quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Retrospectiva 2019
Mais um ano começa e pelo menos para o site, 2019 foi um ano bastante produtivo e com muita coisa para se comemorar, então vamos dar uma passada nesse ano que terminou com alguns TOP3 para vocês.
Dos jogos que eu conheci em 2019, meus três destaques vão para Twilight Struggle, para a expansão Mãe dos Dragões do Guerra dos Tronos e para o Barrage.
Os três são excelentes jogos, o Twilight Struggle foi uma correção de caráter, ele que já foi nº1 do BoardGameGeek é um jogo de 2005 que eu nunca tinha conseguido jogar, e ano passado isso foi arrumado, e agora é bem possível dele se tornar um daqueles jogos que eu vou querer jogar pelo menos uma vez por ano.
Já o Mãe dos Dragões é uma expansão tardia para um jogaço, e a espera super valeu à pena, pois essa expansão além de introduzir novas casas, ainda traz um novo mapa e novas regras que deixaram o jogo muito mais bacana do que ele já era, e a experiência agora com a mesa cheia, pra mim, é só comparável a partidas de Twilight Imperium (e isso não é pouca coisa).
Pra terminar o Barrage, que foi um dos últimos jogos que eu conheci no ano, mas que foi direto para o topo tamanha qualidade de jogo.
Ele é um daqueles euros de queimar neurônios que você sai da mesa e fica horas pensando às melhores formas de jogar nas partidas seguintes, e para mim foi o melhor jogo de 2019.
Mas apesar desses três terem sido os melhores, eles não foram os mais jogados no ano, essa categoria geralmente vai para jogos mais leves ou então para os 'vícios', então para esse quesito, os jogos que mais viram mesa foram o Vampire : The Eternal Struggle, Keyforge e o No Thanks!
Os dois primeiros são jogos de cartas competitivos, que por si só já trazem a carga de muitas partidas consigo, o Keyforge então, com partidas super rapidinhas faz com que você jogue várias quando pode, e os torneios tendem a ter várias rodadas.
Já no Vampire, as partidas costumam ser mais longas, mas isso não diminui em nada a fome por esse jogo tão brilhante, e ele acabou sendo pra mim o jogo mais jogado com 30 partidas durante o ano.
Finalizando, o mais light dos três, o No Thanks! é o jogo oficial de final de jogatina, lançado esse ano aqui no Brasil, ele é um delícia de filler, rápido, inteligente e cheio das pernadas nos amiguinhos, típico jogo para andar dentro da mochila e levar para onde quer que você vá.
Os autores nacionais também estão na nossa retrospectiva, e os meus três destaques desse ano vão para os jogos Dwar7s : Inverno (do Andrá Brueh), para o Cartógrafos (do Jordy Adan) e para o Saco de Ossos (do Eduardo Caetano).
Os dois primeiros citados foram lançados com enorme sucesso lá fora, e chegaram ao Brasil já com o sucesso garantido, tanto que as cópias do Cartógrafos durante o Diversão Offline simplesmente evaporaram rapidamente.
Já o Saco de Ossos veio de mansinho pela Ludens Spirit e chamou muita atenção, ele pega regras do jogo da velha e desconstrói trazendo uma experiência totalmente nova e bastante bacana, e merece destaque.
Também foi um ano de realizações super importantes para o site, conseguimos finalmente ganhar o Prêmio Ludopédia de Melhor Mídia Escrita (depois de dois segundo lugares), que foi a forma da galera demonstrar o quanto o nosso trabalho é importante, e seremos sempre agradecidos pela força de vocês.
E também chegamos a incrível marca de um milhão de visitas ao site, que nesses 12 anos esteve sempre tentando trazer o que há de mais importante e relevante para quem curte o hobby dos jogos de tabuleiro modernos.
Além disso conseguimos finalmente entregar todas as cópias do Die die DIE, e apesar da demora tão grande o produto final foi muito elogiado e deu uma satisfação pessoal muito grande o fato de termos honrado com a nosso compromisso.
Para não dizer que o ano (lúdico pelo menos) foi um sucesso absoluto, tivemos o cancelamento da edição carioca do Diversão Offline, que por conta do seu sucesso arrasador em São Paulo, fez com que a organização desse preferência à terra da garoa como única data para o principal evento de jogos no Brasil.
Mas acredito que esse espaço deixado no calendário, em breve será preenchido, a nossa certeza é que 2020 será um ano de muitos jogos, com as editoras lançando mais e mais novidades dos autores nacionais também, que estão cada vez mais ativos.
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