quarta-feira, 24 de julho de 2019

TOP3 : Richard Garfield


Pra mim, no mundo dos jogos poucos são os casos dos autores que dispensam apresentações, e acho que um dos mais reconhecidos até pelos jogadores casuais, esse cara é o Richard Garfield.

Garfield ganhou seu prestigio e notoriedade criando um dos jogos mais jogados e vendidos no mundo pelos últimos 25 anos, o Magic : The Gathering, que criou gerações de jogadores e elevou os jogos de cartas a outro patamar.

 Com o Magic, ele ganhou o mundo.

O cara já seria considerado "pacas" só por isso, mas ele não parou por aí, criando uma série de outros jogos igualmente excelentes e saindo do mundo dos jogos de cartas, colocou no mercado jogos igualmente de destaque como o RoboRally (vencedor do Origin Awards de 1994) e mais recentemente o divertidão Bunny Kingdom.

Eu vou colocar o meu TOP3 do cara, sei que vão vir umas pedradas pela não adição do seu jogo mais famoso, mas pra mim esses três são os que eu mais gosto de sentar e jogar e são os que me divertem mais, então vamos lá.
King of Tokyo quando saiu foi um explosão de alegria, o jogo é brilhantemente simples, divertido, visualmente apelativo e funciona com jogadores desde os mais casuais até os mais "heavy gamers" que estejam afim de dar uma relaxada.

No jogo somos monstros tentando destruir a cidade de Tóquio, para isso usamos combinações de dados e cartas de poderes variados para ganharmos pontos, mas existe uma concorrência pesada dos outros monstros, então você tem que ficar ligado para não morrer.

King of Tokyo ganhou expansões, uma repaginada e mais recentemente um irmão ocidental, o King of New York (tudo isso lançado no Brasil pela Galápagos Jogos) que colocou mais elementos no jogo mas sem nunca perder a essência de jogo de apresentação.

Seu mais recente sucesso, Keyforge é um card-game brilhante, oriundo de uma das suas primeiras ideias de design de jogos, cada baralho do jogo é único, com isso temos obviamente baralhos melhores e piores, mas aí é que entra exatamente uma das coisas mais fantásticas nele.

Como temos baralhos as vezes muito díspares, existem diversas formas de torneio para que essas diferenças possam ficar cada vez menores, então temos torneios onde vale a pena você levar um deck muito ruim, já que não é você que vai jogar com ele, outros em que você vai com o que tem de melhor, mas vai ter que ganhar um leilão pra jogar com ele.

A primeira expansão, chegou recentemente
ao Brasil pela Galápagos Jogos.

Enfim, o cara assim que teve a capacidade técnica (com o desenvolvimento de novas máquinas) de colocar em prática uma antiga ideia, pôs no mercado um jogo que além de viciante traz um nível de inovação nunca antes visto e que o coloca mais uma vez na crista da onda.

Todos esse jogos citados são excelente, mas o jogo do Garfield que eu mais gosto realmente é o Vampire : The Eternal Struggle, e foi uma felicidade enorme descobrir que ele vai voltar a ter novidades e principalmente que ele vai finalmente sair no Brasil pela Conclave Editora.

Nesse card-game os jogadores são Matusaléns controlando grupos de vampiros que lutam entre si, para isso usam suas habilidades, armas, recrutas entre outras coisas para acabar com o sangue inimigo.

 Uma luta entre vampiros e criaturas das trevas,
não tem como ficar melhor esse jogo.

Uma das grandes vantagens do Vampire em cima dos outros é a parte do "story telling" dele, se utilizando de todos os elementos do Mundos das Sombras trazido pela White Wolf a mais de 25 anos, você reconhece os clãs de vampiros, e alguns clássicos personagens do RPG Vampiro : A Máscara.

Depois de muito tempo em "torpor" é legal ver que o jogo ainda tem apelo, e a promessa de vê-lo novamente nas prateleiras fez com que velhos jogadores (como eu) voltassem a procurar suas cartinhas para jogar as épicas partidas que o jogo proporciona.

http://hamburgueriabeb.com.br/

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