Última sexta-feira do ano, última postagem fechando 2018 que foi um ano no mínimo esquisito em alguns aspectos pessoais, mas nos tabuleiros acabou sendo um dos anos mais bacanas, pois tivemos um monte de lançamentos, dois eventos espetaculares e muita coisa acontecendo nos bastidores, então vamos tentar fazer um apanhando no que eu achei mais legal (ou não) nessa "rodada" que está terminando.
Esse ano cheguei a 295 partidas batendo 155 jogos, dentre novidades, (re)descobertas e protótipos foram horas e horas de muita diversão com amigos queridos e para conseguir guardar isso tudo, conheci o aplicativo BG-STATS, que é uma ferramenta muito boa para quem gosta de ser organizado nas suas jogatinas e curte estatísticas, e o melhor de tudo, ele puxa o seu histórico no BoardGameGeek (caso você já marcasse suas partidas por lá).
Dentre os jogos importados jogados esse ano, meu TOP3 ficou para o Newton (em breve pela MeepleBR), em terceiro lugar, o XIA : Legends of a Drift System (com expansão), em segundo e o grande destaque foi o Rising Sun (da Galápagos Jogos).
Rising Sun chegou para mostrar que é mais que uma carinha (muito) bonita, a seleção de ações, o controle de área a parte do combate, tudo nele me deixou realmente impressionado.
Eu joguei a versão KS com a expansão Kami Unbound e ela adiciona mais estratégia e deixa o jogo ainda mais interessante, vale muito à pena.
Entre os jogos de autores nacionais, os meus destaques ficaram com três jogos que tiveram campanhas de Financiamento Coletivo de sucesso e que foram muito bem trabalhados se são ótimos de jogar.
Em terceiro New Eden Project dos amigos Samantha e Kevin Talarico, um card-game lindo e com mecânicas bacanas, no segundo lugar o Triora do amigo Michael Alves, um jogo de gerenciamento de recursos, bastante temático e que ficou com uma produção (a cargo do pessoal da Meeple BR) caprichadíssima.
Mas o primeiro lugar (que não ficou só no cheirinho) foi o Grasse, da dupla Bianca Melyna e Moisés Pacheco. Eu cheguei a ter em mãos uma versão mais antiga do protótipo, mas só consegui jogar a versão praticamente pronta e caramba, o jogo não deve em nada aos lançamentos importados, seja em qualidade, seja em mecânicas e até o tema do jogo, bastante original, ajudam ao Grasse a se destacar, eu ainda não tive em mãos a versão que já foi entregue aos financiadores, mas os amigos que receberam são só elogios.
Além desses vale destacar o competente trabalho do Pélaghos, que deve ter sido a campanha que entregou o jogo mais rápido, o Dead & Breakfast, que saiu lá fora mas tem autor brazuca, o Covil : Mestre das Trevas que ficou lindinho, o Macacos me Mordam jogo de qualidade feito pros pequenos entre outros que fora a luta e estão aí batalhando pelo seu espaço.
Não posso deixar de citar, mas fiquei super decepcionado em não conseguir entregar o Die die DIE no prazo estipulado na campanha, uma série de fatores foram transformando um atrasinho em um ano de atraso (o novo prazo é março de 2019), como autor do jogo e principalmente como criador de conteúdo, não podia deixar passar em branco esse vacilo e queria pedir desculpas a todos e dizer que estamos fazendo o melhor para o jogo chegar com a qualidade que vocês merecem.
Atração internacional do DOff RJ, Roberto Fraga (camisa azul)
foi só elogios ao evento e ao público brasileiro
foi só elogios ao evento e ao público brasileiro
2018 foi também o ano em que o Diversão Offline se consolidou como o maior evento de jogos de tabuleiro da América Latina, com duas edições (uma no Rio e outra em São Paulo) onde tivemos presença de autores consagrados, lançamentos exclusivos, painéis de editoras, a entrega do prêmio Ludopedia ao vivo, enfim, foi o grande destaque em matéria de eventos esse ano.
Esse eventos fizeram com que as editoras ficassem cada vez mais próximos dos criadores de conteúdo, e com isso eles estão cada vez ajudando mais para que vocês possam ter a informação o mais rápido possível e possam ter sempre opiniões fresquinhas que ajudem na hora de escolher em qual jogo investir seu rico dinheirinho.
Outras destaques foram a compra da Galápagos pela Asmodée, que fez com que a editora ficasse ainda mais forte e trouxe para ela uma carta de títulos que vão fazer com que cada vez mais eles se firmem como a grande força dentro do país.
Chris Santos : Um grande amigo que nos foi tirado
em 2018, vai deixar saudade.
em 2018, vai deixar saudade.
A fusão da Mandala com a Ludofy também nos pegou de surpresa e precisamos prestar atenção aos desdobramentos para ver se foi uma coisa positiva, mas eu particularmente acredito que seja bastante bom para ambas que agora tem a chance de crescer.
Enfim, apesar de tantas coisas boas, também foi um ano em que perdi um grande amigo de forma idiota para a violência carioca. O Christiano Santos era um entusiasta dos jogos, estava sempre nos eventos, dava uma força danada pro cenário carioca, fã de Star Wars jogava o card-game, o X-Wing, e sempre organizava suas Caravanas Surreais para os eventos fora do Rio, foi uma perda muito sentida por todos que o conheciam e eu não podia deixar de citá-lo da forma mais carinhosa possível.
Então foi isso pessoal, 2018 está acabando, 2019 está batendo a porta e eu espero que seja um ano super bacana para todos e que possamos estar sempre em volta das mesas pelo Brasil à fora, cercado de amigos jogando uns bons tabuleiros.
Estar com os amigos nas mesas, isso é o que faz toda a diferença.
Aqui com Rodrigo Deus e a esposa e o Alan Farias.
Aqui com Rodrigo Deus e a esposa e o Alan Farias.
3 comentários:
O fc nacional mais rápido a entregar foi o Tá na Mesa. Financiado depois do Pehlagos e entregue quase junto.
Este ano realmente foi fantástico.
Lindo post! Feliz 2019 e obrigado pela menção!
Beleza Cacá! Feliz ano novo! Nosso amigo Christiano se foi mas deixou a linda Luiza para lembrarmos dele pra sempre.
Postar um comentário