Em 1901, na cidade de Nova Iorque os avanços tecnológicos estão permitindo que arranha céus cada vez maiores sejam erguidos, e que os proprietários daqueles terrenos fiquem cada vez mais ricos, e seus tio lhe deixou como herança um lote na baixa Manhattan e cabe a você entrar nesse mundo dos empreendedores.
Em New York 1901 os jogadores são esses empreendedores que rodada a rodada precisam comprar lotes e construir prédios cada vez mais modernos para pontuarem.
Cada jogador começa inicialmente com um lote em um dos cinco bairros do tabuleiro, além de um conjunto de 18 prédios com formatos variados e separados por três categorias (bronze, prata e ouro) e três cartas de ação, cada uma com um poder único para usar durante a partida.
Ao pegar um lote, você pode colocar
um dos seus trabalhadores nele.
um dos seus trabalhadores nele.
Além disso são abertas cartas de lotes para serem compradas durante as rodadas, também são selecionadas três ruas que darão pontos ao empreendedor com mais prédios ao longo dela, e também uma carta de desafio para garantir uns pontinhos extras.
O jogador na sua vez tem duas opções de jogada, na primeira ele compra um lote do mercado aberto e tem a opção de colocar um dos seus trabalhadores lá guardando o espaço ou construir um prédio direto.
A segunda ação possível é demolir prédios de categorias inferiores para construir prédios mais modernos, mas você precisa para isso avançar bem na trilha de pontos para liberar as categorias prata e ouro, caso contrário só poderá construir prédios bronze.
Conforme o jogo avança, os prédios vão preenchendo
a Manhattan do início do século XX.
a Manhattan do início do século XX.
Além disso existem três cartas de ação, iguais para cada jogador, que te ajudam na hora de comprar lotes, construir prédios ou para dar uma renovada no mercado de lotes.
O grande lance em New York 1901 é que ele é um jogo de muita visão espacial, e a você colocar bem seus trabalhadores para conseguir construir prédios com formatos diferentes é muito importante, senão corre o risco de você realmente ficar travado no jogo.
Aliás, isso é uma coisa que incomodou, existe realmente chances de você chegar a um ponto de não conseguir avançar com suas construções, e nem sempre por conta de decisões ruins de posicionamento, mas na maioria dos casos o que eu observei (depois de duas partidas) é que a pessoa geralmente fica travada por erros pessoais.
Mais para o final do jogo, prédios "boladões" vão aparecendo.
As rodadas seguem até que um jogador fique somente com 4 prédios a serem construídos ou que o mercado de lotes não possa ser preenchido com uma quarta carta, nesse caso a rodada em questão é finalizada e contam-se os pontos das ruas, cartas de ação não utilizadas e a carta de desafio, dando a vitória ao empreendedor com mais pontos.
Curti muito o New York 1901, eu gosto muito de jogos tipo puzzle, e ele tem essa pegada, me incomodou o fato dos lotes de três espaços (que são poucos) não terem uma forma diferenciada de aparecer, acabando sendo uma opção "tenho que pegar" toda vez que aparecem no mercado.
Mas acaba sendo um jogo bacana, e acho que se todos ficarem ligados na forma com que os adversários estão entrando nos bairros e com a forma com que eles mesmos estão preparando seus terrenos, é um jogo de marcação bem amarradinho que a Paper Games trouxe para o Brasil.
Um comentário:
Grande Cacássone! Gostei do jogo. Esta questão de travar nem me incomodou tanto porque como você mencionou depende mais do jogador do que de outros fatores. A questão da sorte na hora de comprar as cartas é que me chamou a atenção. As cartas supostamente mais valiosas (com 3 espaços) podem nunca aparecer no seu turno mesmo usando o poder da carta especial. Quero jogar novamente.
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