segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Diversão Offline Day >> Um dia para matar a saudade!


O Diversão Offline se firmou como o grande evento de jogos de tabuleiro no Brasil, estávamos caminhando para uma edição mega em 2020 mas aí o mundo deu essa cambalhota e ficamos sem o nosso evento, mas em 2021 o pessoal da Geek Carioca resolveu dar um jeitinho de matarmos a saudade e chegamos ao Doff Day.

No sábado dia 28 de agosto passamos mais de 7 horas juntos com palestras, lançamentos, mesas de jogos e de alguma forma matando a saudade tanto do evento quanto das pessoas por trás dele e como em 100% das edições, o E aí, tem Jogo? esteve lá junto e vamos dar uma passada no que aconteceu de mais legal.

A programação oficial começou ao meio-dia, mas desde 10:00h da manhã alguns produtores de conteúdo já estavam com atividades para os madrugadores, tivemos café da manhã com o pessoal do Joga em Dois, bate-papo sobre educação com a dupla do Mais que Jogos até um guia de como aproveitar melhor os eventos feito pelo pessoal da Lends Club.

A Bacolou e o Fabrício que abrilhantaram as
apresentações com seu carisma.

Ao meio-dia a abertura ficou por conta dos apresentadores que passaram o dia conosco, a Bacolou da Liga das Mulheres Tabuleiristas e o Fabrício do After Match que deram o pontapé inicial aos trabalhos que seguiram "non-stop" até pouco depois das 19:00h.

O primeiro painel foi dedicado aos autores nacionais e teve como host o querido Fel Barros e recebeu as ilustres presenças da Bianca Melyna, Sergio Halaban e Rodrigo Rego que trocaram ideia sobre mercado e criação de jogos num bate-papo muito divertido e gostoso de assistir.

Mais tarde rolou o uma convidada internacional, a grande Elizabeth Hargrave que gravou uma entrevista super descontraída para o amigo Rodrigo Manique (do Inteligências Lúdicas) falando muito de Wingspan, mas também do Mariposas e de outras curiosidades sobra a autora.

Grandes nomes do design nacional
durante o Painel Brasil.

O terceiro painel trouxe autores fantásticos (em todos os sentidos) para falar sobre Criação de Mundos e nele estavam presentes o Gustavo Domingues de host com a Karen Soarele, a Ana Cristina Rodrigues e o Leonel Caldela que falaram das suas inspirações e nos mostraram que para escrever bem precisa ter uma bagagem riquíssima de conhecimento e nisso o painel estava bem servido.

Depois um painel sobre Inclusão e Diversidade, que é um painel recorrente no evento mas que dessa vez conseguiu ser ainda mais inclusivo trazendo além da pauta LGBTQIA+ o tema da acessibilidade para pessoas com deficiência e estavam presentes aqui o Diogo Mathias (do Tabuleiro Inclusivo) em companhia do Elson Benfeito (do SeJoga), o Luiz Guilherme (da A Tenda Jogos), a Carol e a Livia (da Rainbow Meeple) e a ilustradora e jogadora de RPG Annita "Amedyr".

A simpaticíssima Elizabeth Hargrave numa
excelente entrevista.

E falando um pouco sobre essa acessibilidade e inclusão, esse ano tivemos pela primeira vez durante alguns painéis a tradução simultânea em libras feita pelo Rafael e pela Fabiana do pessoal do Tabuleiro Inclusivo, que chegam para somar e tenho certeza que daqui pra frente serão pessoas que estarão sempre por perto nos eventos da Geek Carioca pois fizeram um trabalho nota 10!

Finalizando a programação oficial tivemos um painelzão onde algumas figuras ilustres do RPG e do tabuleiro deram declarações de amor ao hobby dos jogos offline e foi muito legal ver o carinho de todos e ver como nossas histórias se cruzam no mesmo objetivo, que é estar junto e passar momentos agradáveis jogando com os amigos.

E como não podia deixar de ser, o Doff Day também teve editoras anunciando coisas que vão ser lançadas nos próximos meses e mesas de jogos (online) para a galera ir testando os lançamentos.

O painel sobre Criação de Mundos Fantásticos
só com feras da literatura do gênero no Brasil.

Entre um painel e outro tivemos a Meeple BR falando sobre os jogos Imperium (Classics e Legens), a Adoleta falando do Bernunças e o Fora de Ordem (que ainda não são os nomes oficiais), a Jambô contando do Tormenta Board Game, a TGM lançando o Dogodash e mostrando um pouco do Sushi Rush e do Dino Escape além da Retropunk falando dos seus novos RPG's e a Gamehives falando das expansões do Zurvivors e em primeira mão a expansão Viajantes para o Desejos do Sultão e as primeiras imagens do Fury of Gods.

Vale também citar aqui o Discord do Diversão Offline que ficou bombando com as mesas das editoras, inclusive com os parceiros da Bucaneiros que mesmo que não tenham conseguido liberação a tempo para painel de divulgação, estavam com a mesa do Peaky Blinders do Marcos Macri marcando presença.

Mesmo depois do final da programação oficial ainda tivemos uma segunda rodada dos produtores de conteúdo fazendo material extra, as meninas da Liga Brasileira de Mulheres Tabuleiristas trouxe convidadas mais do que especiais para falar sobre desenvolver jogos (ou comprar uma bicicleta), o povo do Boards & Burguers junto com o Gambiarra falando sobre trazer amigos pro hobby, enfim mais conteúdo até praticamente o final do dia.

Um painel recorrente (mas sempre necessário)
sobre Inclusão e Diversidade.

Vale deixar aqui registrado o trabalho de bastidor feito pelo queridíssimo Didi Braguinha que foi quem capitaneou todo o esforço para que o evento rodasse num nível de perfeição que surpreendeu a todos que sabem o quão duro é fazer um evento sem quase dar erro nenhum ainda mais dependendo de fatores como internet dos amiguinhos, o cara foi fora de série.

O Doff Day serviu para matar um pouco da saudade do corre corre dos eventos, do prazer que é estar junto dessa galera tão querida e serviu também para mostrar que a marca está aí na atividade pensando em soluções para esses tempos difíceis mais pronta para assim que possível trazer todos para a grande celebração dos jogos de mesa que é o Diversão Offline.

Um fechamento com uma turma apaixonada
declarando seu amor pelos jogos offline.

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Ludus


Como eu já falei por aqui no blog, a Ludus Luderia passou por um período em que precisou da ajuda de todos para conseguir se manter, muitas iniciativas foram tomadas como leilões e campanhas tipo "padrim" mas os queridos Romir (do canal Romir Playhouse) e o Robert Coelho (do Comic Hunters) foram além e juntos criaram um jogo para ajudar.

O Ludus é um "roll and write" onde os jogadores ficaram incumbidos de arrumar as prateleiras de jogos da loja, mas não é só isso, uma arrumação bem feita renderá muitos pontos e fará de você o melhor funcionário da nossa querida luderia.

Para jogar Ludus você vai precisar imprimir as fichas para cada jogador e arrumar uma quantidade de dados igual a duas vezes o número de jogadores mais um (sendo assim, para 3 jogadores você precisará de 7 dados).

Setup preparado, vamos arrumar os nichos
da estante da Ludus.

A rodada é super simples, o jogador da vez rola todos os dados e escolhe um, os outros também vão escolhendo um dado até chegar ao último jogador que escolhe um segundo dado voltando assim na ordem inversa de escolha até que todos tenham dois dados escolhidos.

Os valores nos dados vão definir a categoria do jogo e o formato da caixa e aí que a gente tem um jogo que vai além do "vamos ajudar a Ludus" e merece a atenção de quem curte jogos inteligentes.

Cada uma das 6 categorias de jogos vai pontuar ao fim do jogo de uma forma distinta, então os jogos Infantis pontuam se estiverem nas prateleiras mais baixa, os jogos de estratégia precisam estar lado à lado, os família ao lado dos festivos e por aí vai.

Você sempre escolhe dois dados,
um de categoria e o outro pro formato.

O jogo segue nessa arrumação até que algum jogador feche quatro dos cinco nichos da estante e então vamos para a pontuação que é feita em três etapas, na primeira vem a contagem dos nichos completos, depois cada categoria, aqui uma pequena homenagem ao mestre Knizia onde a categoria com a menor quantidade de caixas pontua triplicado e finalmente verificamos se alguma caixa está amassando a outra, nesse caso o jogador perde algum pontinho e quem tiver o maior somatório vence.

Ludus poderia ser somente um jogo para ajudar a luderia que aposto que já seria um sucesso (até pelo preço simbólico de 10,00 o download) mas ele vai além, põe na mesa um jogo divertido, com uma dose de estratégia boa e que vai fazer você querer jogar mais vezes.

Conforme o jogo avança, as vezes fica
complicado arrumar bem as caixas.
 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Vampire : The Eternal Struggle - Decks Especiais (25 anos / Antologia I)


Continuando a falar dos jogos da linha Vampire : The Eternal Struggle que a Conclave trouxe traduzido para o Brasil, hoje vamos dar uma pincelada nos decks especiais de 25 Anos e o Antologia I.

As duas caixinhas miram mais os jogadores com alguma experiência no jogo por trazerem cartas que cabem em decks de arquétipos que ainda não saíram no Brasil mas que para a galera das antigas serão bastante úteis para dar uma bombada nos seus baralhos.

No Antologia I temos 89 cartas sendo 50 de biblioteca e 39 de cripta, mas ele não é uma caixinha jogável, é um compilado de cartas para serem usados em outros decks.

Aqui temos cartas de biblioteca muito boas como as Tábuas de Ashur, Peão de Enkil, Monastério das Sombras, mas alguns vampiros também excelentes que só tinham aparecido em expansões digitais, como O Médico, a dupla sinérgica da Brunilda ADV e suas Valquírias e uma vampira que eu gosto bastante a Badr.

Caixinha super útil para dar uma bombada
nos seus decks mais antigos.

Como eu falei o Antologia I é bastante indicado para quem já conhece as nuances do jogo e quer dar uma bombada nos seus decks, mas se você tá começando vale ter um ou dois deles para já ir pensando eu usar as cartas mais pra frente.

Já o deck de 25 Anos é totalmente jogável com uma configuração bem boa que é o Reino de Stanislava, um deck Gangrel que usa votação para agredir ao mesmo tempo que bate doído em quem venha impedir suas ações.

O deck trabalha forte para que a Stanislava entre no jogo e faça a sua festa, uma vampiro de capacidade 11 com +2 de sangrar e que não pode ser bloqueada por aliados, faz dela uma perigosa arma na mão do seu matusalém.

Um deck bastante forte para você aprender
a "pilotar" e fazer bonito nas mesas.

Além do deck prontinho para jogar, a caixinha dos 25 Anos traz também mais 20 cartas que servem para você bombar algum outro deck com reedições de algumas cartas clássicas com novas artes ou textos atualizados.

Mas ao contrário do Antologia I a ideia do deck de 25 Anos não é dar boost em outros decks é realmente te dar a oportunidade de "pilotar" um baralho forte pra já ir pegando as manhas do jogo.

Além do Reino da Stanislava, a caixinha de 25 Anos
traz cartas para você usar em outros decks.
 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

CuBirds


Em CuBirds, pássaros pousam nos arames das cercas a espera de outros da mesma espécie para poderem juntos alçar voo e nós vamos ajudá-los a organizar seus bandos.

Inicialmente organizamos quatro linhas da cerca com três pássaros em cada e distribuímos 8 cartas de pássaros para cada jogador.

A rodada consiste em colocar um tipo de pássaro em uma das linhas, caso as duas extremidades da linha sejam da mesma espécie o jogador da vez pega todos os pássaros que estão no meio para a sua mão, se por acaso isso não acontecer tem o direito de comprar duas cartas do deck principal.

Nos arames das cercas, os pássaros pousam
esperando seus iguais. Foto BGG.

Depois disso o jogador pode baixar cartas de um bando, cada bando tem uma numeração específica indicando dois valores de cartas que você pode baixar, se você baixar o menor valor fica com uma das cartas para você e se for o maior valor fica com duas cartas para você, o restante vai para o descarte.

O objetivo do CuBirds é tentar ter um de cada pássaro das sete espécies do jogo ou então três de duas espécies diferentes, então a sacada é esse gerenciamento da sua mão em relação à cerca.

A simpática arte "quadradona" que remete
ao Minecraft.

Se por acaso algum jogador ficar sem cartas durante a sua rodada, todos os jogadores descartam sua mão e a repõe para 8 cartas, isso pode ser usado estrategicamente ao ver que algum jogador tá juntando muita coisa na mão, dá uma pernada boa nas pretensões do amiguinho.

Assim que alguma das condições acima forem alcançadas o jogador vence automaticamente mas o jogo também pode terminar caso haja a necessidade de se repor a mão dos jogadores e não se consiga dar 8 cartas para cada, nesse caso quem tiver mais pássaros ganha.

CuBirds é um jogo bastante simpático e levinho, bom de jogar rapidinho e tem uma arte que remete ao Minecraft o que gera um apelo com a criançada, mas ainda assim não é bobo, requer boa dose de observação de mesa e planejamento e em dois jogadores deve ser bastante disputado (com mais jogadores é mais caótico).

Os jogadores tentam juntar pássaros
para ganhar a partida. Foto BGG.
 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

E aí, está pronto para Viver de Jogo?


Criada em 2013, a Lends Club foi a pioneira no processo de franquear a sua marca como clube de locação de jogos e espaço de jogatinas e tornando-se a maior do país e usando esse expertise o seu fundador, Wyllian Hossein, deu um passo à frente e idealizou o curso Viver de Jogo.

O Viver de Jogo é um curso voltado para você que sempre teve a vontade de transformar o hobby em fonte de renda e não sabia como nem por onde começar o seu empreendimento.

Contando com 62 horas de aulas gravadas o Wyllian pretende te apresentar um passo à passo que vai desde a concepção até a abertura da sua loja, passando por todos os processos que você possa ter pelo caminho.

Wyllian Hossein (de cinza) na antiga loja da Lends.

Os módulos do curso são todos super bem detalhados com vídeos e material para referência para que você não se perca, além disso foi criado uma comunidade em que todos os alunos trocam ideias e experiências fazendo com que mesmo à distância, todos possam progredir juntos.

Você vai encontrar todas as ferramentas necessárias para que seu negócio seja super bem organizado, com planilhas de precificação, fluxo de caixa, contrato de aluguel, projeto de mobiliário para sua loja, dentre outras dicas importantíssimas.

Os módulos do curso são todos bem organizados
e de fácil acesso.

Por contar com essa troca constante entre os alunos, o curso se mostra bastante dinâmico, pois o Wyllian se propõe a adicionar ou melhorar os módulos conforme dúvidas e novos conhecimentos forem chegando, e quem já participou uma vez tem acesso vitalício a esse material sempre se reciclando.

Outro grande diferencial são os extras disponibilizados, com entrevistas de gente que já é sucesso dentro do mundo dos tabuleiros no Brasil como o Thiago da editora Bucaneiros, o Ricardo Gama um dos idealizadores da Ludopedia, o Léo Ramos da Ludifique entre outros convidados que passam suas experiências para os alunos.

Vídeos com muitas conteúdo adicional como planilhas,
contratos, projetos de arquitetura, etc.

Você pode ainda ter um gostinho de como são as aulas participando da última Maratona Viver de Jogo, que acontece agora nos dias 16, 18 e 20 de agosto, onde o Wyllian te ensina rapidamente como criar o seu negócio em três aulas.

Se você tem esse espírito empreendedor e estava só esperando uma oportunidade para dar o seu próximo passo, o Viver de Jogo é o seu caminho, você verá que em 30 dias sairá da ideia para a venda do seu primeiro jogo, então clique no link e faça já a sua inscrição no curso.

*Essa é uma matéria paga apresentando o curso Viver de Jogo.
 
Conteúdo extra com entrevistas com o pessoal

que já está no mercado.
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Vampire : The Eternal Struggle - Coleção Primeiro Sangue


Começaram a chegar nas lojas a linha de decks do Vampire : The Eternal Struggle traduzidos pela Conclave Editora, vamos fazer uma série de postagens sobre eles e logo de cara falaremos da coleção Primeiro Sangue, que são uma linha de cinco decks para apresentar o jogo.

Essa linha traz cinco dos mais clássicos clãs do jogo em decks pré-montados com 55 cartas, 6 de cripta e 49 de biblioteca e servem como introdução às mecânicas e arquétipos básicos do jogo.

Todos os conceitos do jogo são aplicados nesses decks menores que servem principalmente para apresentar o V:TES para quem ainda não conhece, mas são decks que podem ser bem interessantes se você juntar duas cópias o mesmo clã para ter um deck totalmente funcional para partidas inteiras.

O deck Ventrue apresenta o que o clã tem de característica mais marcante, a sua influência política e para isso conta com príncipes que vão tentar atingir sua presa com votações mas sem abrir mão de sangrá-los.

 
Os Tremere vem com um deck mais "faz tudo" utilizando equipamentos, formas de interceptar as ações do seu predador e conseguir se defender das investidas e ainda assim sangrar bem sua presa.

 
Se você curte um deck de porrada, a sua escolha são os Nosferatu, que utilizam seu animalismo para ter ajuda de ratos, morcegos e corvos na hora da pancadaria tornando-se assim bastante letais.

 
Já os Malkavianos estão aqui para serem furtivos a assim sangrar com força sua presa. Esse é um dos arquétipos de deck mais conhecidos do V:TES e com certeza um dos que mais recebem o ódio das mesas por onde passam.

 
E finalmente o clã Toreador que numa mesa de voto consegue bater de frente com os Ventrue causando embates bastante interessantes e dando bem uma amostra de como a política pode ser uma arma bem importante dentro do V:TES.


O mais legal é que em cada um dos decks, além das cartas que saíram lá fora a Conclave acrescentou uma carta bônus, então já pode começar com a sua coleção de cartas para mexer nos decks conforme for pegando o material que for saindo ou até com o que for conseguindo de material importado avulso.

O intuito da Primeiro Sangue é bem claro, ter cartas funcionais e simples que demonstrem bem o jogo para gerar o interesse de uma nova geração de neófitos para aí então entrarem na coleção V5, mas esse é um papo para a próxima postagem.

Cada um dos 5 decks vem com uma cartinha
bônus para começar (ou aumentar) sua coleção.
 

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

TOP5 : Jogos de Esportes


Ainda contaminado pelo espírito olímpico (que desperta o melhor em nós) resolvi fazer um TOP5 de jogos de esportes que tiveram relevância na minha vida gamer.

Se pararmos para pensar, os jogos de esportes estiveram presentes em todas as gerações de video games, afinal o Pong nada mais é que duas "raquetes" rebatendo uma "bolinha" e como já bem simboliza seu nome, simula uma partida de ping-pong.


E e sempre que um novo console é lançado, temos jogos que marcam e durante meus anos todos do Atari 2600 até o PS4, alguns deles entraram na galeria de jogos inesquecíveis, não necessariamente os melhores já feitos, mas com certeza os que mais me divertiram.

Se você é da época do Atari 2600 com certeza já deve ter estragado algum dos seus joysticks jogando o Decathlon.

Lançado em 1983 pela Activision, o jogo vinha com 10 provas esportivas em que você ia juntando pontos a cada prova e no final tinha um somatório para disputar com seus amiguinhos, mas o grande lance é que você precisava castigar o controle pra fazer seu bonequinho correr, o que geralmente fazia com que ele quebrasse e você tomasse uma bronca.

 
Outro grande jogo esportivo da geração do Atari 2600 foi o divertido Boxing, lançado em 1980 e mesmo assim tem uma jogabilidade bem boa e era muito divertido.

Com o ringue visto de cima e você tinha um noção boa de uma luta de boxe e mesmo com as limitações técnicas da época, era um jogo que dava para fazer altas disputas e onde o grande lance era tentar levar o adversário pro canto e deixar ele travado nos soquinhos POSSESSO com você.

A Konami hoje tem uma reputação e tanto nos jogos de futebol, mas o que talvez você não saiba é que o primeiro jogo de futebol lançado por eles foi o divertidíssimo Konami's Soccer para o MSX em 1986.

No Soccer do MSX os jogadores comandavam seus times em uma visão lateral e tendo uma jogabilidade bem boa para época você podia passar e trocar jogadores em partidas muito boas disputadas, fora que era muito engraço os jogadores com seus bigodinhos.

Eu adorava ir ao fliperama quando era muleque, e ficava fascinado com os esquemas que o pessoal fazia para jogar o Track and Fields, quando eu descobri que para o MSX tinha uma versão parecida chamada Hyper Olympic, foi a deixa pra perturbar a família para comprar o computador pra mim.

No jogo temos 6 provas, 100m rasos, salto em distância, lançamento de dardo,  110m com barreiras, lançamento de peso e salto em altura, mas diferente do Decathlon do Atari, aqui você só passa para a próxima prova caso tenho conseguido se qualificar na anterior, deixando o jogo mais difícil.

Mas como fã de futebol o meu primeiro lugar vai pro Winning Eleven do PS1, a primeira vez que eu vi esse jogo pensei que nada poderia ser tão perfeito em matéria de futebol.

Consolidando a Konami como uma das grandes empresas a trazer jogos de esporte para os consoles, o Winning Eleven trazia uma jogabilidade excelente e o maravilhoso Bomba Patch que colocava os times do Brasil para serem jogados.


Duvido que você não tenha gastado horas da sua vida jogando com os amigos, tentando esconder o controle para bater um pênalti ou ficando com raiva de apertar o botão de passe ao invés do chute estando dentro da grande área de cara pro goleiro.

Obviamente existem milhares de outros jogos de esporte, muitas vezes melhores que esses citados, mas como eu disse esse foi um compilado dos mais importantes para mim e ainda hoje a cada atualização do PES ou do FIFA eu fico impressionado de como as coisas ainda podem ficar cada vez mais "reais" com esses tipos de jogos.