles.
O Arthur estava começando as explicações então peguei minha cor e começamos a montar o setup, enquanto montávamos chegou ainda o Bouzada para fechar a mesa com 5 jogadores (ainda tinham o Leonardo e o André Boné).
Partida do Perikles ainda no início.
O jogo é um misto de controle de área e porrada para conseguir pontos. Temos 6 territórios no jogo que são disputados politicamente numa primeira fase, quando essa termina, os jogadores que assumiram o controle pegam os exércitos desses territórios para disputar os pontos que estão abertos, existem um "prêmio de consolação" para quem não consegue controlar território nenhum.
Depois de colocados os exércitos nos campos a serem disputados são contados os valores deles e conforme uma tabelinha rolam as batalhas. Feito isso por 3 rounds quem tiver mais pontos ganha.
Na nossa partida só o Arthur e o Bouzada já tinham jogado, então os outros 3 ficaram meio perdidos no início, depois de um início arrasador (conseguindo dois territórios e três pontuações nas batalhas) o Bouzada decretou minha derrota dizendo que eu iria ganhar, daí em diante foi uma sucessão de rolagens bisonhas de dado, enquanto isso Arthur ia fazendo a festa e acabou ganhando com o Bouzada "dedo podre" em segundo, André Boné em terceiro, Léo em quarto e eu (que já tinha ganho o jogo) em último.
Zoom nos carinhas minúsculos do La Cittá.
Depois disso reorganizamos as mesas, Bouzada, Carlão, Paulo e Arthur ficaram no Manila, eu, Camilo e Franklin partimos para um La Cittá.
A partida foi boa, e embora eu tenha feito uma cagada perto do final do jogo deixando morrer 5 cubras de fome, ainda consegui fazer uma boa pontuação, não o suficiente para ganhar do Franklin, mas deu pra ficar em segundo com o Camilo em terceiro.
4 comentários:
Fala Cacá,
E aí, gostou do Perikles? Eu joguei uma vez e achei bem legal, fiquei um pouco boiando no começo.
abs.
Fala Edu...
Bom jogo com certeza... fiquei meio puto com o combate, mas foi mais por uma falta de sorte bisonha do que pelo jogo em sí... Mas gostei dele, jogarei outras vezes... =)
Abraços...
Epá, o Perikles é uma pena ser assim! Eu explico. A primeira fase do jogo é brilhante. Tudo muito tenso, a escolha dos tiles, colocar influência, os assassinatos, tudo isso é muito bom, mesmo do melhor que eu já joguei. Depois vem o caos dos dados. Um festim de dados, desajeitado, nada ligado com o que se passou anteriormente quer em termos de dimensão dramática quer, sobretudo, em termos estratégicos. Uma pena. O Wallace que, até meio do jogo, conseguiu uma obra prima, desfez tudo numa segunda parte de merda. E não há nada que desculpe isto. Tem uma explicação, para mim: falta de cuidado, falta de testes, pressa em publicar. Ainda tenho esperança que ele (ou alguém) pegue no jogo e faça uma coisa muito melhor.
O La Citta é um jogo que eu gosto muito. Acho-o muito bonzinho apesar de, por vezes, algo lento.
Fala Soledade...
Realmente esse problema do Perikles compromete muito o jogo, por isso ele tá nas promoções de fim de ano da Fantasy Flight... hehehehehhe...
Abraços do Brasil...
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