terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Tiranos da Umbreterna 2ª Ed.


Na minha tentativa de jogar alguns joguinhos que foram sucesso e eu acabei deixando passar, tive finalmente a oportunidade (graças aos amigos da Alquimistas dos Jogos) de jogar o Tiranos da Umbreterna, um jogo de deck-building e controle de área que realmente eu não sei porque não tinha jogado antes.

Nele somos líderes de casas da raça drow (um tipo de elfo corrompido que habitam as cidades subterrâneas) que são sedentos por poder e para isso precisam ascender nas cidades da Umbreterna.

O jogo tem um tabuleiro central com as regiões a serem dominadas, algumas já começam com tropas neutras que serão subjugadas durante a partida, além de regiões mais importantes que também tem uma ficha que garante um bônus para quem dominar ela.


Deck-building classicão, baixa carta, faz ação, compra novas pra melhorar o deck.

Cada jogador recebe então um deck inicial de 10 cartas e seus exércitos e espiões que serão usados.

A rodada é super simples (assim como todo o jogo em geral), você tem 5 cartas para usar no seu turno e precisa baixá-las para realizar ações, nas cartas temos dois tipos básicos de recursos, a influência geralmente usada para comprar novas cartas e a força que como o nome já deixa escapar é usada para a parte da porradaria.

Como em todo bom jogo de controle de área o lance aqui é ter mais pecinhas que seus adversários nos espaços do tabuleiro, você consegue colocar novas tropas à partir do seu espaço inicial ocupando mais casas na região, indo pelas trilhas à procura de novas regiões ou usando seu espião para pegar espaços mais ao longe.


No tabuleiro, tentar o controle das regiões, principalmente as maiores que dão bônus.

As cartas iniciais ajudam um pouco, então você vai precisar de influência para comprar as cartas boladonas que ficam disponíveis durante a partida e aqui entra um charme do Tiranos da Umbreterna.

Em cada partida você vai escolher dois decks (dentre os seis disponíveis) para usar, embaralhando-os e abrindo cartas para serem compradas com a influência, cada um dos decks escolhidos vai ter cartinhas focadas em algum tipo de ação, nessa minha primeira partida usamos os Drows com cartas mais baratas em influência e os Dragões que tem cartas mais caras mas muito poderosas.


Conforme o jogo avança, a briga fica acirrada entre os jogadores.

E jogo se desenvolve nesse esquema de usar as cartas, colocar tropas e tentar tirar as dos coleguinhas, ganhar alguns pontinhos das regiões com fichas e melhorando seu deck com cartas que além de ajudar ainda vão te dar pontos ao final do jogo. 

Quando o deck geral de compras se esgota, a rodada vigente termina e o jogo acaba. Conta-se pontos dos territórios controlados (ganhando pontinhos extras se você estiver sozinho nele), cartas que estão no seu deck e cartas promovidas e aquele com a maior pontuação é o vencedor.

Tiranos de Umbreterna tem tudo que eu gosto nos jogos de tabuleiro, boas mecânicas, interação, beleza das artes o único problema dessa segunda edição é que eles optaram por fichas de papel ao invés das miniaturas, funciona da mesma forma e deixa o produto final mais barato, mas no final acaba sendo um jogaço que sai da minha "shame list". 


O mercado é sempre composto de dois decks dentre os 6 disponíveis no jogo.
 

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