Recém lançado pela Buró Brasil, em Cangaço temos que juntar cartas que remetem a cultura dos cordéis, uma forma de "contação" de história típica do Nordeste brasileiro, aqui o Sanderson Virgulino coloca uma parte da nossa cultura de forma lúdica num jogo lindo e bem divertido.
No jogo temos três estações (duas de seca e uma de chuva) onde faremos draft de cartas para conseguirmos as coleções de imagens e pontuarmos conforme as cartas de objetivo que vão aparecendo, além da pontuação das cartas que formos baixando.
A rodada consiste em escolhermos uma das cartas da nossa mão, baixarmos e assim que todos tiverem feito isso revelamos simultaneamente, elas recebem os recursos mostrados e realizamos as ações caso elas sejam disparadas.
Aqui as cartas tem suas peculiaridades, temos cartas que funcionam sozinhas (como o Chefe do Bando e Os Cabras) e ações que só serão ativadas com duas ou mais cartas (como A Igreja e o Acampamento).
Ao realizarmos as ações podemos conseguir novos recursos, podemos dar pernadas nos outros jogadores, podemos proteger determinadas cartas e tudo isso com a intenção de segurarmos os pontinhos para o final da partida.
Em cada uma das três estações os jogadores os jogadores vão conseguir baixar sete ou oito cartas e assim conseguir completar muitos desenhos, aliás vale destacar a arte do Dan Ramos, conhecido artista de RPG que aqui faz um grande trabalho trazendo bem o sentimento dos cordéis para o jogo.
Ao final das três estações os jogadores contam pontos das cartas e pontos dos objetivos e quem tiver a maior pontuação é o vencedor.
Cangaço foi o vencedor do 2º Protótipos em Jogo realizado pela Game of Boards em 2017 e que sai agora com uma produção caprichadíssima da Buró e é muito legal ver esse jogo nas prateleiras e ver que as editoras estão cada vez mais dando moral para os autores nacionais.
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