quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Zombicide 2ª Ed. Origens : Amy


Zombicide é indiscutivelmente um fenômeno para os jogos tabuleiro tal qual foi o Catan na sua época trazendo milhares de novos jogadores para o hobby, alterando patamares de produção e de vendas e conforme os anos foram passando ele próprio precisou se reinventar e nisso nasceu o Zombicide 2ª ed.

Eu podia fazer uma resenha direta sobre as novidades dessa versão atualizada mas preferi fazer um histórico das missões de origem dos personagens principais da caixa e com isso apresentar as novidades, então se você curte o jogo e quer saber mais sobre a nova edição vem comigo nessa viagem.

Amy acabou de ver seu sensei virar um zumbi e precisou usar sua inseparável katana para acabar com ele, só que agora ela encontra-se sozinha no início da invasão zumbi, o que fazer agora?


A Amy começa sozinha no meio do tabuleiro e precisa pegar 4 objetivos e se mandar.

As missões de origem do novo Zombicide trazem provações das mais tensas para quem tentar brincar com elas, são missões para apenas um sobrevivente o que torna o jogo muito mais difícil do que o habitual.

No setup inicial Amy começa com sua katana já equipada podendo rolar novamente dados caso ela esteja usando essa arma, ela começa bem no meio do mapa que já vem com alguns lerdos posicionados nas ruas e além disso o tabuleiro tem 4 objetivos que precisam ser alcançados para disparar o fim do jogo, um desses objetivos vai trazer um novo sobrevivente ao jogo e outro as chaves do tunadão.


O tunadão serve pra dar uma limpada nas ruas arrastando geral.

TUNADÃO / CARRO DE POLÍCIA : Os carros agora no Zombicide vem com cartinhas de identificação com as funções dele que podem agora andar rápido ou devagar e também reservam boas recompensas quando você procura por objetos neles.

Existem 3 prédios grandes nesse mapa e são neles que estão os objetivos além de caixas com armas tunadas, o grande lance desse mapa é que com uma ativação só para os sobreviventes o número de zumbis que vão entrando por rodada é sinistro.

Eu dei mole e na primeira rodada cismei de andar e abrir a porta do primeiro prédio encerrando assim minha rodada com a aparição dos primeiros zumbis escondidos nas zonas escuras.


A coisa pode ficar bem tensa durante a partida e as vezes só o que você faz é matar.

ZONAS ESCURAS : Agora os prédios ao serem abertos não fazem com que zumbis apareçam em todos os cômodos, mas apenas nas zonas escuras deles, mas não fique animadinho existem muitas zonas escuras nos prédios.

As ativações dos zumbis continuam iguais, eles tem um ponto de ação (os corredores 2) mas agora temos nas entradas de zumbis algumas mudanças. Eles começam entrando à partir da zona marcada com um 1 e no deck de entrada agora temos cartinhas de investida que faz com que os zumbis entrem e ativem.

Isso é muito tenso quando você está com um sobrevivente só, e conforme você vai dando cabo dos zumbis que vão aparecendo e sua barra de pontos de adrenalina vai aumentando a situação só piora até que você vê que não tem muito para onde correr na cidade.


Quando você acha um amiguinho e ele fica pronto pra ação a coisa começa a ficar menos ruim.

Quando finalmente eu consegui achar o segundo sobrevivente as coisas ficaram um pouco menos feias, até porque logo na primeira procura conseguimos um molotov e isso fez com que conseguíssemos dar uma boa limpada nos zumbis que iam se acumulando.

MOLOTOV : Nessa nova edição o molotov agora vem prontinho, você não precisa mais ir catando os componentes para montá-lo e ele continua fazendo o estrago que tanto amamos.

As missões de origem são para serem difíceis, mas eu precisei dar umas "roubadas" baixando o nível de entrada dos zumbis para que fosse possível terminar ela, pois o meu intuito é levar a missão até o final para ver a brincadeira toda (e não ser o campeão mundial de Zombicide).


Descaradamente dando umas "roubadas" para finalmente conseguir escapar. I have no regrets!

Minha dica para essa primeira missão é usar os objetivos abertos, ir direto no que dá um novo sobrevivente para ter alguma chance de sucesso mas ainda assim é bem difícil terminar de primeira a margem de erro é mínima.

Foi tenso e a turma responsável pelo Zombicide na Cool Mini, hoje capitaneada pelo amigo Fel Barros, está de parabéns tanto pelos upgrades feitos ao jogo quanto pelas missões que são disponibilizadas para o povo brincar, são excelentes e desafiadoras

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