Nos anos 80 era assim, tosco, mas divertia.
Se você é filho dos anos 70/80 como eu, possivelmente deve ter tido uma mesa Estrelão e conjuntos de botões da Gulliver. Muito antes dos video-games e até mesmo com mais sucesso que o WAR, o futebol de botão pra mim é o jogo de "tabuleiro" que mais me lembra a infância.
Creditado ao brasileiro Geraldo Cardoso Décourt, e foi criado em 1930 e o dia do nascimento do seu criador (13 de fevereiro) acabou sendo oficializado com o Dia do Botonista.
Meus times hoje, personalizados, só time do futebol Carioca
(o São Paulino é o "juiz" segundo meu muleque).
(o São Paulino é o "juiz" segundo meu muleque).
Para muitos o futebol de botão serviu como vínculo entre parentes ou passa tempo das tardes chuvosas. Eu particularmente joguei MUITO sozinho (fazia altos campeonatos) ou com meu irmão mais novo, meu avô e anos mais tarde com meu cunhado e atualmente jogo partidas com meu filho.
As regras "oficiais" do futebol de botão (ou de mesa), variam muito de estado pra estado. Aqui no Rio usamos comumente a regra dos 3 toques, onde o mesmo botão só pode dar até 3 toques na bolinha (ou dadinho) e todo o chute ao gol deve ser dado apenas depois do meio de campo (com aviso prévio para o jogador adversário preparar o goleiro).
Hoje em dia, as partidas são "padrão FIFA" com placar eletrônico e tudo.
Mas basicamente são dois times, em um determinado curso de tempo (ou quantidade de gols) tentando ganhar um do outro como no futebol "de verdade".
Ainda hoje acontecem vários campeonatos oficiais de futebol de botão pelo país, e com a internet, muita gente se especializou na confecção de times especiais e é muito mais fácil conseguir material de qualidade superior aos saudosos "panelões" de antigamente.
Outro resquício da coleção dos anos 80.
Um comentário:
Caramba... agora foi longe hein...
sempre bom relembrar os sucessos da jogatina do passado.
Parabéns pelo saudosismo!!!
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