quarta-feira, 8 de novembro de 2023

TOP3 Zombicide


Com o anúncio da próxima campanha de financiamento baseada nos personagens da DC Comics (o Deceased) e mais uma caixinha baseada em cidades do mundo (a Pariz) o Zombicide mais uma vez mostra ser uma das franquias mais produtivas (e lucrativas) nos jogos de tabuleiro modernos.

Pra mim, no mesmo patamar que o Catan, Zombicide é um divisor de águas dentro do mercado mudando todo o patamar de financiamentos coletivos e dando um salto de qualidade nas miniaturas que desde o lançamento da Season 1 lá em 2012 só foram melhorando.


A família vai aumentar com o novo financiamento do DCeased e a caixa do Pariz.

Uma curiosidade que talvez muitos não saibam é que hoje, dentro da CMON a equipe responsável pelos nossos queridos zumbis é capitaneada por brasileiros, liderados pelo amigo Fel Barros o time conta com Rodrigo Sonnesso, Toi von Glehn e Henrique Garrigós (e até pouco tempo atrás ainda com o grande Fabio Tola) que foram responsáveis pelas mais recentes criações.

Aqui no Brasil sendo lançado pela Galápagos Jogos a franquia está firme e forte sempre com lançamentos sendo trazidos quase simultâneos aos lá de fora e por isso eu resolvi deixar aqui meu TOP3 para você que está querendo embarcar nos joguinhos de zumbi.

Black Plague foi o primeiro spinoff e trouxe o elemento da fantasia medieval para o jogo, com aquela cara de "dungeons & dragons" adicionou magias, foi a primeira caixa a ter o tabuleiro do jogador de plástico muito mais fácil de arrumar com o espaço para os itens e tals.

Essa franquia tem três "core sets", o já citado Black Plague e também o Green Horde e o White Death e obviamente uma penca de expansões e add-ons que foram conseguidos durante as campanhas super bem sucedidas de Kick Starter.

 

Uma das caixas mais novas o Marvel Zombies mexeu comigo fortemente por vários motivos, primeiro por ser baseado nos quadrinhos que eu sou fã demais, segundo por colocar os jogadores na pele dos zumbis que dessa vez são os protagonistas tendo que atacar e se alimentar dos inimigos.

Nesse spinoff tem a versão "normal" do jogo que é a caixa Heroes Resistence, que inclusive acabou sendo uma versão mais acessível com os zumbis cartonados e tals para dar uma baixada no preço final e trazer mais gente pra mesa. 


Colossal a "miniatura" do Galactus da série Marvel Zombies.

A campanha trouxe além de vários personagens uma escultura colossal do Galactus em suas versões "vivo e morto" como peça jogável lindo demais, mas eu ainda sou "old school" e a versão 2.0 do jogo é a minha preferida.

O Zombicide 2ª Ed. trouxe todas as melhorias que foram aprendidas durante os anos de mercado da primeira edição e também coisas que foram introduzidas nos spinoffs e que funcionaram bem fazendo com que a caixa base funcione redondinha.

Além disso a equipe tem lançado as caixas temáticas das cidades com a cereja do bolo sendo a Rio Z Janeiro que mexe total comigo por todas as referências colocadas nela e por trazer um modo campanha muito bem sacado.


O Zombicide tem todos os seus elementos que fazem dele um jogo tão popular.

Fica ainda a menção honrosa ao divertido (e difícil) Zombicide Gear Up, uma versão "flip and write" do jogo que também foi desenvolvido por brasileiros (a dupla Marco Portugal e Jordy Adan) e mostra a versatilidade do tema e que dá pra usar a franquia de várias formas.

Por todos esses motivos que, embora contraditório, Zombicide encontra-se mais vivo do que nunca, espera-se que a nova campanha da DC bata lá seus milhões de dólares e traga muita coisa legal para o jogo e com uma equipe criativa afiada vamos sempre esperar coisas legais que ainda vão vir.


O Zombicide Gear Up, uma nova forma de jogar.
 

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