Nesse fim de semana do dia 10 e 11 de março aconteceu a primeira edição do Diversão Offline em São Paulo, e amigos, foi um evento inesquecível e que o gabarita a definitivamente fazer parte do calendário obrigatório de eventos no Brasil.
Como MUITA coisa aconteceu de legal nesses dois dias, vou dividir em três partes o meu relato. Essa primeira publicação vai ser para falar do evento propriamente dito, na quarta vou falar das editoras e seus anúncios e destaques e fechando a semana falarei dos protótipos e jogos brazucas que estavam por lá e não fizeram feio em meio a enxurrada de jogos importados.
A aposta em levar o evento para São Paulo era arriscada, mas era um passo que precisava ser dado, e o pessoal da Geek Carioca não podia ter acertado mais no local do evento.
Já na montagem, tudo lindo. Foto AfterMatch.
O Centro de Eventos São Luis foi perfeito, o espaço é ideal para o tamanho do nosso público, e a disposição dos estandes ficou ainda melhor que nas edições cariocas, pois tínhamos mais espaço para circular e as editoras que pegaram os estandes centrais, capricharam na montagem e fizeram espaços em que dava pra jogar com conforto.
Além da área de exposição, tínhamos a Área Galápagos de Palestra, que não parou um momento, e trouxe temas como "Mercado de Arte para Games", "Representatividade LGBT nos Jogos de mesa", "Os Desafios do Game Design" além de entrevistas internacionais como as com o Eric Lang e com o Michel Fischman da editora Bureau del Juegos (Argentina).
Com a feira rolando já, espaços disputados nas editoras.
A galera compareceu em peso, principalmente no primeiro dia e as mesas ficaram cheias o tempo todo, tanto para os jogos prontos, quanto para os playtestes de protótipos, tanto na área do Catarse, quanto nas próprias editoras que estão trabalhando com esses futuros lançamentos.
Mais de CINCO MIL PESSOAS (segundo a organização) passaram pelo evento, e foi muito legal conhecer pessoas com que você costuma trocar ideia pela internet e as vezes nunca teve a oportunidade de conhecer pessoalmente.
E mesas cheias nos protótipos.
Aliás, foi uma ótima desculpa para tirar da toca pessoas que foram extremamente importantes lá no início do hobby e que hoje colhem os louros por não terem desistido do sonho de ver os mais importantes jogos modernos sendo comercializados no Brasil.
Para não dizer que tudo estava perfeito, a área de alimentação ainda é uma detalhe que precisa ser melhor organizado, mesmo que em São Paulo já tenhamos tido uma melhora considerável em relação as edições cariocas, ela ainda fica num espaço muito tímido, e se todo mundo resolver ir comer mais ou menos ao mesmo tempo, a coisa fica bem complicada.
No auditório, várias palestras bacanas acontecendo.
Mas como já falei, a localização do Centro de Eventos é perfeita, estamos a poucos metros de uma padaria que é uma delícia, e pertinho de vários restaurantes, então dava para sair, comer e voltar caso desejassem.
Quanto ao evento é o que tenho à dizer, quem conhece pessoalmente a galera da Geek Carioca sabe o quanto eles puseram "sangue, suor e lágrimas" para que tudo chegasse até o público da melhor forma possível. E se ainda não está 100%, está muito perto disso e acho que à partir de agora a tendência é que o hobby aumente ainda mais.
Na quarta falaremos das editoras e seus lançamentos e do prêmio Ludopedia.
Galera do Rio em peso, cobrindo o evento!
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