quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O Labirinto Mágico


 Em Labirinto Mágico, os jogadores são aprendizes de magos procurando ingredientes mágicos para seus experimentos, mas como andar por um labirinto onde você não consegue ver as paredes?

Nesse jogo o setup é feito colocando uma séries de paredes montando o labirinto dentro da caixa, uma vez que você tenha utilizado uma quantidade de paredes pré-determinada (para um labirinto mais fácil ou mais difícil), você coloca um outro pavimento que será onde os jogadores irão "passear" durante o jogo.

 A gente monta o labirinto que fica
escondido dos jogadores.

Cada jogador escolhe um dos aprendizes, coloca em uma das quinas do mapa e sorteia o primeiro ingrediente a ser encontrado, é definido o jogador inicial e o jogo começa.

Na sua vez o jogador rola um dadinho, e deve se mover a quantidade de espaços indicada indo em direção ao ingrediente que precisa pegar, e é aí que o Labirinto Mágico surpreende!

Cada aprendiz tem abaixo do seu peão, uma bilha que fica escondida abaixo do pavimento principal do jogo, a cada passo dado com o peão você precisa meio que ir guardando o caminho, pois ao bater em uma das paredes do subterrâneo (aquele que foi previamente feito no setup) a bilha solta e você precisa reiniciar seu caminho.

 Depois de pronto, você precisa andar e
tenta lembrar como se mover pelos caminhos.

Quando você conseguir chegar ao seu ingrediente sorteado, você sorteia um novo e precisa tentar encontrá-lo novamente, quando o primeiro jogador conseguir 5 ingredientes o jogo acaba imediatamente.

Labirinto Mágico é um jogo voltado para os pequenos, mas os adultos vão ficar muito impressionados com o quão divertido pode ser acompanhar os menores nas partidas, é realmente desafiador tentar guardar os caminhos, ou então perceber que o ingrediente que você pegou está a "quilômetros" de distância de você.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Century : O Novo Mundo


Century : O Novo Mundo é o terceiro jogo da série Century, mais uma vez nos encontramos explorando e dessa vez chegamos às Américas no século XVI onde nos vemos fazendo trocas com os nativos registrando suas descobertas por esse novo mundo.

Na mesma linha dos jogos anteriores, o designer Emerson Matsuuchi trabalha com regras simples mas se baseando sempre no conceito de trocas dos quatro recursos do jogo (que vão se valorizando) para depois trocar em combinações por pontos de vitória.

Dessa vez temos um mapa do novo mundo com áreas que podem ser visitadas pelos nossos exploradores, os jogadores começam com 6 deles e podem ir ganhando mais no decorrer do jogo.

 O mapa tem um monte de locais para ir com os
trabalhadores e fazer negócio com seus recursos.

Ao entrar nos espaços você pode conseguir, melhorar ou trocar os seus recursos, além disso em determinados momentos, quando tiver já sem seus trabalhadores, pode recolher eles do tabuleiro para novamente colocá-los para trabalhar.

O grande objetivo aqui é conseguir as combinações corretas para pegar as cartas que darão pontos ao final do jogo e que também servem como upgrades de ações durante a partida.

 Conforme o jogo avança, você vai trocar os recursos
pelas cartas que dão bônus e pontos de vitória.

Quando o primeiro jogador pegar a oitava carta de pontuação, a rodada atual termina e contam-se os pontos para ver quem é o explorador com mais pontos.

Além do jogo original, Century : O Novo Mundo vem com regras para mesclar ele aos seus jogos anteriores, o Rota das Especiarias e o Maravilhas do Oriente, e por serem jogos rapidinhos, ter essa possibilidade de novas experiências você acaba tendo não só 3 jogos, mas um monte de outros híbridos.

Para quem curte jogos casuais, com regras tranquilas de aprender e uma duração de no máximo uma horinha, a série Century, que chegou no Brasil pela Devir, é uma excelente pedida.

A série Century capricha no visual dos componentes.

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Maracaibo


Lançado esse ano, Maracaibo é o novo jogo de um dos meus designers preferidos atualmente, o Alexander Pfister (que inclusive já deu uma entrevista aqui pro site), e dessa vez ele nos leva ao Caribe do século XVII onde os jogadores precisam através de comércio e as vezes uso da força, aumentar a influência de Inglaterra, França e Espanha nesse território.

No mapa centra temos várias ilhas, os jogadores partirão de Havana e seguirão por um caminho, parando em cidades e vilas para cumprir demandas de recursos, realizar missões e assim conseguir também cumprir seus objetivos pessoais.

Cada jogador vai começar com um tabuleiro individual, alguns colonos "travando" determinadas melhorias, além de uma mão de quatro cartas.

 No seu navio vão fazendo melhorias e construindo
sua maquininha de pontos.

O jogo tem quatro rodadas, os jogadores na sua vez movem seus navios de um a sete espaços no tabuleiro, ao parar em uma cidade ou vila pode realizar as ações do local ou as ações do navio, repõe a mão (caso tenha usado cartas) e passa a vez.

As cartas são super importantes aqui, elas servem como recursos para as quests e para pagar por eventos nas cidades, além disso que você "construí-las" durante o jogo e elas servem como melhorias, aumentando recebimentos, dando algum bônus imediato ou desconto para compra de futuras cartas.

 A trilha de influência dos países no Caribe é uma
forma interessante de pontuar.

O seu navio também vai melhorando conforme você vai liberando os colonos, abrindo assim novas possibilidades de melhores ações ou pontos automáticos, então sempre que possível é legal você liberar os colonos.

O barato aqui no Maracaibo é que você tem um monte de decisões que aparentemente te confundem no início, mas conforme o jogo anda você vai conseguindo fazer sua maquininha de pontos e recebimentos fazendo seu jogo fluir melhor.

Quando o primeiro navio chega a Havana há o fechamento da rodada, uma série de efeitos de final de rodada acontecem e uma nova viagem se inicia para todos os navios, que mesmo que fechem a rodada longe de Havana começam novamente do ponto de partida do jogo.

 Os jogadores também podem se aventurar por dentro
da ilha, por caminhos que dão pontos e dinheiro.

O jogo roda assim até o final da quarta rodada, nessa os efeitos de fim de rodada são um pouco diferentes visando aumentar o fechamento de pontos, contam-se então pontos de vários quesitos e quem tiver mais à frente da trilha de pontuação é o vencedor.

Maracaibo é um jogaço, entra fácil no TOP3 do autor (junto com Mombasa e Great Western Trail) e solidifica o cara como um dos grandes designers da atualidade, o jogo tem ainda uma versão "legacy" contando uma historinha mas sem "estragar" o jogo, o que dá a ele uma cara diferente a cada partida.

As cartinhas, elemento super importante
dentro do jogo.

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Barrage


Terminada a Primeira Grande Guerra, o mundo se viu procurando energias renováveis, e os países mais proeminentes começaram a construção de barragens e hidrelétricas e formas de conectar essa energia para se sobressair em relação aos concorrentes.

Em Barrage cada jogador ficará à frente de um desses quatro países (Itália, Estados Unidos, França ou Alemanha) tentando construir suas barragens nos melhores lugares do mapa, para aproveitar os recursos que chegam, além de tentar fazer a melhor distribuição dessa energia para no final ser o país com mais prestígio.

O jogo já começa bem no setup inicial, cada jogador vai receber um board individual onde colocará suas barragens (bases e elevações), suas usinas e seus geradores, além disso recebem recursos, seus engenheiros e um rondel de tecnologia.

 O mapa com o fluxo dos rios, super importante
você saber onde vai construir.

O tabuleiro central é o primeiro grande destaque do jogo, ele representa um fluxo de rios onde inicialmente temos já construídas três barragens neutras, além disso na nascente dos rios são colocados tiles que indicam qual daquelas nascentes receberam volume de água em quatro rodadas do jogo.

Setup arrumado, o Barrage é um jogo de alocação de trabalhadores, na sua rodada você vai pegar uma quantidade dos seus engenheiros e colocar nas diversas áreas de ação do jogo, e dependendo de onde você estiver indo, gastará um ou mais engenheiros, e você sempre será limitado aos seus 12 iniciais, uma vez que fique sem trabalhadores, você terá que esperar todos os outros jogadores também ficarem sem trabalhadores para que a rodada acabe.

Mas vamos falar um pouco sobre as áreas de ação, no jogo você vai precisar construir suas barragens para conseguir represar a água, para depois através dos geradores levar essa água para as usinas e assim produzir energia para cumprir os contratos, só de explicar já parece tenso, bem, é pior!

 Cada jogador representa uma nação na corrida pela
obtenção de energia no pós-Guerra.

O Barrage tem um dos rondéis mais bacanas que eu já joguei, ao usar as ações de construção, você vai pegar uma das suas tecnologias, alocar os recursos, e dar uma andada no rondel, o grande lance aqui é que os recursos são extremamente difíceis de conseguir, e eles ficam travados até que o rondel dê uma volta completa.

Se isso não fosse coisa suficiente para se preocupar, na hora da construção você precisa ficar muito ligado, existem espaços que são grátis, mas se alguém constrói logo à frente da sua barragem, pode ser que você precise ficar contando com o sobre-fluxo de água para conseguir "pingar" alguma coisa pra você.

Além disso tem os geradores, esses podem ser interessantes de serem construídos perto da represa de outros países, pois você acaba ganhando uns pontinhos quando eles precisarem usar, mas o "combo" que vai fazer você andar no jogo é ter a barragem e a usina que vai ser alimentada pertinho.

 O rondel de tecnologias é um dos (muitos) destaques
desse grande jogo.

O lance da energia também é muito inteligente, você precisa sempre conseguir produzir mais e mais para que consiga cumprir contratos que vão te ajudar no desenvolver do jogo, e essa produção também é muito importante, pois quanto mais você produz, melhor serão seus rendimentos na rodada seguinte, e como já falei os recursos (incluindo o dinheiro) são bem complicados de conseguir.

Os jogadores vão fazendo seus turnos até que todos tenham gasto seus engenheiros, então a rodada acaba e uma nova se inicia, o jogo tem "apenas" cinco rodadas, ao final da quinta o jogador com a maior pontuação é o vencedor.

São tantas ações possíveis que você fica perdido, mas
conforme o jogo avança, tudo começa a fazer sentido.

Barrage é um daqueles euros que fazem teu cérebro fritar (no melhor dos sentidos), ele é brilhante em unir tema e mecânicas, como já disse tem um rondel fora de série e apesar das possíveis mais de três horas de partida, você termina o jogo já querendo saber quando vai ser a próxima.

Infelizmente ninguém ainda anunciou aqui para o Brasil, mas se você é fã de euro pesado, precisa com certeza jogar o Barrage que pra mim assumiu a ponta dos melhores jogos que eu joguei em 2019.

Barrage une bem, beleza, brilhantismo e ainda consegue
conectar muito bem tema e mecânicas.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Magic Maze on Mars


Baseado no Magic Maze lançado no Brasil aqui pela Conclave, em Magic Maze on Mars os jogadores são levados para marte, onde precisam trabalhar em conjunto para construir o domo que pode abrigar o astronauta e depois levá-lo até lá para fechar o cenário.

Nessa versão do jogo as regras básicas são muito similares, mas algumas coisinhas mudaram e deixaram o jogo um pouco mais fáceis para os jogadores.

Agora as fichas de movimentação são pela cor e não pela direção, temos caminhos mais simples também, então a movimentação tá muito mais fluida e intuitiva.

 Você vai levando os recursos para conseguir
construir o domo e levar o astronauta.

O lance agora é produzirmos recursos para abrirmos novos tiles e para levamos até o local de construção do domo, assim que os recursos solicitados estão todos no mesmo lugar, o domo é construído e o astronauta é liberado, uma vez que ele aparece é só levá-lo até o domo e a fase acaba.

Outra adição ao jogo são fichas que podem ser usadas para que possa ser feita a comunicação verbal entre os jogadores, além de servirem para troca de recursos no tabuleiro.

 Tem algumas adições como fichas pra falar,
agora você fica batendo pra dar dica do que fazer.

A quantidade de cenários do Magic Maze on Mars também é menor do que a do jogo básico, podendo ser finalizado em menos tempo do que o primeiro jogo.

Eu achei a experiência do on Mars mais simples, foram duas partidas muito rapidinhas e as adições ao jogo fizeram com que ele se tornasse mais fácil do que o jogo original, mas o fato dele ter uma ambientação diferente pode ser um chamariz para os jogadores.

No fim das contas acho que os jogadores que já tem o Magic Maze não vão se interessar muito nessa nova versão, e os que não tem ainda e curtem esse tipo de jogo, podem escolher entre os dois que são jogos divertidos e trazem uma experiência bem bacana.

Tem tiles onde você pode construir novos
caminhos também.
 
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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Point Salad / Salada de Pontos


Fazendo uma brincadeira bem legal com o nome, em Point Salad os jogadores precisam comprar vegetais para com eles fazerem sua saladinha de pontos com as cartas de pontuação que você também vai comprando durante a partida.

No início de cada partida são preparadas cartas para serem compradas, as cartas tem dois lados, um lado com um tipo de pontuação, e o outro com um tipo de vegetal, na sua vez você pode comprar duas cartas de vegetal ou uma carta de pontuação.

 Você pode comprar as cartas como vegetais ou como
pontuação de final de jogo.

As cartas de pontuação ficam em três pilhas, e quando são compradas mostram as cartas debaixo, já as de vegetal, ficam dispostas em duas fileiras de três colunas, depois de comprar as suas duas, você repõe com as do topo da fileira de pontuação (virando-as para o lado do vegetal).

A graça do Point Salad está aqui, pois as vezes você fica de olho em uma carta de pontuação boa para você e ela acaba virando um tomate, e joga pelos ares uma combinação boa de cartas que você tenha em mãos.

Você tem ainda como uma ação extra no seu turno, virar uma carta de pontuação para o lado vegetal dela, isso ocorre por as vezes você percebe que pode fazer mais pontos ao final do jogo com aquele vegetal ao invés de com a carta de pontuação.

As cartas de pontos te dão um norte sobre quais
cartas de vegetal pegar.

O jogo prossegue até que todas as cartas sejam compradas, então os jogadores validam todas as suas cartas de pontuação e quem tiver o maior somatório é o vencedor.

Point Salad é um jogo levinho, divertido, naquela linha de caixas pequenas e interessantes de se ter na mochila para qualquer tempinho livre com os amigos, chega em 2020 pela Devir aqui no Brasil.

Aí você tenta pegar o máximo que der para maximizar
sua pontuação no fim do jogo.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Oportunidades do Setor Criativo no Mercado de Jogos de Mesa


Ontem aconteceu aqui no Rio uma palestra/mesa redonda sobre Oportunidades do Setor Criativo no Mercado de Jogos de Tabuleiro, mas o que seria isso e por que é tão importante falarmos desse tema?

Hoje nós temos um mercado de jogos de tabuleiro no Brasil em franca ascensão, com editoras faturando em faturamento na casa dos milhões de reais mas ainda com a maioria do material sendo feito na China e trazido para cá, muito pelo preço oferecido, mas também pela falta de expertise das gráficas e fornecedores por aqui.

Foi mirando nessa lacuna que os amigos Léo Ramos, Cecília Dante e Leandro Nunes pensaram em chamar designers, ilustradores, autores, pessoas do mercado gráfico e trouxeram o pessoal da Conclave, Geeks'n Orcs, TGM e Imagine Jogos para contar um pouco das necessidades do mercado e como o pessoal pode começar a transformar uma "periferia" de pessoas que hoje tem em sua maioria contatos informais com as editoras, em profissionais para levarmos o mercado a outro patamar.

 A mesa contou com as editoras e mais nomes como
Daniel Lustosa (ilustrado) e Patrick Matheus (autor)

O evento aconteceu no CRAB - Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, um espaço no Centro do Rio que foi revitalizado pelo SEBRAE e recebeu mais de 80 pessoas para esse bate papo.

Durante duas horas os convidados falaram sobre as dificuldades de se produzir no Brasil, de contratar profissionais que atendam os requisitos básicos, como emissão de nota, além disso trouxeram portfólio de gráficas de fora do país para mostrar um caminho de como podemos alcançar esse nível de entrega aqui no Brasil.

O bate-papo foi super descontraído, com as pessoas interagindo, inclusive com o pessoal do SEBRAE dando dicas super valiosas para os profissionais conseguirem sair da informalidade tirando um CNPJ como MEI - Micro Empreendedor Individual.

 Ainda falta muito aqui, mas gráficas como a Panda da China
levam aos eventos, um portfólio de material de cair o queixo.

Mas o que mais valeu, foi saber que esse é um primeiro encontro de uma série que vai acontecer ao longo de 2020 e que culminará em um grande evento voltado para as editoras, profissionais e produtores para que possamos em breve conseguir uma produção com a qualidade que o público exige, mas também com um preço competitivo com o mercado chinês.

Foi dado o primeiro passo para que o nosso mercado, que a cada ano cresce ainda mais, possa finalmente começar a se profissionalizar para quem sabe no futuro começarmos a exportar tanto mão de obra, quanto jogos já prontos (quem sabe?).

A galera compareceu e foi uma noite muito
proveitosa para os presentes.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Bushido


Em Bushido, dois jogadores se enfrentam numa batalha para defender a honra do seu clã, para isso usam cartas num confronto de ataque contra defesa até que um dos dois saia vencedor.

Cada jogador recebe inicialmente três cartas de golpes básicos, então escolhem dentre um dentre cinco grupos de cartas especiais, mais duas cartas para formar a sua mão de cinco cartas para usar durante a partida.

Na rodada existe um jogador que será o atacante e o outro o defensor, as cartas básicas tem ações para ambos os lados, já as especiais podem ser mais específicas mas requerem um custo em energia, que no início do jogo é zerada.

 Um jogo de ataque contra defesa.

Então na rodada, cada jogador escolhe secretamente uma carta e coloca no dojo, abrem simultaneamente e é feita uma conferência da área atingida pelo atacante.

São três possibilidades, o ataque à cabeça, e aos flancos esquerdo e direito. Caso o jogador defensor jogue uma carta que consiga aparar o golpe, os jogadores recolhem suas cartas e invertem no campo quem ataca e quem defende.

Mas no caso do defensor não conseguir aparar o golpe, ele recebe dano e vira uma das suas seis fichas de vida para o lado de energia, podendo assim posteriormente usá-las nas cartas mais poderosas que às iniciais.

Além disso o jogador que acerta o golpe fica com a carta que causou dano "travada", ficando assim com apenas quatro cartas na mão e dando uma pista ao jogador adversário o que pode vir pela frente.

 As cartas básicas você joga a qualquer momento,
mas as especiais, só com energia.

Assim que um dos jogadores perde todos seus pontos de vida, ele é derrotado e o samurai do outro clã é considerado o vencedor.

Bushido é um jogo extremamente simples, me incomodou o fato de você ter cartas especiais que só podem ser usadas depois que você toma algum dano, e grande parte delas requer que você perca pelo menos um terço da sua vida para que possam ser usadas fazendo com que em boa parte da partida, que é bem rapidinha, você só use as cartas básicas.

O jogo está em pré-venda pelo Catarse e vai sair pela estreante On the Table, e com a arte linda do André Teruya e criação do grande Sanderson Virgulino.

A arte caprichadíssima.
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terça-feira, 26 de novembro de 2019

La Viña


Lançado recentemente pela Devir aqui no Brasil, em La Viña os jogadores são herdeiros de um vinhedo e precisam mostrar o seu valor para voltar a produzir com qualidade e assim ficar com essa Vinha para você.

Inicialmente os jogadores recebem dois cestos para coleta das uvas, barris de entregas, além de uma das cartas dos apanhadores de uvas, que indicam a cor do jogador mas não tem poderes diferenciados.

um caminho do vinhedo é formado e são distribuídos duas cartas de cada lado, e no final temos as cartas de adegas definidos pela quantidade de jogadores e que são diferentes entre si.

 Os jogadores vão sempre pegar a primeira
uva, à menos que usem alguma ferramenta.

A rodada do La Viña funciona da seguinte forma, o jogador mais atrás na trilha é o jogador da vez, ele escolhe um dos espaços vagos no vinhedo e para ali e pode pegar uma das cartas de uvas disponíveis ao lado do caminho, ou pode esperar para esperar alguém pegar uma uva que esteja por cima e pegar a carta debaixo ao sair do espaço posteriormente.

Existem também ferramentas que você consegue durante a partida que te ajudam a pegar mais uvas, as uvas que ficam por baixo ou até mesmo uvas de espaços por onde você já passou.

Sempre o último jogador da fila é o da vez, então pode acontecer do mesmo jogador jogar mais de uma vez antes de passar para o próximo.

 Ao pegar a carta de uva você precisa colocar em uma
das suas cestas, mas uma vez lá elas só saem na entrega.

Ao chegar no fim do vinhedo, você pode entregar uma das suas cestas para as adegas disponíveism você sempre tem que esvaziar a cesta toda, mas só vai pontuar pelas uvas que a adega pede.

O lance do jogo são justamente as cartas de adega, existem quatro tipos diferentes de uvas, algumas adegas são especializadas, outras aceitam uvas de tipos variados e ainda tem a cooperativa, que paga pouco, mas acaba sendo uma forma de esvaziar a cesta ganhando uns pontinhos.

O jogo segue até que o primeiro jogador gaste todos os seus barris de entrega, o jogo prossegue até que a rodada seja completada, somam-se os pontos de cada um e quem tiver o maior somatório ganha.

La Viña acaba sendo um jogo levinho, gostoso, fácil de aprender, por ser pequeno e se jogar em no máximo uns 40 minutos, acaba sendo uma boa opção de jogo para se ter pra levar em viagens e reuniões de amigos.

 Ao fazer a entrega na adega você deixa um dos seus barris
e ganha os pontinhos referentes.

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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Kingdom Builder


Em Kingdom Builder, os jogadores vão construir suas vilas de acordo com o terreno sorteado, e tentando sempre tirar melhor proveito das cartas de pontuação de final de jogo para conseguir ser o melhor construtor.

No setup inicial vamos sortear 4 seguimentos de tabuleiro para montar o terreno inicial, cada segmento tem um poder especial para ajudar aos jogadores, além disso são sorteadas três cartas de pontuação da final de jogo, cada jogador pega então 40 vilas e sorteia uma carta de terreno e a partida começa.

As regras são extremamente simples, na sua vez você pode construir até três vilas no terreno da carta que você tem na mão, uma vez construído você compra outra carta e passa a vez.

 As cartas de objetivo vão te dar um norte de
como levar a partida.

Alguns detalhes devem ser observados, ao construir você deve sempre dar preferência na construção adjacente à vilas previamente colocadas no tabuleiro, no casa de não haver um terreno compatível obedecendo esse requisito, aí então você pode espalhar suas vilas.

Outra coisa é que construir ao lado dos castelos e dos locais especiais, vão te garantir pontos no final do jogo ou tiles para serem usados durante o seu turno para darem algum tipo de bonificação junto a construção das vilas.

 Cada segmento tem um tile de poder
especial para ajudar aos jogadores.

O jogo prossegue até que o primeiro jogador tenha colocado suas 40 vilas no tabuleiro, a rodada então deve ser terminada para que todos tenham a mesma quantidade de turnos e a pontuação é feita baseando-se nas três cartas sorteadas lá no início da partida.

Kingdom Builder é um jogo tático, você vai precisa se adaptar à carta da rodada tentando tirar o melhor proveito em relação a seu posicionamento e às cartas sorteadas para pontuação, acho ele um jogo simples, mas que funciona bem para mostrar a novos jogadores.

Ele chegou ao Brasil pelas meninas da Calamity Games na caixa básica ou na Big Box que vem com outras cinco expansões para deixar o jogo mais interessante e diferente a cada partida.

Ao ficar ao lado dos tiles especiais você pode
ganhar bônus ou pontos no fim do jogo.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Game Con Paraty


Nos últimos dias 15 a 17 rolou a primeira Game Con Paraty, organizada pela D20 Board Games foi um evento que reuniu jogatina, passeios e muita diversão em três dias inesquecíveis.

No primeiro dia a galera foi logo recepcionada por uma mesa cheia de jogos disponíveis para a jogatina, além de duas mesas super especiais, a da Galápagos Jogos e a da Conclave, com apresentações exclusivas de novidades que chegarão ao mercado em breve.

A Conclave estava lá com a sua "trilogia das máscaras" e como era de se esperar, a produção do Cuzco está primorosa, vale muito à pena ter os três na coleção, e em breve tem resenha desse (e do Mexica que eu estou devendo), para o povo conhecer mais o jogo.

 A estrutura da pousada foi ótima, excelente espaço,
acomodações e os drinks!

Além disso a ótima notícia da chegada do divertidíssimo Ice Cool ainda para esse ano e do DC Deckbuilding Game : Rebirth, outro que fez sucesso durante o evento, o Medium e o Arboretum.

A Galápagos trouxe além dos seus lançamentos mais recentes, o Azul Summer Pavilion que gastou mesa de tanto que foi jogado, o Obscurio, o divertido Match Madness. Era : Medieval Age, Exploding Kittens e o Bosk, além de organizar um selado de Keyforge com decks da expansão A Era da Ascensão e dando como prêmio os inéditos decks do Colisão Entre Mundos.

A galera jogou até umas 22h e depois um povo partiu para a loja D20 enquanto outros preferiram ficar em volta da piscina jogando umas coisinhas mais leves, já que o segundo dia prometia um passeio de escuna e tínhamos que acordar cedo.

 A galera compareceu, e jogou o quanto pode!

Confesso que quando vi na programação um passeio de cinco horas de escuna, eu torci o nariz, até porque estava com minha família e fiquei receoso dos filhotes enjoarem (em todos os sentidos) e o passeio se tornasse um programa furado, mas me enganei muito.

A primeira grande sacada do Carlos Etiene (organizador e dono da D20) foi fechar a escuna só para o evento, então éramos os reis da parada, e acho que a maior sacada dele foi "gamificar" o passeio, chamando a galera do Lord of the Quiz para deixar a gente sempre na atividade com o quiz de cultura nerd. Foi uma jogada de mestre!

As cinco horas de passeio passaram voando, muito mergulho, galera rindo e trocando ideias, um dia de sol lindo demais, e todo mundo aproveitou ao máximo, foi muito legal ver que geral estava brincando no quiz e realmente curtindo.

 O passeio de escuna foi um diferencial
super positivo do feriadão.

Voltando pra pousada, mais jogatina no mesmo esquema de ficar até 22h por lá e depois ir para a loja, e aqui pra mim foi a única coisa que precisa mudar para a próxima edição, conseguir fazer com que toda a estrutura de jogos e mesas para jogar fique disponível o tempo todo na pousada, aí aposto que a jogatina não ia parar.

No domingo foi mais um encerramento, a galera tomou café da manhã, aproveitou um pouco da piscina, jogou mais um bocadinho e partiram para as suas casas levando uma ótima recordação do fim de semana da Game Con Paraty.

Deixo aqui meu agradecimento ao Carlos pelo convite, e pode ter certeza que estaremos na segunda edição, e para os que não puderam ir, já vão se organizando para a segunda edição em 2020, será no segundo semestre e vale cada momento.

O "capitão" Carlos que juntou a galera pra uns
dias inesquecíveis.

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