Em janeiro rolou o único evento presencial que participamos, o Rio Matsuri foi um festival de cultura japonesa muito bacana que além de vários estandes com comida, artesanato, quadrinhos e bonsais teve um espaço do pessoal da Geek Carioca mostrando jogos de tabuleiro e estivemos lá com os vários amigos fazendo a cobertura.
Parecia ser um ano promissor, entre janeiro e março as jogatinas com os amigos chegou a quase 100 partidas com um monte de novidades tanto nos lançamentos quanto nos protótipos, mas aí o mundo resolveu dar uma cambalhotada e a Covid chegou para transformar tudo e todos.
À partir de março o mundo mudou completamente, eventos tradicionais como a GEN.con e a Spiel tiveram que repensar seus formatos e optaram por edições digitais, nós aqui do Brasil tivemos o suporte dos amigos da Business 2 Board que conseguiram levar as editoras e criadores para os dois eventos com algum destaque e visibilidade, o que foi proveitoso para todos e serviu de escola para o que pode vir a ser feito para 2021.
Infelizmente no Brasil o Diversão Offline acabou por ser cancelado e apesar de já ter datas marcadas para o evento presencial no próximo ano, ainda é uma grande incógnita se realmente acontecerá, pois ainda sabemos pouco sobre como o cenário brasileiro da pandemia estará se comportando em maio.
Quem conseguiu se virar bem durante esse período foram as plataformas de jogos digitais, destaco aqui duas que eu tenho usado com frequência, o Tabletopia e o Board Game Arena perceberam a demanda que estava acontecendo e investiram tanto em upgrade de servidores e na diversidade de catálogo, esse esforço foi reconhecido pelo público e pelos organizadores dos eventos, que utilizaram o Tabletopia como plataforma credenciada para os dois maiores eventos de jogos do mundo, os já citados GEN.com e Spiel.
Mas apesar de toda essa confusão ainda conseguimos jogar, e tivemos muitos jogos excelentes, tanto em novidades quanto em antigos jogos que eu ainda não tinha conseguido colocar na mesa.
Dos jogos de autores de fora do país os meus preferidos foram o Paris (da dupla Kramer/Kiesling), o Bonfire (do grande Stefan Feld) e o Rebellion (do Corey Konieczka), os dois primeiros sendo recentemente lançados no Brasil.Também foi um ano muito bom para os autores nacionais, com campanhas de financiamento bem sucedidas, produções muito bem feitas e acima disso tudo, jogos excelentes para todos os gostos, desde os "filler" até os mais pesadinhos.
Meu TOP3 brazuca ficou com o Comic Hunters (do Robert Coelho), o Paper Dungeons (do querido Leandro Pires) e o Marvel Battlegrounds (da dupla Thiago Castro e Led Bacciotti), mas foram escolhas difíceis pois tivemos realmente um ano de lançamentos muito bons.E bem, aos trancos e barrancos chegamos até aqui, 2020 mostrou ser um ano que mistura In the Year of the Dragon com Antiquity e a carta do mendigo do Agricola, tudo isso com uma ação por rodada, esperamos que ano que vem seja mais tranquilo, que a vacina chegue para imunizar à todos, e que em breve possamos estar novamente juntos e jogando.
nas mesas pelo Brasil novamente...
Saúde e Vacina pra TODES!
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