sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Colors of Paris


Em Colors of Paris recém lançado pela Buró Editora, os jogadores serão pintores que ao aprenderem as técnicas dos maiores mestres disputarão por fama, mas você precisa também ser rápido para conseguir pintar os quadros antes da concorrência.

O jogo tem como tabuleiro central um rondel de ações onde vamos colocar nossos trabalhadores, já os jogadores tem um tabuleiro com três trilhas de avanço, o lugar onde serão colocados os pigmentos para completarmos os quadros além dos trabalhadores que serão usados nas rodadas do jogo.

A rodada é dividida em três fases, na primeira delas colocamos nossos trabalhadores no rondel de ações, depois que todos foram colocados os jogadores vão realizando as ações escolhidas e finalmente tem a fase de arrumação para a próxima rodada.

Cada jogador vai representar uma "escola" de pintura tentando ser o melhor.

As ações possíveis são as de pegar pigmentos, misturar as cores primárias para conseguir novas cores, misturar cores secundárias para ganhar cubos pretos que dão pontos, pegar quadros para serem pintados, usar pigmentos para pintar trechos dos seus quadros ou gastar pigmentos para avançar nas três trilhas do seu tabuleiro e assim ter melhor resultados nas outras ações.

Além disso temos uma área interna do rondel com quatro ações que são pegar o token de primeiro jogador, copiar uma ação que esteja ocupada, rodar de forma diferente da usual o rondel e sozinho na meiuca podendo receber quantos trabalhadores forem lá temos o espaço onde se coleta o pigmento branco usado como coringa.

Uma sacada interessante do Colors of Paris chega na fase de manutenção para a próxima rodada, nesse momento o rondel anda uma casa no sentido horário (podendo ter alteração se alguém foi na ação que muda isso) e os jogadores então precisam pegar seus trabalhadores de volta, mas aqui nesse jogo um dos trabalhadores fica preso ao rondel já para a próxima rodada, então você pode ter algum planejamento futuro quanto a posição dos seus trabalhadores e até mesmo dar uma travada numa ação que outro jogador estava de olho.

O rondel de ações é interessante, mas travar um trabalhador me incomoda.

O jogo acaba quando o primeiro jogador completar dois quadros ou se acabarem os cinco cubos pretos, assim contam-se os pontos dos quadros, avanços nas trilhas e cubos pretos e quem tiver a maior pontuação ganha.

Eu confesso que quase não escrevi a resenha desse jogo pois achei ele muito fraquinho, ele até tem ideias interessantes como o fato de travar o trabalhador no rondel, mas é uma ação mandatória, se fosse opcional talvez ficasse mais interessante.

Outra coisa é que você pode escolher no início do jogo pintores famosos para ganhar poderes diferentes, só que alguns acabam sendo muito melhores que outros (os que permitem você pintar quando pega os pigmentos é MUITO mais forte que a maioria) e acaba deixando o jogo esquisito pois se alguém pegou mal o seu pintor fica em séria desvantagem.

Você vai escolher os quadros para pintar e ganhar pontos.

As trilhas de avanço também me incomodaram pois elas darão direito a você pegar mais um trabalhador e também podem te dar pontos ao final do jogo, mas além de serem custosas, quanto mais você tentar ir nos seus avanços, mais pra trás você fica na pintura e o jogo é rápido então você tem grandes chances de ficar com uma pontuação muito ruim se tentar focar nessas trilhas.

Enfim, eu só escrevi essa resenha porque vi que amigos conteudistas curtiram o jogo, então pode ser que tenha sido só o meu feeling (e o da mesa toda que jogou comigo) em achar que o jogo é fraco, então minha dica fica sendo tentar jogar o jogo para ver se é sua praia, apesar de tudo ele tem uma produção super caprichada, então como são as pinturas mesmo vão ter os que acham obra de arte e os que acham rabisco, nesse caso eu fiquei com a segunda.


É interessante o lance dos pigmentos primários e secundários.
 

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